Instrumentos tradicionais do mundo

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Instrumentos Tradicionais do Mundo Trabalhos realizados pelos alunos 6ºF

Área de Projecto Escola Básica 2, 3 Álvaro Velho Lavradio


Nota introdutória

Estes trabalhos foram desenvolvidos pelos alunos na área curricular não disciplinar de Área de Projecto pelos alunos que frequentaram a turma F, do 6ºano, no ano lectivo transacto, a partir de webquest.


Índice

Guitarra Portuguesa Ocarina

Taiko Sitar Ocarina

Oceânia

Berimbau Pau de chuva Ocarina

M´Bira Djembé

Didgeridoo


Ocarina Família: Aerofones Origem: Chinesa e América Central Características: A ocarina é uma flauta de formato globular o que a torna diferente dos instrumentos de tubo perfurados, como a flauta transversal e a flauta doce, onde as notas dependem do comprimento da distância percorrida pela coluna de ar. Por isso, tem características acústicas diferentes. Tecnicamente, o seu corpo age como um ressonador de Helmholtz. As Ocarinas não têm todas o mesmo número de orifícios. Podem variar entre quatro a treze. Os sons da Ocarina são semelhantes ao da flauta. Curiosidades: - Ocarina quer dizer “ pequeno ganso” e a sua forma moderna de cabeça de ganso foi inventada em Itália no século XIX pelo italiano Giuseppe Donati, que não era músico mas sim pasteleiro. - É tocada em todo o mundo.

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Bibliografia: http://www.pixelcomic.net/files/ocarina.png http://alvarovelho.net/index.php?option=com_content&task=view&id=24 2&Itemid=1 Trabalho realizado por: Bruna Milheiro


M´Bira Família: Idiofones (lamelofones) Origem: África Características: O instrumento trata-se de um conjunto de lamelas de metal, presas num cavalete metálico, cada uma com um tamanho diferente, para produzir notas diferentes. O conjunto pode ser tocado ou não dentro de um recipiente oco que serve como caixa de ressonância. O instrumento é tocado com as duas mãos, sendo as lamelas beliscadas com os polegares. Curiosidades: A M´bira é também conhecida por Sansa. Em Portugal, a M´bira é mais conhecida pelo seu nome angolano -Quissange. Em Moçambique o instrumento tem o nome de M´bira. Noutras partes de África, ou até noutras línguas pode ser conhecido como kalimba, karimba, likembe, Piano de Polegar ou Sanza.

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Bibliografia: http://petrinus.com.sapo.pt/quissange.jpg http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/fb/Holding_an_mbira_dzavadzi mu.jpg/300px-Holding_an_mbira_dzavadzimu.jpg http://museu-musica.blogspot.com/2008/05/mbira-sansa_736.html

Trabalho realizado por: João Arronches


Djembé Nome: djembé Família: membranofones Origem: África Características: Tem cerca de 30 a 40 cm de diâmetro e pode ter até trinta centímetros de altura. Possui um corpo de madeira, em forma de vaso, coberto com pele natural. O som do Djembé é obtido por percussão directa com as palmas das mãos. Devido á largura e ao formato do instrumento, é possível obter uma grande variedade de sons. Próximo ao centro o som é vibrante e grave. Junto ao aro é mais agudo. O Djembê é tocado com o músico sentado com o instrumento entre as pernas ou em pé. Neste segundo caso o tambor é sustentado por alças presas ao ombro e fica abaixo da cintura do executante.

Curiosidades: É um instrumento muito antigo e até hoje é importante nas culturas africanas.

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Bibliografia: http://www.djembe.net/ Trabalho realizado por: Diogo Anjos


Berimbau

Família: Cordofones Origem: África

Características: É constituído por uma cabaça, presa numa cana na qual está esticado um arame. O som é produzido pela percussão duma vareta no arame.

