Ablsan Shopping Center em Revista - Edição 5

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O shopping cuja área de influência é o BRASIL INTEIRO

JUN/2018

Em breve o MAIOR shopping de atacarejo da América Latina


EDITORIAL Caros leitores, Os padrões de consumo vivem em processo de mudança. Um dos fatores que contribui para esta nova perspectiva é a consolidação dos e-commerces, que assumem cada vez mais um papel importante nas estratégias de atuação das principais marcas do mundo. No entanto, o varejo ainda tem um valor inestimável dentro das operações globais. Grandes marcas já estão apostando em espaços que ofereçam aos clientes experiências que vão além da simples compra de um produto. Frente a estas alterações, o setor de shopping centers passa por adaptações. De acordo com pesquisa da Associação Brasileira de Shopping Centers, o segmento de conveniência e serviços nos centros comerciais obteve um incremento de mais de 15% em 2017, o que comprova a preferência por locais mais completos e que facilitem as necessidades diárias. Além de um mix diversificado de produtos e serviços, os novos centros comerciais que desenvolvemos também investem em ambientes acolhedores, com opções diferenciadas de entretenimento e lazer. Para falar desta e outras novidades, a quinta edição da revista Ablsan entrevistou especialistas que contaram suas experiências e detalhes sobre as novas tendências do setor. Aproveite todas as dicas destas referências do mercado para traçar sua estratégia sob uma nova perspectiva e colher bons resultados. Boa leitura a todos!

Marcelo Shioda Sócio-diretor da Ablsan

EXPEDIENTE Soluções Editoriais

CRECI: 023163-J Diretor Executivo: Alex Silva Diretora Financeira: Antonia Nogueira Supervisor Geral: Patrick Duarte Coordenadora de Jobs: Gabrielly Bueno Diretora de Arte e supervisora: Glaucia Marques Designer Gráfico: Vinícius Martins Assistente de designer gráfico: Pedro Henrique Jornalista e supervisora: Ludmila Santos (MTB: 48.496/SP) Estagiária em Jornalismo: Nathalie Alves

Presidente: Marcelo Shioda Administração: Marco Antonio Ferreira Desenvolvimento: João Vasconcellos Financeiro: Márcio Shioda Comercial de Shopping Centers: Maurício Shioda Comercial de Strip Centers: Patrick Bacheivangi Marketing e Administrativo: Flora Payão

IMPRESSÃO: Maxi Gráfica e Editora Ltda. TIRAGEM: 4 mil exemplares IMAGEM CAPA: Dan Barbalata / 123RF.COM R. Geórgia, 170 - Brooklin Paulista, São Paulo/ SP, 04559-010

Sugestões e dicas: (11) 2451-2054 – www.ablsan.com.br • Avenida Paulista, 1.000, 5º andar – São Paulo/SP • Rua Jesuíno Rabello, 489 – Guarulhos/SP • Rua Saturnino de Brito, 17 – Belo Horizonte/MG

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A Revista Ablsan é uma publicação da Alpem Soluções Editoriais, sob licença da Ablsan Planejamento e Comercialização de Shopping Center com distribuição gratuita dirigida para superintendentes, gerentes de marketing, coordenadores de marketing, diretores de franquias, empreendedores de shopping centers, diretores de âncoras, visitantes da feira ABF, colaboradores e parceiros de negócios. Sua venda é proibida. É permitida a reprodução das matérias, desde que previamente autorizadas por escrito pela Ablsan. O conteúdo dos anúncios publicados nesta revista é de total responsabilidade dos anunciantes, bem como opiniões emitidas e artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, não expressando a opinião da Revista Ablsan/Alpem Soluções Editoriais. Os colaboradores com textos/conteúdos não possuem vínculo empregatício em conformidade com as leis trabalhistas. Todos os empreendimentos que constam nesta revista são comercializados pela empresa Ablsan.

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S umário 10

Notas de Mercado Novidades e oportunidades no segmento de varejo

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40 Hipermercados como centros comerciais Entrevista com o publicitário Patrick Bacheivangi, da Ablsan

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Um novo modelo de outlet Entrevista com Thais Gastaldi, diretora de Empreendimentos da Seis de Maio Ltda.

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Inovação em gestão de terminais rodoviários Entrevista com Rodrigo Fernandes Toledo, diretor da Divisão de Empreendimentos Especiais da Socicam

24 A receita da expansão da Casa Bauducco Entrevista com Renata Rouchou, diretora da Casa Bauducco

O fortalecimento dos centros populares Entrevista com Elias Tergilene, presidente do Grupo Uai

Halipar espera faturamento de R$ 720 milhões em 2018 Grupo que opera as redes Griletto, Montana Grill, Jin Jin e Croasonho prevê a abertura de mais de 70 novas unidades

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O lado humano da área de operações João Vasconcellos, diretor de Desenvolvimento da Ablsan e diretor Executivo da Meta, fala sobre a importância das relações humanas com a equipe de colaboradores

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Estratégia e adaptação frente às mudanças Entrevista com Francisco Carlos de Oliveira, diretor-sócio na FCO Real Estate

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Franquias em Alta Negócios promissores e opções de investimentos


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Traga sua marca para este grande sucesso!



N otas de mercado FOTO: DIVULGAÇÃO

FOTO: DIVULGAÇÃO

ABF Franchising Expo 2018 A ABF Franchising Expo 2018, que acontece em São Paulo de 27 a 30 de junho, nos Pavilhões Branco e Azul do Expo Center Norte, chega a sua 27º edição. Segundo a organização da feira, são esperados mais de 65 mil visitantes/ empreendedores que buscam uma franquia para investir. Empresas fornecedoras do franchising, pontos comerciais, shopping centers, galerias e malls também participam da feira, oferecendo serviços e soluções para empresas franqueadoras e potenciais franqueados. No ano passado, o evento contou com 400 expositores, sendo que 84 deles participaram da feira pela primeira vez. FOTO: PEXELS

Tendências do setor O 15º Congresso Internacional de Shopping Centers será realizado entre os dias 14 e 16 de agosto, das 10 às 16 horas. O evento da ABRASCE (Associação Brasileira de Shopping Centers) ocorrerá no São Paulo Expo e contará com painéis e palestras com grandes nomes do setor e do cenário econômico nacional e internacional. Entre os temas que serão discutidos destacam-se benchmarking, inovações e como elas impactam as relações de consumo e o negócio dos shoppings. FOTO: DIVULGAÇÃO

