#58|
Os Portefólios _ The Portfolios
B i r d y
T g
[ França _ France ]
J o h n
E l l i s
[ Escócia _ Scotland ]
L a u r a
F o g a z z a
[ Itália _ Italy ]
D r a g a n
S i m e c e v i c
[ Alemanha _ Germany ]
Y a s u h i k o
T s u d o r i k i
[ Japão _ Japan ]
powered by liquidimages.eu
A z i f
W e k a r e
[ França _ France ]
As Fotografias somos nós We are Photography .............................................................................. Se o sonho comanda a vida então as fotografias que fazemos têm sempre algo de nós pois o que fotografamos é aquilo que, porventura, nos toca, nos impressiona e que, por isso mesmo, queremos não só guardar na nossa memória como mostrar aos outros. Em cada fotografia que fazemos, mesmo que não se veja ou sinta, está contido muito do nosso ADN porque é todo o nosso ser que nela se projecta. Não cabe aqui a busca da grandeza, da fama ou mesmo da imortalidade. Falo de gente simples, a maior parte sem pretensiosismos, a quem um simples “gosto” faz ganhar o dia. Falo de gente que sonha com um mundo melhor, mas que simultaneamente tem consciência de que pouco pode fazer pelo que já está decidido pelas cúpulas do poder global. Esta edição marca a chegada de Thierry Gulian, um fotógrafo e director de arte e francês, que passará a exercer essa função nesta publicação e noutros projectos que agora verão a luz do dia. A intenção é internacionalizar e globalizar definitivamente o que fazemos, com uma qualidade que nos permita vingar e, acima de tudo, singrar neste universo cada vez maior que é a fotografia. Ao Thierry, desde já, os meus mais sinceros agradecimentos por acreditar em nós e desejos da maior das sortes neste seu novo empreendimento. Esta edição é transitória, pelo que desde já pedimos desculpas por nem tudo estar em português e inglês, mas a verdade é que não havia espaço. A próxima, garantimos, vai estar impecável!
© António Homem Cardoso
If dreams command life then the photography we produce always tells something about us, because what we capture it’s whats touches in such a way that we want to keep in our memory and show to others at the same time. In every photo we make, even it does not show, lots of our DNA it’s contained, because it’s our whole being that it’s projected. It’s not the search for fame and glory or even imortality that I am talking about but simple people, common people, without pretentiousness, people that wins the day if other tells he likes his art. I am talking about people that always dreams of a better world but, at the same time, has consciousness that there is not much they can do or say to make it better, because we live by the decisions and acts of a few that commands us for a long time. What we are doing is breaking that command with silent messages of love and peace in form of images. This Arte Fotográfica edition sets the arrival of Thierry Gulian, a French photographer and Art Director that assumed this role not only in this magazine but also in other projects we will launch and transform. To Thierry, my gratitude and the best of luck to all the big events and projects to come. This issue is a transition so we must apologize not to have all the texts in both languages but the truth is that we had no space for it all. Next issue will be outstanding!
Jorge Pinto Guedes Director jpg@liquidimages.eu
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004 DP ARTEFOTOGRÁFICA
www.liquidimages.eu/revista.php
capa Birdy TG título Stained Phantoms of a Romantic Interlude
DP - Arte Fotográfica | Ano 5 | Número 58 ........................................................................... Preço € 13,00 (UE) | € 18,00 (Resto do Mundo) ........................................................................... Sociedade Gestora da Revista Mindaffair, lda NIF 509 462 928 Avª de Itália, nº 375-A-1º 2765- 419 Monte Estoril • Portugal Tlf/Fax + 351 214 647 358 E-mail blueray.jg@gmail.com ........................................................................... Revista @ www.dphotographer.eu E-Mail dphotographer.eu@gmail.com Correio dos Leitores correio.dp@gmail.com ........................................................................... Direcção Jorge Pinto Guedes jorgeguedes.ip@gmail.com | +351 969 990 343
editorial by Jorge Pinto Guedes
04
Art Direction & International Editor Thierry Gulian | tg@liquidimages.eu
editorial by Thierry Gulian
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Direcção Adjunta Maria Rosa Pinto Guedes mrosa.br@gmail.com | +351 969 990 442 Assistente de Redacção Saúl Miranda | sm@liquidimages.eu
Galeria Liquidimages.eu _ Liquidimages.eu Gallery magem do Mês _ Image of the Month Fotos do Mês _ Photos of the Month
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Os Portfólios _ The Portfolios
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Opinião de Paulo Roberto “Leni Riefenstahl, a fotógrafa do corpo.”
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Opinião de Celestino Santos “Em Preparação: o 1º Congresso dos Profissionais da Imagem”
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Imagem com Palavras de Fátima Marques
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........................................................................... Publicidade Jorge Pinto Guedes jorgeguedes.ip@gmail.com | +351 969 990 343 ........................................................................... Colaboração Celestino Santos . Paulo Roberto . António Camilo Marta Ferreira . Fátima Marques (Imagem com Palavras) Arte & Design Marcelo Vaz Peixoto | +351 927744527 IT Manager Frédéric Bogaerts Informática & Web Nuno Couto Consultor Técnico Carlos Vasconcellos e Sá ........................................................................... Impressão Offset Digital Snapbook em Xerox iGen4 /Fiery ........................................................................... Periodicidade: Mensal Registo ERC nº 125381 Depósito Legal n.º 273786/08
........................................................................... É proibida a reprodução total ou parcial de imagens ou textos inerentes a esta edição, sem a autorização expressa do Editor. As opiniões expressas nesta revista são da exclusiva responsabilidade dos seus autores e não têm que reflectir a opinião do editor. ...........................................................................