Curiosidades: Este instrumento só tem uma corda. Foi trazido para o Brasil pelos negros africanos escravos e popularizou-se através das manifestações populares como o samba de roda, candomblé e capoeira entre outras, o Berimbau, era instrumento usado inicialmente por vendedores ambulantes para atrair fregueses, tornou-se instrumento símbolo da Capoeira, conduzindo o jogo com o seu timbre peculiar.

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Bibliografia: http://www.geocities.com/percussionista1/berimbau.htm

Trabalho realizado por: Gonçalo Prates


Pau-de-chuva Família: Idiofones Origem: África

Características: O Pau-de-chuva é constituído por um tubo de plástico ou de madeira oco, com grãos, pedras ou pequenas bolas no interior, que, ao caírem, quando o tubo é colocado na vertical, imitam o som da chuva.

Curiosidades: Sabias que? -O pau de chuva pode-se chamar Maraca. -É tocado na capoeira.

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Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pau-de-chuva http://www.scribd.com/doc/4250035/Instrumentos-Glossario

Trabalho realizado por: Ricardo Campaniço


Taiko Família: Membranofones

Pais de origem: Japão.

Características: Este tambor consiste de duas peças de pele de vaca estendidas e tensionadas sobre um corpo de madeira (tradicionalmente escavado em uma única peça, mas hoje em dia feita de tábuas como um barril). As peles do tsukeshime-daiko, (às vezes chamado simplesmente de "shime-daiko" ou "shime") são estendidas sobre anéis de aço e montadas como uma sanduíche sobre um corpo menor. As cordas usadas para fixar as peles no tsukeshime-daiko's são tensionadas antes de cada uso. O okedo-daiko, taiko com corpo em barril, pode ser montado sobre um suporte e tocado como outros tipos de taiko. Os vários taiko são tocados com baquetas de madeira.

Curiosidades: No Japão feudal, taikos eram frequentemente usados para motivar as tropas, para ajudar a marcar o passo na marcha e para anunciar comandos e anúncios marciais. Ao aproximarem-se ou a entrar no campo de batalha, o taiko yaku (tocador de tambor) era responsável por determinar o passo da marcha, usualmente com seis passos por batida do tambor. O taiko é tocado com vários ritmos simples. Jiuchi, é um ritmo básico usado para suportar o ritmo principal. Existe também o O-uchi. Estes podem também ser descritos como a métrica ou o carácter de uma peça. Alguns dos ritmos mais comuns para o ji são don doko, don ko, ou don go (padrão sincopado). Um Jikata é o músico que toca o ritmo ji.


Um termo japonês para "espaço", é usado na música para descrever um período de silêncio (pausa). Na execução do taiko, ma é o período de tempo entre as batidas. É importante apreciar este silêncio da mesma forma que se apreciam as batidas. Uma vez que os conjuntos de taiko são focados no ritmo, o ma é crucial para adicionar dramaticidade e tensão. O ma pode ser uma pausa rítmica ou um silêncio estendido (como uma fermata) a ser quebrado por iniciativa do executante. O percussionista deve-se concentrar para ouvir o ma entre as batidas.

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Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/taiko

Trabalho realizado por: Leandro Peleja e Micaela Ferreira


Guitarra Portuguesa Origem: Portugal Região: Existe a guitarra típica de Lisboa e a de Coimbra

Características: A Guitarra Portuguesa é um cordofone com a caixa harmónica piriforme – o bojo ou cabaço -, sem enfranque, a aguçar para o braço, e de fundo chato e tampos aproximadamente paralelos. A sua boca é redonda; arma com seis ordens de cordas todas metálicas, as três primeiras com cordas lisas, as três últimas com corda lisa e bordão em oitava. A Guitarra portuguesa está actualmente ligada indissoluvelmente e fundamentalmente ao fado (com acompanhamento de violão), tanto na sua forma de Lisboa como na de Coimbra. Constituição:

1- As costas, feitas duas peças de madeira, como o Acer, Pau-Santo, Jacarandá, etc. 2- A escala e as respectivas divisões feitas por barrinhas de metal conhecidas por trastes.


