MBA em Administração e Logística
Custos Logísticos Contabilidade: definição e conceitos Prof. Ézio Pedro Xavier
Olá! Assista ao vídeo a seguir para conhecer os conteúdos que serão estudados nesta aula.
Vídeo 1
Contabilidade – definição e conceitos. Para entendermos os custos logísticos, é necessário, primeiramente, compreender o que é contabilidade. Afinal, o que é contabilidade? Clique a seguir e confira alguns conceitos de contabilidade. É a ciência que estuda e controla o patrimônio das empresas, mediante o registro, a demonstração expositiva e a interpretação dos fatos nele ocorridos, com a finalidade de oferecer informações sobre sua composição e suas variações, bem como, sobre o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial. Através de técnicas próprias, estuda e controla o patrimônio, procurando demonstrar e fornecer informações sobre sua estrutura e sua composição, bem como sobre suas variações quantitativas e qualitativas. É um trabalho minucioso de análise das áreas fiscal, tributária e trabalhista
de
uma
empresa,
instituição
ou
entidade
governamental ou não governamental. Portanto, é uma atividade que exige tempo para análise. 2
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As demonstrações e informações contábeis destinam-se não somente a auxiliar os órgãos administrativos do patrimônio, como também a resguardar os interesses de terceiros a ele vinculados - investidores (titulares do patrimônio), financiadores, fornecedores (credores do patrimônio), o fisco (que participa nas operações e nos resultados da atividade patrimonial) e trabalhadores (que participam da atividade produtiva e se beneficiam das contribuições da entidade aos fundos de assistência, de previdência social e de garantia do tempo de serviço dos empregados). Você sabe o que é balanço patrimonial? Vamos responder essa pergunta assistindo ao vídeo a seguir.
Vídeo 2
Essa demonstração contábil deve ser estruturada de acordo com os preceitos da lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, e segundo os princípios fundamentais de contabilidade e as normas brasileiras de contabilidade. Um percentual expressivo das empresas não tem noção clara de como funcionam seus processos, de tal forma que os impactos redundem
em
melhoria
na
produtividade,
qualidade
e,
consequentemente, em lucratividade, assim como a outros fatores que determinam o sucesso do negócio.
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Um dos referenciais importantes à continuidade dos negócios da empresa, está na relação direta de uma adequada gestão dos custos. Contudo, não se deve perder de vista as possíveis disfunções que possam ocorrer em se adotar práticas pouco usuais, já que reduzir custos a qualquer custo pode custar muito caro. É comum encontrarmos executivos empenhados em controlar processos de apuração de custos, mas sem o controle adequado sobre os processos de produção, administrativos, financeiros, comerciais e outros – que são as verdadeiras fontes de custos de uma organização –, improvisam soluções e estressam suas equipes na busca infindável por resultados. Não faz parte da cultura dessas empresas o planejamento, a padronização,
a definição clara de
responsabilidades
e
o
envolvimento das pessoas e dos fornecedores com objetivos alinhados às necessidades do mercado. Muitas
empresas
sobrevivem
por
pura
sorte.
Encontramos
empresas onde apenas um ou dois produtos bancam muitas vezes uma extensa linha de outros produtos, cuja produção é mantida por vaidade ou ignorância.
Isso ocorre porque decisões não são tomadas com base em dados; são empresas que não medem o desempenho de seus processos através de indicadores confiáveis, prevalecendo a intuição, que não deve ser desprezada, mas que sozinha não é suficiente para justificar decisões 4
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Gerenciar de maneira eficaz todos os processos de uma organização significa conhecê-los, mapeá-los, estabelecer os fluxos das atividades, identificarem seus “donos” e saber como eles interagem,
dando-lhes
uma
abordagem
sistêmica,
isto
é,
conhecendo exatamente como cada processo influencia os resultados
dos
outros
processos,
monitorando
e intervindo
constantemente, e mantendo a atenção concentrada nos sinais de desempenho insatisfatórios. Gerenciar também é ajustar processos quando necessário. Identificar e eliminar gargalos são redefinir e redesenhar processos e, principalmente, ser disciplinado na execução dos padrões, que não devem engessar a empresa, mas serem suficientemente flexíveis
para
incorporar
as
inovações
que
se
mostrarem
necessárias. Para isso é necessário implementar um projeto, que envolva reflexão, treinamento, conscientização e reeducação das pessoas, além de comprometimento, agilidade e paciência dos empresários para a obtenção das mudanças necessárias. Seja para informatizar seus sistemas de gestão ou até mesmo para adotar a filosofia do Custeio Baseado em Atividades ou Activity Based Costing (ABC) como referência, é fundamental que os processos estejam bem definidos com suas atividades devidamente identificadas e mapeadas. “Todo dia é dia de redução de custos através da melhoria da eficácia e eficiência dos processos, resultando em mais qualidade, maior
produtividade,
redução
do
desperdício,
aumento
da
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satisfação
de
clientes,
cumprimento
de
prazos,
melhor
aproveitamento de recursos produtivos, do tempo, dos talentos, onde reduzir custos não é uma aventura, mas um projeto consistente e bem amparado na gestão eficaz dos processos.” (MELO, 2006) O atendimento ao cliente também deve estar condicionado à gestão dos custos.
