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Secretaria de Desenvolvimento Econômico
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sumário de São Paulo
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SUTACO
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expediente Governo do Estado de São Paulo João Doria Governador Rodrigo Garcia Vice-Governador
Produção Beatriz Freitas Feitosa Nunes José Veríssimo Romão Netto
Patrícia Ellen Secretaria de Desenvolvimento Econômico – SDE Marina Bragante Secretaria Executiva de Desenvolvimento Econômico – SDE
Curadoria
Beatriz Freitas Ana Paula da Fonte
Thiago Rodrigues Liporaci Chefe de Gabinete Adriana Tedesco Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas Comunidades – SUTACO Beatriz Freitas Assessoria de Trabalho Artesanal – SUTACO
Equipe SUTACO
Adriana Rolim Aranha de Macedo Eloyr Alves de Jesus Janice de Paula Marina de Souza Marlene Aparecida de Oliveira Marlene Augusta dos Santos Maurício Santos Pereira
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Imagens Fundação Instituto de Administração Prof. Dr. Moacir de Miranda Oliveira Jr. Diego Bonaldo Coelho José Veríssimo Romão Netto Emmanuel Nunes de Oliveira Iris Yan Paulo Veríssimo Equipe FIA Jady Gabrielle Silva Melissa Wendy Lopes da Silva Monique Cristina Gonçalves Nicolle Mariano Pereira Vitória Miranda de Campos
Gabriel Quintão Instituto Tambor Acervo pessoal dos artesãos
Tratamento de linguagem e revisão Paulo Veríssimo Adriana Rolim Aranha de Macedo Beatriz Freitas
Projeto gráfico
Radic Marketing e Comunicação Roberto Alonso Daniel Ganancia
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O Artesão, ao ver o objeto que produz, vê-se refletido nele. Cada peça é um espelho de seu feitor, e, portanto, única. Aí reside uma incontestável beleza: ainda que resultem das mesmas mãos, cada objeto é dotado de sua própria personalidade. Artesanato é alteridade manifesta, singular e irrepetível. Mestres Artesãos, Artesãos e Aprendizes, em perfeita simbiose, transferem entre si seus conhecimentos sobre técnicas, processos artesanais e saberes cujos significados, por vezes, escapam ao mundo cotidiano, tornando-se representações do puro sentido estético de seu criador.
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secretária Patricia Ellen
Secretaria de Desenvolvimento Econômico
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secretária Marina Bragante
Secretaria Executiva de Desenvolvimento Econômico
Tem qui dit ad quiant que estiberro mi, saesequ odipsam eliberem repera vit, adi dolut molendam inciduci volorat ectur, omnis ea in re volum et audam entio corporrum enes earibus quia dolorestiur?
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curadoria
A primeira edição do Catálogo do Artesanato Paulista busca demonstrar a dinamicidade que o nosso Estado possui, com as mais variadas tipologias e técnicas de produção artesanal. O Artesanato do Estado de São Paulo é rico, diverso e completo. Com quase 100 mil Artesãos e mais de meio século de história, a SUTACO reúne inúmeras produções representativas das mais diversas raízes culturais e históricas, que se fundem às manifestações contemporâneas e vêm carregadas de olhares e traduções únicas da vivência de cada mão que produz. Estamos compartilhando
aqui o empenho contínuo em
propagar a cultura do saber fazer do Artesão Paulista. Aqui começamos um percurso para ir além do que já conhecemos, aproximando o público daquele que guarda a nossa ancestralidade.
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Ana Paula da Fonte Curadoria
Profissional com mais de 20 anos de experiência em gestão de projetos voltados para o desenvolvimento e o aumento da competitividade de micro, pequenas e médias empresas, por meio da estratégia do Design. Atuou na coordenação e na implementação das ações de Design do Sistema FIRJAN. Durante este período, a Firjan recebeu 2 Prêmios IDEA Brasil e 2 Menções Honrosas de Instituição Destaque do Ano em Inovação em Design, com projeto de sua autoria, de estímulo ao desenvolvimento de novos produtos, por meio do design, voltados para o mercado nacional. Responsável pela co-coordenação do Livro Momentun - Design Contemporâneo do RJ e do Livro Continuum - Design Contemporâneo do RJ, ambos da editora Viana & Mosley. Atuou como membro avaliador da Comissão de Aprovação de Projetos - CAP, o órgão colegiado vinculado à Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro. Atualmente, responsável pela Gestão do Centro SEBRAE de Referência do Artesanato Brasileiro – CRAB, vitrine que revela a importância cultural, social e econômica do artesanato, promovendo o aumento do seu valor de mercado e transformando essa arte em objeto de desejo com o reposicionamento estratégico de sua cadeia produtiva.
