A voz do tempo

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A VOZ DO TEMPO

ANO 1 - EDIÇÃO 01 - ESPECIAL

SETEMBRO DE 2014

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

GI7L0

Família reunida alegria infinita.

Anos

HOMENAGEADO HOMENAGEIA

A Editoria deste jornal solicitou-me que escrevesse um texto para publicação em sua edição especial comemorativa. Para mim, comemoração é um encontro de amor e de fraternidade entre familiares e amigos. Assim, resolvi remexer, pacientemente, em meus arquivos. Passo a passo, fui desvelando minha vida pessoal, familiar e profissional. Desse modo, deparei-me com muitos registros de várias décadas anteriores. Recordações do estudante secundarista comprometido com o seu tempo. Página 2 Abrindo caixa por caixa, relendo documentos e escritos, apreciando Recortes Jornalísticos. Ação Católica e a Alfabetização de Adultos. Página 3 fotos, vieram às lembranças que me confortaram, entristeceram e A descoberta e a construção de uma vocação. Página 4 alegraram o íntimo de meu ser. Memórias aFilatelista representa o CLUFINAL na Exposição Mundial de profundam, dão densidade e geram reflexão Filatelia. BRASILIANA-2013, no Rio de Janeiro. sobre os acontecidos.

A participação do Homenageado na Maçonaria.

Página 5 Participação em Academias de Letras.

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Confesso que senti mais alegrias, levandome as lágrimas apertadas de emoção. Dentre tais memórias, resolvi mudar o jogo proposto. Decidi enviar cópia de uma mensagem enviada, quinta-feira, 14h08, em 8 de março de 2007, para a minha esposa e mulher, a quem tenho compartilhado amorosamente 40 anos, dedicados aos meus três queridos filhos. Eis:

tato, no ouvir... Você é uma MULHER LINDA, VERDADEIRA, INTEIRA... Isso me faz feliz. Você é o verdadeiro presente, hoje... É uma dádiva de Deus para mim. E, pelo que sinto, é o que eu gostaria de expressar, no dia dedicado a mulher. Parabéns. Um cheiro no olho esquerdo.” Gil.

Célia, “Não devemos nos preocupar em explicar para nós mesmos as nossas emoções, apenas vivê-las. Até porque eu, pessoalmente, tenho uma dificuldade danada em dizê-lo. Mas você sabe o quanto sinto você intensamente no cheiro, no olhar, no

EXPEDIENTE EDITORIA GERAL E DIAGRAMAÇÃO: CÉLIA VÉRAS

Aposentadoria na Previdência Social -INSS. Netos, Amor sempre renovado. Horta Comunitária Urbana e a construção da cidadania em Águas Claras - Brasília. Página 7

COLABORADORES: Maria de Lourdes Torres de Almeida Fonseca, Rosa Cleide Correia Campos Spinola e Maurício, Gabriel Veras, Fernanda Sobreira Monteiro, Lucas Monteiro Wahrendorff , André Luiz Veras Monteiro, Cláudia Sobreira, Ana Paula Veras Monteiro, Andréa Karina Veras Monteiro, Sheylar Maria de Campos Monteiro, Maria Célia Veras Monteiro, Gilvaldar de Campos Monteiro.

Opinião - Mensagens de pessoas importantes na vida do Homenageado. Página 8

ENDEREÇO: RUA 30 SUL, Nº 6, AGUAS CLARAS, BRASÍLIA, DISTRITO FEDERAL. CEP- 71929-360


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RECORDAÇÕES

A VOZ DO TEMPO

RECORDAÇÕES DO ESTUDANTE SECUNDARISTA Recordações do tempo da adolescência em Maceió - Aquela época foi enriquecida, para mim, pelos descortinos juvenis em meio das atividades e reuniões da Juventude Estudantil CatólicaJEC e de política estudantil na União dos Estudantes Secundaristas de Alagoas-UESA. Vivi, como a maioria dos estudantes de classe média, um momento nacional de tensão provocada pelos choques de interesses de grupos econômicos, sociais e políticos brasileiros e estrangeiros, que disputavam marcos de influencia no Brasil e na America Latina.

Boa parte das amizades que mantenho até hoje, foram construídas nas sessões semanais dos grêmios estudantis em aulas cedidas por professores, bem assim, nos encontros e congressos estudantis estaduais da UESA. Lá estávamos juntos com Gildo Marçal, José Bernardes, Jailton Balbino, Nádia Fernandes, Tânia Vasconcelos, Luciano Cerqueira, Naia Freitas, André Leite, Carlos Geraldo Sampaio(Cacau), Marciléa Rocha, Otávio Cabral, Tobias Granja, Mendonça Neto, João Azevedo, Isnaldo Bulhões, Ivan Barros, Josenildo Ferreira, Luciano Peixoto, Anivaldo Miranda, João Azevedo, Odijas Carvalho, Getúlio Mota, Diógenes Tenório, Geraldo Liberal, Getúlio Motta, Etevaldo Balbino, Douglas Apratto,Valmir Calheiros, Albérico Cordeiro, Edileuza Amorim e outros tan-

Congresso Estadual da União dos Estudantes Secundaristas de Alagoas - UESA - Olho d’Água das Flores - AL

tos que a memória não me favorece no momento. Eram jovens entre 16 a 18 anos, aprendendo o exercício da cidadania, ao assumir responsabilidades e compromissos sociais. Hoje, na altura dos meus setenta anos e acompanhando meus netos, fico impressionado com o que fomos capazes de realizar, juntos, naquela época.