Importante O cliente pode colaborar com a empresa, por exemplo, identificando falhas que a empresa não vai repetir. Um cliente satisfeito agrega valor ao produto. Agregar valor para o cliente é o que interessa e o que realmente traz lucros para a empresa. Como condição de sobrevivência no concorrido mercado, as empresas estão investindo no combate ao desperdício e adotando estratégias de gestão como ferramenta para reduzir ou manter os custos num patamar competitivo.
“A empresa que não gerencia seus custos, hoje, está fora do mercado.”
(SOARES, A.)
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Custos logísticos Você sabe o que é logística? E custos logísticos? Vamos entender um pouco sobre esses assuntos assistindo ao vídeo a seguir. Confira!
Vídeo 3
É indiscutível a necessidade do gerenciamento logístico estar direcionado com o objetivo de integrar os recursos ao longo de todo o trajeto compreendido entre os fornecedores e clientes finais. A era do conhecimento e o processo efetivo da globalização tem demonstrado quão importante é a compreensão do processo de logística, cujo gerenciamento tem requerido competências e habilidades até então não muito consideradas pelas empresas. Para Kotler e Armstrong (1995), o aumento da complexidade e da interdependência organizacional também está levando as empresas a adotarem estratégias que aumentem a flexibilidade organizacional e, ao mesmo tempo, permitam integrar toda a organização em um objetivo comum, como as estratégias competitivas orientadas pelo/para o cliente. O valor total de determinado produto é composto pela margem e pelas atividades de valor.
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As atividades de valor são as atividades físicas e tecnologicamente distintas desempenhadas por uma empresa para a criação de um produto com certo valor no mercado.
Você sabe o que é a cadeia de suprimentos? Vamos descobrir assistindo ao vídeo a seguir.
Vídeo 4 A definição das etapas do processo como atividades que agregam ou não valor, possibilita o melhor entendimento entre processos e custos. Os métodos tradicionais da contabilidade de custos têm sido questionados, pois confia em métodos arbitrários para a alocação de custos indiretos e, portanto, geralmente distorcem a lucratividade verdadeira dos objetos de custo (produtos, clientes e canais de distribuição).
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Segundo Lima (1998), uma evidência da falta de comprometimento dos dados contábeis com os custos logísticos é observada na elaboração dos planos de contas. Os custos dos transportes de suprimentos compõem o custo do produto vendido, como se fosse custo de material. Os custos de distribuição aparecem como despesas de vendas, outros custos aparecem como despesas administrativas. O gerenciamento dos custos logísticos pode ser focado de acordo como objetivo desejado. Pode-se desenvolver um sistema para atender uma atividade, um conjunto de atividades ou, até mesmo, todas as atividades existentes na cadeia de suprimentos. A gestão de custos logísticos deve extrapolar os limites da empresa. São
consideradas
as
atividades
desenvolvidas
por
outros
componentes da cadeia logística, e o enfoque da gestão integrada dos custos relacionados à cadeia de suprimentos se contrapõe à análise tradicional da logística. A análise dos custos sob a ótica da logística consiste na avaliação do custo total logístico e no conceito de valor agregado.
Ballou (1995) afirma que o custo total logístico é a soma dos custos de transporte, estoque e processamento de pedido.