Beatriz Freitas Curadoria
Especialista em Museologia, Colecionismo e Curadoria de Arte, formada em Arquitetura e Urbanismo. Atualmente, é a responsável pela coordenação e implementação das ações de Artesanato na Subsecretaria de Trabalho Artesanal nas Comunidades – SUTACO –, órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, sendo a Coordenadora Estadual de São Paulo do Programa Brasileiro de Artesanato – PAB. Possui formação plural nas áreas de Gestão de Espaços Culturais, Gerenciamento de Risco e Gestão de Acervos, Cultura Acessível e Arte Contemporânea. Há mais de 10 anos, atua com gestão pública e ações voltadas a acesso a mercado, internacionalização, fortalecimento cultural de obras com alto valor nacional, capacitação para gestão e produção de peças e desenho de intervenções públicas em cultura, arte e artesanato.
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SUTACO
Subsecretaria do Trabalho Artesanal na Comunidade O Catálogo do Artesanato Paulista é uma imersão no universo cultural e artístico dos Artesãos de São Paulo, em suas inúmeras formas de expressão! Há 52 anos a Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas Comunidades – SUTACO – caminha junto aos Artesãos para a realização de ações permanentes de incentivo, formalização e crescimento sustentável do trabalho artesanal no Estado de São Paulo. É uma parceria cuidadosa, construída com barro, madeira, linhas e linhos, e tantas outras coisas. O trabalho realizado pela SUTACO, além de resgatar as formas tradicionais de expressão cultural do povo paulista, permite que o artesanato seja um meio para criar oportunidades de geração de emprego e renda. A riqueza cultural de nossa população, aqui representada e construída pelas mãos dos Artesãos, reside em sua heterogeneidade. Por isso, é necessário observar a produção de artesanato em suas múltiplas classificações e manifestações: tipologias, técnicas, estéticas e conceitos. Depositários de um passado, narradores do espírito do tempo através da forma, os Artesãos em sua ação criativa, cuja natureza é tanto técnica quanto intuitiva, permitem fazer, des-fazer e refazer o universo imagético que exprime os hábitos e visões de mundo de sua comunidade; são agentes de
resgate e transmissão do saber fazer e, pari passu, de suas narrativas e perspectivas culturais através das gerações. Aprendizes e jovens Artesãos, cada vez mais, adotam práticas sustentáveis de produção que, além de agregar valor aos produtos, também beneficiam o meio ambiente e as comunidades envolvidas na criação e comercialização de artesanato. Este Catálogo apresenta obras de todos os Mestres Paulistas cadastrados na SUTACO, além de trabalhos de Artesãs e Artesãos de variadas regiões administrativas do Estado que possuem uma produção representativa da nossa cultura. São Paulo é o dínamo do empreendedorismo no país, e nós, da SUTACO, continuaremos nossa missão de viabilizar, preservar, incrementar e promover o Artesanato Paulista, permitindo o desenvolvimento do trabalho das Artesãs e dos Artesãos como atividade produtiva de grande fluxo econômico. Assim, evidenciamos a exposição e a comercialização de seus produtos, apoiando a perpetuação do saber fazer.
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O Estado de São Paulo confere o reconhecimento aos Mestres Artesãos por meio de suas obras, que são representativas da pluralidade e originalidade de nossa sociedade.
mestres
Artesãos
Dizer Mestre significa mais que enunciar um conceito. Também é mais que um título oferecido por especialistas. O Mestre é o indivíduo de representação do imaginário coletivo, do espaço da construção e da troca. Por essas razões, é o representante maior das crenças e visões de mundo da comunidade em que cresceu, onde aprendeu seu ofício, e cuja história ajuda a contar. O Mestre Artesão é alguém que se propõe a tarefa de moldar o mundo de modo particular, realizando a generosa tarefa de trazer à existência tudo aquilo que só havia enquanto potência. O trabalho do Mestre Artesão revela a experiência acumulada ao longo de anos, não apenas no saber fazer, mas também no modo de existir: o Mestre presentifica no tempo o processo de aprendizagem lúdica da criança e a leve sapiência do velho ao cumprir sua jornada. Ele é portador da ancestralidade, mediador entre passado e futuro, transmissor de conhecimentos artísticos e culturais através das gerações. Mestre Artesão é Mestre de vida. Com a mesma precisão com a qual domina a técnica e a matéria-prima, o Mestre incorpora os valores identitários de sua comunidade, tornando-se a representação viva de modos atemporais de ser-no-mundo. Que seus atos de trançar as fibras, de entalhar a madeira com sulcos reveladores de imagens e formas, entre tantos outros significativos gestos de criação, vivam eternizados em nossa cultura e memória, sendo amplamente reconhecidos e valorizados.