Recordo das reuniões do grupo de correspondentes com jovens do exterior em inglês e espanhol, como aprendizado estimulado pelos professores do Colégio Estadual de Alagoas, antigo Lyceu Alagoano, bem como, o grupo da filatelia temática que coletava e retirava cuidadosamente os selos obliterados dos envelopes. No primeiro grupo pontificava meu colega de classe Adnor Luna Pitanga, que se tornou cineasta no Rio de Janeiro; e, no segundo, pelo incentivo da professora Solange Lages, o número de participantes era muito maior . Os dirigentes de grêmios se visitavam reciprocamente por ocasião das reuniões nos colégios, principalmente, no Diocesano, hoje Marista, Guido de Fontgalland, Mota Trigueiros, São José, Santíssimo Sacramento, Batista, ETFAL, Instituto de Educação, e outros.

Aqueles jovens secundaristas, pelo comprometimento com a luta pela qualidade e universalidade do ensino publico e a participação democrática dos cidadãos nas decisões do Estado Brasileiro, já manifesta-

dos naquela época, tiveram uma trajetória exemplar reconhecida no mundo acadêmico e na sociedade. Tornaram-se professores, advogados, médicos, reitores de universidades, engenheiros, deputados estaduais e federais, secretários de Estado, cineastas, jornalistas, desembargadores ,juízes e pais de famílias dignos. A seu turno, a JEC mantinha a formação teológica de orientação geral conservadora, contudo os seus membros recebiam influências do denominado “socialismo humanista”, em voga na Europa e recém-chegado no Brasil. Aqui, entre nós, começou-se, a ler e a discutir em grupos, os pensadores católicos – Mounier, Congar, Teilhard de Cardin, Jacques Maritain, Lebret (do Movimento Economia e Humanismo), Lima Vaz e textos dos teólogos evangélicos Harvey Cax e Richard Shaull. Claramente, suas reflexões correspondiam às novas inquietações da juventude no sopro arejante e renovador dos ventos do Concílio Vaticano II. Dava-se ênfase na fraternidade, no respeito e no diálogo entre cristãos e as demais religiões e ateus, embora reconhecesse algumas incompatibilidades nas diversas visões de mundo. Naquela época, julgava-se o chamado engajamento político-social religioso da JEC diferenciado daquele exclusivamente político-ideológico, embora muitos de nós estivessem nele inseridos. Todavia, a Juventude Universitária Católi-

ca-JUC, já procurava, desde 1962, contemporizar o cristianismo na ação política por intermédio da fundação da Ação Popular – AP. Era mais um movimento da Ação Católica Brasileira – ACB ampliado, à medida que, agregava católicos, protestantes e ateus no mesmo movimento social. A nova denominação foi originada da Revue d’Action Populaire editada pelos jesuítas franceses e divulgada no Brasil pelo padre Lima Vaz, de leitura corrente nos diversos segmentos da Ação Católica Brasileira. Era a lembrança da nossa juventude de socialismo humanista e a busca de revivê-lo pelos testemunhos pessoais no meio estudantil, embora muitos de nossos amigos tenham se desprendido da fé religiosa depois. Foi um tempo de muita vivacidade, descobertas e desafios. Um estar no mundo com lucidez.


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RECORTES

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ENTREVISTA - A

AÇÃO CATÓLICA E A ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS NA PERIFERIA DE CIDADES EM ALAGOAS.

“Era o ano de 1962, Ação Católica Brasileira que fora organizada, sob a ótica da Igreja francesa, que estimulava seus membros da JEC e JUC a viverem um “evangelho engajado”, ou seja, consciente do comprometimento com os mais pobres, e também, estimulava a participação mais intensivamente de jovens nos grupos das paróquias”- afirmou GILVALDAR MONTEIRO EM ENTREVISTA AO JORNAL “A VOZ DO TEMPO”. E continuou - “Em decorrência disso, como Jecista tornei-me juntamente com outros jovens, monitor das Escolas Radiofônicas Arquidiocesanas- EERR para auxiliar voluntariamente na atividade de educação de adultos nos bairros da periferia da Maceió. Era o momento da implantação do Movimento de Educação de Base – MEB da Conferencia Nacional dos Bispos do BrasilCNBB nos municípios da Arquidiocese de Maceió, sob a tutela de Dom Adelmo Machado, sob a influência de Dom Helder Câmara, da vizinha Arquidiocese de Olinda e Recife, de Dom Eugênio Sales, de Natal (RGN) e Dom Távora, do vizinho Estado de Sergipe.” O ENTREVISTADO PASSOU A DISCORRER SOBRE SUAS ATIVIDADES NA ÉPOCA - “No primeiro momento, foram utilizadas em convênio com o Ministério da Educação e Cultura- MEC, as cartilhas da alfabetização do MEC, elaboradas nos moldes tradicionais: “O menino viu a uva...”, usadas para adultos rurais que nunca tinham visto ou experimentado uma uva. Depois, já se fazia pesquisa do universo vocabular dos alfabetizandos para a escolha das palavras de uso comum e significados construídos em seu habitat cultural. Progressivamente, o trabalho se desenvolveu em Alagoas, influenciado pela utilização do método de alfabetização de adultos

concebido pelo Professor Paulo Freire, à época, Diretor do Departamento de Extensão Cultural da UFPE, em Recife. Em decorrência disso, o MEB elaborou e imprimiu sua própria cartilha, na medida do possível regionalizada pelo esforço dos monitores voluntários e lideres das comunidades rurais, em face das diferenciações das práticas econômicas, dos valores e costumes, associados ao método da alfabetização de adolescentes e adultos, bem como às técnicas de desenvolvimento de comunidades locais. Aliás, o educador Paulo Freire afirmou em carta a Luiz Wanderley, publicada, após ler sua tese acadêmica sobre o MEB (VOZES,1984) –“ter nas mãos o resgate necessário e inadiável de um dos mais sérios movimentos de nossa recente história da educação : a ação do MEB(...)”.