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Sob a perspectiva da cadeia de suprimentos, as decisões tomadas com base no conceito de custo total logístico não conseguem enxergar os custos existentes fora da empresa. Esse tipo de análise torna-se bastante restritiva por não conseguir gerenciar os custos gerados pelas atividades desempenhadas por uma cadeia de suprimentos. Pelo fato de estar restrita a aspectos internos da empresa, tal análise não permite uma visão estratégica dos custos. Muitas empresas utilizam o conceito de valor agregado na avaliação de seu desempenho. Gerenciar os custos com eficácia exige uma abordagem mais ampla, externa ao ambiente da empresa. Deste modo, o conceito de valor agregado, interno à empresa, por começar muito tarde e terminar muito cedo, é posto em xeque. Ele inicia a análise de custos com as compras (deixando de fora todas as oportunidades de explorar elos com fornecedores) e determina com as vendas (deixando novamente de explorar elos com os consumidores). (SHANK; GOVINDARAJAN, 1997 apud FREIRES, 2000) Sob a ótica da análise convencional, os custos são decorrentes do volume de produção. Em um enfoque estratégico dos custos este conceito é abandonado e procura-se levantar quais são os fatores que efetivamente provocam os custos – chamados de direcionadores de custos. Com o advento da globalização e da competitividade, o aumento da importância dos custos indiretos nas empresas e a necessidade de
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se utilizar a análise de custos como avaliação de desempenho das empresas, os sistemas de custos tradicionais foram revisados. A principal ferramenta tradicional de apuração de custos é o Método dos Centros de Custos, no qual a empresa é dividida em centros de custos. Esse método é direcionado para o objetivo fiscal, de tal forma que não há compromisso dessa metodologia com os custos logísticos. (LIMA, 1998) Vamos saber um pouco mais sobre esse assunto escutando a locução a seguir.
Locução 1
Premissas para calcular o preço de venda de um produto, mercadoria ou serviço estratégias de preços distintos Antes de formar preços e estabelecer políticas, deve-se examinar:
Mercado
Ambiente (variáveis ambientais)
Concorrência
É indispensável identificar se o mercado estaria disposto a pagar pelo produto, para então se decidir, porém com um enfoque de fora para dentro da organização. MBA em Administração e Logística | Custos Logísticos | Contabilidade: definição e conceitos
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Se necessário, voltar ao início do processo, percorrendo o caminho inverso, procedendo a uma autoavaliação realista para reestruturar o custo e a empresa, de maneira atingir o preço que o mercado está disposto a pagar e ter um retorno satisfatório.
Importante O preço que o mercado estaria disposto a pagar não significa "o mais alto possível a ser praticado", mas aquele que representa valor para consumidor, o que resulta em um preço competitivo.
Estratégia de preços competitivos
Composto de marketing 12
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São elementos básicos para o atendimento, com eficácia e eficiência, do mercado, onde se tem:
produto/mercadoria e serviço – usado para atender as necessidades do cliente; produto – é um bem produzido pela empresa industrial; mercadoria – é um bem comercializado; serviço – é um "produto" de uma empresa de serviços; preço – preço certo e justo; ponto – posicionamento do produto, mercadoria e serviço junto ao mercado; promoção – publicidade e promoção das vendas. Em se partindo da premissa de uma economia livre, sem dúvida o elemento preço é um dos principais componentes no contexto do marketing, apesar de inúmeras ingerências da fixação nos preços dos produtos ou serviços. Com a abertura de mercado no Brasil e o acirramento da concorrência interna e internacional, os preços tornam-se vitais à competitividade e à sobrevivência das empresas, uma vez que em um modelo de mercado aberto, o preço passa a ser efetivamente um regulador entre a oferta e a procura, além do fato de crescer o poder de barganha do mercado.
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Portanto, o método de formação de preços baseados nos custos e despesas tem que ser cuidadosamente reavaliado e repensado, pois o mercado é cada vez mais exigente e busca o custo mais econômico, o que significa: qualidade, serviços, atendimento, soluções e tudo a um preço justo e competitivo.
Política de preços Em função dos objetivos O “modus operandis” quanto a política de preços impõe às empresas a adoção de determinadas medidas, conforme a seguir. Colocação no mercado – estabelecimento de preços baixos, estimulando o crescimento e a participação no mercado. Aumento de participação – estabelecimento de preços baixos para conquistar fatias do mercado. Preço da exclusividade – estabelecimento de preços altos pela inovação, para futuramente baixar o preço.
Em função da demanda Discriminação de preço, onde o produto, mercadoria e serviço específicos são vendidos por preços diferenciados, tendo como base o cliente, a época, o local e o momento.
