CENTRO DA JUVENTUDE BOTAFOGO - SÃO CARLOS - SP
TGI - I 2019 AMANDA DOS SANTOS DE JESUS
CENTRO DA JUVENTUDE BOTAFOGO - SÃO CARLOS - SP
TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTERDISCIPLINAR I - TGI - I ORIENTADORA PROFº. DRA.DÉBORA DE ALMEIDA UNICEP - 2019
"Nem sempre podemos construir o futuro para nossa juventude, mas podemos construir nossa juventude para o futuro." (Franklin Roosevelt)
SUMÁRIO 01 - INQUIETAÇÕES - INTRODUÇÃO - TEMA - JUSTIFICATIVA 02 - ESTUDO DE CASO - CENTRO CULTURAL DA JUVENTUDE - COLÉGIO POSSITIVO 03- CENÁRIO - LOCALIZAÇÃO - FOTOS DO LOCAL - MAPA SÍNTESE - DIAGNÓSTICOS 04- AÇÕES PROJETUAIS - PROGRAMA DE NECESSIDADES - DESENVOLVIMENTO E DIRETRIZES - DESENHOS - MATERIAIS 05- REFERÊNCIAS
01 - INQUIETAÇÕES
INTRODUÇÃO
OBJETO DE ESTUDO:
O presente trabalho de graduação interdisciplinar I, tem como proposta a concepção de um projeto arquitetônico para um Centro da Juventude, situado no município de São Carlos -SP, cujo a existência desse tipo de equipamento público é escasso na cidade, a qual por sua vez conta somente com dois equipamentos que não exercem devidamente suas funções, atendendo somente a zona Sudoeste da cidade. Dessa forma o equipamento proposto atendera a zona Noroeste. A escolha para o tema do centro da juventude, vem veiculada com o conceito de como serão nossos futuros cidadãos, tendo em vista que a exclusão social das classes minoritárias tem cada vez mais agravado o quadro de jovens sem um preparo socioeducativo, e sem acesso a atividades importantes para sua formação social, tecnológica, intelectual e até mesmo profissionalizante, que possam influenciar na sua formação pessoal, profissional, cultural até mesmo política. A partir desse cenário foram realizados levantamentos para compreender a demanda da região do Botafogo (local onde se encontra a área de intervenção), análises e comparações de equipamentos existentes na cidade, bem como estudos de casos , a fim de se obter parâmetros para a implantação do projeto proposto. Com relação ao local onde a área está inserido, foram feitos estudos e diagnósticos do território em questão que possibilitaram a justificativa dessa escolha.
JUVENTUDE
INTRODUÇÃO
INFORMAÇÃO ENSINO
POPULAÇÃO ENGAJAMENTO
GESTÃO PARTICIPAÇÃO
SOCIEDADE
CAPACITAÇÃO
JUVENTUDE CRIAÇÃO
CIDADANIA SOCIAL
MÍDIAS
...
"As políticas sociais e os programas destinados à população jovem em situação de pobreza normalmente priorizam seus problemas, fracassos e deficiências e, com freqüência, atingem crianças e adolescentes quando já se encontram em situação de difícil reversão. É necessária uma mudança de mentalidade que tenha como alvo competências e potenciais da criança/jovem, da família e da comunidade. RIZZINI.2000” 01
INTRODUÇÃO
CENTRO DA JUVENTUDE E A POLÍTICA DE GARANTIA DE DIREITOS À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE A Doutrina da Proteção Integral que abarca os princípios do melhor interesse da população infanto-juvenil e o de sua condição especial de pessoa em desenvolvimento, é expressada com clareza pelo artigo 227 da Constituição Federal de 1988 e pelo artigo 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente que estabelece como dever “da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade 4 e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, violência, crueldade e opressão”. A partir desse marco referencial e jurídico, observa-se a mudança da concepção de infância e adolescência, anteriormente compreendidas como fases da vida destituídas de direitos e que, portanto, precisavam simplesmente de tutela. Na nova concepção, crianças e adolescentes passam a ser vistos como sujeitos destinatários de políticas públicas garantidoras de seus direitos fundamentais para o desenvolvimento de seu potencial na dimensão pessoal, social e cidadã. MARCO SITUACIONAL A realidade da juventude Atualmente, com reconhecida variação dos limites de idade, a juventude é percebida como um tempo propício para a construção de identidades e de definição de projetos de futuro. Em razão disso, de maneira geral, a juventude é a fase da vida mais marcada por ambivalências. Ser jovem é viver em permanente processo contraditório de convivência entre a subordinação à família e à sociedade e ao mesmo tempo, grande expectativas de emancipação e busca de autonomia. Entre os jovens contemporâneos há diferenças culturais e desigualdades sociais e na-
OBJETO DE ESTUDO:
JUVENTUDE
TEMA
sociedade brasileira, a juventude está marcada por grandes distâncias sociais, onde são desiguais e diferentes as possibilidades de se viver essafase como “um tempo de espera e reflexão”, tempo de preparação . Do panorama nacional. A juventude brasileira é grande, diversa e ainda muito atravessada por desigualdades, isso significa que é preciso compreender as diferentes situações que configuram a realidade da condição juvenil no nosso país. No Brasil identificamos jovens que são vistos com preconceito por morarem em áreas pobres, via de regra, em áreas de ocupação irregular, subhabitação, classificadas como violentas. Acrescidos desses aspectos, a vivência da condição juvenil é também classificada em razão de desigualdades de gênero, de preconceitos e discriminações que atingem diversas etnias, orientação sexual, gosto musical, pertencimentos associativos, religiosos, políticos... Estes demarcadores de identidade podem aproximar jovens socialmente separados ou separar jovens socialmente próximos. Esse entrelaçamento de circunstâncias reflete indicadores sociais reveladores de desigualdades que produzem distintos graus de vulnerabilidade juvenil, produzindo uma experiência geracional historicamente inédita. Dentro do quadro global de desigualdades sociais os jovens se apresentam como uma população especialmente vulnerável e demandante de políticas públicas que possam promover a garantia de direitos sociais histórica e sistematicamente sonegados em ampla escala no Brasil. Um dos pontos a serem decisivos e norteadores na vida de um jovem é o sistema educacional, ou seja, a formação de responsabilidades e visões futuras começam a tomarem grandes proporções nessa fase. Os jovens ocupam, hoje, um quarto da população do País. Isso significa 51 TEMA
02
milhões de jovens de 15 a 29 anos vivendo, atualmente, no Brasil, sendo 84,% nas cidades e 15, % no campo. Uma pesquisa realizada pelo IBGE (censo 2010) mostra que 53,5% dos jovens de 15 a 29 anos trabalham, 36% estudam e 22, 8% trabalham e estudam simultaneamente. Segundo o ECA (Estatuto da criança e do adolescente) Lei 8.069, de 1990, considera-se criança a pessoa até 12 anos de idade incompletos e define a adolescência como a faixa etária de 12 a 18 anos de idade (artigo 2o). Diante desse cenário de jovens em formação no Brasil, entra-se no significado da educação na formação do jovem que passa pelo processo da educação básica (educação infantil, ensino fundamental e médio) onde ao longo desse percurso devem receber a formação comum para exercício da cidadania e bases para estudos posteriores como o ensino superior. Nos indicativos ao lado no brasil notamos que a maioria dos jovens interrompem os estudos após concluírem o ensino médio (46%), a justificativa dada por eles para uma pesquisa realizada pela SNJ (secretária nacional da juventude) em 2013 é a necessidade de trabalhar, um dado preocupante é esse abandono da educação após o término do ensino fundamental (35%) além do trabalho existe o desinteresse do adolescente para a escola. Dados da ONU e do IBGE confirmam que nunca houve no país uma densidade demográfica tão grande de jovens. Estes, que estão na faixa etária dos 15 a 24 anos, precisam ser atendidos em suas necessidades mais básicas e serem orientados para assumir o novo Brasil. JOVENS CURSANDO
ENSINO SUPERIOR ENSINO FUNDAMENTAL 46%
Fonte: SNJ (secretária nacional da juventude), 2013.