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Alice de Oliveira Almeida
GUAPIARA - SOROCABA
“Para mim o artesanato é vida por-
que através dele eu preservo e conto a história da minha família e de um povo, que por meio da sua técnica, vai passando de geração para geração a nossa origem, uma história, uma vida contada através de cada ponto, de cada peça, de cada laço, de cada trançado e de cada modelagem... cada uma dessas técnicas você aprendeu de uma forma com os seus pais, com os seus avós e com os seus amigos. Então, o artesanato para mim, além de ser o meu trabalho, é uma história de vida.
“
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Cleide Toledo
SÃO PAULO - SÃO PAULO
“
O meu trabalho é uma grande história de amor e superação. Eu amo o que faço, eu amo o artesanato. Viver de arte é muito difícil, mas também é muito gratificante, e é assim que eu vivo desde que me casei com o meu artesanato, e gostaria muito que todos os Artesãos pudessem viver do seu artesanato. Esse é um sonho muito grande, né? Com a palha da taboa, desenvolvo uma diversidade de trabalhos desafiadores, fiz colunas para uma exposição na Pinacoteca do Estado, bem como seis peças de mobiliário em escala reduzida que participaram do Salão de Design,
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e hoje estão no Museu da Palha A taboa só dá dentro de brejos, então também é um serviço bem braçal e pesado. No dia em que você vai no brejo, trabalha dentro da água e da lama, às vezes a água está na cintura, no joelho ou até no peito e no meio dos bichos às vezes encontro caixas de marimbondo ou cobras, mas faz parte porque a gente está indo na casa delas, tenho muita proteção divina e até hoje não levei nenhuma picada! É um trabalho sustentável, trato a palha e transformo em obra de arte, não sei ficar sem mexer com as minhas palhas, isto é fantástico!
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Elizabeth Correa
ATIBAIA - CAMPINAS
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Gosto de pensar que a renda artesanal é para os têxteis o que a poesia é para a escrita, como afirmou o Mestre Rendeiro francês Pierre Fouche. Tal afirmação traduz o tipo de fazer que me prende à tecelagem da renda de agulha. Você tem que procurar a solução a cada ponto, criar o tempo todo com certa dose de rigor. É uma doença cujo remédio é a própria enfermidade... uma quimera... Nasci em São Paulo, mas moro em Atibaia desde o início dos anos 2000. Desde então me dedico à Renda Sol, com foco na Renda Tenerife, também conhecida no Brasil como Nhanduti. A técnica é originária da Espanha, e teve seus motivos reescritos .
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MESTRES ARTESÃ ARTESÃOS SÃOS
num processo extraordinário de aculturação na América, a ponto de ser considerada por pesquisadores uma renda americana por excelência. Autodidata na pesquisa e no resgate da renda Nhanduti, que se encontra em vias de esquecimento, sou a única Mestra da técnica no Brasil. Desenvolvo um trabalho de salvaguarda da Renda Tenerife através do Coletivo Nhanduti de Atibaia, Ponto de Cultura que promove a técnica através de estratégias variadas. Por meu esforço e dedicação, recebi o Prêmio Culturas Populares 2017, do Ministério da Cultura, concedendo-me o reconhecimento de Mestre Rendeira.
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Eduardo Leisan
TAUBATÉ - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
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Fazer arte é como entrar num mundo sem expectativa, onde do meu trabalho com o barro, quando modelo e ponho cores, consigo tirar das pessoas um olhar entusiasmado e um sorriso largo, e então vejo que consegui criar uma nova expectativa para o mundo!
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Lindomar Nicinho (Filho) e Nelson dos Santos (Pai)
SÃO SEBASTIÃO - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
“
A arte está nos olhos de quem vê, porque a arte é transformação do que antes era apenas um pedaço de madeira, um barro, uma folha de coqueiro. Enfim, se transforma em uma obra de arte na mão de um artesão.
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“
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LINDOMAR NICINHO Entalho São Sebastião | São José dos Campos
NELSON DOS SANTOS Entalho São Sebastião | São José dos Campos
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Lourdes Aparecida de Camargo
APIAÍ - ITAPEVA
“
Produzir artesanato é muito bom, me sinto realizada e feliz com cada peça que produzo. Dedico meu tempo ao artesanato com muito carinho e amor, e além de estar contribuindo para a cultura local busco sempre repassar meus conhecimentos para as novas gerações.