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006 DP ARTEFOTOGRÁFICA
Criar uma revista de fotografia não é um trabalho fácil, especialmente se cercado por milhares de publicações em media impressa, mas também porque, hoje em dia, dentro do universo da media web, existem cada vez mais e melhores títulos. Mas, para se tentar a sorte, é preciso muita energia, uma determinação implacável, uma dose séria de inventividade, uma inteligência acutilante, uma mente aberta , uma sólida confiança, uma grande fé, e um pouco de loucura .Mas isso ainda não é suficiente. É, também, preciso ter o desejo imensurável de compartilhar com os outros, não apenas os leitores, mas os funcionários, assistentes e colaboradores, bem como, os fotógrafos, os criadores, os artistas ... Para o fazer há que possuir uma fome infinita pela pesquisa, pela descoberta e pela aprendizgem constante. E se por acaso alguém pudesse reunir todas essas qualidades em conjunto, a fotografia é uma área sensível, onde não se pode simplesmente aventurar-se, cheio de entusiasmo inocente equipado com a última jóia da tecnologia acabada de comprar. Isso não faz de ninguém um bom fotógrafo e muito menos uma editor de revistas de fotografia. Ao contrário, vai precisar, com certeza, de um conhecimento sério da especialidade, mas acima de tudo, tem que possuir uma vasta cultura nas artes. Nesta altura qualquer um – eu incluído- pensava ser impossível até que conheci o Jorge Pinto Guedes, editor desta revista e director da Mindaffair Media House. Tenho vindo a trabalhar na área das Belas Artes nos últimos 15 anos como director geral diretor de arte da Agência Internacional Birdyland. Nessa qualidade produzi uma série de exposições em todo o mundo, em galerias e museus, escrevi vários livros de arte e representei artistas internacionais. Por aqui pode-se facilmente imaginar que conheci um monte de pessoas envolvidas em o mundo das artes. Porque falámos muito sobre fotografia e arte, não foi tão difícil para ele convencer-me a aceitar fazer pelo menos uma parte do caminho juntos, e é isso a que me proponho. Ele desafiou-me para Director de Arte da revista Arte Fotografica e futuro Director da Arte Fotográfica Internacional, que nascerá em breve para conquistar o Mundo !Eu aceitei e hoje abrimos com esta nova edição da Arte Fotografica o que será, estou certo, uma colaboração muito emocionante e amigável. Também estou muito feliz de compartilhar esta aventura com cada um dos leitores, fotógrafos, amantes da fotografia, que dia após dia mostram a sua confiança na Arte e na revista, e fazer crescer o público da revista e a sua reputação, compartilhando a mesma paixão pela fotografia que ambos temos. Adoraria que me acompanhassem em novas áreas desta arte emocionante e inovadora da Fotografia, para descobrir novos talentos de um universo de artistas de todo o mundo. Eu acredito que a fotografia é muito mais do que uma técnica. É um prazer e uma arte. Mais do que arte, a fotografia é a Bela Arte contemporânea. Dia após dia, quebra as fronteiras da tecnologia, é de fácil comunicação e dirigida a mentes abertas, onde os artistas deixam para trás os limites da imaginação e da criação e, ao mesmo tempo, trazem-nos de volta às nossas raízes essenciais: o sentimento e a emoção. É esta bela viagem aos limites infinitos da arte, fora e dentro de cada um de nós, que eu gostaria de compartilhar com todos os leitores. Para isso, vão poder encontrar, a partir de hoje, aqui na revista, uma nova rubrica chamada PORTFOLIO que, espero, vá de encontro às vossas expectativas.
Creating another photography magazine is not an easy work especially if surrounded by thousands publications into the print media but also, nowadays, into the web media universe. Editing another photography magazine is neither a comfortable task especially when challanged by hundreds of other photography magazines. But if someone would like to tempt fate, then he needs a strong energy, an implacable determining,, a serious dose of inventiveness, a sharp intelligence, a fine open mind, a solid confidence, a great faith, , a bit of inunconsciousness and an once of madness to launch in a such adventure. But this is not enough yet. He also needs to have the immeasurable desire to share with the others, not only the readers but the employees, assistants and associates as well, the photographers, the creators, the artists… This one has not even a chance if he does not own in addition the infinite hunger to endlessly search, discover, learn but also to pass his knowledge. And if by chance someone could gather all those qualities together, photography is a sensitive area where you can not simply venture into, full of innocent enthusiasm equiped by the last jewel of technology up to date you just purchased. This can not make from you a good photographer and even less a photography magazine publisher. You need for sure a serious knowledge of the speciality but above all you must own a wide culture in arts. At this point, you think it’s almost impossible ? I thought about the same until I met Mr Jorge Pinto Guides. I have been working onto the Fine Arts scene over 15 years as the head manager and art director of Birdyland International Agency. Organized a lot of exhibitions worldwide, in galleries and museums, wrote sevral art books and represented international artists. So you can easily imagine I met quite a lot of people involved into arts. I thought I almost dealt with the whole issue and was for sure not ready to go for a new adventure. This was without making Mr Jorge Pinto Guides acquaintance ! What a pleasure! We spoke a lot together and I met in him all the qualities Iisted before and it was obvious we were sharing many common interests and the same way of thinking about photography and art. So, at this point, it was not so difficult for him to convince me to accept making at least a walk part of the way together. He offered me to become the Art Director for Arte Fotografica and to help him to grow the magazine worldwide. I have accepted and today we open with this new issue of Arte Fotografica what will be, I am sure, a very exciting and friendly collaboration. I will be delighted to help Mr Jorge Pinto Guides as much as I can and to bring from my own experience. I am also very pleased to share this adventure with each of you, readers, photographers, photography lovers, who day after day show your confidence in Arte Fotografia magazine, make the magazine audience and reputation growing
issue after issue and share the same passion than we do, Mr Jorge Pinto Guides and I. I would love you to come with me on new areas of this exciting and innovative art of Photography, to discover new talents photo work and to visit well known artists universe from all around the world. I believe photography is much more than a technique. This is a pleasure and an art. More than art, this is contemporary Fine Art. Day after day, technology breaks down the frontiers, easy communication open minds, artists push back the limits of imagination and creation and at the same time bring us back to our essential roots : the feeling, the emotion. This is this beautiful journey to the endless limits of art, outside and inside each of us, that I would like to share with you. For this, you will find from today a brand new and large additional section to the magazine called PORTFOLIO that I hope will meet your expectation.