TEMA
50% VULNERÁVEL CLASSE MÉDIA / BAIXA CLASSE MÉDIA / ALTA
28%
11%
Fonte: SNJ (secretária nacional da juventude) 2013.
Muitos desse jovens como citado anteriormente, exercem o trabalho de forma paralela aos estudos, para muitas vezes contribuírem na renda per capita de suas famílias, criando assim mais um tipo de jovem brasileiro, além dos que somente estudam existem os que logo ingressam no mercado de trabalho.
16% 35%
ENSINO MÉDIO
03
Dados que influenciam diretamente o perfil desse jovens brasileiros estão relacionado a estratos socioeconômicos, considerando a renda domiciliar per capita, 28% se encontram em classe vulnerável , 50% na classe média/ baixa e 11% nos estratos média alta.
Tendo todos esse indicativos presentes na vida desses jovens, temos o seguinte questionamento: Quais são os temas mais importantes para a juventude brasileira de hoje ? Afim de interpelar melhor essa juventude estudos da SNJ levantou uma pesquisa atingindo todos os estados brasileiros, observando os dados apresentados a seguir temos muito do que é o perfil do jovem da geração Z.
DESEJO DE PARTICIPAÇÃO
PERCEPÇÃO DO GRAU DE IMPORTÂNCIA DA POLÍTICA
NUNCA PARTICIPOU MAS GOSTARIA MUITO IMPORTANTE
NUNCA PARTICIPOU E NEM GOSTARIA
+/- IMPORTANTE
PARTICIPA DE ALGUM GRUPO...
NADA IMPORTANTE
NÃO PARTICIPA HOJE,
NÃO SABEM
MAS JÁ PARTICIPOU
16% 26% 39%
54% 29% 20% 15%
Fonte: SNJ (secretária nacional da juventude) 2013.
Esse resultado mostra como o jovens de hoje tem se tornado protagonistas do cenário da política, ou seja estão cada vez mais engajados a procura de seus direitos. Observa-se uma vontade do jovem em ter mais contato com essas discussões, como apontado na pesquisa ao lado da SNJ 75% dessa população tem pretensões sobre o tema. As políticas públicas contemporâneas devem inserir a juventude na discussão das mais variadas questões como cotas e financiamentos para estudantes, questões de raça, credo, gênero, classe social, não se restringindo a discutir a forma e sim ir além, construindo socialmente o seu conteúdo e conceito estratégico de sociedade. Existe uma parcela desses jovens que tem o desejo de participar de grupos, associações e afins que discutam o papel do jovem na sociedade mas não encontram a oportunidade ou até mesmo o incentivo necessário.
Fonte: SNJ (secretária nacional da juventude) 2013.
POLÍTICAS DA JUVENTUDE No Brasil, as demandas juvenis entraram apenas em 2005 como tema das políticas públicas, com a implementação da Política Nacional de Juventude (PNJ), o que permitiu registrar, em quase uma década, avanços importantes, como o aumento do número de jovens no ensino superior, a retirada de milhões deles das condições de miséria e pobreza e a criação de mecanismos de participação social, a exemplo dos Conselhos e Conferências Nacionais. A Secretaria Nacional de Juventude potencializa uma série de programas e ações voltados aos jovens como programas voltados para educação, trabalho, cultura, social e esporte, tentando entender as singularidades e as peculiaridades da juventude e garantir direitos a esta geração sendo assim fatores fundamentais para consolidar a democracia no Brasil, com inclusão social.
TEMA
04
QUAIS PROBLEMAS PREOCUPAM OS JOVENS ATUALMENTE? SEGURANÇA E VIOLÊNCIA (24%) EMPREGO E PROFISSÃO(19%)
Através do levantamento obtivemos os índices do que o jovem muitas vezes querem levar assuntos para sua família mas a justificativa do fato é a falta de compreensão. QUAIS ASSUNTOS GOSTARIAM DE DISCUTIR COM OS PAIS OU RESPONSÁVEIS
SAÚDE( 7%) EDUCAÇÃO(9%)
FUTURO PROFISSIONAL (24%)
DROGAS(8%)
VIOLÊNCIA (11%)
FINANCEIRO(9%) FAMÍLIA(8%) ASSUNTOS PESSOAIS(2%)
DROGAS (9%) DESIGUALDADES (13%)
MEIO AMBIENTE (2%)
DIREITOS HUMANOS (13%)
QUESTÕES SOCIAIS (1%)
RACISMO (8%)
MORADIA (2%)
POLITICA (5%)
FOME (2%)
ARTE (10%)
TRANSPORTE (1%) NENHUM PROBLEMA (3%)
SEXUALIDADE (12%)
GRAVIDEZ (1%)
NENHUM (9%)
Fonte: SNJ (secretária nacional da juventude) 2013.
Fonte: SNJ (secretária nacional da juventude) 2013.
Analisando as temática apresentadas, o percentual mais alto se encontra com a segurança e violência, uma vez que o cenário em que o jovem vive mostra muito de suas preocupações, esse tema mostra o quanto o indivíduo tem convivido com tragédias geracionais como o suicídio, A taxa de homicídio de jovens no pais teve um crescimento de 17,2% entre 2005 e 2015,segundo o Atlas da Violência, pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), além do contato que muitos tem com a violência e falta de segurança em bairros de periferia onde parte habita.
Dentre os assuntos que os jovens mais gostariam de discutir com seus pais ou responsáveis, os principais citados são o futuro profissional, desigualdade, violência, arte e sexualidade, mostrando dessa forma o défice e a necessidade desse assuntos serem discutidos em equipamentos voltados para eles, onde possam se sentir a vontade em abordar tais temáticas e aprendam a melhor forma de levar os temas até suas casas e seus responsáveis.
Na seqüência, temos a questão do emprego e profissão que demonstram a importância da experiência do trabalho na vida da juventude brasileira, em seguida as questões de educação mostram o como ainda é um fator de interesse desse faixa mesmo como todas as dificuldades e motivações. Fazendo uma ponte entre a relação jovem e família nota-se uma grande vontade de fazer mais contato, sendo essa uma idade onde a pessoa está em formação humana e social. 05
TEMA
Os temas da violência e das drogas são assuntos importantes para serem discutidos em todos os âmbitos, demonstrando que é um assunto próximo do cotidiano dos jovens e ao mesmo tempo uma questão a ser enfrentada no plano da sociedade. Partindo desses indicativos e tendo como resultado uma preocupação do jovem em relação a violência, desigualdade e drogas entra se em discussão as políticas de proteção e direito aos jovens, dessa forma foram coletas informações relacionadas.
PRINCIPAIS PROGRAMAS DO GOVERNO FEDERAL PARA A JUVENTUDE
Os programas destinados aos jovens seguem o estatuto da juventude, atendendo os seguintes onze pontos:
CONHECIMENTO DE ALGUM PROJETO OU PROGRAMA DE GOVERNO DIRIGIDO À JUVENTUDE
NÃO CONHECEM
Ÿ
Direito à Diversidade e à Igualdade
Ÿ
Direito ao Desporto e ao Lazer
Ÿ
Direito à Comunicação e à Liberdade de Expressão
Ÿ
Direito à Cultura
Ÿ
Direito ao Território e à Mobilidade
Ÿ
Direito à Segurança Pública e ao Acesso à Justiça
Ÿ
Direito à Cidadania, à Participação Social e Política e à Representação Juvenil
Ÿ
Direito à Profissionalização, ao Trabalho e à Renda
Ÿ
Direito à Saúde
Ÿ
Direito à Educação
Ÿ
Direito à Sustentabilidade e ao Meio Ambiente
Em decorrer desse estatuto existem programas oferecidos pelo governo federal sendo alguns deles: Educação: Pronatec, ProUni, Enem, FIES, Proeja, Projovem, Brasil alfabetizado Trabalho: PNPE Cultura: IDJovem Social: Agente jovem Meio ambiente: Nossa primeira terra Esporte: Bolsa atleta
CONHECEM
44%
56%
Fonte: SNJ (secretária nacional da juventude) 2013.