Franquias a todo vapor A pesquisa trimestral de desempenho realizada pela ABF (Associação Brasileira de Franchising) apontou que, no primeiro trimestre do ano, o setor de franquias no Brasil obteve um faturamento R$ 1,8 bilhão maior do que os R$ 36,9 bilhões faturados no mesmo período em 2017. O estudo apresentou também uma variação positiva na abertura e fechamento de lojas no primeiro tri de 2018. Neste período, o número de lojas abertas cresceu 2,2% e o de fechamento de unidades cresceu 1,2%, entre as franquias pesquisadas. 10

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Força do setor de beleza O Índice do Batom registrou superávit de US$ 9,6 milhões no primeiro bimestre de 2018. Criado em 2001 pelo presidente da Estée Lauder, Leonard Lauder, o indicador se baseia na evidência estatística de que as vendas de cosméticos sobem em razão proporcional à queda do poder de compra dos consumidores. A expectativa para o ano é de crescimento superior aos 2,75% registrados no ano passado. Atualmente, o Brasil é o quarto maior consumidor de produtos de beleza e higiene pessoal em todo mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, Japão e China. Dados da ABF apontam que, no ano passado, o segmento de beleza e bem-estar ocupou a terceira posição entre as maiores franquias, permanecendo atrás do setor de alimentação e serviços educacionais. FOTO: DIVULGAÇÃO

Guerra das maquininhas Com o crescimento de pequenas empresas e microempreendedores, aumenta também a procura pelas famosas “maquininhas” de cartão. Administradoras desses equipamentos como a PagSeguro, Safra e Stone estão na mira dos grandes bancos, que buscam novas estratégias frente à concorrência. Alguns bancos como o Banco do Brasil e o Bradesco vão oferecer a venda desses aparelhos e outras instituições planejam o mesmo. Uma das estratégias é ampliar a oferta de crédito. A “Bradesquinha”, máquina do Bradesco, estará disponível para ser alugada e, nos seis primeiros meses, não haverá cobrança, como parte da política de preços da Cielo. Essa estratégia é uma tentativa de driblar a pós-crise, expandindo as operações de crédito a pequenos empresários. Crescimento do varejo Após dois anos de retração das vendas, 2018 começou com números animadores para o varejo brasileiro. De acordo com dados de fevereiro do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as vendas de janeiro tiveram um acréscimo de 3,2% em comparação com o mesmo período do ano passado. O comércio varejista ampliado teve um crescimento de 6,5% se comparado com o início de 2017. Esse aumento deve-se principalmente pelo aumento de vendas do setor de veículos, motos, carros e peças, que ampliou 18,2% no volume de vendas, tendo a taxa mais elevada desde abril de 2013 (22,5%).



Entrevista Thais Tiglia Gastaldi

ABLSAN

U m novo modelo de outlet

Foto: Divulgação

“O público em geral do Urban Prime terá uma boa opção de lazer em nosso negócio”

- Nome completo: Thais Tiglia Gastaldi. - Cargo: Diretora. - Formação acadêmica: Administração de Empresas pela PUC-SP, pós-graduação em Marketing e Gestão de Vendas pela ESPM, pós-graduação no Mercado Imobiliário pela FIA-SP. - Experiência profissional: Diretora da Empreendimentos Seis de Maio Ltda.

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lém de ser o primeiro outlet urbano de São Paulo, com localização estratégica no Tatuapé, área de convergência de vias de escoamento e de fácil acesso aos consumidores, o Urban Prime promete inovar como um verdadeiro complexo de consumo e entretenimento. Seu projeto sofisticado conta com estrutura inovadora para receber grandes marcas off price e privilegia áreas de convivência e espaços para momentos especiais dos consumidores. Uma nova referência no segmento está chegando.

temos todo o adensamento urbano de São Paulo na região do Tatuapé, o que naturalmente é muito benéfico para o empreendimento. Acreditamos que seremos pioneiros nesse tipo de segmento, trazendo novos conceitos e oportunidades para o mercado, bem como sendo agente transformador de toda uma microrregião na cidade de São Paulo e na vida das pessoas que moram, trabalham ou transitam pela região. Vamos trazer novas possibilidades para esse público.

- Qual a proposta do Urban Prime? Nosso Urban Prime trará um novo conceito para o segmento de outlet, pois não se trata de um outlet em sua essência, ou mesmo de um shopping tradicional. Trata-se de um novo conceito que alia varejo com posicionamento de outlet, mas unindo experiência, conveniência, serviços e propósito em seu mix.

- Quais fatores foram analisados para o planejamento do Urban Prime, principalmente considerando o momento econômico do país? Fizemos teste de aderência, pesquisa de mercado, um estudo de Geo Marketing e falamos com muitos especialistas. O momento econômico atual realmente não é dos melhores, mas sabemos e acreditamos que o Brasil começa a dar sinais de reação.

- Quais as vantagens deste tipo de conceito e como este tipo de outlet pode contribuir para o seu entorno? As vantagens são muitas. Existe um conceito pré-estabelecido no mercado que diz que outlets só teriam a conta fechada em terrenos baratos, fora do perímetro urbano, bem como outras situações e vetores de mercado. Entretanto, acreditamos que essa máxima pode ser contestada. No Brasil a presença dos outlets, se comparada a outros mercados, ainda é muito pequena, o que nos indica de cara que há espaço para crescimento. Em nosso entorno, em nossa área primária,

- Quais as expectativas para o segmento de outlets para os próximos anos? O setor deve crescer? Sim, o segmento atende e tem como objetivo democratizar o acesso a grandes marcas. Acreditamos que esse propósito é tendência de mercado e objetivamos atingi-lo, mas vamos unir também serviços e experiência única. Se o local não nos oferece divertimento, compras, oportunidades, boas experiências, muitas vezes não voltamos, por isso tentaremos fazer o oposto disso. O público em geral do Urban Prime terá uma boa opção de lazer em nosso negócio.


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Entrevista Rodrigo Fernandes Toledo

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novação em gestão de terminais rodoviários Foto: Divulgação

“Estamos falando de ambientes com mais conforto e amplos serviços de qualidade”

- Nome completo: Rodrigo Fernandes Toledo. - Cargo: Diretor da Divisão de Empreendimentos Especiais. - Formação acadêmica: Pós-graduado em Transportes pela Politécnica de Madrid, com especialização em Gestão de Negócios pela Fundação Don Cabral. - Experiência profissional: Mais de 15 anos atuando na área de transportes.

urbanos para explorar variados tipos de serviço.

estética, minimercado, entre os mais diversos serviços.