Thierry Gulian
Art Director & International Photographer tg@liquidimages.eu
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 009
Straight ahead Š Paulo Cardoso _
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“Lisboa lovers” © Nico Ouburg
“Walking” © Vasco Trancoso
“no title” © Jorge Palhais
“Merle memories” © João Santos
012 DP ARTEFOTOGRÁFICA
“Vida_Industrial” © Carlos Figueiredo
“Sagrada Familia, Barcelona” © Susana Monteiro
“happy feet” © Anabela Carvalho
“Boscardini” © Alexandre Marques
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“Castelo de Arraiolos” © Jorge Palhais
“Laura” © Ricardo Machado
“no title” © Daniel Palos
“MAC, Niteroi RJ” © André Valente
014 DP ARTEFOTOGRÁFICA
“Agua Furtada” © Amaro Prata
“no title” © Pedro Roque Rebelo
“Gente que já não contava ser feliz este ano” © Pedro Mesquita
“Espreitando” © Carlos Carvalho
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“Música para a cidade” © Pedro Mesquita
“O silêncio que me toca” © Sofia Azevedo
“no title” © Paula Felgar
“Skating...” © M. José Teixeira
016 DP ARTEFOTOGRÁFICA
“Search for light...” © Gonçalo Porfírio
“The City in Your Hands” © Virgílio Aleixo
“Rain” © Djoza Morais
“Estuário do rio Douro” © José Magalhães
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“Europa” © Antonio Carreira
“no title” © José Alpedrinha
“Rio Nabão” © Ricardo Machado
“Melro-azul” © José Frade
018 DP ARTEFOTOGRÁFICA
“no title” © Emanuel Pereira Aparício
“Céu Divino” © Vitor Santos
“no title” © João Santos
“Jade” © Alexandre Marques
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“sun colors” © Pedro Carmona e Santos
“Porto da Barra” © Yaci Andrade
“Coimbra reflections” © João Santos
“Portugal Fantasma...” © Carlos Cardoso
020 DP ARTEFOTOGRÁFICA
“Braga linda...” © Dominique Abreu
“Quiosque Amarelo” © João Vaz Rico
“Estoril” © Jorge Palhais
“Carrasqueira Dream” © Pedro Carmona e Santos
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“Fotografia e natureza” © Verónica Pinheiro
“ABC Mar” © Yaci Andrade
“no title” © Francisco Garrett
“Abstração 8-V” © Valcir Siqueira
022 DP ARTEFOTOGRÁFICA
“The Obsession” © Carlos Silva [ aka Avlisilva ]
“Surfer and the Sea” © Rui Robalo
“Mega rush” © Carlos Cardoso
“One way, one fate” © Frédéric Mars
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“Luz” © João Paulo Lapa
“Menir do tempo” © José M. G. Pereira
“Ponte 25 abril” © Pedro Miguel Reis
“Exaltação Do Hoje” © Eduardo Nunes Emeteesse
024 DP ARTEFOTOGRÁFICA
“Jesus te ama” © Francisco de Freitas Diniz
“Mosler” © Filipe Correia
“no title” © Helena Lagartinho
presentation
| apresentação _ portfolio
| portefólio
Estou muito orgulhoso de apresentar a nova seção da revista Arte Fotografica: os Portefólios. Os fotógrafos que apresentamos este mês, nesta seção da revista, são provenientes dos mais diversos países ao redor do mundo. Todos eles têm sua própria história e a sua própria experiência. Mas todos eles têm um ponto em comum: e compartilham a mesma paixão pela fotografia. Contudo devemos ter em consideração que, apesar do muito que os une, o que fazem é totalmente distinto entre si. Todos eles usam técnicas variadas, tem várias abordagens e sustentam uma relação muito especial e pessoal com a a fotografia. N’ Arte Fotografica acreditamos que esta diversidade é ainda mais bonita, forte, interessante, útil e indispensável quando ampliada pela qualidade o que nos torna unidos em torno da mesma paixão pela arte. Por sua diferença, qualidade, originalidade e significado, estamos certos de que os artistas são a escolha certa para a nossa primeira seleção de Portefólios, de alguma forma a nossa primeira exposição colectiva. Porque acreditamos que, para interesse dos fanáticos por fotografia e leitores, uma revista de fotografia precisa de uma linha editorial forte e uma direção artística definida, pensamos que n’ Arte Fotografica precisamos de estar totalmente envolvidos. É por isso que, em cada Portefólio, a partir de agora, vamos propor uma seleção de artistas que amamos, em quem acreditamos e queremos apoiar. Achamos que eles são os grandes fotógrafos de hoje e de amanhã. Estou muito animado e feliz por partilhar o trabalho deles convosco. ... I am really proud to introduce the new section of Arte Fotografia : the PORTFOLIO. The photographers we present this month, in this section of the magazine, are coming from the most diverse countries around the world. They all have their own history and background. But they all have a common point : they share the same passion : Photography. Meanwhile, it should immediatly be noted that what they do with it, what they create from it, is definitively distinctive. They all use manifold techniques, have various approaches and sustain a very personnal and special relationship with photography. At Arte Fotografica we do beleive that this diversity is even more beautiful, strong, interesting, useful and indispensable when magnified by the quality and united around the same passion for Art. By their difference, their quality, their originality, their meanning, we are certain that those artists are the right choice for our first Portfolio selection, in a way our first exhibition. Because we beleive that for the best interest of photography fanatics and readers, a photo magazine needs a strong editorial line and an definite artistic direction, we think at Arte Fotografica that we need to be totally involved and supporting. That is why, in each Portfolio from now, we will propose a selection of artists we love, we beleive in and want to support. We think they are the great photographers of today and tomorrow. I am so excited and delighted to share their work with you. ............................................................................................. Thierry Gulian
os portefólios_ _the portefolios
Exposição
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Julho de 2013_ _Exibition
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July 2013
B i r d y T g [ França_France] J o h n E l l i s [ E s có c i a _ S cot l a nd / U K) L a u r a F o g a z z a [ Itália_Italy] D r a g a n S i m i c e v i c [ Alemanha_Germany] Y a s u h i k o T s u d u r i k i [ Japão_Japan] A z i f W e k a r e [ França_France]
B i r d y
T g