Sendo de direito ao jovem ter acesso a todos esses programas, que como apontam os dados muitos não sabem da existência dos mesmos, por sua vez as politicas de centros da juventude pelo Brasil, tem como primícias a aproximação do jovem aos seus direitos perante a sociedade. CENTROS DA JUVENTUDE O centro da juventude deve atuar como pólo de distribuição de informações sobre programas, projetos e serviços nas áreas de saúde, educação, cultura, capacitação para o trabalho, esporte, proteção, justiça e assistência social; Seu foco é estabelecer conexões entre a oferta e a demanda desses serviços, apoiando a juventude local na busca de soluções para os seus problemas. A informação, o esporte e a cultura são o tripé de sustentação da agenda das atividades desses equipamentos. Dessa forma esse tipo de equipamento deve ser concebido para ser de responsabilidade do governo local, dos jovens e da comunidade. Diretrizes tomadas para o funcionamento de tal local são direcionadas pela gestão da programação e das atividades, sendo feita de forma participativa com a “comunidade” e estabelecidas parceira com ongs.
TEMA
06
PANORAMA LOCAL
OBJETO DE ESTUDO: SÃO CARLOS JUSTIFICATIVA
São Carlos possui cerca de 249 mil habitantes e localiza-se em um dos maiores eixos industriais do país; atualmente apresenta uma economia industrial e agrícola muito desenvolvida, e ainda conta com duas universidades públicas em seu território, fatores esses que levam a cidade a ser considerada um dos polos tecnológicos do estado de São Paulo. Cidade fundada em 1857, recebeu desde o inicio de sua fundação fluxos migratórios realizados em decorrência da economia cafeeira do interior do estado de São Paulo. São Carlos seguiu o ritimo do ciclo econômico cafeeiro, apoaindo-se na exportação; o que não seria possível sem a construção das ferrovias que levavam a produção para os portos exportadores. A construção das linhas férreas não se limitaram somente a exportação, elas estruturaram também o território paulista. O inicio da expansão da cidade foi impulsionado pela implantação da linha férrea que logo começou a se espalhar com surgimento de vilas e loteamentos para além da região central. Os trilhos da ferrovia e os vários córregos que serpenteiam o território da cidade apresentaram-se enquanto limites artificiais e naturais que contribuíram para a descontinuidade do traçado regular da cidade, resultando num desenho de morfologias justapostas. (Schenk e Peres) São Carlos apresenta muitas bacias hierográficas em seu território e isso se reflete em sua topografia, bastante acidentada. Apesar da presença marcante do córregos, eles não foram devidamente considerados e incorporados no crescimento da cidade, que se deu de maneira a ignorálos e muitas se sobrepor a eles.
Plano diretor estratégico de São carlos (2002) Censo demográfico de 2010, IBGE.
07
JUSTIFICATIVA
EXPANSÃO URBANA
EXPANSÃO URBANA
Alguns períodos históricos podem ilustrar o crescimento da cidade: 1857 e 1929 tem se a fundação e consolidação do núcleo urbano com o surgimento dos primeiros loteamentos com base em uma forte economia cafeeira. 1930 a 1959 o desenvolvimento industrial e o êxodo rural são responsáveis pelo crescimento da população operária retomam a expansão urbana e os loteamentos começam a se tornar um meio de investimento lucrativo, principalmente quando localizados próximo ao limite da área urbana, onde as terras eram mais baratas. 1959 devido ao crescimento da cidade foi criada a comissão do Plano Diretor, dando início a um plano urbanístico que visava estruturar a expansão da cidade. 1960 a 1970 A expansão continua descontínua e progressivamente em direção a periferia. 1980 Os loteamentos continuam a serem implantados cada vez mais distante da área central, acentuando-se o espalhamento de São Carlos contribuindo assim para uma relação de divisão entre norte e sul da cidade. A expansão segue rumo à periferia na direção das rodovias, de maneira extremamente fragmentada e segregativa. A norte vemos uma ocupação crescente de empreendimentos de alto padrão e a sul empreendimentos voltados para as classes populares, enquanto que os vazios deixados em 1950 seguem sem nenhum tipo de planejamento.
LEGENDA
Até 1940
1950 - 1970
1980 - 1990
2002 - 2015
1940 - 1950
1970 - 1980
1990 - 2002
Av. são carlos Plano diretor estratégico de São carlos (2002) Censo demográfico de 2010, IBGE.
JUSTIFICATIVA
08
DENSIDADE URBANA
Coincidente ao surgimento de novos loteamentos, a ocupação pela população e conseqüentemente, o deslocamento da mesma para a periférica toma um grande sentindo a partir dos anos 90, mas em contraponto os equipamentos destinados a cultura concentram-se quase que na totalidade na região central da cidade. Dessa forma esses espaços não acompanham o fluxo populacional em direção as áreas periféricas, que sofrem ainda mais com a escassez de equipamentos públicos. No mapa ao lado podemos notar a distribuição da densidade demográfica do município, e observar nas regiões verdes que indicam esse crescimento periférico e em vermelho o esvaziamento do centro da cidade. O mapa de densidade revela alguns fatores entre densidade e expansão, um no sentido noroeste e outro no sentido sul. Desses fatores temos como resultado uma clara segregação socioespacial, com os condomínios de classe alta a noroeste, e habitações sociais a sul. Esse modo em que a cidade tem se expandido deixa vários vazios urbanos na área urbana existente, o que gera um processo de valorização dessas terras em concordância com os interesses do mercado imobiliário. Assim a expansão da cidade que se fortaleceu na últimas décadas através da pulverização de empreendimentos rumo a periferia, distantes da estrutura urbana existente. Dessa forma essas implantações para população de baixa renda resulta em grandes áreas sem infra estrutura adequada e totalmente desconectadas do restante da cidade. Cenário esse onde se encontra o raio de influência da região selecionada para desenvolvimento do projeto.
Acréscimo Decréscimo Área de intervenção
Plano diretor estratégico de São carlos (2002) Censo demográfico de 2010, IBGE. 09
JUSTIFICATIVA
Atualmente segundo o IBGE, São Carlos conta com 64.847 habitantes na faixa etária de 10 a 26 anos, os quais em sua maioria estão concentrados nessas novas periferias. PIRÂMIDE ÉTARIA DE SÃO CARLOS
70 + 60 a 69 50 a 59 40 a 49 30 a 39 20 a 29 10 a 19 0a9 0%
5%
10%
15%
20%
IBGE, Censo demográfico de 2010, IBGE. DISTRIBUIÇÃO DE RENDA
A partir do mapa ao lado é possível identificar os pontos de grande fragilidade social e ao mesmo tempo o potencial de intervenção na área proposta, região onde a população possui renda inferior a cinco salários mínimos, com vazios disponíveis para oferecer equipamentos e espaços de qualidade a essa população, a qual conta com linhas de ônibus conectando a área com o restante da cidade. ANÁLISES
Assim, cruzando os dados obtidos nas leituras cartográficas é possível identificar as potencialidades e déficits da região selecioanda, a qual se configura com um vazio urbano. Nesse vazio selecionado como área de intervenção, existe uma carência em relação a equipamentos púbicos e nesse caso de estudo para jovens de classe baixa.
Área de intervenção
Plano diretor estratégico de São carlos (2002) Censo demográfico de 2010, IBGE. JUSTIFICATIVA
10
02 - ESTUDO DE CASO
A escolha de visitar ao Centro da Juventude Eliane Viviane em São Carlos, justifica - se pelo fato de ser o único equipamento acessível na cidade , e me proporcionar presenciar o que funciona e o que não funciona nesse tipo de equipamento, como as crianças e adolescentes se apropriam do espaço, como e quais serviços são oferecidos dentre outros pontos os quais me ajudaram a entender melhor a estrutura e dimensão de um equipamento como esse.