Em função da concorrência a. Preço médio praticado.
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b. Preços mais altos ou mais baixos em determinados patamares, com condições de forte concorrência, uma vez que o preço já é praticamente determinado, devendo a empresa conhecer suas possibilidades de trabalhar em tais níveis. c. Preço competitivo elaborado de fora para dentro da organização. Ë um repensar total da empresa, pois estabelece uma política, forma preços com base no novo paradigma (com preços competitivos) e atende a todos os quesitos relacionados às políticas – quanto a objetivos, demanda e concorrência.
Análise custo, volume e lucro É um instrumento para medir o efeito das mudanças em volume sobre os lucros resultantes. O ponto de partida dessa análise é a determinação de um ponto de equilíbrio da empresa, que geralmente se apoia nos seguintes pressupostos: O comportamento dos custos e das receitas é confiavelmente determinado. Os custos podem ser separados em elementos fixos e variáveis. Os custos fixos são constantes As flutuações dos custos variáveis são proporcionais ao volume. MBA em Administração e Logística | Custos Logísticos | Contabilidade: definição e conceitos
Não há variações no preço de venda.
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Não há variações nos preços dos fatores de custo. Não há variações de eficiência ou produtividade. A receita e os custos são comparados com base em uma atividade comum (valor de vendas da produção ou unidades produzidas, por exemplo). O fator relevante é o volume. Evidentemente, os outros fatores, tais como greves, legislação, concorrência etc., também afetam custos e vendas. A análise normal de custo-volume-lucro é uma simplificação onde estes fatores são mantidos constantes. As variações nos estoques inicial e final são insignificantes. (Se possível, colocar animação nas caixas de texto)
Formação do Preço de Venda (PV) com base em custo: mark-up O mark-up é um índice aplicado sobre o custo de um bem ou serviço para a formação do preço de venda. Na prática, confunde-se, de maneira equivocada, mark-up com lucro da venda, com a medida percentual do lucro, assim como com a margem de contribuição das despesas, dos custos e dos impostos, que são usualmente relacionadas com o preço de venda definido.
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Formação do mark-up para venda à vista Vamos admitir que a empresa “Albatroz” tenha incorrido nos seguintes gastos para produzir e vender o produto “canarinho”: Matéria-prima
R$ 700,00
Outros custos variáveis
R$ 300,00
Total
R$ 1.000,00
Em relação às vendas do período, de maneira a se calcular um percentual médio sobre as vendas a ser utilizado no mark-up, e devido à complexidade existente, pode-se utilizar uma média desses gastos acumulados, com base em um período mais longo para evitar distorções. Para a formação do mark-up do produto exemplificado, devem ser levadas em consideração as seguintes taxas hipotéticas:
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17%
ICMS PIS
1,65%
Cofins
7,6% 5%
Comissão sobre vendas Total de impostos e taxa sobre vendas
31,25%
Custos fixos
10%
Contribuição de despesas administra
2%
Despesas de vendas
2,9%
Lucro
15%
Total
61,15%
1. Mark-up divisor. 2. Mark-up multiplicador. 3. Preço de venda com base no mark-up divisor e pelo mark-up multiplicador. 4. Comprovação da margem de contribuição de 29,9% e do lucro bruto de 15%.