- Quais as vantagens de abrir centros comerciais em pontos de venda alternativos, como os terminais rodoviários? Diferentemente dos shopping centers, os terminais de passageiros possuem uma demanda própria e constante. Estamos falando de um grande fluxo de pessoas que circulam diariamente pelos espaços, seja para viagens e conveniência. São ambientes devidamente controlados e seguros, anexos a outros modais de transporte, como sistema de metrô e ônibus urbano, e com serviço de estacionamento, pontos que os tornam opções fáceis para quem opta pelo consumo. Além destas vantagens, os pontos comerciais possuem valores de locação um tanto quanto competitivos quando comparados aos mesmos espaços físicos e infraestrutura de shopping centers.

- Como são feitos os estudos e planos para identificar e prospectar novas oportunidades de negócios para as rodoviárias? Realizamos pesquisas de satisfação anualmente em nossos terminais, onde identificamos e avaliamos também as necessidades e sugestões dos nossos usuários. Além disso, estamos constantemente participando de feiras de negócios buscando novidades e junto a parceiros como a Ablsan.

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- E quais são as dificuldades? Nos deparamos com alguns entraves na busca em reunir um mix de produtos e serviços de qualidade, com preços competitivos e que, essencialmente, agradem aos nossos passageiros.

Líder na gestão de terminais de passageiros rodoviários e urbanos, a concessionária sabe muito bem que, hoje em dia, esses pontos não são apenas usados para embarque e desembarque e aproveita a movimentação diária de 4,5 milhões de usuários apenas nos terminais

- Que tipos de espaços e negócios podem ser explorados nos centros comerciais dos terminais? Desde que bem recepcionados pelos nossos passageiros, todos os tipos de serviços e produtos podem ser explorados nos terminais de passageiros. Procuramos sempre trazer o que proporciona maior conveniência ao público. Nossos espaços podem abrigar desde uma ampla praça de alimentação, até serviços como salão de beleza, lavanderia, sapataria, consultório odontológico, centros de

resente em terminais rodoviários, aeroportos e terminais urbanos espalhados pelo Brasil, a Socicam utiliza sua expertise de mais de quatro décadas mantendo uma carteira com mais de 150 empreendimentos. Nos últimos 10 anos, a empresa expandiu seu negócio em outros países da América do Sul.

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- Um dos desafios dos shoppings é encontrar ideias inovadoras para que os consumidores passem mais tempo no mall. Como superar essa dificuldade nas rodoviárias, considerando as características do ambiente e do público? Com mais de quatro décadas de expertise na gestão de terminais de passageiros e serviços públicos, a Socicam responde por um conceito pioneiro em infraestrutura de terminais rodoviários, urbanos, aeroportos e portos que, atualmente, vão além de simples pontos de embarques e desembarques. Estamos falando de ambientes com mais conforto e amplos serviços de qualidade. Uma prova disso é o aumento do tempo de permanência do público dentro dos terminais e identificação de clientes contínuos que não necessariamente são passageiros. Além disso, a Socicam possui um compromisso em promover ações e campanhas em prol do público com os mais diferentes propósitos para quem frequenta os terminais e também à comunidade do entorno. Tradicionais e característicos da empresa, tais movimentos valorizam a marca junto aos diferentes públicos de interesse, enaltecendo e deixando os terminais ainda mais atraentes.


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Liderança e presença nos quatro cantos do país




Aeroporto de Goiânia (GO) ABL total: 23.019,84m2 Terminal de passageiros: 34.000m2 Capacidade de passageiros: 6,3 milhões/ano Fluxo médio mensal de passageiros: 250 mil

Terminal Rodoviário de Brasília (DF) ABL total: 10.683,61m2 Área total: 35.000m2 Área construída: 22.000m2 Fluxo médio de passageiros: 30 mil/dia

Terminal Rodoviário de Campina Grande (PB)

Estação da Lapa, Salvador (BA) Fluxo diário: 480 mil passageiros Fluxo médio de coletivos por hora: 325

ABL total: 10.683,61m2 Área total: 35.000m2 Área construída: 22.000m2 Fluxo médio de passageiros: 30 mil/dia

Terminal Marítimo Salvador (BA) Terminal: 7.678m2 Estacionamento e área de apoio: 4.538m2 Esplanada: 3645m2

Terminal Rodoviário de Campo Grande (MS)

Terminal Rodoviário de João Pessoa (PB) ABL total: 60.847m2 Área total: 46.956m2 Área construída: 13.891m2 Fluxo médio de passageiros: 10 mil/dia

Terminal Rodoviário João Thomé, Fortaleza (CE)

ABL total: 8.044,5m2 Área construída: 7.000m2 Fluxo médio de passageiros: 6 mil Empresa de ônibus: 20 Salas comerciais: 12

ABL total: 4.063,42m2 Área total: 45.281m2 Área construída: 11.231m2 Fluxo médio de passageiros: 10 mil/dia

Terminal Rodoviário de Aracaju (SE) ABL total: 9.026,55m2 Área total: 48.290,75m2 Área construída: 12.000m2 Fluxo médio de passageiros: 52 mil/mês

Terminal Rodoviário de Natal (RN) ABL total: 5.163,00m2 Área total: 77.000m2 Área construída: 7.000m2 Fluxo médio de passageiros: 3.500 mil/dia


Terminal Rodoviário de São Carlos (SP) ABL total: 438,89m2 Área do terminal: 8.000m2 Fluxo médio de passageiros: 40 mil/mês

Liderança e presença nos quatro cantos do país

Terminal Rodoviário de Caruaru (PE) ABL total: 29.564,70m2 Área total: 29.564,70m2 Área construída: 3.536m2 Fluxo médio de passageiros: 27.506 mil/mês

Terminal Rodoviário de Jundiai (SP) ABL total: 363,39m2 Área total: 4.500m2 Capacidade para passageiros: 5 mil/dia

Terminal Rodoviário de Campinas (SP) Terminal Rodoviário do Guarujá (SP) ABL total: 847,19m2 Fluxo médio de passageiros: 8 mil/dia

ABL total: 10.683,61m2 Área total: 35.000m2 Área construída: 22.000m2 Fluxo médio de passageiros: 30 mil/dia

Terminal Rodoviário de Recife (PE) ABL total: 50.000m2 Área total: 101.800m2 Área construída: 50.000m2 Fluxo médio de passageiros: 150 mil/mês