ESTUDO DE CASO: VISITA
CENTRO DA JUVENTUDE ELIANE VIVIANE
Bloco C: Cursos profissionalizantes
Durante a visita pude perceber que o espaço é bem utilizado pelas crianças do bairro, mas que não conta com o apoio necessário da prefeitura. Durante a visita fui acompanhada pela coordenadora Lucia e pelo educador social Dionatan onde pude realizar as seguintes perguntas: QUAL PÚBLICO O EQUIPAMENTO ATENDE?
"Aqui no centro da juventude atendemos não somente a comunidade local do Monte Carlo, mas também outros bairros com Cidade Aracy, Gonzaga e Pacaembu» Educador social. O QUE É OFERECIDO PARA ESSAS COMUNIDADES?
Fonte: Amanda Santos.2018
Bloco G: Vestiários e piscina
"Bom, oferecemos cursos profissionalizantes a partir do fundo social, como construção cívil, manicure e moda. Além do fundo social temos uma parceria com a mult sport oferecendo capoeira, futebol, zumba e tênis, e por fim temos também uma parceria com a FESC oferecendo um curso de informática’’ Coordenadora. QUAL A RELAÇÃO ENTRE OS JOVENS E FUNCIONÁRIOS NO CASO VOCÊS?
"Hoje essa relação tem se tornado mais próxima, essa idade é muito difícil de se comunicar, muito difícil eles quererem nos ouvir, mas hoje eles chegam aqui com vontade e desejos, alguns permanecem outros perdem o interesse pois achar a rua mais legal, tentamos gerir uma proximidade e auxilio criando competições e oficinas mas o que nos falta também é verba.’’ Coordenadora. Fonte: Amanda Santos.2018
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ESTUDO DE CASO
VOCÊS ATENDEM SOMENTE O PÚBLICO JOVEM ?
Campo de futebol
"No começo sim, sou a coordenadora daqui desde a inauguração, mas depois de algum tenho começamos abrir aulas para a 3º idade também, os quais atendemos com aulas de zumba e atividades físicas, o equipamento acaba atendendo a demanda da população residente ao entorno» Coordenadora. É OFERECIDA AJUDA COMO PSICÓLOGOS E ASSISTENTES SOCIAIS PARA CASOS DE JOVENS EM ESTADO DE VULNERABILIDADE SOCIAL?
‘’Já foi oferecido, mas hoje não mais, por cortes de verbas, mas ainda temos sorte que contamos com nossos educadores como o Dionatan, alguns são voluntários, pois em nosso corpo contamos com somente 3 educadores, o que é uma pena. " Coordenadora. QUAL A MAIOR NECESSIDADE, OU OQUE VOCÊS SENTE FALTA NO EQUIPAMENTO?
"De um corpo melhor preparado para fornecer a atenção que esses jovens necessitam, muitos chegam aqui como caso de violência domestica e sexual, por exemplo, e não temos mais o amparo qualificado, hoje o prefeito pensa '' Ah da uma bola pro jovem que tudo se resolve!" e não e assim, temos o apoio do Paulo Wilhelm que é o secretario municipal da juventude mais muita depende da vontade
Fonte: Amanda Santos.2018
Bloco F: Lanchonete
e aprovação do superior " Coordenadora
Com base nessa visita fica clara a importância desse tipo de equipamento tanto para a comunidade com também e principalmente para o jovem, durante a analise no local é nítido o abandono junto ao poder publico. O programa oferecido é pequeno perto de todo o espaço para atividades, pelo abandono alguns quadras foram tomadas pelo mato alto, a horta comunitária hoje já não existe mais, e também a piscina não tem recebido a devida manutenção; ou seja o equipamento é de grande influência onde está inserido mas não recebe os devidos amparos.
Fonte: Amanda Santos.2018
ESTUDO DE CASO
12
IMPLANTAÇÃO C.J ELIANE VIVIANE BLOCO F: LANCHONETE
QUADRA DE VÔLEI (ATUAL HORTA)
Circulação / Acessos 13
ESTUDO DE CASO
CAMPO DE FUTEBOL
QUADRAS POLIESPORTIVAS
BLOCO G: VESTIÁRIOS
PISCINA
ESTACIONAMENTO CARGA E DESCARGA
ENTRADA
BLOCO A: CURSOS
BLOCO B: OFICINAS E CURSOS
BLOCO D: SANITÁRIOS
BLOCO E: ADM.
Secretária de habitação, São Carlos. 2018 BLOCO C: POLO DE COSNTRUÇÃO CÍVIL
03 -
LEITURAS GRÁFICAS
FICHA TÉCNICA
OBJETO DE ESTUDO: REFERÊNCIAS PROJETUAIS
LOCALIZAÇÃO: V. NOVA CACHOEIRINHA, SP -ZN
LEITURA GRÁFICA
C.C.J RUTH CARDOSO
ARQUITETO: EIJI UEDA ANO: 2006 ÁREA CONSTRUÍDA: 7.100m² 7
TERRAÇO
1
8 6
13
11
2
18
9
4
10 Fonte: www.arcoweb.com.br
2 3
5
12
8
Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso , é um equipamento da Secretaria Municipal de Cultura, é o maior centro público dedicado aos interesses da juventude da cidade de São Paulo.
14
14 15
11
17
16
15
TÉRREO Fonte: www.arcoweb.com.br LEGENDA 01 - AMBULATÓRIO / 02 - VESTIÁRIOS / 03 - DEPÓSITOS / 04 - TEATRO DE ARENA / 05 - RECEPÇÃO / 06 - PASSARELA / 07 - TERRAÇO/ 08 - EXPOSIÇÕES / 09 - PLATÉIA / 10 - PALCO/ 11- COXIA / 12 RAMPA /13 - CAMARIM /14- GRELHA DE VENT. /15 - ESPELHO D’ ÁGUA/ 16 - PLATAFORMA BANCO /17 - PLATAFORMA - TOTEM / 18 - CAIXA D’ÁGUA.
O projeto possui um programa para suprir as necessidades culturais e sociais ausentes na região da Vila nova Cachoeirinha, zona norte de São Paulo, onde a localidade possui índices altos de vulnerabilidade juvenil.
TERRAÇO
2
1
12
12
4 5 13
5 7
6 7
7
7
4
9
11
10
13 10
13
1
2 4
1º SUBSOLO Fonte: www.arcoweb.com.br LEGENDA 01 - TELECURSO/ 02 - ESPERA/ 03 - SALA DE AULA/ 04 - RECEPÇÃO/ 05- TERMINAIS MULT./ 06 REUNIÃO / 07- OFICINAS/ 08 - TERRAÇO / 09 - GUARDA VOL./ 10 - GIBITECA/ 11 - VIDEOTECA/ 12 BIBLIOTECA / 13 - BANHIEROS. 14
JARDIM
11
LEITURA GRÁFICA
3
5
6 7 8
9
13
2º SUBSOLO Fonte: www.arcoweb.com.br LEGENDA 01 - NÚCLEO MULT. / 02- ATELIÊ/ 03 - DEPÓSITOS / 04- CIRCULAÇÃO/ 05 -LANCHONETE / 06 REFEITÓRIO / 07 - ALMOX. / 08 - PABX/ 09 - ADM/ 10 - TERRAÇO/ 11- BANCO / 12 -JARDIM / 13BANHEIROS.
O projeto esta dividido em três pavimentos, o primeiro encontra se no nível de acesso da rua, e os demais são subsolos. ao olhar do pedestre na rua é notável um pavilhão linear de apenas um pavimento, os demais são resultado de um aproveitamento do terreno, acomodando o projeto ao muro de arrimo já existente, resultando assim em uma bela vista dos terraços presentes em cada pavimento.
