Opia
/ de
Raquel Monteiro Colecção Olhar Português V o l . X III
Biografia Raquel Forte nasce em Santarém no ano de 1994. Licencia-se em Design Gráfico e Multimédia pela Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha. Atualmente está a frequentar o mestrado em Critica, Curadoria e Teoria da Arte. O seu interesse pelo mundo da fotografia é relativamente recente e foi despoletado no seguimento de uma cadeira complementar, no segundo ano da licenciatura, onde foram abordados alguns aspetos técnicos básicos, sobre a fotografia analógica e digital. A partir dessa ocasião, tornou-se autodidata nesta área e o gosto e o encanto por este registo de imagem foi crescendo gradualmente. Hoje é algo paralelo aos estudos e ao qual dedica todo o seu tempo livre.
/3
r a q u e l • m o n t e i r o
Editora Mindaffair Lda Direção e Coordenação Editorial Jorge Pinto Guedes Design/Produção Mindaffair Lda
Opia / de
Raquel monteiro
Colecção Olhar Português V o l . X III
Data de Publicação Outubro 2016 www.issuu.com/almalusa.org © Copyright. Todos os Direitos Reservados
Prefácio A palavra fotografia deriva do grego [fóz] e [grafis] que significa “desenhar com luz e contraste”. A primeira imagem foi captada por Niepce em 1822. Posteriormente a invenção do daguerreótipo foi fundamental para na evolução da produção fotográfica. Ao longo do tempo foram várias as invenções tecnológicas que contribuíram para esta arte, como a conhecemos hoje. Atualmente existem diversos ramos associados a esta prática, todos com fins diferentes e resultantes de técnicas variadas. Nesta publicação são abordados essencialmente três temáticas: gentes e locais, monumentos históricos; arquitetura contemporânea. Um conjunto de fotografias de autor que refletem um pouco da arte e cultura da península Ibérica.
/5
Monumentos históricos Ao fotografarmos monumentos dá-se a libertação da arte que está imbuída da função de instrumento de memória documental do real, da referência, do concreto, do conteúdo, é a fotografia que liberta as artes da obsessão da semelhança. Enfim, é um olhar distanciado no tempo, olhar que cria mudanças e afastamento em relação ao acontecido.
r a q u e l • m o n t e i r o
/ 13
r a q u e l • m o n t e i r o
/ 15
Gentes e locais Ao fotografarmos gentes e locais pretendemos conferir a estas imagens o papel de “microscópios do social”, porque permitem observar com minúcia e fazer emergir representações materiais, mentais e sociais. Simultaneamente, estes registos são instrumentos úteis para mostrar e demonstrar a aproximação ao real.
r a q u e l • m o n t e i r o
/ 23
r a q u e l • m o n t e i r o
/ 29
r a q u e l • m o n t e i r o
/ 35
r a q u e l • m o n t e i r o
42 /
Ar q u i t e t u r a c o n t e mp o r â n e a A identificação do sistema de escolhas antecedeu e procedeu este ato fotográfico para uma melhor compreensão da linguagem visual. Percecionar o mundo através destas imagens é torná-lo visível, mesmo que inacessível ao olhar ou dificilmente acessível à observação direta. Explorar estes registos é um ato de metacognição proactiva e confere o valor da descoberta em diferido.
r a q u e l • m o n t e i r o
62 /
r a q u e l • m o n t e i r o
/ 73
r a q u e l • m o n t e i r o
76 /
r a q u e l • m o n t e i r o
/ 87