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Magali Lopes
SÃO PAULO - SÃO PAULO
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Desde criança eu venho aprendendo a lidar com a palha de milho, tanto na alimentação quanto nas bonecas. Saudades daquele tempo... Tenho 63 anos, sou Pedagoga não atuante na área, oficineira e Mestra Artesã. Comecei com artesanato ainda criança, fazendo bonecas de palha de milho e com restos de tecidos, crochê, e com isto tomando gosto, e foi através do artesanato que consegui pagar a faculdade e me sustentar. Com a palha de milho você pode fazer quase tudo, como bolsas, flores e decoração para o lar. E a parte que mais gosto é a da arte sacra em palha, que são os santos, orixás, presépios, anjos etc. Faço eventos, feiras de artesanato e exposições, dependo totalmente do artesanato para sobreviver. A palha de milho é sustentabilidade, pois como digo, do lixo fazemos o luxo.
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Maria Clara Fragoso
SÃO PAULO - SÃO PAULO
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O artesanato para mim é muito importante, uma satisfação muito grande em fazer, em mexer com a argila, que é uma matéria prima tão legal... é a única que tem vida, né? É a terra, então é muito gostoso. E o mais importante desse trabalho todo é o prazer que eu sinto quando as pessoas apreciam o meu trabalho. É tão legal ver as pessoas felizes com o que a gente sabe fazer! Eu espero em Deus que eu continue sempre trabalhando com essa satisfação toda, com essa alegria toda.
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TIPOLOGIA É O NOME DADO AOS SEGMENTOS DA PRODUÇÃO ARTESANAL, TOMANDO POR BASE A MATÉRIA-PRIMA PREDOMINANTE, AS TÉCNICAS ESPECÍFICAS DE PRODUÇÃO, BEM COMO SUA FUNCIONALIDADE.1
barro e argila
papel
sintéticos têxtil
vidro O Artesão, pela natureza própria de seu ofício, tem os sentidos apurados para experimentar e identificar as matérias mais reveladoras de sua criatividade. Considera-se matéria-prima toda substância natural de origem animal, vegetal ou mineral, que pode ser utilizada em estado natural ou passar por transformações de natureza física ou química, podendo também ser oriundas de processos de reutilização e/ou reciclagem, bem como produzidas artificialmente. Essas substâncias são classificadas em matéria-primas naturais (de origem animal, vegetal ou mineral), matérias-primas manufaturadas (de origem animal, vegetal ou mineral) e matérias-primas sintéticas.
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Cada matéria-prima permite uma ou mais técnicas de fabrico de produtos artesanais. O barro e a pedra se dão a moldar e esculpir; os fios e cordas se dão o tecer, tricotar, alinhavar, bordar; das tramas da palha surgem cestos, vasos e objetos de decoração. Vidros se moldam, se fundem, se tornam outros objetos; com couro, o Artesão produz a bolsa e o calçado; com os materiais sintéticos, também se criam os mais diversos tipos de artesanato. Neste Catálogo, apresentamos Artesãs e Artesãos primorosos no ofício de transformar as matérias-primas, dando-lhes formas, volumes e contornos reveladores de sua cultura e de sua comunidade.
¹A relação completa de tipologias está disponível na Portaria nº 1.007-SEI, de 11 de junho de 2018.
TIPOLOGIAS NO ARTESANATO
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barro e argila
A natureza leva milhares de anos no processo cuidadoso de decompor as rochas, quebrando-as em minerais, reagrupando-os até formar diferentes tipos de barro. Cada tipo é uma tradução de sua rocha-mãe – alumínio, magnésio, titânio, potássio – em suas infinitas combinações. As argilas passam por diversos tipos de beneficiamentos de acordo com as ne-
MÃOS QUE PRODUZEM Modelagem Bom Sucesso de Itararé | Itapeva
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TIPOLOGIAS NO ARTESANATO
O BARRO É A MATÉRIA-PRIMA SIMBOLICAMENTE MAIS LIGADA À NOSSA EXISTÊNCIA – DOS MITOS FUNDANTES ÀS NARRATIVAS HISTÓRICAS DE POVOS E SOCIEDADES.
cessidades específicas de cada artesão ou técnica. Em muitas culturas, acredita-se que a transformação desse material é capaz de moldar o caráter e o destino dos homens. Assim, o Artesão, além de provedor dos bens utilitários do cotidiano, se torna também protetor de sua comunidade e condutor de sua história.
Barro é o chão que o Artesão coleta, dá forma e significado. Conforme o solo disponível, o Artesão pesquisa a melhor técnica, o tempo certo da secagem e da queima, o melhor produto a ser feito. O Artesão se ajusta à matéria, enquanto a matéria se ajusta a ele. Como disseram nossos ceramistas paulistas, a argila tem vida, e uma personalidade muito forte!
¹A relação completa de tipologias está disponível na Portaria nº 1.007-SEI, de 11 de junho de 2018.