A materialidade do projeto se da a partir de estrutura em concreto armado, vedações de ambientes como banheiro e vestiários em alvenaria, vedações das salas, biblioteca ... em vidro afim de integrar os ambientes com a circulação. A permeabilidade do uso das vedações internas em vidro da maior integração aos espaços, de forma que o jovem não se sinta aprisionado nos ambientes como em salas de aula convencionais, além de tornar o ambiente convidativo e não limitar a visão do usuário.
CORTE ESQUEMÁTICO
Fonte: Aline Nunes .2017
Fonte: Elaborado pela autora
Na fachada oposta, em que se nota a totalidade da construção, em três andares, prevalece a transparência, com as lajes em balanço e terraços em dois pavimentos no piso mais alto, brises metálicos protegem o interior do sol poente. Além de permitir a entrada da luz natural, as aberturas criam um eixo visual com a área verde do cemitério situado nas proximidades. No interior do conjunto, foi deixado, na parte central do bloco, um grande vazio junto à circulação vertical.
A integração dos espaços torna possível a execução de várias atividades ao mesmo tempo, além do programa contar com atividades multimidias que conversão diretamente com a linguagem do jovem atual, despertando o interesse e a curiosidade.
Fonte: Aline Nunes .2017
C.CJ RUTH CARDOSO VISTA POSTERIOR ESQUEMÁTICA
Fonte: Elaborada pela autora
Fonte: Elaborada pela autora
LEITURA GRÁFICA
15
FICHA TÉCNICA LOCALIZAÇÃO: CURITIBA, PARANÁ
OBJETO DE ESTUDO: REFERÊNCIAS PROJETUAIS LEITURA GRÁFICA
COLÉGIO POSITIVO INTERNACIONAL
ARQUITETO: MCA - ARQUITETOS ANO: 2013 ÁREA CONSTRUÍDA: 5.000m²
O foco do colégio positivo é formação multicultural, incentivando os alunos a pensarem e agirem como cidadãos do mundo. Dessa forma o programa se organiza através de um monobloco linear, com estrutura em concreto, onde estão alocados as “funções tipo” salas de aula e laboratórios e um volume irregular, em estrutura metálica, que abriga as “funções singulares” - como biblioteca e administração. O pátio coberto, é o elemento principal, articulador dos setores e o grande espaço de convívio dos alunos. ANÁLISE ESPACIAL DA COMPOSIÇÃO Fonte: Leonardo Finotti.2017
Compartilhado um elemento articulador, o pátio, os demais espaços são compostos de forma aglomerada por terem uma relação visual e funcional em comum. A estrutura metálica, o vidro , a tela translúcida, os brises e a própria vegetação trazem diferentes texturas ao edifício. FORMA + FUNÇÃO + ESTÉTICA Fonte: Leonardo Finotti.2017 Fonte: Leonardo Finotti.2017 16
LEITURA GRÁFICA
TÉRREO
1º PAVIMENTO
LEGENDA
LEGENDA
SALA DE AULA
SALA DE AULA
SALA DE CONVIVÊNCIA
BANHEIROS
ADMINISTRAÇÃO
BIBLIOTECA
ESPAÇO LÚDICO BANHEIROS SERVIÇOS
Fonte: archdaily.com.br
Fonte: archdaily.com.br
DISTRIBUIÇÃO FUNCIONAL DO PROGRAMA SALAS DE AULA
BIBLIOTECA
CONVICÊNCIA
2º PAVIMENTO EMBARQUE / DESEMBARQUE
LEGENDA SALA DE AULA BANHEIROS SALA MULTIUSO
Fonte: archdaily.com.br
Fonte: archdaily.com.br
CORTE A-A
Fonte: archdaily.com.br
LEITURA GRÁFICA
17
FICHA TÉCNICA
OBJETO DE ESTUDO: REFERÊNCIAS PROJETUAIS
LOCALIZAÇÃO: FORMOSO, TOCANTINS
LEITURA GRÁFICA
MORADIA ESTUDANTIL CANUANÃ
ARQUITETO: ALEPH ZERO E ROSENBAUM ARQUITETOS ANO: 2017 ÁREA CONSTRUÍDA: 23344.0m²
O objetivo do projeto era repensar novas moradias para estudantes que vivem no internato da fazendo Canuanã dos 7 aos 18 anos, a preocupação era desenvolver um local agradável para que as crianças pudessem reconhecer nele sua cultura, seus costumes e ao mesmo tempo criarem um sentimento de pertencerem ao local, dessa forma a participação dos usuários foi norteador nas tomadas de decisão do projeto. O edifício é composto por um volume único que abriga três patios internos descobertos, a área coberta do projeto é composta por chapas metálicas, sustentadas por pilares modulados de madeira laminada colada, onde tal conjunto abriga o programa de necessidades composto por: dormitórios, pátios, acessos, sala de estudo, espaço para leitura, redários e sanitários. Os ambientes íntimos tem sua vedação com tijolos de adobe feitos no local pela própria comunidade.
Fonte: Leonardo Finotti.2017
Materialidade Telha termoacústica com chapa metálica
Jardins internos
Vigas e pilares em MLC
Vedação em tijolo maçico Fonte: Leonardo Finotti.2017 18
LEITURA GRÁFICA
Fonte: Leonardo Finotti.2017
ESTRUTURA
TÉRREO
O projeto se desenvolve em um grelha estrutural de 5,9 x 5,9 metros, com pilares quadrados de 15 cm de seção. Parte deles está vinculada às lajes de concreto e o restante segue livre até a cobertura, com pés direitos de até 8 metros. Nesses casos, os pilares recebem reforço parcial (em altura) de 3 x 15 centímetros de madeira nas quatro faces, formando uma cruz.
Fonte: archdaily.com.br LEGENDA DORMITÓRIOS
JARDINS INTERNOS
ELEVADORES E ESCADAS
1º PAV.
Fonte: archdaily.com.br Fonte: Leonardo Finotti.2017
Fonte: archdaily.com.br LEGENDA ELEVADORES E ESCADAS ELEVADORES E ESCADAS
LEITURA GRÁFICA
19
04 - CENÁRIO
OBJETO DE ESTUDO:
LOCALIZAÇÃO DA ÁREA
CENÁRIO
ÁREA DE INTERVENÇÃO
Fonte: Plano diretor estratégico de São carlos (2002). 20
LOCALIZAÇÃO
LIMITE URBANO
Fonte: Elaborada pela autora
LINHA FÉRREA
A escolha da área de intervenção foi embasada pela analise da expansão da cidade de São Carlos e pela distribuição de renda da população, introduzida anteriormente. Como resultado da analise foi destacada a região do Botafogo com indicies de necessidade de um equipamento que atendesse as demandas locais, uma vez que o bairro se encontra na direção do eixo em que a cidade tem se expandido, ou seja, o Botafogo está localizado no trecho de ligação da cidade com os bairros José Zavaglia e Eduardo Abdelnur, loteamentos habitacionais recentes de interesse social de classe baixa, a partir da criação desses bairros cujo a falta de equipamentos culturais e educacionais é grande os moradores acabam ‘’subindo’’ para o Botafogo, como exemplo temos a escola E.E Gabriel Felix do Amaral, que recebe os jovens do bairro e um número grande de estudantes moradores desses bairros adjacentes, percorrendo cerca de 2km diariamente para o uso do equipamento educacional, além dos jovens residentes do bairro.
Atualmente o terreno não tem nenhum uso, mas recentemente foi implantado o projeto de um pista de BMX, pela PROHAB, a qual é bem utilizada pelos jovens do bairro, mas não tem nenhum apoio ou amparo para a utilização.