Terminal Rodoviário de Belo Horizonte (MG) ABL total: 2.949,92m2 Fluxo médio de passageiros: 40 mil/dia

Terminal Rodoviário de Ribeirão Preto (SP) ABL total: 1.007,49m2 Fluxo médio de passageiros: 3.5 mil/dia

Terminal Rodoviário de São João da Boa Vista (SP) ABL total: 2.314,4m2 Área construída: 1,416,25m2 Fluxo médio de passageiros: 1,6 mil/dia




A receita da expansão da Casa Bauducco

Foto: Divulgação

“O principal desafio foi montar um novo negócio que pudesse espelhar a experiência de consumo da marca” Aproveitando o aumento do poder de consumo do brasileiro e o hábito de comer fora de casa, a Casa Bauducco surgiu em 2012 com o propósito de levar uma experiência diferente aos consumidores da marca. Em seis anos, o novo modelo de negócios já colhe sólidos resultados, conquistando inclusive o Selo de Excelência em Franchising da ABF, e segue em franca expansão. De acordo com Renata Rouchou, diretora de expansão da rede, a empresa conquistou receita de R$ 37 milhões em 2017 e estima faturar R$ 80 milhões neste ano. Em relação ao fluxo de clientes, a expectativa é chegar a 15 milhões de pessoas circulando nas lojas até 2021. - Qual a expectativa de expansão da rede para os próximos anos? Iniciamos 2017 com 18 lojas e fechamos o ano com 31. Estamos trabalhando para encerrarmos 2018 com 60 unidades e, até 2021, a intenção é chegarmos a 200 lojas. Consequentemente, o faturamento - Nome completo: Renata Rouchou. - Cargo: Diretora da Casa Bauducco. - Formação acadêmica: Graduação em Administração de Empresas na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), pós-graduada em Administração, Negócios e Marketing na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e pós-graduada em Gestão do Varejo na Fundação Getúlio Vargas. - Experiência profissional: Experiência em planejamento estratégico em expansão, inauguração de mais de 550 lojas no Brasil, análise de viabilidade de novos sites, inovação, gestão de franquias, construção, manutenção, treinamento, consultoria de campo, negociação comercial e de contratos de locação, avaliação e acompanhamento trimestral do portfólio de lojas, orçamento/OBZ, gerenciamento por indicadores, liderança de equipes. 24

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deve aumentar 116% de 2017 para 2018 e nossa estimativa é que a receita aumente 233% em três anos. Em relação ao fluxo de pessoas, ano passado tivemos um movimento de mais de 2 milhões de pessoas nas lojas e nossa expectativa é que este número aumente para 5 milhões em 2018. - Qual a estratégia utilizada? Uma das estratégias é focar em locais em que ainda não atuamos. Queremos atingir os mercados de Goiás, Minas Gerais e o Distrito Federal. Para definir as localidades também consideramos indicadores como potencial de consumo, fluxo de clientes, análise dos números da concorrência. Outro ponto é investir na abertura de novos clusters. Iniciamos as operações com lojas de rua, shoppings e aeroportos e agora queremos estar também em prédios corporativos e hospitais.


Entrevista Renata Rouchou

- Diante de um cenário econômico menos favorável, como manter o ritmo de crescimento? Ao longo desses 30 anos que trabalho com franquias, nossa economia já passou por algumas crises e posso afirmar que, nestes momentos, é preciso ter uma atitude pró-ativa e vontade de inovar. Um fator positivo é que o setor de alimentos é bastante resiliente e se adapta às condições do mercado, até porque as pessoas continuam a consumir esse tipo de produto. - Qual o perfil ideal para quem quer ser um franqueado da Casa Bauducco? Buscamos franqueados que queiram empreender conosco, que já tenham

experiência no varejo e que operem como um gestor. Nossa operação é bastante simples, pois não exige procedimentos muito específicos em relação à manipulação dos alimentos. A Casa Bauducco é uma mistura de cafeteria e empório, um empreendedor com uma vivência mínima de varejo não terá dificuldades em operar a loja. Estamos captando novos parceiros por meio da internet e também por indicação de franqueados. - Desde que a primeira unidade da Casa Bauducco foi inaugurada, quais foram os maiores desafios da marca? O principal desafio foi montar um novo negócio que pudesse espelhar a

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experiência de consumo da Bauducco. O modelo criado oferece produtos artesanais diferentes dos que estão disponíveis nos supermercados e outros pontos de venda. Dessa forma conseguimos superar o desafio de não criar um conflito de canal. E, por último, modular os resultados e fazer ajustes de operação. - É possível apontar uma unidade case de sucesso? A loja do Shopping Eldorado é um bom exemplo devido à sua localização, que conta com ótima infraestrutura, e também por sua boa performance financeira. A unidade acabou de ser reformada, com a atualização da marca. www.ablsan.com.br

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palavra de especialista

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O s novos formatos do varejo Odivaldo Sousa da Silva CEO Divisão de Negócios da Renova

Marco Antônio Ferreira Administração Ablsan

“Atualmente estamos passando por um momento onde as lojas e os empreendimentos buscam a melhor operacionalização financeira, onde os custos de despesas e receitas para ambos tenham um equilíbrio salutar. Os tamanhos de lojas estão reduzindo, procurando o melhor aproveitamento da sua aérea de venda. Já os empreendimentos estão investindo em mix de lazer e conveniências de serviços, onde o público consiga resolver todas as suas necessidades em um só lugar, tornando sua permanência no shopping a maior possível, pois sabemos que 70% da compras são por impulso”.

Os centros comerciais com modelo diferenciado e focados em atender às necessidades de consumo e lazer dos seus clientes alvo, identificados na pesquisa de mercado, são a solução para o varejo. Exemplo disso é o Open Mall Pátio Metrô São Bento, que foi planejado para atender à demanda reprimida do consumidor A e B que frequenta o centro de São Paulo. Hoje todos os lojistas procuram um alto fluxo de clientes com renda per capta residual alta e com uma clara intenção de compra”.

