"A Convite de Ana Cortinhas": Vários Autores

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Ana Cortinhas

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Ana Cortinhas. Nasceu em 1956 no Porto, tendo vivido a infância e adolescência na Foz do Douro. Estudou na Escola Comercial Clara de Resende, concluindo o Curso Geral do Comércio, e entrando logo no mercado de trabalho. Entrou num casamento, muito jovem, mas que ao fim de 22 anos acaba. Volta a sorrir para o amor e casa-se pela segunda vez e vive a sua grande paixão, junto ao grande amor da sua vida. Junto a este amor, redescobre o gosto pela escrita e vai aperfeiçoando os seus poemas, partilhando com o papel as emoções e os sentimentos. Ao lado deste homem, descobre também o gosto pela fotografia. Infelizmente, a morte vem buscar o seu amor. O golpe é duro demais e Ana fica sozinha até hoje e a escrita é a sua companhia. Encontrou na fotografia e nos textos, o seu ponto de fuga. Nos textos encontra-se a fragilidade e a inquietude , nas fotos a arte de exprimir a sensibilidade em pequenos nadas. As fotos e os textos que escreve, são o seu maior tesouro. Quase em todos os textos, as palavras são para uma pessoa especial……


Hoje quero brilhar para ti. De que servem as palavras se não para dizer que te amo. Tatuarei o poema que me inspira, na tua pele morena. És único. Os meus lábios cor de cereja te percorrem num arrepio, e sorvem todos os pedacinhos de ti, escondidos a medo. Saciarei o amor que tens por mim, num silêncio transparente, rasgado e inocente, no toque da tua fragilidade.

Breve.

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Tatuei momentos em ti, que desprezaste. Caí, levantei-me e estou mais forte. Não sou a tua boneca de luxo para os prazeres da tua cama. Por isso não me confundas e não me concluas. Gosto demais de mim.

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Não me confundas.


A tua impaciência sufoca-me. O silêncio é a minha arma perfeita, e por isso o meu grito de revolta é o silêncio que tu não gostas. Não quero ter que rasgar mais palavras para que me confundas no declínio do tempo. O teu tempo, acaba aqui, por isso não me chateies mais.

Não me chateies.

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José Correia

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José António de Campos Correia, natural de Lisboa, frequentou o ensino secundário no Liceu Camões e, mais tarde, obteve a licenciatura em engenharia civil pelo Instituto Superior Técnico. Cedo optou por trabalhar no Algarve, quase sempre no sector público, onde desempenhou diversos cargos de gestão. Desde então, reside na cidade de Olhão. O gosto pela fotografia esteve sempre presente ao longo da sua vida. Gosta de fotografar em viagem, de sair para fotografar e de partilhar os seus trabalhos. Sem outro objectivo que não seja o de fixar um momento , uma emoção, e sempre com a vontade de melhorar. O que mais o seduz são os ambientes, a luz e a composição. E também, naturalmente, a possibilidade de dar, àquilo que vê, a sua interpretação pessoal.


Olhando para o buraco negro / Looking at the black hole

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Sem fim (Marrocos) / Endless (Marrocos)


Os azuis (Marrocos) / The blues (Marrocos)

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José Tabanez

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José Tabanez, nasceu em 1948 na aldeia de Gesteira, Cantanhede. Exerceu a sua atividade profissional como bancário durante 36 anos em Lisboa e arredores. Descobriu a paixão pela fotografia há vários anos, mas só há cerca 4/5 anos decidiu dedicar-se à prática de fotógrafo amador, em especial fotografia de natureza e vida selvagem.


Corvo marinho de faces brancas (Phalacrocorax carbo) / Parque da Paz, Almada - 2017

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Lugre (Carduelis spinus) / Parque da Paz, Almada - 2017


Alfaiate (Recurvirostra avosetta) / Sapal de Corroios, Seixal -Â 2018

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Manuel Gonçalves

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Natural de Campanhã, Porto, nascido a 18 de Agosto de 1958, licenciado em Arquitetura, impõe o percurso profissional naturalmente nessa área primordial, apoiado desde sempre pela fotografia, mais na vertente documental, do que própriamente com preocupações estéticas ou artísticas . Num passado mais recente, a atividade fotográfica torna-se mais intensa, sempre de uma forma autodidata, tendo como especial foco a arquitetura e a sua inserção na paisagem, transformando-se essa atividade num complemento ao percurso profissional, e resultando diretamente da paixão sempre presente pela natureza, bem como pela sua preservação . Na sequência direta da utilização das plataformas digitais de divulgação fotográfica, e nas redes sociais, a Fotografia acaba por se tornar no epicentro criativo, na apreensão das suas técnicas, e utilizando-a como forma de expressar, de uma forma alternativa, a sua visão do que nos rodeia .