Aí, a partir de 1965, eu já agregava ao desempenho da atribuição de supervisor pedagógico as de Auxiliar de Coordenação da Equipe Arquidiocesana do MEB, compondo um quadro formado por Alba Correia, Justina Santana, Marlene Miranda, Carmelo Maia, Marlete Timbó, Naia Freitas, Isaac Bezerra, Paulo César Farias, saído recente do Seminário Diocesano, José Nascimento França, alguns já falecidos. Em sua maioria, profissionais re-

cém-egressos da universidade e graduandos universitários em ciências sociais, além de profissionais experientes na área pedagógica e irmãs graduadas do Instituto Secular N.S. de Fátima.” CONCLUIU GILVALDAR MONTEIRO SUA ENTREVISTA - “da equipe técnica nacional orientadora da época, tive oportunidade de conhecer pessoalmente, apenas Osmar Fávero, Carlos Rodrigues Brandão, Luis Eduardo Wanderley, Maria Aída Bezerra Costa, Ormy Rangel Giordani e Wilson Ferreira Argreaves, em Encontros Nacionais do MEB , no Rio de Janeiro, ou no Encontro Nacional de Cultura Popular realizado em Recife, Pernambuco. ACRESCENTANDO, AINDA - que, em recente postagem, o site da CNBB noticia: “MEB alfabetizou milhares de pessoas, e muitos dos grupos deram origem a comunidades eclesiais de base, sindicatos e movimentos populares. Com a diminuição dos recursos, desde a década de 2000 foi preciso reorganizar as suas ações. Hoje, atuamos com núcleos de professores que desenvolvem projetos de alfabetização em diversas regiões do país”, explica padre Gabriele. Ele ressalta o “trabalho realizado no estado do Maranhão, onde 55 municípios possuem grupos de educação popular, inclusive na capital do Estado. Também estamos presentes em diversos assentamentos rurais na região nordeste e no interior de São Paulo. Onde não tem escola, onde não tem a estrutura, nós oferecemos o nosso apoio”, completa. E finaliza: “é hora de resgatar, mais amplamente, essa herança da Igreja no Brasil, representada pelo MEB, para a nova evangelização.” Fontes: www.cnbb.org.br / www.meb.org.br

CONCURSO DE FANTASIAS A dupla ILMAR CALDAS E ESDRAS GOMES, os jornalistas que mais frequentaram a famosa festa do Clube do Trabalhador foram os vencedores (originalidade e luxo) de certo concurso de fantasias realizado nas proximidades do SESI. Como já se noticiou, o ILMAR CALDAS usou uma fantasia de BAIANA e conseguiu o prêmio destinado a mais luxuosa fantasia, enquanto que o ESDRAS GOMES, trajado como NÊGA FULÔ “originalidade”, a Pitú faz tudo. GANHOU UMA BABÁ O universitário GILVALDAR DE CAMPOS MONTEIRO, foi uma das atrações do baile carnavalesco da Portuguêsa. O “inocente”, com a cara cheia de “Bardhal” arranjou uma babá e queria discursar, tendo como tribuna uma mesa e como microfone uma garrafa de cana. Boa Giva.

Nosso estado também está representado no Encontro de Coordenadores do Movimento de Educação de Base, iniciado na última segunda-feira que deverá encerrar-se no próximo domingo tendo como sede o Estado da Guanabara. O referido encontro, realizado anualmente desde a fundação do citado Movimento, é promovido pelo MEB Nacional e conta com coordenadores de diversos Estados da Federação onde existem escolas tradicionais ou outros tipos de sistema para a educação dos adolescentes e adultos. Do nosso estado foi enviado o universitário Gilvaldar de Campos Monteiro, um dos coordenadores do MEB Maceió. Finalidade: entre as principais finalidades do Encontro de Coordenadores do MEB, citam-se a renovação de planejamento para uma ação integrada; conhecimento do andamento dos trabalhos de cada sistema e especialmente a troca de conhecimentos tão necessária para o MEB, especialmente no que diz respeito as novas técnicas empregadas para a educação de adolescentes e adultos. Assim após a realização desse conclave o MEB, em nosso Estado, com a experiência e os conhecimentos adquiridos através de uma de suas principais figuras, poderá prosseguir seu magnífico trabalho em favor da educação dos alagoanos.