Alex Silva Diretor Executivo da agência Mepla

Luiz Fernando Schuller Diretor da Target Comercial

A crise econômica no Brasil acelerou a transformação de hábitos dos consumidores e, aliada a outras causas relevantes como as inovações digitais, tem provocado alterações nos espaços, formatos e mix de lojas. Os shopping centers exercem hoje outros papéis sociais na vida dos clientes, ocupando, por exemplo, o lugar das praças de outras décadas, além de serem espaços para realização de atividades e eventos como shows, workshops, exposições, etc. É preciso, portanto, readequar as lojas e serviços dos shoppings, já que o modelo tradicional, especialmente concentrado nas âncoras, não atende mais como atração e referência aos consumidores. Além disso, há também um movimento muito importante dos varejistas que passam a adotar estratégias para que as vendas por meio dos canais de internet se integrem às lojas físicas, tornando estas estruturas únicas e oferecendo maior facilidade e conforto aos seus clientes”. 28

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Assim como as operações nos shoppings centers, os canais e as ações publicitárias também evoluíram muito nos últimos anos. E as agências precisam estar atentas aos novos formatos do varejo para propor, com eficácia e bons resultados, um planejamento estratégico que abarque as plataformas de divulgação ideais para atender as peculiaridades de cada cliente. Uma agência de propaganda de varejo deve ter um formato exclusivo para o setor, ter foco na área do comércio e testar novos canais constantemente, por meio de uma comunicação 360º, para que seus clientes se diferenciem da concorrência. Neste sentido, saem na frente as empresas de comunicação que estão antenadas no que acontece no dia a dia do mall, que contam com expertise em piso de shopping. Não basta conhecer as últimas tendências de marketing, é preciso principalmente entender as necessidades dos lojistas, para entregar ações mais assertivas e garantir os melhores resultados”.


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cidade das compras AMÉRICO FONTENELLI

OmaiorcomplexomodaldetransporteurbanodoRiodeJaneiro




Entrevista Elias Tergilene Pinto Júnior

ABLSAN

O fortalecimento dos centros populares Foto: Divulgação

“Chegamos a lugares de vulnerabilidade social, para transformar esta realidade e atender a finalidades específicas do local”

- Nome completo: Elias Tergilene Pinto Júnior. - Cargo: Presidente do Grupo Uai. - Formação acadêmica: 2º grau completo. - Experiência profissional: varejo popular.

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iante de um cenário econômico que busca estabilidade, uma das formas de dar sustentação aos setores produtivos é fortalecer os atores de toda a cadeia de produção. Neste sentido, os centros comerciais populares cumprem um papel importante, pois, além de impulsionar a economia, também transformam a realidade de locais com vulnerabilidade social. - Qual a importância dos centros comerciais populares para o mercado de shoppings? Os centros comerciais populares atendem uma demanda que os shoppings convencionais não conseguem atender. Primeiro porque funcionam com a equipe e a infraestrutura urbana da área em que são construídos, atendendo a cultura da comunidade carente, que precisa de outro tipo de varejo e outro tipo de 32

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entretenimento. Segundo porque um dos principais objetivos do shopping convencional é cumprir o balanço financeiro, enquanto que o shopping popular tem como objetivo cumprir o balanço social. O shopping popular é construído para receber o comerciante independentemente de mix de operações, de avalistas, pois não podemos apenas pensar em ganhar dinheiro, mas em promover o ganho dos pequenos empreendedores. - Como adequar produtos de qualidade, atendimento e bons preços nos shoppings populares? Contratando a mão de obra do local onde o shopping está, pois estes trabalhadores já conhecem a cultura e as necessidades locais. Esta força de trabalho tem de atuar em todas as áreas do shopping, na administração, na área comercial, nas lojas. - Em seus equipamentos existe influência social predominante, tanto que você já discursou na ONU sobre o assunto. Qual objetivo dessas ações? Nossos empreendimentos são voltados para o desenvolvimento socioeconômico. Não fazemos assistencialismo, fazemos a emancipação social por meio de trabalho e empreendedorismo, para que o comerciante tenha liberdade de fazer suas escolhas, para que não dependa de operações ilícitas para ganhar dinheiro. Por isso a ONU e as entidades nos referenciam. Esta é uma forma moderna de ajudar o próximo, construindo um local descente, com mercadorias de qualidade. - Quais são os critérios do Grupo Uai para a escolha dos locais que receberão novos empreendimentos? Onde há uma grande aglomeração de empreendedores informais que precisam de infraestrutura para se

formalizar e ganhar dinheiro. Chegamos a lugares de vulnerabilidade social, para transformar esta realidade e atender a finalidades específicas do local. Levamos a estas áreas operações que a população precisa, sem fazer julgamento ou distinção das pessoas que vão circular por lá. - O Grupo Uai ganhou a licitação para a gestão da Feira da Madrugada, no Brás. Quais as dificuldades de comandar o maior shopping popular do país? A única dificuldade é fazer com que os acionistas entendam que a administração compartilhada com quem está lá reflete positivamente no bolso. Precisamos mostrar que quanto mais investirmos no social, maior será o retorno financeiro. - Quais as novidades no setor de empreendedorismo social? Estamos construindo escolas de empreendedorismo. Há muitas pessoas que sabem fazer produtos de qualidade, mas não sabem como vender. Por isso, nos próximos 10 anos, queremos transformar quatro unidades em escolas de empreendedorismo, oferecendo uma educação empreendedora para comerciantes urbanos, periféricos, rurais e amazônicos, para que eles possam se especializar e prosperar. - Qual é o foco da capacitação empresarial voltada aos feirantes que fazem/farão parte dos empreendimentos do grupo? A capacitação tem como foco fazer com que o pequeno empreendedor mude de status social e seja uma pessoa melhor diante da sociedade. Também estamos muito voltados para as mulheres empreendedoras, pois uma vez que elas se capacitam, mudam a estrutura de toda a família.


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Entrevista Patrick Bacheivangi

ABLSAN

H ipermercados como centros comerciais Foto: Divulgação

“O que antes era somente uma ida ao mercado muitas vezes se torna um passeio familiar”

- Nome completo: Patrick Bacheivangi. - Cargo: Galerias e Malls Comerciais – Ablsan. - Formação acadêmica: Publicitário, Business – Martin College / Austrália. - Experiência profissional: Atuando no varejo desde 2004.

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s hábitos de consumo no país estão cada vez mais arrojados e muitos consumidores buscam o que há de melhor, tornando-se mais exigentes. De olho nestas mudanças, as grandes redes de hipermercado vêm estudando e conhecendo cada vez mais esse perfil de cliente, adaptando seus canais para melhorar seu mix de produtos e também oferecendo outras operações com soluções mais completas aos consumidores.

