Agradecimentos Obrigado à Almalusa (Jorge Pinto Guedes e José Frade), pela oportunidade que me deram. Ao avesdeportugal.info (Gonçalo Elias), ao Alberto Maia, ao Carlos Rio, ao Luís Rodrigues, ao Tomás Martins, ao Vasco Flores e a todos aqueles que, de uma maneira ou de outra, me ajudaram e ajudam nesta minha paixão. Obrigada pela vossa partilha, pelas vossas dicas, conselhos e opiniões. À minha família que sempre me compreendeu e apoiou, fazendo de mim uma pessoa melhor. A todos vós, o meu muito obrigado.
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Prefácio Sempre que “nasce” uma nova publicação sobre a vida selvagem de Portugal, em especial dedicada às aves, é para mim motivo de regozijo. A satisfação é maior quando o fotógrafo/autor é alguém que, pela qualidade do trabalho que vem desenvolvendo e pela notável evolução que tem demonstrado, eu acompanho com especial atenção e prazer desde o seu início em que comigo, no “meu” estuário do Cávado, fotografou pela primeira vez em abrigo! O Joel é um daqueles fotógrafos que primeiro gosta dos bichos e só depois gosta da fotografia! Característica que eu entendo como fundamental para que alguém seja considerado fotógrafo da natureza e da vida selvagem. E esta característica do Joel está bem patente nesta obra porque as suas fotografias, através da sua técnica e do seu sentido estético, transportam-nos de imediato para o mundo natural! As dezenas de belas fotos que aqui nos são apresentadas (que o Joel escolheu com dificuldade por entre algumas milhares), a genuinidade e a seriedade que coloca no seu trabalho, mostram um verdadeiro Profissional, provando que não é um qualquer registo nas Finanças que o define como tal. Sabendo que há alguns anos por motivos de saúde e impedido de trabalhar foi a sua aproximação com a natureza que o transformou neste Fotógrafo, mais valorizo esta obra! É também uma lição de vida que nos mostra quanto o contacto com a natureza nos muda, nos ajuda e também nos dá a possibilidade de mostrar a todos a vida selvagem que com o ser humano partilha esta Terra! Numa altura em que o nosso planeta corre em direcção ao precipício e em que se extinguem espécies e habitats diariamente a um ritmo cada vez maior, são obras como esta que despertam os “mais distraídos” e os mais céticos para a preservação das espécies e dos seus habitats. E é para isso que servem estas obras: não são feitas para fotógrafos! São construídas para que o público em geral aprenda, aprecie e se entusiasme pela natureza, pela sua conservação e pela fotografia do mundo natural! Desejo que disfrutem e divulguem este belo trabalho do Joel. Sei que com a humildade, a discrição, a vontade de evoluir, estudar e trabalhar com novas técnicas, que o caracterizam, o Joel não vai ficar por aqui… Por isso aguardo com expectativa o seu próximo passo com a certeza que o conhecimento de todos sobre a vida selvagem ficará mais rico porque as suas belas fotografias a isso o obrigam! Parabéns Joel por todo o teu percurso e obrigado pela honra que me deste em prefaciar esta (de outras que se seguirão) tua excelente obra. Carlos Rio Fotógrafo de Natureza e Vida Selvagem J o e l • S i l v a
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Aves Aquรกticas
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| Rola-do-mar (Arenaria interpres)
Flamingo-comum (Phoenicopterus roseus) |
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| Colhereiro (Platalea leucorodia)
Corvo-marinho-de-faces-brancas (Phalacrocorax carbo) |
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| Garรงa-vermelha (Ardea purpurea)
Papa-ratos (Ardeola ralloides) |
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Grandes Terrestres
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| Abelharuco (Merops apiaster)
Abelharuco (Merops apiaster) |
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Grifo (Gyps fulvus) |
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Passeriformes
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| Bispo-de-coroa-amarela (Euplectes afer)
| Bico-de-lacre-comum (Estrilda astrild)
Bico-de-lacre-comum (Estrilda astrild) |
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| Chapim-real (Parus major)
Chapim-real (Parus major) |
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| Chamariz (Serinus serinus)
Chamariz (Serinus serinus) |
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Glossรกrio
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Abelharuco Inconfundível. É uma ave terrestre de tamanho médio, ricamente colorida. Os aspectos mais característicos são a garganta amarela, o peito e o ventre azulados, o dorso vermelho e a máscara preta. A cauda é comprida, com as duas penas centrais a destacarem-se das restantes.
Abutre-preto Pelo tamanho pode fazer lembrar um grifo, mas é um pouco maior que esta espécie, distinguindo-se principalmente pela plumagem totalmente escura, quase negra. A envergadura pode atingir os 3 metros. A silhueta em voo é um pouco diferente da do grifo, sendo as asas mantidas ligeiramente recurvadas para baixo. Quando visto em voo, podem por vezes ver-se as patas esbranquiçadas.
Açor Ave de rapina de hábitos discretos, é bastante semelhante na forma e padrão da plumagem ao gavião, possuindo também barras horizontais no peito e abdómen, e um tom acinzentado no dorso. Distingue-se sobretudo pelas maiores dimensões, asas mais robustas, cauda proporcionalmente mais comprida e cabeça projectada. Os imaturos têm riscas verticais em vez de barras horizontais. O açor tanto pode ser encontrado a voar por entre a ramagem das árvores de bosques densos, como planando acima das mesmas em correntes térmicas ascendentes.
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Joel Silva Joel Silva, natural da Trofa, nasceu a 29 de Marรงo de 1982. ร , desde menino, um amante da vida selvagem. Visionando avidamente todos os documentรกrios a que tinha acesso. Em 2011 juntou o gosto pela natureza com a fotografia, tendo como principal objectivo divulgar e proteger a nossa fauna.