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VOCAÇÃO

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A DESCOBERTA E A CONSTRUÇÃO DE UMA VOCAÇÃO Gilvaldar, por ele mesmo. Vou contar um pouco da minha estória. Tem dias que a gente se sente com vontade de olhar para trás, e relembrar como se deram as nossas descobertas na vida. Os alumbramentos que impactaram nossos sentimentos , geram novas expectativas e agregaram novos conhecimentos. O que me levou a reconhecer aptidões e habilidades para educar o outro a medida que me educava. Em mim isso ocorreu numa sequencia de acontecimentos que, por um bom tempo, julguei comum. Em nada achei especial. Vivenciava situações onde identificava, em mim, facilidade no trato das pessoas, liderança nos grupos de colegas, desejo de aprender coisas novas. GRUPO ESCOLAR PEDRO II

liar de Coordenação da Equipe Arquidiocesana do MEB até 1969. Estudei sempre em Escola Pública, do ensino básico ao universitário, inclusive, na pós-graduação, o que me levou ao compromisso social de retorno do investimento público, em concordância com as ideias dominantes à época no meu ambiente universitário. Estudante de Direito e de Pedagogia da UFAL, eu integrava a direção do Diretório Acadêmico de Direito num momento de efervescência política; dava aulas duas vezes por semana no curso ginasial noturno da CNEC no município alagoano de Capela, com o colega Luiz Eustáquio Moreira, também Diretor daquela Escola; e, atuava ainda, como advogado-adoc nas Sessões de Júri Popular da Comarca daquele município. Mantive, por mais de um ano, uma coluna semanal denominada “Panorama Educacional” no “Jornal de Alagoas”, órgão dos Diários Associados, cujo editor era o jornalista Ricardo Neto. Publiquei artigos também no semanário “O Semeador” da Arquidiocese de Maceió e no “Jornal de Hoje” do jornalista Jorge Assunção, dirigido pelo jornalista José Sebastião Bastos, o Dr. Bastinho.

Feita essa descoberta, passei a lecionar sociologia no curso preparatório para o vestibular da graduação em Serviço Social da Escola Padre Anchieta, depois incorporada a UFAL; aulas sobre Instituições de Direito Público e Privado na graduação de Administração, no CESMAC, criado pelo emérito professor Cônego Teófanes Augusto de Barros; aulas de sociologia rural na graduação de curta duração em Tecnologia da Cana-de-Açúcar da UFAL/IAAPLANALSUCAR; ministrei inúmeros cursos de Didática para Instrutoria, Chefia e Liderança para funcionários das empresas CASAL, TELASA, EMATER, IAA/PLANALSUCAR, INPS depois,

INSS

ESTRESSE DOS MENINOS PARA O EXAME DE ADMISSÃO AO GINÁSIO NA PRAÇA DEODORO - MACEIÓ-AL Ingressei no antigo curso primário no Grupo Escolar D. Pedro II, na cidade de Maceió, sob a direção da afamada professora Maria José Carascosa, hoje prédio tombado, onde funciona a vestuta Academia Alagoana de Letras, na Praça do Teatro Deodoro, próximo a minha primeira residência à Rua Dias Cabral. Naquela época participei do Coro da escola e fui escolhido para, recolher com um cofre, moedas que os alunos de todas as séries doavam para o chamado Caixa Escolar. Com o dinheiro coletado fazia-se comemorações e concursos de melhor redação e torneios na educação física. Minha querida mãe Francisca, com sua calma infinita, estava sempre atenta à hora do termino diário das aulas para evitar que eu ficasse correndo entre as sombras dos caramanchões da praça Deodoro, sob o sol à pino do meio dia. Nisso passaram-se 4 anos, acrescido do 5º experimental que não vingou na época, e resurgiu atualmente com os 9 anos de ensino básico. Ou seja, a soma dos antigos cursos primário e ginasial. Aliás, já em 1963, tinha me tornado monitor das Escolas Radiofônicas Arquidiocesanas - EERR do Movimento de Educação de Base – MEB da Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, recebendo a necessária formação pedagógica e didática para a educação de adolescentes e adultos das áreas rural e suburbanas carentes. Foi minha primeira experiência pedagógica de educador, com o emprego de método de ensino não diretivo e nem impositivo. O aluno era o centro do processo educativo. E, em 1965, passei a supervisor pedagógico, depois, Auxi-

O estresse dos meninos da minha idade e de seus pais era o “exame de admissão ao ginásio”, processo público seletivo de então. Ele me permitiu, em 1957, a matrícula no tradicional Lyceu Alagoano, depois transformado em Colégio Estadual de Alagoas. Recordo-me, quando estudante do ginasial, de giz em punho, no fundo do quintal de minha casa, preparava pequenos grupos de alunos que completavam o curso primário e que iriam se submeter ao “exame de admissão ao ginásio”, completando assim, a mesada familiar. Essa foi a minha primeira experiência de professor, reproduzindo o modelo aprendido. Mais adiante, já no curso científico no período de 3 anos, hoje denominado ensino médio, dava aulas particulares aos alunos do ginasial com dificuldades da aprendizagem, principalmente, aos que não obtido notas suficientes para aprovação em até três disciplinas curriculares, podiam ter a chance de fazer no início do ano seguinte as provas de 2ª época. Assim, dava continuidade ao exercício de professor improvisado. Foi uma época de rica aprendizagem sociocultural. Os estudantes eram estimulados a participarem de grêmios estudantis, agremiações culturais, confecções de pequenos jornais e informativos colegiais. Todo esse contexto circunscreveu a minha descoberta vocacional. Eu dou mesmo é para o exercício do magistério. Desfiz-me do compromisso do escritório de advocacia com os advogados Delfino Costa Filho, o Dedé, e o Luiz Eustáquio Silveira Moreira, o Tatá, montado no conhecidíssimo edifício Breda, o primeiro construído no centro comercial de Maceió. Anos depois, já residindo em Brasília, retornei a área jurídica em atividades de advocacia administrativa.