Birdy Tg gosta do mistério e de jogar com ele, porque não gosta de falar sobre si próprio mas que a sua arte fale por ele. Quando lhe pedimos para contar sua história, contorna a questão afirmando : « Quem sou eu? ... Eu poderia simplesmente dizer que não tem qualquer importância e prefiro deixar minhas fotos falarem por mim ... Mas temo que isso não iria satisfazer a necessidade urgente de uma biografia de valor genuíno!.. Então, vamos dizer que eu nasci e vivo num mundo de imagens que me alimentam e do qual eu não podia e não quero mesmo fugir ... O primeiro presente que eu recebi foi uma câmera em vez de um guizo. Então, logo confundido pela complexidade da vida, o meu ponto de vista veio rapidamente para baixo, o meu coração desacelerou e o meu cérebro falhou. Em consequência, foi tomada a decisão de me enxertarem duas enormes lentes aos meus olhos, uma bateria de energia para o meu coração e um novo sensor reforçado por um software eficiente no meu cérebro ... Como não posso parar de piscar os olhos repetidamente em cada movimento e cada emoção que passa, rapidamente salvo todas essas imagens preciosas na minha memória e é assim a minha vida e, em suma, é assim que sou ... “ Algumas gargalhadas depois, Birdy Tg poderia estar pronto para contar uma nova estória sobre música, pintura, escultura, arte digital, escrita o que,de fato, não seria difícil para ele porque é um artista completo , um louco «touche à tout» (amador), que ama traduzir em arte qualquer de suas emoções, sonhos, indignações, noivados, reflexões e, sobretudo, a sua grande sensibilidade, o que certamente explica por que ele não gosta de falar sobre si. . Por vezes essa personagem tem um caráter forte, sabe o que quer e para onde vai, apesar das vicissitudes da vida. Assim, a sua arte deixa transparecer uma forte personalidade que pode ser imediatamente reconhecida, mesmo que muito variada e multifacetada. E o mesmo vale para a sua fotografia. O portefólio ora apresentado mostra apenas uma parte de sua fotografia, que é muito diversificada. O portefólio Thema , que escolheu para apresentar aqui, é «Arquitetura em interconexão e interferência com o Homem e os eu tempo »Muitas de suas fotografias são, na verdade poemas visuais intimamente inter-relacionados com peças de música e escritos, mas também com escultura, pintura e arte digital, directamente incluído nos processus criativos de suas fotos. Em conseqüência, eles podem facilmente ser vistos como obras de arte « mixed media » . ... Birdy Tg likes Mystery and enjoys playing with it. He doesn’t like to speak about him and would prefer his art to speak for him. When asked by Arte Fotografia to tell his story, the mysterious man pirouettes and jokes : « Who am I ?... I could simply say that it is not of a real importance and let my photographs speak for me... But I am afraid it would not satisfy the urgent need of a biography of genuine worth !... So, let’s say that I was born and live in a world of images which feed me and from which I could not and whatever don’t want to escape anymore... The first gift I received was a camera by way of a rattle. Then, soon confused by life complexity, my view quickly came down, my heart slowed down, my brain failed. In consequence, decision was made to graft two enormous lenses to my eyes, an energizing battery to my heart and a brand new sensor enhanced by efficient softwares in my brain... Since I can’t stop flashing again and again on every move and each emotion passing by, quickly saving all those precious images deep inside to always remember what is my life and finally who I am...’ A few giggles later and the man could be ready to tell you a new story about music and him, painting, sculpture, digital art and him, writing and him and in fact it wouldn’t be hard for him : He is a complete artist, a crazy « touche à tout » (dabbler) which loves translating into art any of his emotions, dreams, indignations, engagements, reflections, and above all his great sensitivity which certainly explains why he doesn’t like to speak about his own person. For a while this figure has a strong character, knows what he wants and where he goes despite of the every day vicissitudes of life. So, his art gets by the way a strong personnality which can be immediatly recognized even if very varied and many-sided. And the same goes for his photography. This Portfolio shows only a part of his photography which is very diverse. The portfolio Thema he has chosen here is « Architecture in interconnection and interference with Man and Time ». A lot of his photographs are in fact visual poems closely inter-related with music pieces and writings but also with sculpture, painting and digital art often directly included soon or later into the creative processus of his photos. In consequence they can easily be seen as mixed media art pieces. www.mypixeldiary.com
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www.birdytg.com
“Deceptive Hindrance for a Captive Soul”
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DP ARTEFOTOGRテ:ICA 029
“Concerto for Cello and Light Orchestra”
B i r d y
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“Ages of Life”
DP ARTEFOTOGRÁFICA 031
“Beyond the Rails, Wild Horses Run Free Again”
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“United Fragments of Memory”
DP ARTEFOTOGRÁFICA 033
“Caffeinated Folie”
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“Eine Berlinische Nostalgie (A Berlin Nostagia)” DP ARTEFOTOGRÁFICA 035
“A Secret Universe”
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“Higher”
DP ARTEFOTOGRÁFICA 037
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“Art Qi”
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 039
J o h n
E l l i s
John Ellis, nascido em “Siorrachd Lannraig”, fala da Escócia como ninguém. As fotos são as suas palavras, o tipo de palavras que os espectadores não podem deixar de se apaixonar , e as mesmas que lhe dão o desejo irreprimível de se tornar um Scot. Das suas poéticas paisagens pode-se sentir o cheiro do mar e sentir o frio do vento ... “As imagens que gosto de captar são cenas temperamentais que chamam à intrspecção. Quero fazer sentir a atmosfera de quem lá esteve naquele momento do tempo, e isso é algo que eu só consigo alcançar se olhar para o interior do que vejo e capto. Antes de mais faço fotografia para mim próprio e se alguém gosta delas, ganho o dia A paisagem escocesa evolui ao longo das nossas quatro estações do ano, e por vezes tudo acontece num único dia. Adoro capturar a incrível variedade de luz e atmosfera na nossa paisagem, mas também captar a cena de uma maneira que normalmente não se consegue assimilar a olho nu. O drama dos céus escuros contra as areias brancas e águas azul-turquesa das nossas praias em Harris é algo que eu amo. As montanhas de Torridon e Glen Coe ficam fascinantes capturadas com uma camada de neve fresca no Outono ou mesmo na Primavera. Tudo isso, em conjunto com as rochas espreitando debaixo da cobertura de neve e gelo, confere-lhes uma qualidade “. (JE 2013) John Ellis tem evoluído recentemente para um tipo de trabalho onde pontificam as longas exposições de paisagens e deseja ir mais longe nessa direção minimalista. Mas não importa a direção que ele pode tomar, não há dúvida que John Ellis é um dos melhores fotógrafos de paisagens contemporâneas e acima de tudo um brilhante Poeta da Natureza.