Solução (composição) Preço de venda 100% (-) ITV
31,25%
(-) Custos/despesas fixos
14,9%
(-) Lucro Total
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15% 38,85%
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Mark-up divisor (100% - 61,15%) = 38,85% (Na determinação do preço utilizaremos este mark-up sob forma decimal, ou seja, 38,85% ÷ 100 = 0,3885). Mark-up multiplicador (100% ÷ 38,85%) = 2,574% Preço de venda à vista Matéria-prima
R$ 700,00
Outros custos variáveis
R$ 300,00
Total CV
R$ 1.000,00
(÷) Mark-up divisor
0,3885
(=) Preço de venda à vista (1.000 ÷ 0,3885)
R$ 2.574,00
Ou (x) Mark-up multiplicador (=) Preço de venda à vista (1.000 x 2,574)
2,574 2.574,00
Comprovação da margem de contribuição de 29,80% e do lucro bruto de 15,00%. Demonstração de resultados (por unidade do produto “aspas”) MBA em Administração e Logística | Custos Logísticos | Contabilidade: definição e conceitos
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Preço de venda
R$ 2.574,00
100%
R$ 804,37
31,25%
(=) Preço líquido de venda
R$ 1.769,63
68,75%
(-) Custos variáveis (CVU)
R$ 1.000,00
38,85%
(=) Margem de contribuição (MCU)
R$ 769,63
29,9%
(-) Custos/despesas fixos
R$ 383,53
14,9%
(=) Lucro operacional (LOU)
R$ 386,10
15%
-
61,15%
(-) ICMS/PIS/Cofins/comissões
=
Formação do preço de venda a prazo O financiamento das vendas feito aos clientes deve levar em consideração o custo financeiro. Se a empresa financiar as vendas com recursos próprios, deverá corrigir os preços de venda pelas prováveis taxas de remuneração que deixariam de ser obtidas. Historicamente os preços foram formados adicionando-se o lucro aos custos. Atualmente, em uma caminhada cada vez mais competitiva, o preço é determinado pelo mercado. Para a formação e fixação de preços são levadas em consideração uma gama variada de estratégias, conforme veremos a seguir.
Estratégias de preços distintos Para o mesmo produto são aplicados diferentes preços a diferentes compradores. 20
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Desconto em um segundo mercado – consiste na venda de uma marca a um preço em um mercado alvo principal, e a um preço reduzido em um segmento secundário de mercado; isto é decorrente do excesso de estoques e ou da capacidade de produção. Desnatação – envolve a fixação de um preço relativamente alto, no início da vida do produto. Porém, à medida que o tempo passa é então sistematicamente reduzido; Desconto periódico – são descontos que são oferecidos de forma sistematizada e previsível. Exemplo: taxas de telefonia de longa distância, que são mais baratas nos finais de semana. Desconto randômico – são descontos que são oferecidos ocasionalmente e de forma não previsível.
Estratégias de preços competitivos
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Normalmente, a demanda é elástica acima do preço tradicional e tendem a permanecer imutáveis por um longo período (exemplo: cafezinho, preço do jornal etc.).
Estratégias de precificação por linhas de produtos Preço cativo – ocorre quando determinado produto é precificado por baixo (exemplo: aparelho de barbear), mas os lucros
dos
produtos
associados,
necessários
para
o
funcionamento do produto básico, compensam a falta de lucro no referido produto. Preço isca – é o método de atração de clientes pelo oferecimento de itens de baixo preço, com a intenção de vender mais os produtos caros.
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Preço pacote – é uma estratégia onde o preço de um conjunto de produtos é menor que o total de cada preço individual. Exemplo: venda de quatro unidades pelo preço de três.
Estratégias de preços imagem e psicológica Preço referência – ocorre quando o preço moderado é colocado para uma versão do produto que será mostrado próximo a um modelo de alto preço da mesma marca, ou próximo a uma marca competitiva. Preços permanentes versus ocasionais – quando os preços ocasionais se tornaram tradicionais (exemplo: R$ 1,99 ao invés de R$ 2,00). Preço prestígio – ocorre quando um alto preço é percebido como sinônimo de alta qualidade, e sua demanda é devida ao alto preço. Exemplo: pedras preciosas, perfumes, relógios Rolex.
Questões básicas na definição de preços Qual a relação entre os preços básicos alternativos e a estrutura de custos? Qual a sensibilidade do mercado às diversas alternativas de preços da empresa? Qual o efeito dos preços a serem praticados pela empresa em relação à imagem do produto e da empresa, em comparação aos concorrentes?
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Objetivos na fixação do preço Clique a seguir e confira alguns objetivos na fixação do preço. Penetração no mercado – A empresa estabelece o preço com o intuito de conseguir grande participação no mercado. Selecionar o mercado – A empresa estabelece o preço, visando atingir segmentos seletivos de mercado. Pronta recuperação de caixa – Geralmente as empresas em dificuldades financeiras estabelecem um preço que permite o rápido retorno de caixa. Promover linha de produtos – Neste caso, o preço é usado com o intuito de promover a venda de todos os produtos da linha. Maximizar o lucro – O preço é estabelecido tendo em vista a maximização do retorno para a empresa.
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Eliminar a concorrência – O preço estabelecido tem o propósito da eliminação da concorrência, havendo, em alguns casos, o uso ou prática do "dumping" (exportação por preço inferior ao vigente no mercado interno para conquistar mercados ou dar vazão a excesso de oferta; ou venda por preço abaixo do custo para afastar concorrentes).