Raios Raio de intervenção 1,5km
Fonte: Amanda Santos.2019
Raio de interferência 3,0km
Fonte: Elaborado pela autora
Fonte: Amanda Santos.2019
LOCALIZAÇÃO
21
Rua sem saída de encontro com a área
Pista de BMX OBJETO DE ESTUDO:
FOTOS DA ÁREA
CENÁRIO
Fonte: Amanda Santos.2019
CAPS e UBS
Vazio em meio ao bairro
Cj. Habitacional
CAPS
EMEB Maria Ermantina
Fim de rua atrás da escola
22
FOTOS
Vista da R. Hebert de Sousa
Escola Estadual Gabriel Felix
Pista de BMX
Jardim da Escola Estadual Maria H. Fonte: Amanda Santos.2019
MAPA DE REFERÊNCIA
o
rin
sé
R.
d Pe
Jo
R.
Relação da escola com a área
He
be
rt
de
So
us
a
Av. José Pereira Lopes
Fonte: Elaborado pela autora 0 FOTOS
23
EQUIPAMENTOS PÚBLICOS PARQUE FABER I
LEGENDA
OBJETO DE ESTUDO:
E.E - ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
MAPA SÍNTESE
CENÁRIO
E.M.E.B - ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO BÁSICO
JD. PAULISTA
C.M.E.I - CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL ESCOLA DO FUTURO
JD. BOTAFOGO
FUTURA CRECHE DO PROLONGAMENTO DO JD. MEDEIROS PARQUE DO BICÃO ROMEU RECREIO DOS BANDEIRANTES
GINÁSIO DE ESPORTES C.A.P.S - CENTRO DE ATENÇÃO PISICOSOCIAL U.B.S - UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
JD. BOTAFOGO
PRIVADOS
+
ROMEU SANTINI
IGREJA
VILA BELA VISTA
MOBILIDADE
EIXO VIÁRIO SUDOESTE / NORDESTE EIXO VIÁRIO SUDESTE / NOROESTE CILOVIA
+
ROMEU SANTINI
LEGENDA
VILA CARMEN
CHÁCARA FERRADURA
VILA BOA VISTA1
LINHA DE TRANSPORTE PÚBLICO (EST. SUL) LINHA DE TRANSPORTE PÚBLICO (EST.NORTE) PONTO DE ÔNIBUS
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO ÁREA DE INTERVENÇÃO LIMITE URBANO LINHA FÉRREA CÓRREGOS
PROLONGAMENTO JD. MEDEIROS
ÁREA TOTAL DO TERRENO: 24.716 M² POPULAÇÃO RESIDENTE NO BAIRROS DO ENTORNO: 11.842 HAB.
VILA BOA VISTA 2 JD. MEDEIROS
Fonte: Elaborado pela autora
24
MAPA SÍNTESE
LEGISLAÇÃO
OBJETO DE ESTUDO:
A área selecionada para o projeto pertence a Zona 3 - Ocupação condicionada, onde, segundo o Plano Diretor do Município de São Carlos Devem ser respeitados os seguintes coeficientes de ocupação e aproveitamento do solo: Art. 26. Os Coeficientes Urbanísticos para a Zona 3 – Ocupação Condicionada são:
LEGISLAÇÕES
CENÁRIO
O local de intervenção é classificado como patrimônio indisponível, de acordo com o mapa de áreas publicas da cidade de São Carlos. Os bens de uso especial ou de patrimônio indisponível são aqueles bens que destinam se a execução dos servicos públicos em geral, como por exemplo uma instalção de um hospital ou escola pública
I – CO = 70% INSTITUCIONAL
PATRIMÔNIO INDISP.
SISTEMA DE RECREIO
PROTEÇÃO AMBIENTAL
BENS DOMINICAIS
II – CP = 15% III – CA = 1,4 IV – Lote mínimo = 200 m² e 150 m² para HIS V – Testada mínima = 10m e 7,5m para HIS
3
Zona 3 - Ocupação condicionada Plano diretor estratégico de São carlos (2016).
Áreas públicas Plano diretor estratégico de São carlos (2016). LEGISLAÇÃO
25
Segundo levantamento com base no censo 2010 e SIGA, obteve se com resultado um total de 11.842 hab. nos bairros do entrono imediato, logo desses habitantes temos uma quantidade de 1.592 jovens de 11 a 17 anos residentes nesse entorno, ou seja, cerca de 13% dessa população é jovem, como mostra o quantitativo a seguir.
OBJETO DE ESTUDO:
Jovens e crianças do projeto anjo da guarda oferecido na Igreja São Nicolau, (pouco mais de 100m da área de intervenção) residentes ao entrono utilizando a pista de BMX implantada na área.
QUANTITATIVO DE JOVENS NOS BAIRROS DO ENTORNO IMEDIATO
PQ. FABER
BOTAFOGO BAND.
VILA CARMEN V. CARMEN GLEBA E
ZONA RURAL ROMEU SANTINI
JD. BICÃO GLEBA C
Fonte: Projeto anjo da guarda 2019. JD. DAS TORRES + JD. BICÃO
LEGENDA 10 hab. 300 hab. 480 hab. 800 hab.
Fonte: PMSC - SIGA, Adaptado .2010.
26
DIAGNÓSTICOS
DIAGNÓSTICOS
CENÁRIO
ESTUDO DE CASO NA ÁREA PROJETUAL
No bairro em analise existe a Paróquia São Nicolau de Flüe, onde a igreja sede sua parte inferior para um projeto social, atendendo 66 crianças divididas em dois períodos, manhã e tarde, no momento em que a criança está fora do horário de aula, sem vinculo com a religião mais com um comprometimento com crianças de 6 a 12 anos, oferecendo oficinas como: música, informática, teatro e futebol oferecido pela mult sport (escola de futebol da cidade) contando também com aulas de voluntários sobre, meio ambiente e reciclagem, ainda oferecem apoio pedagógico para as crianças participantes do projeto, uma vez selecionada a partir de análise socioeconômica e vulnerabilidade social.
OBJETO DE ESTUDO:
ESTUDO DE CASO
CENÁRIO
O projeto social conta com uma parceria com a casa de acolhimento de crianças de São Carlos, a qual também encaminha crianças para o local, onde o atendimento abrange os bairros: Botafogo e Jardim Zavaglia. Durante a visita ao projeto fui acompanhada pela coordenadora pedagógica Raquel Nascimento, a qual me disse que eles tem pretensão de ampliar o projeto incorporando o publico jovem, que seriam adolescentes de 13 a 18 anos, esse projeto já existe mas por falta de espaço e locais dedicados não obtiveram sucesso, e até o momento estão com 21 alunos, mais necessitam de salas de musica adequadas para gravação, sala preparada para receber atividades esportivas como judô, diferente do programa para crianças . Outro quadro que impede o crescimento do projeto além do espaço físico e qualificado é a verba, atualmente recebem doações de merenda da Prefeitura Municipal de São Carlos, tem parceira com a secretária da infância e da juventude e também com a secretária de assistência social , que ajudam com verbas para funcionários e sedem profissionais. Corpo do prejeto: Coordenadora pedagógica , coordenadora administrativa, educadores da FESC e voluntários.
Fonte: Amanda Santos.2018
ESTUDO DE CASO
27
MAPA DE CHEIOS E VAZIOS
MAPA DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
OBJETO DE ESTUDO:
ENTORNO
CENÁRIO 200m
200m
LEGENDA
LEGENDA
CHEIOS
RESIDENCIAL UNIFAMILIAR
SAÚDE PUBLICA
VAZIOS
RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR
COMERCIAL
INSTITUCIOANL
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO
MAPA DE GABARITO
MAPA TOPOGRÁFICO
200m
788
200m
800 LEGENDA
LEGENDA
3 a 4 PAV.
