"Todos a Seu Tempo", Nuno Martins

Todos a Seu Tempo / de

N u n o M a r t i ns

Colecção Olhar Português Vol. XIX

Editora Mindaffair Lda Direção e Coordenação Editorial Jorge Pinto Guedes Design/Produção Mindaffair Lda

Todos a Seu Tempo / de

N u n o M a r t i ns

Colecção Olhar Português Vol. XIX

n u n o • m a r t i n s

agradecimentos Agradeço ao Manuel Madeira por todo o ensinamento que me passou e vai passando já há vários anos, à Ana Luar e às suas produções que possibilitam aos fotógrafos amadores e profissionais condições muito especiais e ao Jorge Guedes pelo convite para partilhar em livro, um pouco do que vou fotografando dia após dia. Agradeço ao Paulo Remédios (o meu maior companheiro na fotografia), ao Vasco Ribeiro, à Cristina Basílio, ao Carlos Rodrigues Silva, ao Benjamim Leandro Medeiros, ao Miguel Ângelo, à Carla Ferraz, à Rita Serra, à Liliana Queiroz, ao Fábio Martins, à Patrícia Fontinhas, à Sarita Pollerina, ao Hugo Miguel, à Joana Mata, ao André Ferrari, ao José Carlos Vieira, à Cláudia Cecílio, ao Bruno Cabaça e à Diana Martins, todos eles personagens das histórias fotografadas deste livro. Por fim, um agradecimento especial à minha mulher, Margarida Monteiro, também ela personagem integrante deste livro, por ter uma compreensão especial pelas horas que perco neste vício que tanto adoro.

Nuno Martins

Histórias Este é um livro de histórias por contar, um livro de imagens para colorir com as palavras que elas atiçam. Um convite a olharmos para lá da simplicidade ilusória – da imagem, como da vida - e mergulharmos na complexidade da vida humana, a partir daquele segundo capturado e eternizado pelo olhar mágico de quem olha o mundo curiosa e apaixonadamente. Uma provocação para darmos vida a estas silhuetas anónimas, presenças fantasmagóricas que habitualmente cruzam o nosso olhar para logo se desvanecerem como se nunca tivessem existido. Um desafio para humanizarmos os figurantes da nossa história. Onde te leva essa escada? De onde te traz essa estrada? Quem te aguarda do outro lado da ponte? Que tanto buscas no horizonte? Que esperança ou infortúnio te sussurra o silêncio ensurdecedor do nevoeiro? É esta a generosa oferta que nasce da simbiose entre o minimalismo e o elemento humano: histórias abertas, sem princípio nem fim. Possibilidades. A liberdade de despirmos o nosso familiar protagonismo e por momentos vestirmos a pele dos figurantes e, através deles, vivermos romances e tragédias, dramas triviais e inabalável felicidade. Nós, como eles, todos a seu tempo.

Teresa Faria

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