3- As ilhargas, feitas da mesma qualidade de madeira do que as costas. 4- O Tampo, feito de madeira branda como a Casquinha, Spuce ou Orongue. 5- O braço, terminando em voluta musical onde se coloca o Leque, que nas boas guitarra é feito de peça única em nogueira. 6- O Leque, dispositivo mecânico destinado a afinar as cordas, que foi inventado por um senhor inglês chamado Simpson. 7- As Travessa, em madeira branca, destinadas a dar estrutura à caixa acústica da Guitarra e resistência às costas e ao tampo. Mas os grandes segredos da construção da Guitarra Portuguesa estão nas medidas correctas de colação de travessa e da boca ou abertura musical. Aqui fica um exemplo das medidas utilizadas por Álvaro Merciano da Silveita.

Curiosidades: A guitarra é um instrumento utilizado para acompanhar a voz no fado. Gonçalo Paredes e Flávio Rodrigues, entre outros, foram os compositores mais respeitados dentro do estilo tradicional de composições para guitarra portuguesa. Posteriormente Artur Paredes surgiu com a sua interpretação pessoal do instrumento beneficiando a sua acústica de diversas formas. Trabalhando com a família de construtores Grácio, de Coimbra, Paredes trouxe o instrumento para a era moderna, onde ele se mantém hoje, como perfeitamente actual.

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Links utilizados: http://pt.wikipedia.org/wiki/Guitarra_portuguesa http://www.attambur.com/Recolhas/a_guitarra_portuguesa.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Guitarra_portuguesa http://passadocurioso.blogspot.com/2007/02/guitarra-portuguesa.html http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://www.joselucio.com/Fado/Fotos%2520Guitarra%2520web/Guitarra002.jpg&imgrefu rl=http://www.jose-lucio.com/Fado/Guitarra.htm&usg=__kDn5bWGJuu1TgA1qfwNtUkZguQ=&h=567&w=424&sz=19&hl=ptPT&start=11&tbnid=7MmSHdHIn0gxVM:&tbnh=134&tbnw=100&prev=/i mages%3Fq%3Dguitarra%2Bportuguesa%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-PT http://fajoes.org/recursos/199/guitarra%20portuguesa.jpg

Trabalho realizado por: Bruno Silva e Rafael Chagas


Didjeridoo

Didjeridu (Didjeridoo) é um instrumento musical de sopro, constituído por um tubo oco sem nenhum orifício, a não ser nas duas extremidades, sendo que em uma delas há um bocal.

Na Austrália, à cerca 1.500 anos, o povo aborígene da região de Kakadu já utilizava o Didjeridu. Em geral, tem forma cilíndrica ou cónica e o comprimento entre 1 a 2 metros, variando o som conforme o tipo de material de que é feito, o grau de secura desse material (quando houver possibilidade dessa variação), o seu comprimento, espessura da madeira, diâmetro da cavidade, forma e maneira de tocá-lo. Funciona como um amplificador e alterador dos sons provocados pelos lábios, língua e cordas vocais; portanto, são incontáveis as variações sonoras que podem ser criadas. Assim, os sons do Didgeridoo não são propriamente do Didjeridu, mas de quem o toca. Os Didjeridu podem ser feitos de vários materiais, como de bambus com diâmetros e características apropriadas, por exemplo, o Madake, Hatiku e Mossô, de árvores e plantas, como o eucalipto, a embaúba e o agave. Hoje em dia é construído também de tubo de PVC, vidro, plástico, papelão e couro enrijecido. Enfim, pode ser feito de qualquer material que possa, natural ou artificialmente, tornar-se num tubo oco.


Os aborígenes australianos actualmente fazem -no principalmente de eucalipto, pois no seu país há muitas espécies de eucaliptos nativos. Para além disto há um tipo de cupim, muito comum na Austrália, que torna o cerne dos eucaliptos oco, facilitando assim a produção de Didjeridoo´s. Origem: Uma das lendas sobre a origem do Didgeridoo conta que, em que no tempo em que não havia estrelas no céu, para evidenciar a nossa pequenez frente ao Universo, e em que não havia música, para aflorar nossa sensibilidade, um grupo de aborígenes, no norte da Austrália, reuniu-se à volta de uma fogueira simplesmente para apreciá-la. O mais atento deles percebeu que, de um pedaço de madeira em chamas, estavam saindo pequenos insectos.