John Ellis, born in “Siorrachd Lannraig”, speaks of Scotland like nobody else. Photos are his words, the kind of words you can not help falling in love with, those which give you the irrepressible desire to become a Scot. From his landscape poetry you can smell the sea and feel the chill of the wind… “The images I love to take are moody scenes that draw you in. Feeling the atmosphere of being there at that moment in time is something I look to achieve within the image. First and foremost I take pictures for myself and if someone else likes them that is great, makes my day. The Scottish landscape evolves all helped along with our four seasons, sometimes all in one day. I want to capture the amazing range of light and atmosphere in our landscape but also capturing the scene in a way you wouldn’t normally view with the naked eye. The drama of the dark skies against the white sands and turquoise waters of our beaches in Harris is something I love. The mountains of Torridon and Glen Coe are at their best captured with a dusting of fresh snow in the autumn or Spring season. This, to me, with the rocks peering out from under the covering of snow and ice, gives you a real feel of sheer ruggedness of our mountains.” J.E. 2013 John Ellis has recently grown fond of long exposure landscape images and wishes to go further into this minimalist direction. But no matter the direction he can take, there is no doubt John Ellis is one of the very best contemporary landscape photographers and above all a brillant poet of Nature. www.johnellisimages.com
DP ARTEFOTOGRÁFICA 041
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“Red roofed cottage, Sheildaig” [left page] + “Chanory lighthouse, Fortrose” [right page]
“Russell burn, Kishorn, Wester Ross”
J o h n
E l l i s
“Slioch reflection, Loch Maree “
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 043
“Ben Alligin, Torridon”
J o h n
E l l i s
“Falkirk wheel”
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 045
“Assynt sandstone rock”
J o h n
E l l i s
“Belhaven bridge, Dunbar “
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 047
“Etive Mhor, The buachaille”
J o h n
E l l i s
“Eilean Donan Castle”
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 049
L a u r a
F o g g a z a
Laura Fogazza está permanentemente apaixonada pela vida e pela humanidade, ela é uma artista com um compromisso consciente. Formada em línguas estrangeiras e literatura, ela gosta de viajar como um sentimento sensorial, mas também com uma curiosidade intelectual. «As minhas Viagens são múltiplas, algumas levam-me a lado nenhum, outras nego-as para sempre... » Envolvido em várias associações culturais e civis há muito tempo, ela começou a praticar a fotografia muito cedo como um «olhar» e uma «reflexão» sobre o outro e sobre si mesma. Laura sempre esteve muito envolvida na cultura e não poderia viver sem ela. «Acredito firmemente, de fato, que cultura e talento artístico são uma ferramentas essenciais contra a estupidez e a injustiça ... ... A fotografia é uma das minhas primeiras paixões, uma espécie de «fil rouge» na minha vida com a qual eu tentei expressar a minha grande curiosidade em relação à vida, à busca contínua de mim mesmo e do outro, na tentativa sem fim de compreender e comunicar o que nos rodeia e do impacto que o destino tem em nossas existências ... » Laura usa cor ou preto e branco e fotografa sobretudo a rua e os seus documentos fotográficos com um estilo brilhante e único, muito emocional, muito pessoal, na fronteira constante entre a fotografia humanista e a arte digital. «Eu amo a fotografia analógica, com a qual comecei a minha viagem, mas estou encantada com o conceito de” contaminação “e” mestiçagem “que as diferentes formas da fotografia digital, expressam e desenvolvem ... ... Acredito que o nosso tempo precisa de fotografia, a genuína, a que dá a cada um de nós a capacidade de olhar para dentro e fora de nós mesmos em simultâneo .... porque a fotografia é uma escolha ... e também um acaso ... mas nunca escolha pelo risco. » Laura Fogazza possui esta forma muito especial de misturar imagens e variações de cor em composições artísticas brilhantes, misturando as formas com as emoções, o real com as imagens virtuais, revelando os recônditos da nossa consciência humana reprimida.
Laura Fogazza is in love with life and humanity, she is an artist with a conscious committment. Graduated in foreign languages and literature, she enjoys travelling as a sensorial feeling but also as an intellectual curiosity. « My trips are manifold, some lead me to nowhere in particular, some others, instead, open unexpected runs... » Involved in several cultural and civil associations for long, she began to practice photography very early as a « Look » and a « Reflection » on the other and on herself. She has always been very much involved into Culture and could not live without. « I firmly believe, in fact, that Culture and Artistic Talent are an essential tool against stupidity and injustice… …Photography is one of my first passions, a sort of « fil rouge » in my life with which I have tried to express my great curiosity toward life, the continuous search of myself and the other in the endless attempt to understand and to communicate what surrounds us and the impact that it has in our existences… » Whatever color or b&w, she practices above all the street and the photo report with a unique brillant and emotional, very personal style, at the constant border between humanistic photography and digital art. « I love the analogical photography , with which I have begun my run, but I am spellbound from the concept of “contamination” and “métissage” that the different forms of digital photography express and develop… … I believe that our time needs photography, the real one, that gives way to each of us the ability to look really inside and outside of ourselves....because photography is a choice... and also a random chance...but we never choice by hazard. » Laura Fogazza owns this very special way to mix images and color variations in brillant artistic compositions, intermingling the shapes with emotions, the real with the virtual, revealing subliminal images of our human repressed conciousness.
www.photographers.it/free/laurafogazza/
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www.facebook.com/laura.fogazza
“Germany - Charlie Point 0” [left page] + “germania riflettendo 0” [right page]
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 051
“Germany - underground”
L a u r a
F o g g a z a
“germania 0”
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 053
“Germany”
L a u r a
F o g g a z a
“trough”
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 055
“two sisters 0”
L a u r a
F o g g a z a
“come una venere”
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 057
“life is a beach 1”
L a u r a
F o g g a z a
“life is a beach”
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 059
D r a g a n
S i m i c e v i c
Dragan Simicevic nasceu em Sarajevo, em 1981, e foi criado na Croácia, sendo psicólogo e artista visual. O seu trabalho centra-se na exploração do contraste entre a vida ea morte. Esse fascínio pelo macabro tem vindo a definir o seu trabalho e fez evoluir o seu sentido estético, que ele tem conclusivamente vindo a descrever como “sensibilidade brutal”. A sua pintura e fotografia emprestam ao espectador uma visão única sobre o seu extraordinário mundo melancólico, um mundo a preto e branco que joga com contrastes herdados de eros e thanatos, intimidade e distanciamento, a vida urbana e mística. falando do seu trabalho: “Quando alguém mostra a sua alma,o seu coração, a sua paixão, a felicidade dentro de si, todos esses sentimentos estes são coloridos de forma monocromática. Não tenham medo, amem, apenas. “
Dragan Simicevic -born in Sarajevo in 1981 and raised in Croatia, practicing psychologist and visual artist. His work focuses on the exploration of the contrast between life and death. This fascination with the macabre has come to define his work and has evolved his aesthetic, one he has conclusively come to describe as “brutal sensibility”. His paintings and photography lend the viewer an unique view into his extraordinary melancholic world, a world in black and white which plays on contrasts that of eros and thanatos, intimacy and aloofness, urban life and mystic. In speaking of his work: “When you show in your soul, your heart, your passion, the happiness within. All these are colored monochrome. Don’t be afraid, just love.” www.dragan-visualarts.com