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MESTRE CERAMISTA Modelagem Itaóca | Itapeva
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GLÓRIA MELLO Modelagem Santa Fé do Sul | São José do Rio Preto
BÁRBARA ANDERÁOS Cerâmica Santos | Santos
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CIDRAES Cerâmica Cunha | São José dos Campos
CASA DO FIGUREIRO Cerâmica Taubaté | São José dos Campos
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DECIO DE CARVALHO JUNIOR Modelagem Taubaté | São José dos Campos
LUCIANE SAKURADA Cerâmica Cunha | São José dos Campos
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1º EDIÇÃO | 2022 MARCELO TOKAI Cerâmica Cunha | São José dos Campos
LUCIANO ALMEIDA Modelagem Cunha | São José dos Campos
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MAKOTO FUKUZAWA Cerâmica São Paulo | São Paulo
CAROLINE HARARI Modelagem São Paulo | São Paulo
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TIPOLOGIAS NO ARTESANATO
1º EDIÇÃO | 2022
ARTE LOOZE Modelagem Apiaí | Itapeva
VLADI Modelagem São Paulo | São Paulo
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O ARTESANATO COM FIBRAS VEGETAIS ESTÁ PRESENTE NAS COMUNIDADES INDÍGENAS, RIBEIRINHAS, NAS ZONAS RURAIS E NOS GRANDES CENTROS URBANOS. O trançado é uma técnica de longa tradição com imensa variedade de produção à base de fibras vegetais. Cada tipo de fibra é tramado com diversas técnicas, que carregam em si diferentes formas de trançar, aprimoradas e transmitidas entre gerações. Para os artesãos da palha, a melhor
maneira de fazer o trançado é aquela que foi aprendida em família, que foi testada e experimentada, e será ensinada para as futuras gerações. Os produtos de fibra vegetal são muito conhecidos pela cestaria, mas também são excelentes materiais para a confecção de
ARTE E VIDA – ASSOCIAÇÃO DE MULHERES ARTESÃS DE GUAPIARA Trançado Guapiara | Itapeva
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TIPOLOGIAS NO ARTESANATO
objetos domésticos, religiosos, utilitários e decorativos que compõem uma variedade infinda de produtos artesanais. Em muito deles, destacam-se padrões gráficos representativos das narrativas e expressões simbólicas presentes na cultura dos povos originários.
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ASSOCIAÇÃO BANARTE Trançado Miracatu | Registro
TIPOLOGIAS NO ARTESANATO
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MAISA Trançado POTIM | São José dos Campos
IRENAPROJETOTAGUA Trançado Paraibuna | São José dos Campos
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TIPOLOGIAS NO ARTESANATO
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O COURO É UM MATERIAL DURÁVEL E VERSÁTIL NA FABRICAÇÃO DE OBJETOS UTILITÁRIOS OU DECORATIVOS E VESTIMENTAS. O tratamento de peles e couros remonta a tempos imemoriais. Nas origens, a prática implicava apenas na desidratação, ou seja, a aplicação de sal de cozinha sobre a matéria-prima. Adiante, surge o processo químico do curtimento, que consiste na aplicação de conservantes vegetais ou minerais ao couro. O curtimento é um processo que requer tempo. É preciso que
a matéria-prima passe em torno de dois meses no curtume antes que possa ser utilizada para o artesanato. A partir do couro cru, os Artesãos trançam tapetes, bolsas, acessórios e objetos lúdicos feitos à mão. Entre a chegada do couro cru e a entrega do produto final, diversas etapas se realizam: o corte da matéria-prima, o preparo e aplicação de
tintas artesanais ou óleo vegetal, a costura e a finalização com cera de hidratação. Além do curtimento, existem outras técnicas bastante utilizadas, tais como selaria, sapataria, pirografia, entalhe e pintura. Por meio delas - e de um incrível potencial criativo -, os artesãos expressam sua cultura de maneira extraordinária.
SALETE E ESTEVÃO GUIDA (FERRUGEM) Costura Mairiporã | São Paulo
TIPOLOGIAS NO ARTESANATO
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ONDE A MATA ATLÂNTICA SE ENCONTRA COM O CERRADO, O ESTADO DE SÃO PAULO APRESENTA UMA AMPLA VARIEDADE DE MADEIRAS. A madeira permite que o artesanato seja realizado na integralidade de seus processos. Diversos Artesãos acompanham o desenvolvimento da matéria-prima, desde o cultivo até a extração e escolhe, conforme sua necessidade, a madeira mais apropriada para o que deseja criar. Os Artesãos que se dedicam ao entalhe e à escultura utilizam madeiras mais macias e maleáveis, como a jaqueira e o cedro, dando origem às conhecidas escultu-
IVAN (da CASA DO ARTESÃO DE ARAÇATUBA) Entalhe Araçatuba | Araçatuba
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TIPOLOGIAS NO ARTESANATO
ras, imagens sacras e cenários pastoris da produção artesanal paulista. Nas grandes cidades do Estado de São Paulo, é frequente o uso de madeira de demolição como matéria-prima. Esse material é coletado pelos Artesãos em sítios de despejo de recicláveis e transformado em exuberantes peças decorativas, antropomórficas, zoomórficas, religiosas, místicas, profanas, utilitárias, bem como em diversos tipos de mobiliários.
