Mundo / de
Adriano Freire
Colecção Olhar Português s é r i e II / V o l . V I
A d r i a n o • f r e i r e
Que tamanho terá o mundo? Há quem diga que o mundo é uma ostra. Outros, como Adriano Freire, mostram que o mundo também pode ser uma esfera de vidro. Porque, efectivamente, o nosso mundo, o mundo que cada um de nós vive e pode representar, pode estar contido nessa esfera. Podemos andar mais ou menos ao longo do planeta azul, tudo será uma questão de crer, de tendência, de destino, sorte, desígnio, enfim, do que for, mas podemos concentrar o que vemos – e porventura sentimos – num pequeno espaço esférico. Adriano Freire, nesta sua primeira abordagem à fotografia publicada em livro, dá-nos a conhecer o melhor do seu mundo, daquilo que captou nas suas andanças, não tanto para si, mas para poder mostrar aos outros, que é aquilo que agora faz com tanta alegria e mérito: materializa o seu olhar sobre os sítios que mais significado têm para ele, puxando-nos, assim, para o seu mundo para que com ele possamos sentir paisagens e vivências únicas e irrepetíveis pois nada do que aqui vemos se repetirá de forma exactamente igual. Este livro é o seu mundo que agora também passa a ser nosso. Aqui está a prova que o mundo é do tamanho que nós quisermos.
Jorge Pinto Guedes Editor
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• O Pontão dos Esquecidos – Ginjal – Almada •
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• Ponte 25 de Abril - Almada •
• Ponte Marechal Carmona – Vila Franca de Xira •
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• O Gueto - Trafaria •
• Velho Corredor Escuro – Trafaria •
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• Fúria de Luz - Igreja do Calvário em Portalegre •
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• Passeio Ribeirinho em Vila Franca de Xira •
• Rio Tejo – Passeio Ribeirinho – Vila Franca de Xira •
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• Parque das Merendas - Carregado •
• Entrando no Tejo – Vala Termoeléctrica – Carregado •
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• Lisboa •
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• Arco da Rua Augusta – Lisboa •
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Adriano Freire, nascido em Março de 1986. Sempre viveu em Vila Franca de Xira e é militar. Desde pequeno sempre teve muito interesse na fotografia, mas ia sempre adiando até ao momento que nasceu a sua filha quando, para registar os seus momentos, comprou a sua primeira DSLR. Mesmo ainda sem saber o que era o ISO ou o que significava exposição já sabia que tinha um problema... Ou mais um vício... Um vício que não se importava que lhe “sugasse” os tempos livres... Assim deu por ele a meter a máquina na mala antes mesmo de meter as cuecas ou meias sempre que ía de viagem. Carregava a máquina para todo o lado como se uma botija de oxigénio se tratasse. Foi aprendendo algumas coisas, ora com amigos ora com pesquisas na internet ora com revistas e tem noção que cada vez sabe menos. De forma autodidata vai tentando aprender e evoluir mas até agora só descobriu um pouco mais que ontem e um pouco menos que amanhã. Aos poucos apercebeu-se que a fotografia constitui uma escapatória da exigência e de rigor na vida pessoal e profissional... É um vício...