Nessa vertente, me submeti à seleção e obtive duas bolsas de estudos para especialização nas universidades públicas – Institute of public Service, University of Connecticut-(EUA) e Universidad Nacional Autónoma de Mexico-UNAM na área de concentração em Planejamento, Gestão e Desenvolvimento de Recursos Humanos; e ainda, uma especialização na Universidade de Brasília-UNB em Política e Estratégia.


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VOCAÇÃO

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A DESCOBERTA E A CONSTRUÇÃO DE UMA VOCAÇÃO Gilvaldar, por ele mesmo.

Porém, a minha primeira pós-graduação na década de 1970, foi de aperfeiçoamento em Direito Público na tão querida UFAL, sob a coordenação do Professor Dr. Silvio de Macedo, quando foi extinto o Curso de Doutorado em Direito, por onde também passaram meus admirados amigos Luis Sávio de Almeida e Marcelo Lavenère Machado, eles em nível de especialização. Na verdade, nunca me desliguei por inteiro da área

jurídica, vindo a ser Conselheiro da Seccional de Alagoas da Ordem dos Advogados do Brasil-OAB por três mandatos eletivos consecutivos, e antes, tinha sido Diretor-Tesoureiro da Caixa de Assistência dos Advogados de Alagoas. Ingressei por concurso público para o quadro de professores da Secretaria da Educação e Cultura do Estado de Alagoas, onde permaneci por 29 anos, e, técnico de nível superior em assuntos educacionais no Programa Nacional de Melhoramento da Cana-deAçúcar – PLANALSUCAR, órgão de pesquisa e difusão de tecnologia agroindustrial do Instituto do Açúcar e do Álcool- IAA, do Ministério da Indústria e Comercio, onde trabalhei com educação profissional por quase 10 anos. Daí, fui redistribuído para o quadro da UFAL e, depois, para o INSS/Ministério da Previdência Social, onde desenvolvi atividades nas áreas de planejamento, gestão e desenvolvimento de pessoas. Tive a venturosa oportunidade de publicar alguns manuais didáticos e trabalhos técnicos referentes

Representante do CLUFINAL presente na abertura da XII Mostra Filatélica Maçônica- MOFILMA Sabemos todos que, a Filatelia é o ato de colecionar e estudar selos postais. Mas é muito mais do que um hobby de colecionismo, é uma arte que emociona e apaixona pessoas de todas as idades nos mais diversos recantos do Brasil e do mundo. Quer sejam selos comemorativos, especiais, regulares ou promocionais destinam-se ao registro de acontecimentos marcantes de nossa história, à divulgação de ideias, fatos ou campanhas promocionais em âmbito nacional, idealizado pelos Correios ou em parceria com outras instituições. Não podemos esquecer que, nas dependências da Grande Loja Maçônica de Brasília, Anselmo Costa, Ivanildo Cavalcante, Antonio Pereira Maia e uma plêiade de amantes da filatelia criaram o Clube Filatélico Maçônico do Distrito Federal e, num segundo

momento, a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FILATELIA MAÇÔNICA. O Clube Filatélico e Numismático de Alagoas – CLUFINAL, nas comemorações de seus 35 anos de existência, concedeu os TITULOS HONORIFICOS DE SOCIO-BENEMERITO aos ilustres ANSELMO COSTA, presidente da Associação Brasileira de Filatelia Maçônica, JAFÉ TORRES, Grão-Mestre GOB no Distrito Federal e LUCAS FRANCISCO GALDEANO, seu GrãoMestre Adjunto, que contribuem com inegável apoio ao GREMAÇOM-ALAGOAS e ao CLUFINAL. O seu atual presidente José Bilu da Silva Filho designou o filatelista GILVALDAR DE CAMPOS MONTEIRO para, pessoalmente, proceder a entrega solene dos aludidos títulos aos agraciados.

Participação do homenageado em eventos relevantes

ao ensino profissional e desenvolvimento de recursos humanos nas organizações públicas, graças aos recursos da SUDENE sob a rubrica do IAA/ PLANALSUCAR e da OIT.

Por fim, posso afirmar que sou um professor vocacionado e profissionalizado e, ao mesmo tempo, um advogado por profissão.

CLUFINAL na Exposição Mundial de Filatelia BRASILIANA-2013 - Rio de Janeiro O CLUFINAL -´outorgou a MEDALHA FILATELISTA PIERRE CHALITA, a mais alta condecoração filatélica de Alagoas, a ilustres personalidades da filatelia nacional brasileira. A entrega solene da comenda aos agraciados foi realizada da Exposição Mundial de Filatelia - BRASILIANA 2013, no Píer Mauá/Rio de Janeiro, em 25 de Novembro 2013. A oportunidade dessa Exposição Mundial, pelo seu caráter de abertura a todas as classes de competição filatélica reconhecidas pela Federação Internacional de Filatelia - FIP, e esmerada organização pela FEBRAF e ECT / Brasil, levou o CLUFINAL juntamente com o Clube Maçônico de Filatelia e Numismática de Alagoas a designarem, em comum acordo, o associado filatelista GILVALDAR DE CAMPOS MONTEIRO para, representando aquelas entidades, proceder a entrega das MEDALHAS HONORÍFICAS no referenciado evento, na cidade do Rio de Janeiro. Receberam a aludida honraria Reinaldo Estevão de Macedo, renomado filatelista e atual Presidente da Federação Brasileira de Filatelia-

FEBRAF, Marcelo Gáldio da Costa Studart, renomado filatelista e ex-presidente da Federação Brasileira de Filatelia-FEBRAF, Anselmo Costa, renomado filatelista e expositor premiado nacionalmente, fundador e atual presidente da Associação Brasileira de Filatelia Maçônica ABFM,Maria de Lourdes Torres de Almeida Fonseca, estudiosa da filatelia brasileira, exDiretora do Departamento de Filatelia e Produtos Postais da ECT e Coordenador Geral do Grupo Executivo organizador EXPOSIÇÃO MUNDIAL DE FILATELIA 2013, representante dos Correios – ECT., Everaldo Nigro Santos, renomado filatelista brasileiro premiado internacionalmente, Klerman Wanderlei Lopes, médico e renomado filatelista brasileiro premiado internacio nalmente.


