Luminosidades: Paulo Solipa

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Luminosidades / de

Pa u l o S o l i pa

C o l e c ç ã o Ol h a r P o r t u g u ê s Vol. X


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A Cartola Digital p r e fác i o

Desde o princípio dos tempos que a tentativa da representação e captação fiel da natureza é um desígnio da existência humana. Durante muito tempo esta complexa e imensa tarefa recaiu na representação pictórica, mais recentemente a fotografia ocupou este delicado lugar. A vida é terreno fértil na criação de motivos que a frágil condição humana não consegue dar respostas. A fotografia tem contribuído muito para se aproximar da explicação destas inquietações, ajudando–nos a entender o mundo que nos rodeia, a ver com olhos de ver, como diz a tradição popular. Esta ferramenta comunicadora está carregada de poderes. Entre outros, o poder de imortalizar o momento e fazer parar o tempo. Tem também, mas só para alguns, o enorme poder criativo de transformação da realidade, ficcionando–a, por vezes até embelezando–a. O autor, capitão ao leme destas valências mágicas, resolveu voltar aos princípios, e pintar a vida. Apetrechou-se de luzes teatrais e utilizou as cores que, segundo diz, vem das cores que o Sol nos dá. Da sua cartola digital saem os truques que dão uma nova pele ao que nos habituamos a ver, trocando-nos o olhar, por outro que não está nu. Este seu olhar que também dizem ser o espelho da alma, teve em mim o raro efeito de despertar e enriquecer a minha.

Paulo Robalo Pintor

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Cascata da Bajouca - Sintra 12mm f/8.0 5s ISO200


/ Malhada do Louriรงal - Sintra

12mm f/8.0 25s iso200

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Cais do Sobralinho - Alhandra 12mm f/9.0 1.6s iso200


/ Cais do Sobralinho - Alhandra

12mm f/9.0 6s iso200

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Santa Luzia - Tavira 17mm f/6.3 1/100s iso200


/ Cabo Espichel - Sesimbra

12mm f/8.0 2.5s iso100

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Fundação Champalimaud - Lisboa 12mm f/8.0 1/500s iso200


/ Fundação Champalimaud - Lisboa

12mm f/8.0 4s iso200

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Oceanário – Lisboa 12mm f/8.0 4s iso200


/ Oceanário – Lisboa

12mm f/8.0 10s iso200

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Ilha dos Amores – V. N. Cerveira 12mm f/8.0 1/30s iso200

Paulo Solipa nasceu em Lisboa, no ano de 1971. O gosto pela fotografia começou muito cedo tendo realizado as suas primeiras fotos com a Zenit E analógica do pai, decorria o ano de 1980. Esta paixão foi crescendo e, em 1999, ganhou outra dimensão com a Canon 50E que adquiriu na altura. No final de 2004 compra a sua primeira máquina digital e inicia, desde então, um novo ciclo. Contudo, só em 2016, munido de uma câmara micro quatro terços, é que começa a fotografar em RAW, a editar e a publicar as suas fotografias em sites da especialidade. Dedica-se à fotografia de paisagem natural e urbana. Fotografa durante a aurora ou o crepúsculo, horas mágicas que, pela sua natureza, proporcionam registos com uma luminosidade muito própria. O sol e a água são, também, elementos presentes na maioria das suas imagens. Com a fotografia procura captar e eternizar momentos que transmitam emoções e sentimentos. É um autodidata que busca o conhecimento, nos livros e revistas da especialidade, na tentativa de aprender sempre mais com quem se dedica à fascinante arte de imortalizar instantes.


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