- Quando você começou a atuar nesse segmento específico do varejo nacional? Comecei minha história no varejo brasileiro no Grupo Victor Malzoni, depois Brookfield e, posteriormente, diversas administradoras de shopping center. Em 2013, comecei a mudar minha carreira e atuar com galerias e malls comerciais no Grupo Pão de Açúcar. Desde então, venho me especializando neste segmento. 40

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- Em que momento as grandes redes de supermercados perceberam uma oportunidade de negócio ao alocarem espaços para lojas e outras operações? Este é um movimento muito comum em outros países e tem se tornado crescente com diversos cases de sucesso, em todas as redes do Brasil, onde lojistas e mercado ganharam em atratividade, frequência, permanência do cliente e otimização de custos operacionais. Porém essas modificações devem ser feitas de forma muito bem pensada e planejada, pois a ideia é aumentar o fluxo de clientes nas galerias e malls comerciais sem prejudicar o faturamento e operação do hipermercado, que sempre será o principal negócio dessas redes. - Quais as vantagens de alocar estes espaços dos supermercados para formar galerias comerciais? A principal vantagem é a formação de um mix mais completo com soluções aos clientes, que podem aproveitar seu momento de compra e resolver outras questões cotidianas em um único espaço com comodidade e segurança. Isto faz com que a atratividade do equipamento seja bem maior que um simples supermercado convencional. - Como definir o melhor mix de lojas para cada supermercado? O mix é desenvolvido em função da região de cada equipamento, carências do comércio local e do público que já frequentava os supermercados. Quando cruzamos informações de renda per capta, população da cidade, faturamento da loja e ticket médio conseguimos ter ideia do fluxo de clientes e número de veículos. Essas informações nos ajudam a desenvolver um estudo de viabilidade mais assertivo e criamos um empreendimento que irá atender melhor o cliente que já frequentava o local e buscar novos

clientes em outras regiões. Com essas informações, o processo de comercialização nestes espaços flui melhor, pois conseguimos apresentar informações riquíssimas para o lojista e isso facilita a tomada de decisão. Também ajuda no desenvolvimento do plano de negócios de cada marca. - A transformação dos supermercados em grandes centros comerciais contribui para a fidelização de clientes? Um hipermercado mais completo faz com que a frequência nesses centros aumente, pois os clientes entendem que em um só local suas necessidades de consumo serão atendidas de forma completa, com comodidade e segurança. Consequentemente isso irá aumentar a permanência, resultando em maior faturamento do mercado, das lojas satélites, dos serviços, alimentação e entretenimento desses centros. O que antes era somente uma ida ao mercado muitas vezes se torna um passeio familiar. - As mudanças no perfil dos consumidores contribuíram para que os supermercados se tornassem grandes galerias e malls comerciais? Hoje dificilmente saímos de casa somente para fazer compras e permanecemos tanto tempo em um único local, diferentemente do passado. Os hipermercados e mercados entenderam essa movimentação, consequentemente diminuíram suas áreas de vendas e vêm melhorando o sortimento de produtos nas gôndolas para se tornarem cada vez mais assertivos com esse novo cliente e seus hábitos de consumo. Consequentemente sobram espaços que, trabalhados de forma inteligente, tornam-se ótimos centros comerciais. E é isso que estamos buscando com nossos parceiros.


da família de Embu das Artes está chegando

√ SUPERMERCADO √ CINEMA √ ACADEMIA ABL total:

Lojas satélites

5.019,51 m²

56

Pisos

Play kids

3

1

Âncoras 3

270 MIL habitantes

Rua Augusto de Almeida Batista, 204 - Chácaras São Marcos - Embu das Artes - SP Arquitetura:

Empreendimento:

JUN/2018

O NOVO SHOPPING





JUN/2018






Expansão

ABLSAN

H alipar espera faturamento de R$ 720 milhões em 2018 Grupo opera as redes Griletto, Montana Grill, Jin Jin e Croasonho

Foto: Divulgação

franqueadora e franqueados; o atendimento rápido e eficiente, e uma gestão aberta a críticas e sugestões.

- Nome completo: Ricardo José Alves. - Cargo: presidente executivo da Halipar.

A

Halipar (Holding de Alimentação e Participações), grupo que administra as redes Griletto, Montana Grill, Jin Jin e Croasonho, prevê a abertura de mais de 70 novas unidades em 2018 e fechar o ano com faturamento na ordem de R$ 720 milhões. O objetivo da holding é, até 2020, chegar a mil unidades e faturar R$ 1,3 bilhão. Todas as marcas da Halipar são premiadas e associadas à ABF (Associação Brasileira de Franchising), Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping) e Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers). Um dos grandes diferenciais do grupo é o trabalho de suporte ao franqueado, que ocorre antes e durante a operação, com uma comunicação facilitada entre 50

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A história da Halipar nasceu em novembro de 2015, quando dois dos maiores grupos de alimentação do Brasil, Grupo J. Alves, com suas 250 unidades, e Ornatus Alimentação, com 75 lojas, anunciaram a fusão de suas operações. A Halipar passou, naquele momento, a abrigar as marcas Griletto e Montana Grill, vindas do Grupo J. Alves, e Jin Jin Wok, e Jin Jin Sushi, do Grupo Ornatus Alimentação. Com a união de marcas voltadas a diferentes públicos e gostos, a Halipar tornou-se um dos maiores nomes no mercado nacional de franchising no ramo de alimentação. Para fortalecer sua governança corporativa e capacidade financeira, a Halipar também tem como sócio a G5 Evercore Private Equity, com participação minoritária. O controle da holding é dos fundadores dos grupos J. Alves e Ornatus. A presidência executiva da Halipar é de Ricardo José Alves, fundador do Grupo J. Alves. “A Halipar surgiu após um extenso estudo das operações e do mercado. Com a holding, temos o objetivo de fortalecer e expandir os negócios, o que se traduz na busca de novas oportunidades e na otimização de nossas operações. Assim, aproveitaremos sinergias e as melhores práticas de cada uma das marcas”, afirma Ricardo José Alves, fundador do Griletto e que adquiriu a rede Montana Grill em setembro de 2014.