1m 5m
2 PAV. 1 PAV. 28
ENTORNO
Fonte: Elaborado pela autora
10m 20m
05 - PROJETO
ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO FUNCIONAL DO PROGRAMA
OBJETO DE ESTUDO: PROGRAMA E CONCEITOS PROJETO
OFICINAS
DIDÁTICO
Ÿ
Salas multiuso
Ÿ
Ÿ
Espaço para reuniões
Cursinho pré vestibular
Ÿ
Criação de aplicativos
Curso de mídias digitais
Ÿ
Curso de marketing digital
Ÿ
Ÿ
Circulação com permanência e atividades
Ÿ
Curso audio visual
Ÿ
Biblioteca
Ÿ
Sala multiuso
Ÿ
Circulação com permanência e atividades
ESPORTE Ÿ
BMX
Ÿ
Dança
Ÿ
Apoio
Ÿ
Vestiários
PENSAR
DESCOBRIR TRANSMITIR TROCAR CRIAR
APOIO
APOIO Ÿ
Sala dos educadores
Ÿ
Sala dos professores
Ÿ
Banheiros
Ÿ
Banheiros
Um centro da juventude segundo a secretária de desenvolvimento social é um espaço acessível de convivência para adolescentes e jovens, que oferece em tempo integral, atividade de lazer, esporte, cultura e qualificação profissional.
PROTAGONISMO JOVEM
CIRCULAÇÕES COM PERMANÊNCIA
CULTURAL
Logo o Centro da Juventude do Botafogo é uma unidade de prestação de serviço para a comunidade com foco nos jovens, seu programa de necessidade segue com a estrutura necessária para oferecer atendimento social, cursos profissionalizantes seguindo uma temática e linguagem de interesse do jovem atual, oficinas culturais voltadas ao aprendizado e desenvolvimento intelectual e cursinho pré vestibular de apoio a escola de ensino médio localizada logo a frente da área, juntamente com esse programa o centro da juventude também visa a integração com a comunidade local, trazendo assim um auditório, onde os jovens possam promover eventos para a comunidade, também conta com o programa de um restaurante popular, onde o foco são os jovens, mas esse espaço oferece refeições diárias com valor acessível. ESPORTE
ADMINITRAÇÃO
RESTURANTE
Ÿ
Auditório
Ÿ
Recepção
Ÿ
Cozinha
Ÿ
Foyer
Ÿ
Coordenador
Ÿ
Recepção
Ÿ
Bilheteria
Ÿ
Arquivo
Ÿ
Salão
CULTURA + EDUCAÇÃO
SOCIAL
Ÿ
Banheiros
Ÿ
Sala técnica
Ÿ
Atendimento
Ÿ
Espera
Ÿ
Banheiros ACOLHIMENTO
JOVEM
INTEGRAÇÃO COMUNIDADE E JOVENS
COMUNIDADE
29
PROGRAMA
MÍDIAS
APOIO
CONSULTAS APOIO
INTEGRAÇÃO
ATENDIMENTO
CONCEITOS
A partir dos dados sobre o território e as considerações sobre o entrono do projeto, formaram - se cinco diretrizes iniciais: 1 - O lote é considerado como um grande vazio urbano, e divide o bairro, além de ter os equipamentos a sua volta voltados para fora dele. 2 - O local é um eixo de ligação entre a parte residencial e comercial do bairro, contendo dessa forma um percurso marcado, o qual será respeitado aplicado os devidos cuidados necessários. 3- A presença dos equipamentos institucionais são norteadores, uma vez que a principal diretriz é a integração do equipamento proposto com as escolas do entrono. 4 - A localização é bem relevante, uma vez que tem ligação direta com o centro da cidade e as áreas periféricas. 5 - A pista de BMX hoje qualifica de certo modo o local, e tem uma grande aceitação entre os jovens além de trazer eventos para o local, a mesma será mantida, requalificada em outro local da área.
DIAGRAMA DE PROPOSTAS INICIAIS LEGENDA EQUIPAMENTOS DE SAÚDE EQUIPAMENTOS EDUCACIONAIS PROPOSTA DE NOVA LOCAÇÃO DA PISTA DE BMX PROPOSTA DE ABERTURA DE RUA CONEXÃO EXISTENTE CONEXÃO PROPOSTA ENTRE OS EQUIP. EDUCACIONAIS CONEXÃO PROPOSTA ENTRE O EQUIP. DE SÁUDE
CONCEITOS
30
OBJETO DE ESTUDO: DISTRIBUIÇÃO FUNCIONAL PROJETO
31
DISTRIBUIÇÃO
OBJETO DE ESTUDO: DISTRIBUIÇÃO FUNCIONAL PROJETO
O projeto é constituído por 5 blocos em níveis diferentes. Os bloco didático e de oficinas (nível 797) tem como característica a fuga das salas de aula convencionais, a proposta visa as salas de aula não como um espaço fechado, e sim, um lugar de execução de atividades onde elas possam se integrar devido as seus layouts e integrações.
DIRECIONAMENTO DOS ESPAÇOS
PENSAR - APENDIZADO INDIVIDUAL DESCOBRIR - OFICINAS TRANSMITIR - EXPOSIÇÕES. E APRESENTAÇÕES ENTRE USUÁRIOS TROCAR - TROCA DE CONHECIMENTOS CRIAR - CRIAÇÕES APARTIR DAS AULAS DO PROGRAMA
A união entre esse blocos se da a partir da pátio central publico, onde se encontra no nível 796, tendo acesso para ambos os blocos. BLOCO DIDÁTICO
S
BMX
PE
O AL
IR
RE
E ÉP
OFICINA DE DANÇA
O bloco cultural, (nível 798) é constituído por um auditório e um teatro de arena, onde as apresentações podem ser internas e externas, contemplando não só os jovens mas também a comunidade.
OS
.J AV
BLOCO RESTAURANTE
O programa do restaurante (nível 798) atende aos jovens em uso ao equipamento, mas também uma vez ao dia fornece refeições acessíveis para a comunidade.
APOIO ESPORTE
BLOCO ADMINISTRATIVO E ATENDIMENTO
BLOCO OFICINAS
BLOCO CULTURAL
O atendimento (nível 798) é voltado a jovens que precisam de ajuda e cuidados nele é oferecido pisicologas, encaminhamento para áreas da saúde e instruções aos usuários. DISTRIBUIÇÃO
32
OBJETO DE ESTUDO: A CESSOS PROJETO
ESTARES DE INTEGRAÇÃO COM O EQUIPAMENTO DE SÁUDE EQUIPAMENTOS DE PARKOURT
EQUIP. SAÚDE
TEATRO DE ARENA PROPOSTA DE ABERTURA DE RUA EIXO PRINCIPAL ACESSOS DE SERVIÇOS ACESSOS PRINCIPAIS COMUNS (COMUNIDADE)
Os acessos buscam integrar o equipamento com a área trazendo o publico próximo do privado com a a praça central, como se ela fosse uma extensão da rua. PONTOS DE ÔNIBUS ESTACIONAMENTOS SENTIDO DAS RUAS EXISTENTES SENTIDO DA PROPOSTA CICLOVIA PROPOSTA
A abertura da rua ao lado da área tem a intenção de melhorar o fluxo e o acesso a escola, criar uma via de acesso a área de intervenção, e dar continuidade a rua sem saída de encontro com o terreno, trazendo mais acessibilidade e integração entrono e proposta. NOVAS ABERTURAS DE RUAS SEM SAÍDA ESCOLAS