“Utopia 2” [left page] + “Ode to Berlin 4” [right page]
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 061
“Sephiroth_Gevurah”
D r a g a n
S i m i c e v i c
“Sephiroth_Binah”
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 063
“Ode to Berlin 3”
D r a g a n
S i m i c e v i c
“Sephiroth_Nezach”
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 065
“Utopia 1”
D r a g a n
S i m i c e v i c
“Utopia 3”
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 067
“Ode to Berlin 1”
D r a g a n
S i m i c e v i c
“Ode to Berlin 5”
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 069
Y a s u h i k o
T s u d u r i k i
Sem dúvida que Yakuhiko Tsuduriki participa activamente na preservação da memória japonesa. Ele é uma testemunha e guardião do seu tempo, mas, ao mesmo tempo, das tradições japonesas. Nascido em Kyushu, ele envolveu-se com a fotografia desde que começou a faculdade. A partir desse período, ele decidiu definitivamente que fazer da fotografia e imagem a sua profissão. A excepcional qualidade de sua técnica não pode, no entanto, fazer esquecer a estética marcante e sensibilidade que procedem as suas fotografias. Tudo é, nesta ciência, tão japonês ao ponto de ser capaz, ao mesmo tempo, de estar perto das pessoas e respeitar a sua privacidade. Yasuhiko Tsuduriki ama as pessoas e podemos senti-lo à primeira vista. Sua fotografia é disso a melhor prova. Sem qualquer tipo de desrespeito ele apenas capta a presença de das testemunhos benevolentes da própria Vida. Mas logo pode ser ignorado que, mais longe e mais fundo, há sobretudo uma forte filosofia por trás de cada ponto de vista. Nenhuma das obras de arte de Yasuhiko é inocente. Isso é também o que este portefólio mostra: O desespero pode ser lido nos rostos das «Mulheres de Showa», atrás das grades da janela, cativaS da sua condição e emoções. Prazer, energia, força de vida na face do homem que quer «ganhar», mais forte do que as condições atmosféricas adversas. A alegoria da imagem intitulada «Life», onde o casal idoso lentamente desce as escadas, enquanto os mais jovens andam em linha reta ao longo da borda superior. O idoso lentamente para baixo, os jovens a irem em frente nas suas vidas, subindo ... Tudo isso entre um céu aberto e um grave cenário minimalista: Assim vai a vida ... Tudo é tão cheio de graça e subtileza, filosofia, força e emoção na arte de Yasuhiko Tsuduriki que não não se pode evitar ficar apaixonado pelo seu trabalho, assim como pelo Japão. Nota: Para questões por favor contacte a revista através de tgulian@birdyland.fr ... No doubt Yakuhiko Tsuduriki takes part to the preservation of Japanese memory. He is a witness and the keeper of his time but, at the same time, of the japanese traditions as well. Born in Kyushu, he has been involved with photography as early as he started college. From this period he definitively decided he will make of photography and images his profession and life. The exceptional quality of his technic can’t meanwhile make forgetting the striking aestheticism and sensitivity which proceed from his photographs. All is in this so japanese science to be able, at the same, being close from people and respectuous enough of their privacy. Yasuhiko Tsuduriki loves people and we can feel it at the first glance. His photography is all in regards. No disrespect of any kind in it, just the inobtrusive presence of a benevolent witness of Life. But soon, it can be ignored that, further and deeper, there is above all a strong philosophy behind each view. None of Yasuhiko ‘s art work is harmless. This is also what this Portfolio selection shows : Despair can be read on the faces of the « Women of Showa », alone behind the window bars, captive of their condition and emotion. Enjoyment, energy, strentgh of life on the man face in « Winning », stronger than the adverse atmospheric conditions. Allegory of « Life » when the oldest couple slowly go down the stairs while the youngest people walk straight over the top edge . The oldests slowly go down, the youngests go ahead their rising life… All of this between an open sky and a severe, almost funeral, minemalistic scenery : so Life is going… Everything is so full of gentility and subtility, grace and philosophy, strength and emotion in Yasuhiko Tsuduriki’s Art that nothing could do one can’t fall in love with his work but also with Japan. Note : Please contact the magazine trough tgulian@birdyland.fr and we will transmit your enquiries to the artist.
“Tired”
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 071
“Yosakoi dancing”
Y a s u h i k o
T s u d u r i k i
“Winning”
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 073
“Resting”
Y a s u h i k o
T s u d u r i k i
“Life”
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 075
“Men of festival”
Y a s u h i k o
T s u d u r i k i
“Concentration”
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 077
“Sunset”
Y a s u h i k o
T s u d u r i k i
“Buddhist priest of Myanmar”
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 079
Y a s u h i k o
T s u d u r i k i
“Women of Showa era”
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DP ARTEFOTOGRテ:ICA 081
A z i f
W e k a r e
Azif Wekare é um jovem e talentoso fotógrafo francês de 21 anos de idade. Ele sempre se setiu fascinado por fotografia e vídeo desde a mais tenra idade. A sua outra paixão são as viagens, daí poder entender-se facilmente a sua fotografia, que se baseia principalmente no relacionamento humano, tentando recuperar os preciosos momentos de privacidade que podem ser compartilhados com as pessoas que ele encontra durante as suas viagens. Um dos principais enfoques da sua arte é a espontaneidade muito original que é imediatamente perceptível em qualquer um dos seus trabalhos. Ele declina qualquer tipo de pose para apenas captar a preciosa evanescência do momento. Mas, acima de tudo, a sua fotografia é caracterizada pela beleza inegualável de uma obscuridão constante em que a luz acaricia os rostos e falhas no ferozes salpicos do chão e das paredes. A sua originalidade reside, ao contrário da maioria dos fotógrafos, no negro de onde sobressai o branco. Isso, definitivamente, ajuda a atmosfera e estilo únicos. E quando, finalmente, dá abertura ao processo de cor, é só para para tomar as últimas résteas de luz na noite cativante.
Azif Wekare is a 21 years old young talentuous french photographer. He has always been fascinated by photography and video since his very young age. Its other passion being travelling, one can easily understand his photography is mostly based on human relationship, trying to catch the precious moments of privacy he can share with the people he meets during his journeys. One of the principal appeals of his art is the very unique spontaneity which is immediatly obvious in any of his pictures. He denies any kind of pose to only catch the precious evanescence of the moment. But, above all, his photography is well known for the undeniable beauty of its constant darkness in which light strokes the faces and crashes in ferocious splashes the ground or the walls. The originality being that, unlike most of the photographers, he mostly works in primary black on white only. This, definitively helping to the unique atmosphere. And when, at last, opening up to color process, this is only for him to take in the last calls of light in the captivating night. azifwekare.see.me
DP ARTEFOTOGRÁFICA 083
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“Light Shadows” [left page] + “One Hand A Foot” [right page]
“Slow Run”
A z i f
W e k a r e
“A Smart Kid”
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 085
“Adore”
A z i f
W e k a r e
“In A Little While”
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 087
“We Gets Up”
A z i f
W e k a r e
“Childhood”
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 089
“Lights Went Out”
A z i f
W e k a r e
“Abyss”
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 091
A DP - Arte Fotográfica é a 1ª revista de fotografia impressa em Offset Digital pela
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Leni Riefenstahl a fotógrafa do corpo «OLYMPIA (jogos olímpicos de Berlim, 1936), é sem dúvida um dos melhores documentários de desporto jamais produzido, mas pode também ter sido uma ferramenta eficaz de propaganda que promoveu o nacional-socialismo como um modelo de regime político.» In The Sport Journal, United States Sport Academy, 2001.