A Halipar surgiu como uma plataforma consolidadora no setor de franquias de alimentação, permitindo a integração de novos franqueadores em uma estrutura corporativa dinâmica, que permita alavancar crescimento, melhorar o atendimento aos franqueados, gerar ganhos de escala e poder de negociação para as marcas da rede, além de explorar novas alternativas de negócios. “O franqueado espera que o franqueador tome decisões estratégicas. Estamos profissionalizando a gestão e gerando novas oportunidades”, declarou Jae Ho Lee, fundador do Grupo Ornatus e presidente do Conselho Administrativo da Halipar. Em junho de 2017, a Halipar anunciou a aquisição parcial da Croasonho, única rede de franquias de croissants recheados do país, e tornou-se a maior acionista da marca. O negócio faz da holding um dos maiores grupos do mercado nacional de franchising no ramo de alimentação em número de unidades. Com a aquisição, a Halipar passa a administrar mais de 400 lojas em 25 estados e um faturamento previsto de R$ 720 milhões em 2018. A compra marca a entrada da Halipar no Rio Grande do Sul e reforça a estratégia de expansão a partir de franqueados multimarcas. Operação - Sede em Indaiatuba-SP (próxima ao Aeroporto Internacional de Viracopos). - Centros de Serviços Compartilhados (CSC) nas áreas: Administrativo/ Financeiro, Marketing, Expansão, Compras e Negociações e Recursos Humanos.


DESAFIO


Artigo João Vasconcellos

ABLSAN

O lado humano da área de operações

Foto: Divulgação

“De nada adianta impor metas, controlar indicadores, montar cenários mirabolantes sem dar condições adequadas de trabalho às equipes”

- Nome completo: João Vasconcellos. - Cargo: diretor de Desenvolvimento da Ablsan e diretor Executivo da Meta – Desenvolvimento de Mercado. - Formação acadêmica: especialização em Gestão Industrial. - Experiência profissional: 30 anos no mercado, sendo os últimos 17 anos em shopping centers. 52

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A

cada dia que passa, os subsídios da tecnologia aprimoram e facilitam as atividades de operações. Máquinas, robôs, automação no estado da arte. Quanto mais avançamos em tecnologia, mais parecemos esquecer o lado humano do trabalho.

Softwares de manutenção carregados com data books fazem sua parte na conservação dos equipamentos, porém, na hora que é disparada uma ordem de serviço, um técnico vai até a máquina trocar a correia ou realizar a limpeza e os ajustes necessários.

Soma-se a isto a maior crise que este país já passou, afetando o cerne do varejo e, portanto, os centros comerciais de todo o Brasil. Aí vêm as técnicas de downsizing, reengenharia e análises financeiras. Propostas e mais propostas de redução de custos operacionais. Promessas de alto desempenho de máquinas que substituem equipes inteiras. Mas como substituir o contato humano, o cuidado humano? Sem falar que equipes de alta performance passam obrigatoriamente por líderes de alta performance.

E se temos pessoas envolvidas nestes processos, o respeito nas relações humanas é fundamental. No entanto, há momentos em que a base de mão de obra na área de operações sofre discriminação e não conta com maiores cuidados nem melhores condições de trabalho. São discriminados por terem menos estudo e qualificação.

Quando falamos em técnicas de limpeza profissional, por exemplo, a maioria das pessoas entende como algo supérfluo ou de fácil execução, mas ponha na ponta do lápis o número de procedimentos necessários para manter um banheiro de shopping limpo e em condições de utilização 12 horas por dia, todos os dias do ano. Isto sem um exército de auxiliares de limpeza, porque na maioria dos condomínios, a mão de obra é cada vez mais escassa devido às reduções de custo.

De nada adianta impor metas, controlar indicadores, montar cenários mirabolantes sem dar condições adequadas de trabalho às equipes. O respeito na condução dos colaboradores traz excelentes resultados no desenvolvimento dos trabalhos. As máquinas têm seu espaço garantido na área de operações, mas dificilmente substituirão na totalidade o contato humano. Esta área trata justamente da linha de frente dos equipamentos de varejo, que são concebidos para receber pessoas em ambientes seguros, aconchegantes e principalmente criar fidelidade por meio da capacidade de receber e encantar.


JUN/2018

Empresa especializada em Centros Comerciais

Em breve



JUN/2018


Entrevista Francisco Carlos de Oliveira

ABLSAN

E stratégia e adaptação frente às mudanças Foto: Divulgação

“O know-how é o grande diferencial para ajudarmos novos investidores e empreendedores”

- Nome completo: Francisco Carlos de Oliveira. - Cargo: Diretor-sócio na FCO Real Estate. - Formação acadêmica: formado em Engenharia Civil e Direito. - Experiência profissional: desenvolvimento de novos players para operações de varejo, real estate, novos negócios; busca de pontos comerciais em lojas de rua e shopping centers.

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m 2017, os shoppings centers do Brasil receberam 463 milhões de visitas por mês, segundo a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers). No entanto, mesmo com este cenário, o mercado de real estate varejista precisa lidar com desafios como a internet, que atualmente é uma grande concorrente para as lojas físicas. Com mais de 20 anos de experiência no segmento e com cases de sucesso, entre eles Blockbuster, McDonald’s e Centauro, Francisco Carlos de Oliveira, diretor-sócio da FCO Real Estate, fala sobre experiências, o perfil do profissional e dá conselhos sobre a escolha do ponto para novos empreendedores.

- O que você adquiriu das experiências com a expansão do Blockbuster, McDonald’s e Centauro? Minha formação é em Engenharia Civil e Direito, com foco no desenvolvimento imobiliário. Entrei no segmento após minha formação como engenheiro de Manutenção da Alcoa Alumínio e TendTudo, onde também assumi a expansão. Posteriormente, nós aplicamos o conhecimento adquirido nos cases da Blockbuster, McDonald’s e Centauro. São quase 26 anos de experiência nessas empresas e em mais de 500 lojas abertas em todo o Brasil. - Como esse know-how adquirido pode ser um diferencial para os seus clientes? Certamente esse know-how é o grande diferencial para ajudarmos novos investidores e empreendedores. Hoje ajudamos vários players, investidores e empreendedores (Studio Z, Código Girls, Ascona Kids, BMart Brinquedos) a tomarem as melhores decisões a cada negócio com base na realidade do mercado, minimizando os riscos.