Curiosidades: Os aborígenes da Austrália descobriram um modo pouco comum de fazer um Didjeridu, o seu instrumento principal – enterram no solo um ramo comprido de eucalipto, de modo que as térmitas comam o miolo. O tubo oco é então desenterrado, decorado com pigmentos e tocado, soprandose numa das pontas.

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Bibliografia: http://www.didgeridoo.com.br/

Trabalho realizado por: Marco Gomes e João Canavilhas


Taiko

A palavra Taiko significa “grande tambor” – em Japonês Família: Membranofones Origem: O que conhecemos hoje é uma arte que surgiu após a Segunda Guerra Mundial. Ao longo da história, o taiko representou as mais variadas formas de expressão das necessidades e vontades humanas, dentre elas: religiosas, políticas e artísticas. Uns dizem que o taiko começou na Índia e, seguindo o caminho do budismo, chegou ao Japão através da China e da Coreia um pouco antes de 600 depois de Cristo. A sua origem data do século XVII.


Características: O taiko é o maior membranofone japonês, o seu diâmetro é entre 50cm e1m, podendo atingir, em alguns casos, cerca de 1,5m. Cada Taiko tem duas peles de bezerro e bem fixas à caixa de ressonância de madeira, colocada num suporte; é percutido com dois batentes.

Curiosidades:  Há vários tipos de Taiko, como por exemplo: nagado-daiko, tsukeshime-daiko, okedo-daiko, entre outros.  No Japão o Taiko era utilizado para guerras, assim feito por nove conjuntos de três batidas aceleradas três ou quatro vezes e seguidas por gritos, era a chamada para avançar e perseguir o inimigo.

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Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Taiko http://www.acenba.com.br/taiko/ http://www.shumeitaiko.org/history.html

Trabalho realizado por: Iara Pinto, Soraia Antunes e Tatiana Alves


Sitar

Família: Cordofones

País: O Sitar é de origem indiana/ tibetana com influências árabes. É um instrumento simbólico da Índia.

Características: É um instrumento de corda pulsada, tal como a guitarra, o banjo, a cítara e o alaúde, entre outros. Destaca-se pelo som metálico e glissandos. O nome “Sitar” provém do persa, e significa “de três cordas”, o que é uma alusão à forma original do instrumento. Actualmente o Sitar apresenta um grande número de cordas, em geral dezoito, sendo as mesmas subdivididas em três categorias: as cordas de execução, as cordas de bordão ou pontuação, e as cordas simpáticas, ou simpatéticas (que vibram em resultado da vibração das restantes). As cordas de execução e as de bordão são sete, porém o número de cada categoria pode variar, podendo ser três de bordão e quatro de execução, ou vice-versa. As cordas de execução são as mais usadas, por serem as usadas para o toque da melodia de uma peça musical.


Curiosidades: Tornou-se conhecido no Ocidente graças a sua introdução na música pop do guitarrista da banda The Beatles, George Harrison, amigo do instrumentista Ravi Shankar. Muitos Sitars actualmente possuem um segundo ressonador, feito de cabaça, posicionado atrás do braço, em posição oposta à do bojo do instrumento. Alguns sitars ainda possuem trastes móveis, o que permite que o músico toque com mais facilidade determinadas peças musicais. O Sitar acompanha muitas vezes o Sarod. Este é um instrumento musical da família dos cordofones, usado principalmente na música clássica indiana. Com o Sitar, é um dos instrumentos mais populares e proeminentes na música clássica Hindustani (do norte da índia).

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Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sitar http://pt.wikipedia.org/wiki/Sarod

Trabalho realizado por: Ana Rita e Tatiana Tita


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