Determinação do Preço de Venda. Estabelecer preços de venda competitivos é uma tarefa que exige o conhecimento dos componentes que dão origem ao preço de venda. E a definição da estrutura de custos é parcela importante neste processo, uma vez que possibilitará ao administrador saber quanto lucrou. Muitas empresas não apuram seus custos e despesas de maneira precisa e os preços de venda são obtidos empiricamente. Essa prática mascara os custos e o lucro da empresa, acarretando diversos problemas, citados a seguir. Preço de venda abaixo do
Preço de venda acima do
real, o que diminui os lucros
real, o que dificulta as
da empresa.
vendas.
Fabricação de produtos que dão pouco lucro em detrimento de outros mais rentáveis, ocasionando má alocação dos recursos.
Esforço de venda não orientado para produtos mais lucrativos.
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Dificuldades para identificar e fixar ações para redução de custos e despesas, o que poderá levar a empresa a operar com custos e despesas mais altos do que deveria.
Como consequência de um ou mais desses problemas, a empresa terá um lucro e uma rentabilidade menor, constituindo-se em uma ameaça ao seu crescimento e até à sua própria estabilidade econômico-financeira.
É básico ter em mente que em uma economia de mercado, quem define o preço de venda é o mercado.
Barreiras à entrada Pode ser definida como qualquer fator em um mercado que coloque um potencial competidor eficiente em desvantagem com relação aos agentes econômicos estabelecidos.
Fatores relevantes (que podem fazer a diferença) a. Custos irrecuperáveis. b. Barreiras legais ou regulatórias. c. Recursos de propriedade exclusiva das empresas instaladas. d. Economias de escala e/ou de escopo. 26
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e. Grau de integração da cadeia produtiva. f. Fidelidade dos consumidores às marcas estabelecidas. g. Ameaça de reação dos competidores instalados.
Custos irrecuperáveis (sunk costs) São custos que não podem ser recuperados quando a empresa decide sair do mercado. A extensão dos sunk costs depende principalmente: Do grau de especificidade do uso do capital. Da existência de mercados para máquinas e equipamentos usados. Da existência de mercado para o aluguel de bens de capital. Do volume de investimentos necessários para garantir a distribuição do produto (gastos com promoção, publicidade e formação da rede de distribuidores). Vamos conhecer um pouco mais sobre as barreiras legais e regulatórias assistindo ao vídeo a seguir. Confira!
Vídeo 5
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Os efeitos das economias de escala e escopos sobre as condições de entrada dependem, entre outros:
Das escalas mínimas eficientes.
Do aumento nos custos associados à escalas subótimas.
Do crescimento do mercado.
O grau de integração da cadeia produtiva pode ser uma barreira à entrada, na medida em que aumenta os custos irrecuperáveis das entrantes potenciais ou exija que a entrada ocorra em dois mercados ao mesmo tempo. A fidelidade dos consumidores e as marcas estabelecidas, tendem a ser maior em mercados onde as estratégias de diferenciação do produto são uma das principais variáveis de competição. Para gerar fidelidade a seus produtos, a empresa entrante deve realizar gastos em publicidade – que se convertem em custos irrecuperáveis do investimento. 28
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A ameaça de reação por parte das empresas instaladas é uma barreira à entrada, na medida em que estas empresas sejam capazes de baixar seus preços e mantê-los por no mínimo um ano a níveis inferiores aos vigentes antes da concentração, ocorrendo casos, mesmo que ilegais, com a prática do “dumping”.
Possíveis consequências da ausência de informações de custos
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Todas as empresas, independentemente da área de atuação (comércio, indústria ou serviços), possuem gastos. Estes gastos se subdividem genericamente em: custos; despesas variáveis; despesas fixas. A análise destes gastos se faz necessária para a apuração correta de sua lucratividade, e também para um gerenciamento financeiro mais eficiente.
Custos do produto Os custos referem-se aos gastos efetuados com materiais e insumos (na produção do bem, no caso da indústria), aquisição do produto (no caso do comércio) ou realização dos serviços.
Despesas variáveis São aquelas que variam proporcionalmente ao volume produzido ou ao volume vendido, ou seja, só haverá despesa se houver venda ou unidades produzidas. Exemplo: comissões sobre vendas
e
impostos.