A primeira vez que vi as imagens de Leni Riefenstahl, fiquei surpreendido com a mestria gráfica e magnifica qualidade visual da sua luz. Atletas olímpicos magistralmente bem fotografados, em poses de classicismo grego, ou simplesmente durantes as provas desportivas propriamente ditas, são a essência deste projecto de uma das mais polémicas fotografas-cinematografas da ultima metade do sec.XX. OLYMPIA HYPERLINK “http://www.youtube.com/watch?v=7TI6yIo-tcc” http://www.youtube. com/watch?v=7TI6yIo-tcc é um documentário filmado, mas é também um registo fotográfico desse mesmo documentário. OLYMPIA tornou-se motivo de acesa discussão entre fotógrafos e críticos de arte: estamos perante um objecto de propaganda nazi, ou é um aproveitamento dos nazis para efeitos de propaganda? Na realidade, não sei se isso é muito importante à distância de quase 80 anos. Claro que ficamos sensibilizados por, nem que seja só por indícios, imaginar que Leni Riefenstahl terá assumidamente realizado tão fantástica obra com fins politico-propagandísticos. Alguns autores insistem nessa tese, que é suportada pelo facto de Riefenstahl ter colaborado com Hitler noutros projectos (1934 - Reichsparteitag – Nuernberg), e de se saber – nunca tendo sido desmentido pela própria – que a fotógrafa era visita pessoal do Führer. Há também a noção de que os feitos dos atletas de todo o mundo são igualmente mostrados sem sobrevalorização dos atletas alemães, o que subvaloriza a teoria de que o filme é um mero instrumentos de propaganda nazi. Outro episódio terá sido por exemplo quando Goebbels exigiu, que ela reconhecesse o ressentimento dos atletas Africano-Americano quanto a Hitler e ao nazismo. Riefenstahl em vez disso, apresentou os medalhados Jesse Owens e Ralph Metcalf. Este seu desafio dá credibilidade à sua afirmação de que ela não se movia por motivos políticos. De qualquer forma, e quanto ao documentário em si, existem inúmeros elogios de todos os quadrantes, no tocante aos aspectos técnicos. Por exemplo, é sistematicamente realçado o facto de Riefenstahl ter introduzido (pela 1ª vez na história do documentário desportivo) a componente edição e som, permitindo “que os momentos mais emocionantes pudessem ser apresentados permitindo uma transição suave entre os eventos desportivos e a narrativa fílmica”. De referir que o documentário foi eleito o vencedor do grande prémio no 1938 Festival Internacional de Cinema de Veneza, derrotando “Branca de Neve e os Sete Anões”, de Walt Disney . Voltemos à fotografia. Um dos aspectos mais interessantes nas imagens fotográficas de OLYMPIA, tem que ver com uma certa forma visual de fotografar utilizando ângulos diferentes, mais arrojados, em que o imaginário fotográfico se associa à estética das culturas imanadas das civilizações clássicas (Grécia, Roma). Leni Riefenstahl procura conjugar esse formalismo “cinematográfico” com os aspectos mais documentais – especialmente nas fotos em que são apresentadas as provas própriamente ditas. Há, no entanto, uma preocupação pela impecável composição, utilização e controle da luz e escolha dos “cenários” (nas imagens dirigidas). O preto e branco é fundamental para que o trabalho seja mais proeminente: a cor traria distração e os resultados dramáticos seriam, em parte, anulados. É evidente a influência que OLYMPIA teve nalguns fotógrafos contemporâneos. Salientamos, por exemplo, os norte-americanos Annie Leibowitz (Olympic Portraits, 1996), ou Herb Ritts (L.A. Style, 2012). Em Olympic Portraits encontramos um certo elogio do corpo “clássico” grego, uma visão quase onírica do atleta, que encontra no trabalho de Riefenstahl a sua fonte de inspiração.
No trabalho de Ritts é evidente a ligação destes factores – aqui não especialmente no patamar do desporto, antes nos seus modelos – e principalmente no corpo masculino, que a torna a «marca de água» do fotógrafo. A vida Nascida em Berlim, em 1902 Leni iniciou sua carreira como dançarina. De acordo com algumas fontes, Leni ouviu Adolf Hitler discursar num comício em1932 e ofereceu a ele seus serviços como cineasta, porque teria ficado fascinada pelas habilidades oratórias do líder. Já outras, como a própria diretora, afirmam que ela é que foi procurada por Hitler, quando viu o filme A Luz Azul. Em 1936, Leni Riefenstahl qualificou-se para representar a Alemanha no rali de sky nos Jogos Olímpicos de 1936, mas, em vez disso, preferiu filmar o evento. O material captado transformou-se no filme Olympia. Após a Segunda Guerra Mundial, ela passou quatro anos presa num campo de concentração francês. Foi acusada de usar prisioneiros nos sets de filmagens, mas tais acusações nunca foram provadas em tribunal. No final do julgamento, sem conseguir encontrar nenhuma imputabilidade no apoio de Leni aos nazis, o tribunal considerou-a apenas “simpatizante”. Em entrevistas posteriores, Leni Riefenstahl insistiu que tinha sido fascinada pelos nazistas, mas que era politicamente ingênua e ignorava as falhas cometidas na guerra; uma posição que vários de seus críticos consideram ridícula. Leni tentou produzir outros filmes no pós-guerra, mas cada tentativa foi boicotada por resistências, protestos e duras críticas. O boicote impediu Leni de financiar suas produções. Leni interessou-se pela tribo Nuba do Sudão e publicou dois livros com fotos dos guerreiros da tribo em 1974 e 1976. Ela sobreviveu a uma queda de helicóptero no Sudão em 2000. Perto dos seus 80 anos, Leni Riefenstahl começou a praticar fotografia submarina. Ela lançou um novo filme, intitulado Impressionen unter Wasser (Impressões Subaquáticas), no seu centésimo aniversário 22 de agosto de 2002. Paulo Roberto Julho 2013
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DP ARTEFOTOGRÁFICA 095
EM PREPARAÇÃO: O 1º CONGRESSO DOS PROFISSIONAIS DA IMAGEM Apetecia-me começar irónicamente escrevendo, que com tantas tristes interpelantes imagens dos últimos tempos, seria útil que os “senhores actores” da nossa governação, também agendem um grandioso congresso que lhes permita verem as tristes figuras que as imagens carregam e quanto pesam, numa sociedade vigiada e repleta do “já” e do “já passou...” Tudo se tornam instantes, que realmente só a história julgará, mas... com as imagens! ...................................................................................................................................................................... Um congresso, sobre a situação dos profissionais da imagem, torna-se praticamente indispensável. Levando a sério esta informação, destaco uma afirmação que ouvi ocasionalmente na rádio, vinda de um diretor responsável de uma rádio local, em parceria com a RDP1 nacional. Dizia a pessoa mencionada; “nesta rádio já referenciada pela nossa postura de seriedade em muitos locais, não damos nunca uma noticia sem termos a verecidade absoluta