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ACADEMIAS

Acadêmico Gilvaldar e sua esposa Maria Célia Veras Monteiro.

Meus pares solicitaram-me carinhosamente que apresentasse uma mensagem ao novel acadêmico. Façoo com incontida alegria e satisfação sem medidas, no apagar dos refletores dessa encantadora sessão magna de

NOS UMBRAIS DA ACADEMIA MACEIOENSE DE LETRAS

posse. Distintas senhoras, meus senhores. Oh! que árvore essa nossa Academia de Letras, Artes e Pesquisa, nascida do antigo centro literário do GREMAÇOM, no viveiro cultural do Grande Oriente e da Grande Loja Maçônica do Estado de Alagoas. Assim, de boa cepa, germinou propensa a se tornar frondosa e bem aclimatada nas terras entrecortadas pelas lagoas mundaú e manguaba. É mais uma árvore a dar sombra e proteção às criações na literatura, nas artes em geral e nas pesquisas históricosociais em nossa terra.(...) (Trecho da mensagem do acadêmico Gilvaldar de Campos Monteiro pronunciada na oportunidade de instalação da referida Academia e posse dos acadêmicos fundadores)

Divine Academie des Arts, Lettres, et Culture de Paris, França, outorga título de “Membro Honorário a Cidadãos alagoanos

A VOZ DO TEMPO Adauto de Azevedo, José Geraldo Dantas, Claudemiro Avelino, Gilvaldar de Campos Monteiro, Cremildo Vicente de Oliveira, Sérgio Martins Pandolfo, Derli Klüsener, Jorge Soares Melo, José Coelho Neto. Todos receberam as insígnias francesas daquele destacado silogeu e participaram de elegante ágape comemorativo. Durante o belíssimo cerimonial biligue, a presidente da Divine Academie Des Arts Lettres Et Culture, Madame Diva Pavesi manifestou-se, a cada personalidade agraciada, assim: “A Glória de Letras Artes e Cultura, o progresso da Humanidade, pelo triunfo da Paz Universal e da construção de um mundo mais justo e fraterno em relação a todas as culturas e os poderes atribuídos a mim, como presidente da Academia, eu reconheço-o como valor humano e nomeio-o, como Membro Honorário da Divine Academie Des Arts Lettres Et Culture, através da concessão da medalha de ouro. Paris, 8 de setembro de 2012”.

A Divine Academie Serpa, no Rio de Janeiro, onde Sentimo-nos felizes por estar nessa Des Arts Lettres Et Culture de agraciou personalidades da arte e academia, à sombra, um pouco mais ampara- Paris, França, promoveu cerimôcultura brasileiras. dos do sol intenso e das chuvas escassas que nia de outorga do título de Dentre os brasileiros, fopenitenciam as atividades culturais em nossa “Membro Honorário” daquela ram laureados como membros de cidade. conceituada Academia, no sábahonra no Rio de Janeiro, os alagoChegamos nós, neófitos, aos umbrais do, 10 de novembro DE 2012, na anos: Cláudio Antônio Jucá dessa Academia para um rito de iniciação soCasa de Cultura Palacete Julieta Santos, José Medeiros, Manuel lene e fraterna. Assim, desejamos fazer uma merecida louvação. Louvamos essa instituição mais que cinquentenária, e o fazemos na ideia criativa do jornalista Rodrigues de Gouveia e na atividade diuturna do cantar poético de Jucá Santos, que permitiu mantê-la perene no cenário cultural de nossa Maceió, espremida entre o céu azul, o mar ora revolto ora sereno e a bucólica lagoa Mundaú. Louvamos o mérito do quadro de acadêmicos desse sodalício por lhe dedicarem o Laureados como Membros de Honra, no Rio de Janeiro, os alagoanos: Dr. José Geraldo Dantas, Dr. Cláudio Antônio brilho de suas inteligências e parte de seu Jucá Santos, Dr. Gilvaldar de Campos Monteiro. Ao centro, a presidente Madame Diva Pavesi. tempo na criação literária densamente marcada pelo sabor alagoano.(...) OUTRAS ATIVIDADES CULTURAIS DO HOMENAGEADO (Recorte do Discurso de Posse de Gilvaldar Monteiro, como Sócio Efetivo da Academia Maceioense de Letras, publicado no Jornal Gazeta de Alagoas, na edição de 04 de maio de 2013, no caderno SABER, editado por Ênio Lins.)

ACADEMIA MAÇÔNICA DE LETRAS DE ALAGOAS, PELAS MÃOS DOS ILUSMEMBRO-CORRESPONDENTE DA

TRES ACADÊMICOS KLIGER BEZERRA E JOSÉ ALFREDO MACHADO COM O BENEPLÁCITO DO PRECLARO PRESIDENTE MOACIR RIBEIRO.