Despesas fixas São aquelas cujo total não varia proporcionalmente ao volume produzido (na indústria) ou ao volume de vendas (comércio e 30
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serviço), ou seja, existem despesas a serem pagas independente da quantidade produzida ou do valor de vendas. Exemplo: aluguel, honorários
de
contador,
seguro
da
empresa,
salário
dos
funcionários etc.
Estrutura de resultados Trata-se de uma ferramenta utilizada para realizar uma análise econômica da empresa e apurar o lucro operacional por determinado período. A estrutura de resultados é composta pelas vendas totais, pelos custos, pelas despesas variáveis e pelas despesas fixas, permitindo determinar a margem de contribuição, ponto de equilíbrio e lucro operacional.
Margem de contribuição É a diferença entre a receita total (vendas) da empresa menos os seus custos variáveis. Podemos entender ainda, que a margem de contribuição é a parcela da receita total que ultrapassa os custos e despesas variáveis, que contribuirá para cobrir as despesas fixas e, ainda, que formará o lucro. MC = RT - (C + DV)
MC
Margem de Contribuição
RT
Receita Total
C
Custos MBA em Administração e Logística | Custos Logísticos | Contabilidade: definição e conceitos
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DV
Despesas Variáveis
Ponto de equilíbrio É o valor das vendas que permite a cobertura dos gastos totais (custos, despesas fixas e despesas variáveis). Nesse ponto, os gastos são iguais à receita total da empresa, ou seja, a empresa não apresenta lucro nem prejuízo. Formas de determinar o ponto de equilíbrio 1. Através do volume de vendas. PE = (DF/MC) x VT
VT
Vendas Totais
PE
Ponto de Equilíbrio
DF
Despesas Fixas
MC
Margem de Contribuição
2. Ponto de equilíbrio das unidades produzidas. PE = (DF x VT)/[PV unit - (C unit + DV unit)]
VT
Vendas Totais
PE
Ponto de Equilíbrio
DF
Despesas Fixas
PV unit C unit 32
Preço de venda unitário do produto Custo unitário do produto
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DV unit
Despesa variável unitária
Fundamentos da contabilidade de custos A gestão de custos é um dos aspectos mais importantes no gerenciamento das informações de um empreendimento. Um acompanhamento adequado dos valores necessários para produzir um produto ou prestar um serviço possibilita a aferição de rentabilidade e, consequentemente, a tomada de decisão, visando recompor margens de lucro e recuperar os investimentos.
Terminologia utilizada na contabilidade de custos (SCHIER, 2011) Advento – aparecimento, chegada de um fato relevante. Alocação – direcionamento de itens de receita e/ou de custos para o centro de resultados a que pertencem, para possibilitar uma análise real de resultado. Análise vertical de custos – consiste em determinar quanto cada custo individual representa, percentualmente, sobre o total dos custos de um período predeterminado. Área de responsabilidade – unidade administrativa, com atividades estabelecidas e controladas por um gestor que é responsável
pelo
cumprimento
das
metas
e
diretrizes
estipuladas pelo modelo de gestão, com reflexo no resultado consolidado.