Muitos Artesãos se referem à madeira como algo vivo e nutrem profundo respeito ao material utilizado, como acontece com a maioria dos criadores que utilizam matérias-primas de origem vegetal. E, em simbiose criativa com a natureza, estabelecem um pacto entre o desejo de realização e as possibilidades ou limites oferecidos pelo que ela gentilmente oferece à criação e recriação.
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WALTINHO CAXETA (PAI) E ODIRLEI (FILHO) Entalhe Iguape | Registro
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FAMÍLIA ALVIM: CIDO ALVIM e JORGE ALVIM BARBOSA Entalhe Ubatuba | São José dos Campos
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DITINHO JOANA Entalhe São Bento do Sapucaí | São José dos Campos
LUIZ POEIRA Luteria São Paulo | São Paulo
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VANDOATELIER Modelagem Taboão da Serra | São Paulo
LUIZ FERNANDO ELIAS Modelagem São Paulo | São Paulo
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MOSAICO DA LEILA Mosaico Monteiro Lobato | São José dos Campos
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O METAL É UM MATERIAL GENEROSO. APRESENTASE EM VARIADAS DENSIDADES, FORMAS E CORES. RESISTE AO TEMPO E À INTEMPÉRIE, PARA QUE O ARTESÃO LHE DÊ NOVOS CONTORNOS. Vigas, latarias, parafusos… coisas que antes serviram a um propósito objetivo e funcional, agora se tornam outras, através da ação transformadora e criativa do Artesão. Ao longo das gerações, a tradição de artesanato feito em metal se espraiou por diversas finalidades, da cutelaria à criação de adornos e objetos decorativos
FLUKE Ourivesaria Praia Grande | Santos
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de alto valor agregado. Os ferros-velhos se transformam em galerias de arte, sob o olhar criativo do Artesão. A matéria-prima, cuja primeira impressão é da impavidez, densa e inquebrantável, acaba por se transfigurar em objetos de sutil delicadeza. Com o cuidadoso martelamento, obtém-se
uma folha de metal. Na folha, se pode desenhar em relevo criando texturas, com as técnicas de latonagem, cinzelagem, latoaria, repuxo, entre outras. O artesanato em metal permite diversas combinações entre técnicas e matériasprimas e, consequentemente, entre forma e conteúdo.
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JAY RUBIO Fundição Embu das Artes | São Paulo
TIPOLOGIAS NO ARTESANATO
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papel A adoção do papel como matéria-prima para o trabalho artesanal tem um significado que transborda a própria tipologia. Pensar artesanato, na atualidade, implica considerar também as questões sociais, econômicas e ambientais inseridas nesse contexto. A reciclagem e a reutilização de papel foram algumas das primeiras estratégias para diminuir os impactos da ação do ho-
ATELIER ANTONIO MARIA SOARES Modelagem (papel machê) Santo Antônio do Pinhal | São José dos Campos
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O ARTESANATO EM PAPEL FOI MUITO DIFUNDIDO NA ANTIGUIDADE PARA CONSTRUIR MÁSCARAS E ADEREÇOS DE TEATRO, E POSTERIORMENTE PARA A CRIAÇÃO DE OBJETOS DE ARTE. mem sobre o planeta, e até hoje são símbolos de sustentabilidade. O papel carrega em si a mesma potência do trabalho artesanal: pode ser recriado ao infinito. O artesão que utiliza papel é também um pesquisador coletor. Está sempre procurando jornais, revistas, papelão, caixas de ovos e até livretos de palavras-cruzadas. Somados a água e cola, entre outros materiais possíveis, os papéis ganham a den-
TIA PAH Modelagem Suzano | São Paulo
sidade exata para, por meio das mãos do artesão, serem modelados e transformados em novos objetos. A papietagem, as filigranas em papel, a cartonagem, a dobradura ou origami, a produção de papel artesanal e o papel machê são técnicas acessíveis e democráticas, que exprimem tanto a simplicidade quanto a possibilidade de elaboração de trabalhos de alta complexidade.