O homenageado Gilvaldar Monteiro, foi fundador do Centro de Estudos e Pesquisas Maçônicas Craveiro Costa - CENCRAV do GOB em Alagoas, em 1987, e Diretor do Departamento de Pesquisa do Jornal “O CRAVO” daquele Centro. Assumiu a Editoria Geral do Jornal eletrônico “O GREMAÇOM – Alagoas”, do Boletim “ CURIOSIDADES DO MUNDO MAÇÔNICO – ALAGOAS”, e da Revista Eletrônica “ARTE MOVIMENTO E LITERA-

TURA” da Academia Maceioense de Letras. Um registro final. As menções honrosas recebidas: Sócio-acadêmico efetivo da Academia Maceioense de Letras-AML, tendo dela recebido a comenda Olavo Campos; os Títulos de Cavaleiro Grã-Cruz (2011) e Princeps Litterarum (2013) pela sua participação no Prêmio Literário Jucá Santos instituído pela Real Academia de Letras, de Porto Alegre-RS; o Diploma e a Medalha de Membro de Honra da

Divine Académie Française des Arts Lettres e Culture, de Paris- França. Também é portador da comenda Silvio de Macedo do Sindicato dos Escritores do Estado de Alagoas; Acadêmico e secretário–adjunto da Academia de Letras, Artes e Pesquisa de Alagoas, antigo Centro Literário do GREMAÇOM-Alagoas; e, MembroCorrespondente da Academia Maçônica de Letras de Alagoas-AMLA.


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PREVIDÊNCIA

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A VOZ DO TEMPO

“otium cum dignitate”

Comemorações dos 21 anos de existência do INSS. Presidente Valdir, Diretores e Comissão Organizadora Central do Evento.

Sua última participação em Cerimônia Pública da Direção Central do INSS, em companhia do colega Luis Fanan e do Ministro da Previdência Social.

Alcançou o “otium cum dignitate”, puramente recompensado emocionalmente, aos 44 anos de serviço e a beira da aposentadoria compulsória, no âmbito do Ministério da Previdência Social, em Brasília, na Assessoria Técnica da Diretoria de Gestão de Pessoas. Isso, após 20 anos de trabalhos no Instituto Nacional do Seguro Social, dos quais, cinco na implantação e implementação da Assessoria de Planejamento Estratégico do Gabinete da Presidência do INSS, quando de sua primeira reestruturação organizacional.

NETOS - AMOR SEMPRE RENOVADO. FELICIDADE - O que é felicidade? É isso que todos afinal querem saber, será o que? Um celular novo? Uma câmera nova? A viagem dos seus sonhos? A felicidade não pode ser posta ao lado de qualquer objeto, ela é tudo aquilo de bom, que junto, te dá prazer de viver. Seus amigos, família, sua saúde, um jantar com a família e amigos em um sábado à noite, nada se compara a isso. A felicidade pode vir de coisas pequenas, como uma pequena barra de chocolate que você quer aproveitar. E então, já sabe o que é felicidade? Você, eu não sei, mas eu, sou feliz com minha família e amigos, ainda mais nessa data incrível que é o aniversário de 70 anos do meu vô. Gabriel Veras (neto) - 13 anos

HORTA COMUNITÁRIA URBANA E A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA. Por Gilvaldar

Família da Fernanda (4 anos) desenhada por ela mesma.

Fêfê e Dudu

Na horta comunitária, no parque enfrente a minha residência, fico feliz ao ver as crianças acompanhadas de seus pais, num aprendizado social singular e pouco oportunizado à geração dos “games”. De quando em vez, meus netos me acompanham, e insistem em não retornar para casa. Desejam continuar cavando, aguando e mexendo com terras. É o caso do Lucas, filho do Paulo e da Ana Paula, e da Fernanda, filha do André e da Claudinha, registrado abaixo. Lá, não há regras rígidas. As orientações de procedimentos estão escritas em cartazes. É só querer participar, no tempo disponível de cada um, e se incluir nas escalas de atividades. Vale ir aos encontros semanais. É por demais estimulante sentir todos preocupados com o Bem Comum. O Fruto do trabalho voluntário é destinado a educação ecológica de jovens e crianças dos arredores, à melhoria da alimentação de pessoas carentes. É uma atividade da comunidade urbana de Águas Claras, em Brasília, destinada a ter efeito de demonstração no Distrito Federal. Fefê e Lucas

1ª Escrita do Lucas - (neto) - 3 anos


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OPNIÃO

SETEMBRO DE 2014 Gil, meu companheiro e amor de toda uma vida...

Como é bom estar ao seu lado nesse momento de comemoração tão significativa - seus 70 anos de vida. Desses 70 anos vividos por você, estou caminhando ao seu lado há 44 anos e meio (entre namoro e casamento). Sua doçura, sua paciência e seu amor fizeram de mim um ser humano muito melhor. Você é uma pessoa de uma lealdade inigualável. Por tudo isso, quero continuar sempre ao seu lado, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-o, respeitando-o, todos os dias de nossas vidas, e consequentemente sendo muito feliz em sua companhia. Muitas felicidades no dia de hoje e sempre, muita saúde, e que Deus permaneça sempre ao seu lado, e você ao lado dele, ajudando-o nessa caminhada pela vida. Te amo muito. Célia.

