Reserva Natural do Sado

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Reserva Natural do Estuário do Sado

Autores: Ana Catarina e Daniela Arrifes

Data: Fevereiro de 2010 Turma:6ªA

Nº: 3 e 10


Localização do Estuário do Sado


Historial do Parque O Sado é um rio português, que nasce a 230m de altitude, na Serra da Vigia e percorre 180 quilómetros até desaguar no oceano Atlântico perto de Setúbal. No seu percurso passa por Alvalade e por Alcácer do Sal, sendo o seu estuário a separar Setúbal de Tróia. É dos poucos rios da Europa que corre de Sul para Norte, tal como o Rio Mira (Odemira, Alentejo), que é de menor dimensão. No estuário do Sado habita uma população de golfinhos (roazcorvineiro), que tem resistido à invasão do seu habitat pelo homem (tráfego marítimo para os estaleiros da Mitrena, para o porto de Setúbal e decorrente da pesca e da doca de recreio, além do ferryboat de ligação entre margens). O rio Sado não tem um grande caudal devido a vários factores, destacando-se dois: o clima mais árido do Alentejo, onde se encontra a sua nascente, e o desnível, pequeno, entre a altitude da nascente e a altitude da foz. A sua bacia hidrográfica tem uma área de 7640 km2.


A Fauna

Na Reserva Natural do Estuário do Sado (R.N.E.S.) estão registadas 261 espécies de vertebrados, das quais 8 são anfíbios, 11 são répteis, 211 são aves e 31 são mamíferos.


Nas águas do Estuário vive uma grande diversidade de animais, dos muitíssimos pequenos a ponto de não se verem, aos animais que pesam o triplo ou o quádruplo do homem. Aos muito pequenos chamamos plâncton e servem de alimento aos animais maiores que os conseguem "filtrar" da água. Este absorve nutrientes dos sapais e de outras origens. Nos lodos habitam as minhocas, muito procuradas para a pesca desportiva. Erradamente são apanhadas em excesso e exportadas. Em consequência as aves e peixes ficam com menos alimento e o lodo revolvido durante a apanha provoca grandes problemas ao Estuário. Os polvos, chocos e lulas são animais calmos por natureza, juntamente com alguns animais escondidos em conchas como a amêijoa e a ostra portuguesa que quase desapareceu devido a tintas anti-vegetativas colocadas nos fundos dos barcos. Não menos interessantes são os caranguejos, santolas, sapateiras e camarões, outrora abundantes mas que agora são capturados e exportados pondo em risco a vida dos seu predadores naturais Os mais conhecidos são os peixes. Até hoje já foram identificadas 69 espécies. Destas destacam-se o robalo, o charroco, a taínha, a solha o linguado, o salmonete e a corvina. Estes dois últimos, extremamente dependentes do Estuário estão em risco de extinção local. A poluição e captura exagerada de alguns animais que lhes serviriam de alimento e dos próprios peixes tem contribuído para a drástica diminuição dos efectivos pesqueiros.


Golfinhos Os Golfinhos Roazes são a imagem de marca deste Estuário, onde existe uma comunidade residente que continuamente busca os peixes e chocos que são a base da sua alimentação.


Águias Pesqueiras

Rainhas dos ares, modelos da tecnologia aérea, algumas aves procuram também o Estuário para se alimentarem. O perna -longa que nidifica nos muros das salinas, os alfaiates e flamingos. Podem ainda ser vistas em grandes bandos os maçaricos, as garças, os borrelhos e os pilritos. As aves aventureiras são gaivotas, patos, mergulhões, mergansos, e corvos marinhos. Porém o trono dos céus é ocupado pelas aves de rapina, águias sapeiras e águias pesqueiras.


As Cegonhas

As cegonhas apesar de se tratar de uma espécie migradora, nos últimos anos, devido à melhoria das condições climatéricas, tem preferido permanecer por Portugal todo o ano, tornando-se uma presença assídua na Reserva Natural do Estuário do Sado


A Flora Quilómetros de dunas a perder de vista com enormes extensões de pinhal (e nenhuma construção) e um mar magnífico constituem um cenário idílico que poucos países europeus se podem gabar de possuir. Portugal pode orgulhar-se, por enquanto, de possuir paisagens naturais únicas, embora, para manter intacta esta surpreendente faixa litoral, seja urgente torná-la numa das zonas mais protegidas na reserva, com acesso pedonal limitado. Das inúmeras espécies de flora que se podem encontrar nas diversas áreas da R.N.E.S., como os sapais, as dunas, entre outras, destacam-se as seguintes pela sua manifesta beleza: Giesta, Dedaleira, Lírio, Feto, Camarinheira, Tomilho, Santolina, Cardo rolador e Bocas de lobo.


Campos de Arroz

Os campos de arroz são uma das imagens símbolo das terras do sado. Terrenos alagados onde, ao longo de todo o ano, esta planta vai ganhando forma, pacientemente, até à chegada da queima do restolho no final de Setembro, que se prolonga por dias consecutivos. Ao anoitecer, a paisagem pinta-se de tons laranja e vermelho, com as chamas a alcançar o horizonte. Nestes arrozais são avistadas cegonhas, flamingos, garças, patos e enumeras aves em busca de alimento. A aplicação de pesticidas contamina os insectos e pequenos roedores que por ali vivem, contaminando assim indirectamente as aves e o homem, causando danos incalculáveis a nível ecológico e a nível da saúde humana.


Montados de sobro e pinhais A área envolvente ao Estuário do Sado está na sua maior parte ocupada por montados de sobreiro e pinhais mansos e bravos e respectivas plantas associadas. Neles se distribui uma extraordinária riqueza faunística. Fugidos aos intoleráveis Invernos da Europa do Norte, bastantes espécies de pequenas aves (tentilhões, pintarroxos, felosas, estorninhos, etc.) agrupamse em extensos bandos de alegria e companheirismo, ora saltando na erva verde, ora colocando-se alerta nas árvores.


Sapais São zonas no Estuário onde se acumulam sedimentos (lodos, areias, detritos vários) provenientes de outras zonas do rio, constituindo terrenos de aluvião, ciclicamente alagados pelas marés e onde se fixa uma vegetação que tolera a água salgada. Algumas destas plantas são constituídas, quase exclusivamente por caules suculentos onde armazenam água filtrada de sais.


Contribuição do Parque para a Biodiversidade Estes projectos fazem parte de uma ambiciosa estratégia de conservação da natureza e têm como objectivo a protecção, preservação e integração dos recursos naturais de forma a promover nas Áreas Protegidas o desenvolvimento sustentável e a conservação da biodiversidade.


Bibliografia Informação retirada do site: descobrir-a-terra.blogs.sapo.pt/20785.html e da wikipédia e encicolpédia Imagens retiradas do mesmo e do google

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