1º EDIÇÃO | 2022
O ATO DE ESCULPIR OU ENTALHAR A PEDRA FOI UTILIZADO NAS MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS E ARQUITETÔNICAS BRASILEIRAS DESDE O PERÍODO BARROCO, COMO INSTRUMENTO DE CONSTRUÇÃO DO IMAGINÁRIO COLETIVO. “É mais fácil começar a escultura pelo nariz”, foi assim que um Artesão explicou o início de seu processo de criação. Mais que divertida, a afirmação é reveladora do apuro técnico e criativo e demonstra um aspecto comum ao Artesão da pedra: a realização pessoal com o artefato criado e com o próprio ofício. A escolha dos mate-
riais e as técnicas desenvolvidas também são reveladoras de sua personalidade. Nem mármore, nem pedra-pomes, nem pedra sabão: concreto celular autoclavado foi a opção. O material tem custo razoável, é vendido em grande quantidade e tem porosidade adequada para um esculpir mais suave. É a completa tradução do Artesão paulista, atento ao dinamismo do mercado, consistente no volume de
produção e, sobretudo, de extraordinário talento, sem perder a característica da temporalidade mais lenta de produção, tão própria do fazer artesanal. Criar sobre a pedra requer dos Artesãos domínio dos materiais e apuro técnico no ato de esculpir, entalhar ou esmerilhar, além de um olhar bem definido, atento e repleto de potência criativa sobre o mundo que os circunda.
ELIAS CUPIM Escultura Várzea Paulista | Campinas
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sintéticos
As novas formas de pensar a sustentabilidade e a relação do homem com o planeta são pontos de inflexão no trabalho de um número cada vez maior de Artesãos. A experimentação com variadas matérias-primas sintéticas resulta em trabalhos igualmente inovadores. Materiais residuais de fábricas, como cai-
TEQUINHO Trançado São Pauo | São Paulo
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A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE TRAZ BELEZA AOS TRABALHOS ELABORADOS COM MATERIAIS SINTÉTICOS.
xas, plásticos e fitas adesivas são fontes váveis para o reaproveitamento em trabalhos artesanais. São produtos descartados em grandes quantidades, e permitem, através de tratamentos químicos simples, elaborar novas matérias-primas sintéticas. Por meio desses tratamentos, o Artesão pode definir as cores, texturas e densi-
dades do material, deixando-o adequado ao objeto que deseja produzir. Mais de três toneladas de material não reciclável deixaram de ser descartadas desde 2005, e foram destinadas à produção de artesanato. A fibra de pneu, por exemplo, é um subproduto da indústria de automóveis, e pode causar danos ao meio ambiente. Com esta matéria-prima, foram produzidas mais de cinco mil bolsas e cerca de dez mil peças e acessórios artesanais.
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ORDONIS Trançado Caraguatatuba | São José dos Campos
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têxtil
A transformação de fios em objetos é uma das mais antigas e fascinantes técnicas de artesanato. O modo de entrelaçar os fios e cordas enuncia um leque generoso de possibilidades: crochê, tricô, bordado, tapeçaria, tecelagem, entre outras. Além de sua relevância para a manuten-
ANDREZA MOREIRA Feltragem São Bernardo do Campo | São Paulo
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O ARTESANATO TÊXTIL É UMA MANIFESTAÇÃO CULTURAL REPRESENTATIVA DAS CULTURAS INDÍGENA, NEGRA E EUROPEIA EM TERRITÓRIO BRASILEIRO.
ção das tradições locais, a produção têxtil representa parte significativa da economia do artesanato paulista, sobretudo em municípios turísticos. Os trabalhos confeccionados com técnicas artesanais dessa natureza estão em nosso cotidiano, tanto em objetos utilitários
quanto decorativos. O fazer têxtil permite criar tecidos, rendas, redes, cestos, bordados e tantos outros objetos que compõem a história pessoal e a memória afetiva de nossa população. O artesanato têxtil, por sua longa tradição, é considerado patrimônio cultural imaterial.
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YBYATÃ Costura São Paulo | São Paulo
ELIANA BOJIKIAN POLITO ELIFRIVO Renda Frivolité Bauru | Bauru
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RENDEIRAS DA ALDEIA Carapicuíba | São Paulo
ELIANE FERREIRA Tecelagem Mairiporã | São Paulo
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vidro A forja do vidro é uma prática que remonta à Idade Média, período em que foram produzidos esplêndidos vitrais, estatuetas e esculturas presentes, sobretudo, em ambientes sacros, e até hoje preservados. A maleabilidade sob altas temperaturas confere a esta matéria-prima um espaço particular no universo do artesanato.
O VIDRO É BASE PARA A PRODUÇÃO DE INÚMERAS PEÇAS DECORATIVAS E UTILITÁRIAS. POR SUAS PROPRIEDADES QUÍMICAS, O MATERIAL PERMITE DIVERSOS PROCESSOS DE TRATAMENTO, COMO O SOPRO, A FUSÃO E A PIGMENTAÇÃO.