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Cadeia de suprimentos – conjunto das atividades executadas para projeção, produção, comercialização e entrega dos produtos, independentemente da agregação de valor, desde o produtor primário até o consumidor final. Centro de receitas – centro onde se delega responsabilidade, exclusivamente, sobre a geração das vendas Centro de lucros – centro responsável pelo controle de desempenho divisional, com vistas à melhora na lucratividade da empresa. Centro de resultado – centro onde a medida de desempenho é o resultado econômico. Contabilidade financeira – objetiva a manutenção dos registros contábeis (históricos) e a preparação de relatórios externos, conforme princípios contábeis geralmente aceitos. Contrasta com o conceito de “contabilidade gerencial”. Contabilidade gerencial
– ramo da contabilidade que,
servindo-se dos próprios de instrumentos de levantamento e interpretação dos dados quantitativos da empresa, pode informar e orientar a administração, para que possa efetuar as alternativas de gestão e tomar as decisões de modo mais adequado. Essencialmente, seus objetivos são: a. preparar
e
interpretar
as
informações
destinadas
à
administração da empresa e orientar as futuras alternativas de decisões (planificação);
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b. proporcionar, à administração, a visão da gestão e o controle assíduo de seu desenvolvimento, com base nas decisões tomadas anteriormente (controle e supervisão). Contabilidade contabilidade
por
responsabilidade
estruturado
com
–
vários
sistema
de
centros
de
responsabilidade, tendo como objetivo refletir o desempenho, os planos e ações de cada um destes centros. É também chamada de “contabilidade de rentabilidade” ou “contabilidade de atividade”. Contribuição alvo – margem de contribuição objetivada para determinado produto, calculada no processo de apreçamento de mark-up, para a obtenção da margem desejada. Custos – gastos necessários para fabricar os produtos da empresa ou para a prestação de serviços. Estes gastos estão relacionados diretamente com o processo de produção da empresa, e à medida que os produtos vão sendo fabricados esses gastos são transferidos para o ativo, tornando-se investimentos classificados no ativo circulante de estoques. Despesas – gastos necessários para se obter a receita, ou seja, vender e entregar os produtos. Invariavelmente estão ligados aos processos de venda e administração da empresa. Desperdício – gasto incorrido nos processos produtivos ou geração de receitas, que possa ser eliminado sem prejuízo da qualidade ou quantidade dos bens, serviços ou receitas geradas. Exemplos: MBA em Administração e Logística | Custos Logísticos | Contabilidade: definição e conceitos
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a. retrabalho decorrente de defeitos de fabricação; b. estocagem e movimentação desnecessárias de materiais e produtos. Efficiente Consumer Responde (ECR) – estratégia segundo a qual o varejista, o produtor e o fornecedor trabalham próximos para a eliminação de custos excedentes na cadeia de suprimentos e beneficiamento do consumidor. Fluxo de informações – estruturação ordenada dos dados, dispostos de forma a facilitar o roteiro para a consecução do processo decisório. Gestor – pessoa responsável pelas diretrizes da gestão, seu modelo e seu cumprimento. Gastos – eventos de pagamento e recebimentos de ativos, custos ou despesas, onde a empresa recebe os serviços e produtos para consumo no seu processo operacional. Informação – conjunto de dados estruturados que permitem análise crítica de desempenhos em momentos predeterminados, e formam base para tomada de decisões. Investimentos – gastos efetuados em ativos, devendo ser classificados como ativo imobilizado, em função de sua vida útil ou benefícios futuros. Margem de contribuição – contribuição unitária do produto para pagar o montante da despesa fixa da empresa e do lucro da atividade. 36
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Mark-up – índice que se utiliza para cálculo do preço de venda do produto. Modelo de gestão – conjunto de princípios e definições que decorrem de crenças específicas e que traduzem o conjunto de ideias, crenças e valores dos principais executivos, impactando, assim, todos os demais subsistemas empresariais. Pagamentos – processo de liquidação de um ato referente à compra de um produto, serviço ou o pagamento de uma dívida. Perdas – fatos ocorridos em situações excepcionais e que fogem à normalidade das operações da empresa. São eventos econômicos não habituais e eventuais, como por exemplo, deterioração anormal de ativos, perda de créditos excepcionais etc. Exemplos: a. perdas com incêndios; b. obsoletismo de estoques; c. vazamentos de materiais líquidos ou gasosos; d. material com o prazo de validade vencido; e. sinistros; f. greves. Planejamento estratégico – ferramenta de gestão utilizada para levantamento, determinação e comunicação dos objetivos estabelecidos e da divulgação da estratégia que se pretende usar para alcançar os objetivos definidos. MBA em Administração e Logística | Custos Logísticos | Contabilidade: definição e conceitos
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Planejamento orçamentário – ferramenta utilizada para direcionar os passos dos gestores para que os objetivos organizacionais sejam atingidos. Prejuízo – resultado negativo do confronto das receitas, custos e despesas, decorrendo da apuração de resultado de um período onde as despesas e custos superam as receitas. Sistema – conjunto de elementos interdependentes que interagem na consecução de um objetivo comum. Sistemas de informação – sistema de compilação e tratamento de dados, para auxílio ao processo decisório. Agora vamos conferir, no vídeo a seguir, um resumo dos temas mais importantes tratados nesta aula.
Vídeo 6
Referências MARION, J. C. Contabilidade empresarial. São Paulo: Atlas, 1998. MARTINS, P. G.; ALT, P. R. C. administração de materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2002.
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POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007. SCHIER, C. U. da C. Gestão de custos. 2. ed. Curitiba: Ibpex , 2011.
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