Casa de Chรก da Boa Nova (Arqยบ Siza Vieira)

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Ponte do BotirĂŁo, Aveiro


Escadas na Praia do AreĂŁo, Vagos

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Alfredo Teixeira

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Nascido em 4 de outubro de 1959 na cidade de Penafiel, reside atualmente na cidade do Porto. É licenciado em Engenharia Civil, desenvolvendo a sua atividade profissional no Município de Penafiel. O gosto pela fotografia vem de há muito, tendo-se iniciado com uma pequena máquina compacta que servia exclusivamente para retratar a família e viagens, então sem quaisquer preocupações e conhecendo apenas as noções básicas da fotografia. Só recentemente, em meados do ano de 2014, começa a partilhar o seu trabalho, inicialmente no Olhares.com e mais tarde nas redes sociais. A partir de então começa a levar a fotografia mais a sério procurando, sempre de forma autodidata, aumentar as suas competências e melhorar os seus conhecimentos fotográficos. Esta busca pelo saber e domínio das técnicas fotográficas é contínua. Embora não tendo um género ou tema definidos, aprecia particularmente a fotografia de rua e paisagem, tendo um carinho especial pela fotografia a preto e branco. A fotografia é hoje o seu hobby de eleição. Participa regularmente em vários grupos nas redes sociais e em sites de fotografia, onde expõe a sua paixão e trabalhos.


Ponte da Barca

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Piazza Gae Aulenti, MilĂŁo


A caminho da Foz, Porto

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António Lopes

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Nasci em Maio de 1970. Resido no concelho de Águeda. Sou fotógrafo amador sem qualquer formação nesta área. O gosto pela fotografia surgiu há três anos, com a aquisição de uma nova máquina. Adoro fotografar paisagens e natureza. Procuro tranquilidade nos meus trabalhos e desfrutar dos lugares que visito através da minha lente.


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Mário Montenegro

Mário Montenegro nasceu em 1947 em Lisboa onde viveu toda a sua infância. Estudou no Colégio Militar. Fez toda a sua carreira profissional na indústria farmacêutica em Portugal e na Alemanha. Teve sempre um gosto especial pela fotografia mas devido à sua pouca disponibilidade a sua dedicação à mesma é tardia e ocorreu apenas após a sua aposentação. Concluiu o Curso de Formação Profissional de Fotografia Digital no Instituto Português de Fotografia em 2015/2016.

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Pedro Santos

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Nasceu há 42 anos no Vale do Douro. Aos 18 foi viver em Braga, onde estudou comunicação na Universidade do Minho. Durante esse período assistiu ao crescimento da cidade, da universidade e… de si próprio! Regressou à terra natal onde abraçou o projeto que marcou o início da sua carreira profissional. A importância da Fotografia na sua vida surge como resultado de vários fatores: a beleza ímpar da região onde nasceu, cresceu e a que regressou; a envolvência de uma cidade tão especial para si onde estudou; o conhecimento adquirido ao longo dos anos e; a carga genética de um Pai que registou em centenas de fotografias o crescimento dos três filhos! O interesse pela Fotografia como forma de expressão esteve sempre presente, mas só há poucos anos começou a estudar. Numa primeira fase recorreu à pesquisa autónoma na Internet e, aos poucos, começou a participar em cursos e workshops presenciais e online, num processo contínuo de descoberta e aprendizagem. Tem publicado alguns dos seus trabalhos na Internet com o duplo objetivo de se pôr à prova, assim como aprender com a observação atenta do produto de outros fotógrafos amadores, entusiastas e profissionais. Em suma, a sua relação com a Fotografia veio para ficar!


Vale do Douro / A paisagem deslumbrante do vale do Douro no inĂ­cio do outono. 75


Ponte de Amarante / Liga entre si a cidade que o rio Tâmega atravessa. Também conhecida por Ponte de São Gonçalo de Amarante, por se acreditar que a sua construção em 1250 se deveu às esmolas que o beato São Gonçalo conseguiu na região. 76


Winter sea 77


Sandra Costa

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Nascida em 1974, em Sintra. Concelho no qual continua a residir. O gosto pela fotografia já vem de há muito tempo, mas só em 2014 começou a fotografar como Hobby, aquele pedacinho de tempo em que esquece tudo o resto. Os melhores motivos para fotografar? Todos! Tudo é um bom motivo para sair e “colher” momentos, mas tem preferência pelo Pôr do sol e os Animais. A fotografia permite-lhe eternizar e partilhar esses momentos com os outros. Diariamente publica na sua página e alguns grupos do Facebook. Assim como também participa no site Olhares, GuruShots entre outros. Com muito ainda para aprender sobre o assunto, costuma dizer que fotografa com o coração. Com a fotografia passou a olhar as coisas de outra maneira, a dar atenção a pequenos momentos, detalhes do dia a dia, que de outra forma provavelmente teriam continuado a passar despercebidos.


Anêmona do japão (Parque da Liberdade em Sintra)

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Momentos (Praia Grande – Sintra)


Lagoa Azul (Sintra)

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António Afonso

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António do Nascimento Tomé Afonso, nasceu em 26 de Abril de 1935 em Argozêlo, Vimioso. Trabalhou 43 anos na Polícia Judiciária do Porto, como coordenador de investigação criminal, estando neste momento, aposentado da função pública. Casado, pai de filhos, entrou na fotografia pelo gosto de poder registar e partilhar momentos, únicos, que vão surgindo, e pela capacidade de poder criar os seus próprios cenários, quando o seu olhar se prende e é registado através da sua lente, sempre apreciando, gostando, enquadrando e pelo gosto de clicar, para que as fotografias fiquem imortalizadas no tempo, para mais tarde recordar.


Casa rĂşstica

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Barcos rabelos


Alto olhar

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