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- Como você avalia o futuro do real estate varejista? Teremos uma mudança profunda nos conceitos das novas lojas, pois a internet é uma grande concorrente das lojas físicas. Temos que nos adaptar às mudanças de hábito dos consumidores, já que hoje temos tudo na palma da mão, por meio do celular, e o poder de decisão rápida no momento da compra comparada. - O que o tempo ensina ao profissional que nenhum curso de MBA pode mensurar? O MBA amplia o nível técnico aliado à prática do dia a dia, e nada mais é que uma atualização quase em tempo real. Entendo que o curso profissional é uma das ferramentas disponíveis, mas não podemos abrir mão das experiências vividas e do que já deu certo ou o que deu errado. Como nos casos de risco da Medicina, certamente iremos procurar o melhor especialista na área, ou seja, com melhor experiência vivida. - Qual o seu conselho para as novas empresas terem assertividade na escolha de um ponto? A pesquisa é fundamental para o desenvolvimento do negócio e há alguns itens importantes a serem levados em conta como: estatísticas sobre o produto que será desenvolvido; determinar o local do negócio considerando base instalada e futuras expansões; a concorrência é outro fator que impõe as escolhas do ponto e da divisão de mercado; a pesquisa in loco na definição da escolha do ponto também é fundamental; avaliar se o melhor local é um shopping center externo, lojas de rua ou strip mall; e por fim, a negociação dentro das avaliações de mercado com base na capacidade de faturamento, e a capacidade de custo a ser suportado pelo negócio.


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F ranquias em alta I Por George Alexandre

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Sodiê Doces A Sodiê Doces, que iniciou sua operação em 1997, e hoje conta com uma rede de franquias com 300 unidades em 12 Estados brasileiros, apresentou em maio um aplicativo para vender doces, salgados e outros quitutes para seus clientes. Os produtos oferecidos são os mesmos das lojas físicas: bolos clássicos/tradicionais, bolos especiais, doces, kit festa, salgados, velas, zero açúcar e bebidas. Só de bolos, são mais de 90 sabores. O pagamento pode ser feito por cartão de crédito (on-line) ou cartão de débito e dinheiro no ato da entrega. Os clientes podem receber o pedido em casa ou retirar em uma das lojas físicas da marca.

Camarão & Cia O Grupo Drumattos, dono das marcas Camarão & Cia e Camarada Camarão, nasceu em Recife com a primeira loja Camarão & Cia inaugurada em 1999. O objetivo era vender pratos com camarão a preços competitivos nas praças de alimentação de shoppings. A rede, que faturou R$ 145 milhões em 2017, vende pratos com camarão por R$ 21 (dependendo do prato e da localização da loja). A marca cresceu com o sistema de franquias e hoje a rede tem 57 unidades espalhadas pelo país. O investimento inicial para uma unidade é de R$ 600 mil, já incluindo a taxa de franquia.

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Lojas Americanas As Lojas Americanas prevê a abertura de 30 unidades de lojas de conveniência ainda este ano e pretende adotar o sistema de franquias para acelerar a expansão a partir de 2019. A empresa estuda parcerias com escolas e hospitais para expandir os lugares de implementação das lojas de conveniência. A rede poderá também expandir os negócios para postos de gasolina, uma vez que já possui uma unidade e considera o modelo interessante.

Giraffas Buscando atingir novos mercados, especialmente no interior e nas rodovias brasileiras, a rede Giraffas lançou três novos modelos de lojas portáteis. O objetivo da marca é oferecer modelos de franquias mais ágeis e com menos custo. O novo formato de negócio vai possibilitar a abertura de lojas em cidades menores, que tenham potencial econômico. O lançamento do formato Giraffas Container já possibilitou a abertura de restaurantes da marca em aeroportos e rodoviárias. Os containers agilizam o processo de montagem da loja, que chega quase pronta, bastando ter um local adequado e integrar o sistema de ligação de água e energia elétrica do local. A implantação de uma unidade container leva 45 dias, enquanto a de uma loja tradicional pode levar 120 dias.

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JUN/2018


F ranquias em alta II Por George Alexandre

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Miniso A Miniso é uma marca fast fashion de design, fundada no Japão, que pretende expandir no Brasil utilizando o sistema de franquias. A empresa vem ampliando sua operação globalmente desde sua criação em 2013 e inaugurou mais de mil lojas em todo o mundo em três anos. Atualmente, a Miniso assinou acordos de cooperação estratégica com mais de 50 países e regiões, incluindo os EUA, Canadá, Rússia, Cingapura, Dubai, Coréia, Malásia, Hong Kong (China) e Macau (China). Em média, abre de 80 a 100 lojas por mês, de acordo com dados da marca. A primeira loja no Brasil foi inaugurada em agosto de 2017. Atualmente, a rede possui 29 lojas, sendo 25 no Estado de São Paulo – 13 delas na capital – e quatro no Rio de Janeiro. O objetivo da marca é fechar 2018 com 100 lojas no Brasil.

Brastemp A expectativa da rede de franquias Brastemp, pioneira no modelo de negócio de purificadores de água por assinatura, é fechar 2018 com 50 unidades em operação. Um dos focos para a expansão da marca é o Nordeste, onde a franquia ainda não atua. São necessários empreendedores com forte atuação em vendas para fortalecer às ações de venda via callcenter. A operação das unidades é dividida entre atendimento técnico de manutenção e instalação para os clientes com assinaturas de purificadores e a venda de novas assinaturas tanto para pessoa física como jurídica. O diferencial da marca é aliar a assinatura de um purificador de água à venda de um produto.

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Patroni A rede Patroni Pizza abriu sua operação de franchising em 2003. Agora, após consolidação de sua expansão, a marca lança um novo formato voltado ao casual dinner, com receitas e pratos assinados por chefs renomados. O novo formato é uma das tendências do segmento de alimentação e promete ter bons resultados em 2018. Com 172 unidades em operação atualmente, a Patroni é, desde 2009, condecorada anualmente com o selo de Excelência em Franchising pela ABF.

Fini De origem espanhola e criada em 1971, a Fini faz parte do Grupo Sánchez Cano, líder multinacional no mercado de balas de gelatina, marshmallows, regaliz e chicletes. Com mais de 10 anos de experiência no mercado brasileiro, a marca está no franchising desde 2012 e conta com mais de 50 unidades ativas no país. Atualmente, a Fini trabalha com a expansão de seu modelo de quiosque. Com área a partir de 7,2 metros quadrados, os quiosques são projetados de acordo com a identidade e o design da marca e destacam a exposição dos doces, facilitando o acesso dos consumidores. A empresa tem como objetivo chegar a 70 unidades franqueadas até o final de 2018 no Brasil.

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EMPRESA ESPECIALIZADA EM PLANEJAMENTO, ADMINISTRAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE SHOPPINGS CENTERS

cidade das compras AMERICO FONTENELLE

AEROPORTO

GOIÂNIA

MANAUS

O PONTO BELO HORIZONTE

BELO HORIZONTE

TORITAMA PERNAMBUCO

SÃO JOSÉ MANAUS


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