Giva Sinto-me feliz e acalentada por tê-lo como irmão: admirável, amigo, amoroso, justo e presente em minha vida. A sabedoria fez morada em ti e isso refletiu em tua forma de agir com todos que fazem parte da tua vida. Durante tua existência, transformou-se em um homem de sentimentos puros que prima por gestos de amor, caridade, humildade. Ao festejar teu aniversário de 70 anos de idade, desejo que a graça de Deus te fortaleça, ilumine e proteja teu caminhar. Amo-te muito. Sheylar Querido Amigo, O senhor é uma das pessoas que conquistaram o meu coração, para sempre. É aquele que sempre me apoiou no trabalho e valoriza a minha luta nesta empresa, os CORREIOS, em prol da Filatelia. Fique certo de meu carinho, do meu reconhecimento e amizade, e do meu desejo de que o seu aniversário seja comemorado com muitas alegrias entre seus familiares queridos e seus amigos. Um grande abraço, Lourdinha

Pai "Quando penso em você sempre lembro... Da educação, do carinho sempre presente, da presença nos momentos mais difíceis, dos sacrifícios financeiros, do apoio incondicional nos estudos, das orientações profissionais e mais recentemente da dedicação com nossos filhos. Não se pode medir todo esse amor, mas é possível vê-lo nos encontros de família, na vontade que sentimos de retribuir em tudo que podemos e principalmente no encantamento declarado que nossos filhos demonstram por você. Sempre me senti muito abençoada em têlo como pai.” Ana Paula

Minha carta de amor Pai, Bem que eu queria que esta carta de amor fosse suficiente. Uma carta tão linda que eu não precisasse de tantas outras. Mas nunca irá bastar. Não será suficiente 10, 20, 30, mil linhas para dizer tudo que você representa pra mim. Eu posso repetir quantas vezes eu conseguir que você é o melhor pai do mundo, o melhor pai que qualquer um poderia ter, e ainda assim não será suficiente. Um pai querido, amoroso, honesto, compreensivo, bom caráter, bom homem, trabalhador. Avô dedicado, carinhoso, presente, insubstituível. O homem mais incrível que poderia haver em todo este mundo, pois, foi destinado à minha família, para que compartilhássemos nossas vidas, experiências, alegrias e tristezas. Só lamento pelos outros, porque, Deus mandou você pra mim (tá, tudo bem, divido você, no papel de pai, com meus irmãos). Pai, sempre será necessária a sua presença, você que faz tudo por mim, por nós (tem o Biel). Você é a prova viva de que o mais importante nesta vida não são conquistas materiais, é a lembrança de que o verdadeiro valor está no sentimento, no cuidado, no carinho, na dedicação àqueles que se ama. E eu tenho o privilégio, pois, posso chamar-lhe, MEU PAI. Que Deus nosso Pai, continue a abençoar -me com a sua presença nesta minha vida e tantas outras que vierem por aí. Te amo muito. Sua filha, Deinha

A VOZ DO TEMPO “O

privilégio

de

conhecer...”

Tive o privilégio de conhecer o Dr. Gil no ano de 2002, quando vim removida da APS Niterói para a Coordenação Geral de Desenvolvimento de Pessoas da Diretoria de Recursos Humanos do INSS em Brasília. Em pouco tempo de convivência pude logo ver que aquele colega seria para mim uma referência, não só por toda sua experiência profissional e vasto conhecimento que tinha da Previdência, mas principalmente por sua postura sóbria, ponderada e extremamente educada. Foram muitas as oportunidades de aprendizado que o convívio com Dr. Gil me proporcionou. A pesar de não ser tão nova a ponto de enquadrar-me na chamada “Geração Y”, assimilei muito do perfil dessa geração que tem entre outras características a agilidade na comunicação, a busca por retornos constantes e resultados imediatos. Quando cheguei na Coordenação Geral de Desenvolvimento de Pessoas trazia esse perfil e, por supervalorizar a agilidade, não foram poucas as vezes que “dei com os burros n'água”. Foi com o Dr. Gil que aprendi a ser mais ponderada e a valorizar a cautela, com ele aprendia a ler os documentos e mensagens de e-mail com mais cuidado, observando o contexto e as circunstâncias em que foi redigido e assim, responder de forma adequada à demanda apresentada. Para além da relação de coleguismo, desenvolvemos uma relação de amizade e tivemos oportunidade de conversar sobre assuntos relativos a vida, a família e a fé. Dr. Gil é uma daquelas pessoas que não deixou o corre-corre da vida e o dia a dia prender ou abafar a sua alma. Nesse dia especial de celebração de seu aniversário de 70 anos quero deixar aqui a mensagem do salmista que reflete muito bem o sentimento de gratidão presente no coração de Dr. Gil e de toda a sua família: “Como posso retribuir ao Senhor toda a sua bondade para comigo? Erguerei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor”. Salmos 116:12-13 Dr. Gil, muitas felicidades e muitos anos de vida. Com carinho dos amigos Rosa Cleide e Mauricio.

Pai-sogro-vovô, Que bela e merecida homenagem ao seu septuagenário (pesado né?). E fica pesado porque a gente não consegue ver um senhor septuagenário em você. Algumas dores aqui e ali, uma surdez seletiva, algumas trocas de nomes (a bem da verdade, deve fazer isso desde os 40. Ou 30), mas nem problema de vista mais tem ... Tem gente bem mais nova que já tá caindo pelas tabelas (o Deo podia dormir sem essa). Devemos dizer que muito do que somos como família devemos aos ensinamentos que tivemos com a convivência com você, que sempre teve a sabedoria de conduzir sua família pelo caminho da união e do amor. Parabéns e que ainda tenha muitos anos de vida pela frente, mas que não venham mais setenta, porque aí a gente acha que já é demais. Deo, Claudinha, Fefê e Dudu


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