da mesma!” Interiorizei a descrição e pensei para comigo; Esta (sendo verdade!) deve (ou devia) ser a atitude sensata e responsável de quem veícula informação e a difunde com caráter. Acrescentava ainda “que uma noticia falsa, mata a pessoa de quem se fala, ou o assunto de que se trata!” Realmente num periodo onde assistimos a comentários, afirmações, tanto de incomprensível como de bizarro saídas, das mais diversas pessoas e quadrantes gerais, vou mesmo ter que afirmar que vivemos envolvidos por autênticos “palhaços”, salvaguardando aqui porém, a honra e nobreza do Palhaço Profissional, que admiro pelo brio, e capacidades criadoras e motivadoras para nos libertarem de tanta pressão, mentiras e verdadeiro strres angustiante! Nós, os profissionais da Imagem, onde eu me inclúo na categoria de Fotógrafo Profissional de Estúdio e Reportagens social de Casamentos, nessecitamos de clarificação. Há muito que precisamos de saber quantos somos, quem somos e como somos...e o que andamos a fazer ou o que se faz por aí!.. para, com um dossier bem fundamentado, sabermos exigir regulamentação e assumirem responsabilidades. Não podemos usar o “Irreversível e o Reversível” como coisa igual. Precisamos de nos comportar e assumir como gente séria que exige sériedade de todos. Autoridades, Dirigentes, Sócios, Clientes, Colegas e, toda a comunidade onde estivermos inseridos. Quando se diz e apregoa tanta coisa, entre as quais reformas estruturais no Estado, cada um deve perguntar-se se, se revê, também nessa necessidade e estruturação. Será bom para isso, juntarmos esforços, fazermos disciplinadamente balanços, juntarmos sensibilidades e propostas, chamarmos os governantes e explicarmo-lhes em que situação nos encontramos. Doutra forma a “bagunça nos profissionais da imagem” é igual à “bagunçada que diariamente nos vão servindo” em troca da imposição dos impostos que cada vez mais temos que pagar... Temos que repensar o que fizemos e no que temos por fazer, ou nos não deixam fazer, e que futuro estamos a fazer hoje, para o futuro de amanhã! Precisamos de linhas de rumo acopladas dos melhores “GPS” dos novos dias, para acertarmos os itenerários!Temos que ser “visionários”, fortemente “visionários” dos novos desafios, mas respeitadores e disciplinados! Assim vê e pensa esse esse ilustre “visionário” do Norte ,que no meio fotográfico tantos conhecem e, quem não conhece irá num determinado tempo houvir e dar-me razão! Chama-se, Floriano G. Costa e luta há uma vida, para que toda a Imagem da Fotografia e seus agentes seja melhor para todos. Quando refiro no inicio, que uma mentira pode “matar” estou a querer dizer que o que aqui escrevo e dou como opinião, contém sempre o verdadeiro e tudo com sentido, de forma a que o rigor informativo não sejam meras palavras para entreter tempo e fazer dos outros “parvinhos ou “ignorantes”.
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096 DP ARTEFOTOGRÁFICA
Está criado o grupo de trabalho, que terá como missão levar a cabo o 1º congresso da APPImagem, Associação Portuguesa dos Profissionais da Imagem, que engloba a ex-Anif e a Afp, que em decisão de assembleia geral histórica e, para englobar todas as especialidades da Imagem, deixou a sua matriz de fundação Afp, para se constituir Nacionalmente em “APPImagem”. A comissão organizadora, está já a fazer o levantamento de toda a estratégia geral, procurando envolver todos os problemas para debate e solução tendentes a sérias discussões, para evitar maiores contágios e crescentes extinções de Estúdios que continuam a gerar emprego, impostos e dignificar os verdadeiros profissionais da imagem. Julgo estar na mente de quantos são sérios, que se quer fazer um exaustivo trabalho, sustentado e debatido, para ser apresentado às autoridades, em datas e locais ainda por defenir. Precisamos de estar todos. Cada um tem o seu problema. É só juntar, todo esse “mar gigante” e separar as águas que estejam contaminadas... Um evento desta dimensão e abrangência não pode ser feito com palpites, requer muito empenho, mobilização e fundamentos. É pois por tudo isso e pelos dados de que disponho enquanto acérrimo defensor deste acontecimento, que saúdo a direção da APPImagem, por nesta nova fase do Associativismo Português da Imagem, ter a coragem de promover e organizar, esta jornada condutora da oportunidade do estado do sector, de todos os profissionais da imagem. Um congresso como se depreende, não é o momento para formações ou debates técnicos da imagem, tem isso sim, o objetivo principal, de debater os temas de rumo e procurar averiguar porque cerca de 90% dos serviços são executados por pseudoprofissionais ilegalizados e 10%, por legalizados que a curto prazo terão que fechar, por falta de trabalho legal.
É preciso uma denúncia nacional? É preciso alertar e dignificar... Então, vamos ter que focar-nos na dimensão e civismo estrutural das nossas áreas de ação. Doutra forma, sugiro um convite: Entramos todos na ilegalidade, fechamos as nossas casas e fazemos os serviços através dos meios fraudulentos que nos são solicitados e oferecidos! Será isto que as autoridades querem? Será isto que maioritáriamente os Profissionais querem? Infelizmente estou a começar a acreditar que sim, mas.. ainda estamos a tempo de mudar de opinião...e vivermos civilizados! Esta crónica, insere o novo simbolo (logotipo) agora registado e aprovado e pela primeira vez publicado nesta revista, certo de que tem sido neste espaço, que na última década, tenho feito vários registos em primeira mão, como documentos que a história da fotografia irá poder usufruir, quer através de espaço próprio, museu dos profissionais da imagem, ou outros de semelhante relevância. Por isso esta publicação mensal, ficará sempre associada a toda a valoriazação da Arte Fotográfica e da imagem. ............................... Bombarral _ Junlo de 2013
A ciência é mais do que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar. Uma forma cética de interrogar o universo, com pleno entendimento da fabilidade humana. E para quem não está apto a fazer perguntas céticas e interrogar aqueles que nos dizem a verdade, então estão à mercê do próximo charlatão político e religioso que aparecer. Science is more than a body of knowledge, is a way of thinking. A way of skeptically interrogating the universe with a full understanding of human fabilidade. And for those not able to make skeptical questions and interrogate those who tell us the truth, then you are at the mercy of the next charlatan political and religious appear. Carl Sagan [ 1934 / 1996 ] ........................................................................ Pesquisa e Coordenação _ Coordination Fátima Marques Foto _ Photo Hufflepuff © Beatriz Pinto Guedes | Edição _ Editing Jorge Pinto Guedes
“Stained Phantoms of a Romantic Interlude” © Birdy Tg