33
ACESSOS
OBJETO DE ESTUDO: IMPLANTAÇÃO PROJETO
AV. JOSÉ PEREIRA LOPES
RUAS ABERTAS
ACESSOS PRINCIPAIS
CICLOVIA
CAMINHOS
IMPLANTAÇÃO
34
OBJETO DE ESTUDO: NÍVEL 798 798
A
PROJETO
PLANTA CHAVE
3
7
3
4
4 M²
AUDITÓRIO
475 M²
1. FOYER
60 M²
2. BILHETEIRA
16 M²
3.BANHEIROS
5 M²
4.PNE
3 M²
5. SALA TÉCNICA 6. PLATÉIA
6 M²
797 798
B
11
8
6
5
1
B
798
797 798
200 M² 10M²
8. PALCO
60 M²
9. CAMARIM
6 M²
10. BANHEIRO
5 M²
11. PLATÉIA EXTERNA
55 M²
10
2
9
5%
7.SALA DE CENÁRIOS
A
BLOCO 1
35
PROJETO
OBJETO DE ESTUDO: NÍVEL 798
798
PROJETO
PLANTA CHAVE
1
2
4
1
3
7
4
7
8 2
4 6
8
BLOCO 2
3
7
11
6
12
5
9
5 6
7 B 10
8
8
225 M²
1. SECRETÁRIA
22 M²
2. DIREÇÃO
11 M²
3.COORDENAÇÃO
15 M²
4.ARQUIVO
2 M²
5. RECEPÇÃO / ESPERA
60 M²
6. PNE
B
8
M²
ADMINISTRATIVO
8
3M²
7. SANITÁRIOS
5 M²
8. SALAS DE ATENDIMENTO
11 M²
BLOCO 2
M²
RESTAURANTE
445 M²
1. DESCARGA DE ALIMENTOS
20 M²
2. DML
6 M²
3.DESPENSA
8 M²
4.VESTIÁRIO FUNCINÁRIOS
18 M²
5. LAVA LOUÇAS
16 M²
6. COZINHA
33 M²
7. SANITÁRIOS
8 M²
5%
5%
8. PNE
3M²
9. RECEPÇÃO
26 M²
10. SALÃO
205M²
11. LIXO
2 M²
12. NUTRICIONISTA
6M²
PROJETO
36
A OBJETO DE ESTUDO: NÍVEL 797 PROJETO 6,5%
PLANTA CHAVE
7
6
8
6,5%
BLOCO 3
M²
OFICINAS
1000M²
1. SALA DE TRANSMITIR
50 M²
2. SALA DOS EDUCADORES
56 M²
3.BANHEIROS
5 M²
4.PNE
3 M²
5. SALAS MULTIUSO
797 796
48 M² (MÓDULO EXPANSIVO)
6. SALA DE CRIAÇÃO
96 M² (MÓDULO MÁXIMO)
96 M²
7. ATELIÊ
(MÓDULO MÁXIMO)
8. CIRCULAÇÃO COM 300 M² ATIVIDADES E PERMANÊNCIA
5
5
4
3
6,5%
5 4
1
3
2 8,33%
A
798
37
PROJETO
OBJETO DE ESTUDO: NÍVEL 797 PROJETO PLANTA CHAVE
7
8 9 BLOCO 4
M²
DIDÁTICO
1000M²
1. CURSINHO PRÉ VESTIBULAR
96M² (MÓDULO MÁXIMO)
6
2. SALA DOS EDUCADORES
796
797
3.BANHEIROS 4.PNE 5. CURSO DE MÍDIAS DIGITAIS
6
6. CURSO DE MARKETING DIGITAL 7. CRIAÇÕES AUDIOVISUAL 8. CIRCULAÇÃO COM ATIVIDADES E PERMANÊNCIA
5
8
56 M² 5 M² 3 M² 96 M² (MÓDULO MÁXIMO))
96 M² (MÓDULO MÁXIMO)
96 M² (MÓDULO MÁXIMO)
300 M² 96 M²
8. BIBLIOTECA
4
3
4
3
(MÓDULO MÁXIMO)
1
8,33%
2
798
PROJETO
38
OBJETO DE ESTUDO: NÍVEL 794 PROJETO
A
PLANTA CHAVE
5 BLOCO 3 APOIO ESPORTES
M²
1
290M²
1. VESTIÁRIO PNE
10 M²
2. VESTIÁRIOS
60 M²
3.DEPÓSITOS
24 M²
4.SUPERVISOR
24 M²
2
2 3
-
A
5. BEBEDOUROS
1
39
PROJETO
3
4
OBJETO DE ESTUDO: NÍVEL 794 PROJETO PLANTA CHAVE
BLOCO 4
M²
OFICINA DE DANÇA
290M²
1. SALA DE DANÇA
290M²
1
PROJETO
40
OBJETO DE ESTUDO: PROJETO
41
MALHA ESTRUTURAL
ESTRUTURA
RETICULADO MODULAR
O reticulado modular , é composto por uma malha espacial, que serve de ligação para o posicionamento dos componentes da construção, das juntas e dos acabamentos, LUCINI (2001) . As diretrizes do projeto seguem as primícias de um projeto modular, onde são trabalhado módulos de 6x6 no blocos do auditório e restaurante, e módulos de 6x8 nos blocos didático e de oficinas. A utilização dos módulos da a liberdade de utilizar painéis moveis nas divisões dos espaços, ou seja, as salas de 6x8, podem serem modulares abrindo as divisórias elas podem passar a ter 12x8 e até 18x8.
SALA MODULAR
DET. BLOCO DIDÁTICO
DIVISÓRIAS
MODULAÇÃO
42
OBJETO DE ESTUDO: CORTES E FACACHADAS PAINÉIS DE MADEIRA
PROJETO
VÃO LIVRE PARA ATIVIDADES DOS JOVENS E COMUNIDADE
798
CORTE A-A VIGA PÓRTICO
PAINÉIS DE MADEIRA OU VIDRO MOVEIS POSSIBILITANDO NOVAS CONFIGURAÇÕES DAS SALA MODULARES
ESTRUTURA DE MADEIRA APARENTE
BMX
798 797
794
CORTE B-B VEDAÇÃO DE TIJOLO APARENTE
COBERTURA MODULAR 3X3
MADEIRA APARENTE
FACHADA FRONTAL GRANDES PLANOS DE VIDRO PROMOVENDO A INTERAÇÃO EXTERNO X INTERNO.
AV. JÓSE PEREIRA LOPES
PÁTIO DE LIGAÇÃO ENTRE OS BLOCOS E PASSAGEM
FACHADA FRONTAL LATERAL INTERNA OFICINAS
CORTES E FACHADAS
43
OBJETO DE ESTUDO: ESTRUTURA
ESTRUTURA MODULAR DE MLC
A madeira laminada colada (MLC) foi escolhida como material da estrutura, por se tratar sustentável, além de atender uma das premissas do projeto, que é a pre fabricação, ou seja, as peças já chegam prontas no canteiro criando uma racionalização. Assim esse material conta com a qualidade e agilidade buscada, oferece ótimas condições termo-acústicas, e proporciona uma maior leveza estrutural, juntamente com a madeira o aço é responsável pelas ligações entre pilar e viga, o vidro também está presente nos grandes planos das fachadas, e por fim a vedação se dá por conta do tijolo maciço. A cobertura é proposta com a telha sanduíche, a qual ela tem um ótimo desempenho acústico e relação custo x beneficio.
PROJETO
MATERERIALIDADE
TELHA SANDUÍCHE
TIJOLO MACIÇO
Todos os pavimentos contam com o sistema estrutural convencional, exceto os blocos do nível 798, que recebem a viga pórtico, onde por sua vez com a sua utilização foi possível evitar o uso de pilares no meio dos ambientes desses blocos, como por exemplo no auditório. A fundação se da pela viga baldrame, que funciona como um travamento e completo para os pilares de madeira; A seção dos pilares lançados de forma modular são de 20 x 20cm e as vigas 50 x 20cm.
MLC
AÇO
PAINEL DE MLC
VIDRO
ESTRUTURA
44
OBJETO DE ESTUDO: ESTRUTURA
ESTRUTURA MODULAR DE MADEIRA
45
ESQUEMA ESTRUTURAL
PROJETO
ESTRUTURA MODULAR DE MADEIRA
OBJETO DE ESTUDO: ESTRUTURA PROJETO
ESQUEMA VIGA PILAR
ESQUEMA PÓRTICO
ESQUEMA ESTRUTURAL
46
ESTRUTURA MODULAR DE MADEIRA
OBJETO DE ESTUDO: ESTRUTURA PROJETO
RELAÇÃO VOLUME E COBERTURA SECUNDÁRIA MODULAR QUE ABRAÇA O EDIFICO.
RELAÇÃO COM O ENTORNO DE GABARITO BAIXO.
47
ESQUEMA ESTRUTURAL
05 - REFERÊNCIAS
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