O vidro é desafiador: requer do Artesão precisão e delicadeza. Essas são qualidades visíveis também no trabalho de vitrofusão ou termofusão, mais conhecido como fusing. A técnica consiste na moldagem e pigmentação do vidro, realizada pela junção de chapas ou pedaços de vidro
reutilizado, possibilitando a reciclagem do material. Após a composição das formas e escolha dos pigmentos, a obra passa por um complexo processo de criação, que envolve recorte, esmaltação e moldagem em forno de alta temperatura, entre 720o e 850o aproximadamente. O resultado final impressiona por sua fluidez entre matizes, relevos e sinuosidades.
SANDRA CANTÃO Fusing São Paulo | São Paulo
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mapa de São Paulo
artesanato
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barro e argila sintéticos têxtil
vidro 64
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índice remissivo barro e argila
Ateliê Colonial (Maria Clara Fragoso, mestre) (11) 97355-8033 São Paulo P. 32
Luciane Sakurada (12) 99767-0516 Cunha P. 40
Eduardo Leisan (mestre) (12) 99705-7518 Taubaté P. 24
Luciano Almeida (12) 99647-5756 Cunha P. 41
Lourdes Aparecida de Camargo (mestre) (15) 99765-1579 Apiaí P.28
Makoto Fukuzawa (11) 98538-6640 São Paulo P. 42
Belas Palhas (Alice Almeida, mestre) (15) 99744-7005 Guapiara P. 18
Bárbara Anderáos (13) 99642-0474 Santos P. 38
Marcelo Tokai (12) 98176-0700 Cunha P. 41
Cleide Toledo (mestre) (11) 98323-5875 São Paulo P. 20
Caroline Harari (11) 99989-3379 São Paulo P. 42
Vladi (11) 99146-9220 São Paulo P. 43
Magali Lopes (mestre) (11) 99367-6698 São Paulo P. 30
Cidraes (12) 99619-9693 Cunha P. 39
Arte Looze (15) 99664-1627 Apia P: 43
Irenaprojetoagua (12) 99146-1065 Paraibuna P. 46
Décio de Carvalho Júnior (12) 99143-4850 Taubaté P.40
Associação Mãos que Produzem (11) 99613-1366 Bom Sucesso de Itararé P. 36
Maísa (12) 99155-3143 Potim P. 46
Glória Mello (17) 99128-2074 Santa Fé do Sul P.38 Mestre Ceramista (15) 99695-1598 Itaóca P. 37
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Casa do Figureiro (12) 99165-6418 Taubaté P. 39
Salete e Estevão Guida (Ferrugem) (11) 97751-3734 Mairiporã P. 47
Lindomar Nicinho (mestre) e Nelson dos Santos (pai) (12) 98126-0598 São Sebastião P. 26 Cido Alvim (12) 3833-1749 Ubatuba P. 50
Arte e Vida – Associação de Mulheres Artesãs de Guapiara (15) 99633-2634 Guapiara P. 44 Associação Banarte (13) 99689-9177 Miracatu P. 45
Ditinho Joana (12) 99665-5115 São Bento do Sapucaí P. 51 Ivan (18) 99787-3927 Araçatuba P. 48 Jorge Alvim Barbosa (12) 99758-9844 Ubatuba P. 50 Luiz Poeira (11) 99437-0890 São Paulo P. 51 Luiz Fernando Elias (11) 99945-5311 São Paulo P. 52 Mosaico da Leila (12) 99185-5616 Monteiro Lobato P. 53 Vandoatelier (11) 97206-8724 Taboão da Serra P. 52 Waltinho Caxeta (13) 99721-0625 Iguape P. 49
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têxtil Fluke (11) 99659-1330 Praia Grande P. 54
Elias Cupim (11) 99557-5456 Várzea Paulista P. 57
Elizabeth Correa (mestre) (11) 99942-3818 Atibaia P.22
vidro Sandra Cantão (11) 99941-8243 São Paulo P. 63
Andreza Moreira (11) 98174-6894 São Bernardo do Campo P. 60
Jay Rubio (11) 97166-1311 Embu das Artes P. 55
Eliana Bojikian Polito - EliFrivo (14) 3281-8667 Bauru P. 61
sintéticos
Eliane Ferreira de Souza (11) 96803-9145 Mairiporã P. 62
Ateliê Antonio Maria Soares (12) 99778-8878 Santo Antônio do Pinhal P. 56
Ordonis (12) 98156-2107 Caraguatatuba P. 59
Ybyatã (11) 99136-1244 São Paulo P. 61
Tia Pah (11) 98332-9950 Suzano P. 56
Tequinho (11) 98564-9618 São Paulo P. 58
Rendeiras da Aldeia (11) 93204-4569 Carapicuíba P. 62
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