CASA MCCORMICK LUDWIG MIES VAN DER ROHE
SUMARIO 17 IMAGENS 03 INTRODUÇÃO 18 PLANTA ORIGINAL 04 CONTEXTUALIZAÇÃO 19 IMPLANTAÇÃO ORIGINAL 05 CORRENTES 20 CORTE/FACHADA ORIGINAL 06 RACIONALISMO POR ARGAN 21 CORTE 07 RELAÇÃO ENTRE ARGAN E MIES 22 PLANTA 08 MIES VAN DER ROHE 23 IMPLANTAÇÃO 09 BIOGRAFIA 24 EXPLICAÇÃO DA PROPOSTA 10 CASA MCCORMICK 12 ASPECOTOS ESPACIAIS, CONSTRUTIVOS E 25 3D 26 RENDER PLASTIVO 27 CONCLUSÃO 13 LUGAR E IMPLANTAÇÃO 28 REFERENCIAS 14 CONCEITO DE MIES 15 PRINCIPAIS OBRAS
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Este memorial descritivo, trata-se de um trabalho acadêmico, dado pela disciplina de Thau 2 com objetivo de relatar e definir a concepção de um projeto promovendo a compreensão e o domínio das relações entre projeto, arquiteto e corrente. Tendo isso em vista, o posto trabalho apresentará o modernismo do seculo XX, onde ele irá trazer correntes racionalista, e os principais arquitetos que fizeram parte da década. A obra adotada pelo grupo foi a casa Mccormick, pelo arquiteto Mies Van Der Rohe, onde será feito a relação do ano em que a casa foi projetada, com o antes e depois, baseando-se também na corrente de Argan.
INTRODUÇÃO
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CONTEXTUALIZAÇÃO
Com a Primeira Guerra Mundial o ritmo da construção civil diminui-o, fazendo assim com que os construtores daquela época se encontrassem diante de uma situação social, econômica e tecnológica profundamente modificada. Diante disso ocorreu o aceleramento do desenvolvimento da indústria, fazendo assim a população urbana crescer, com isso as pessoas começaram a necessitar e exigir uma reorganização nas cidades. Essa reorganização deveria suprir suas necessidades, onde era para ocorrer a reestruturação dos aspectos funcionais, sociais, políticos e tecnológicos.
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CORRENTES
MIES VAN DER ROHE 1886/1969
WALTER GROPIUS 1886/1969
LE CORBUSIER 1887/1965
FRANK LLOUYD 1869/1959
Racionalismo
Racionalismo
Racionalismo
Racionalismo
metodológico didático
metodológico didático
formal
orgânico
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Racionalismo por Argan Argan faz uma análise sobre a especulação e exploração imobiliária que acontece nos grandes centros urbanos. Onde para ele o arquiteto deve se inserir na sociedade com um pensamento urbanista, “ ...antes de ser um construtor, deve ser um urbanista, projetar o espaço urbano...”. (ARGAN, 1992. P 264), de forma “... especulativa indiscriminada, em detrimento do dever de utilizar funcionalmente o solo e o aparato urbano...”. (ARGAN, 1992. p 264). Desta forma, Argan também dita como a arquitetura moderna se desenvolveu com alguns princípios gerais, sendo eles, “... 1) a prioridade do planejamento urbano sobre o projeto arquitetônico; 2) o máximo de economia na utilização do solo e na construção, a fim de poder resolver, mesmo que no nível de um “mínimo de existência”, o problema da moradia; 3) a rigorosa racionalidade das formas arquitetônicas, entendidas como deduções lógicas (efeitos) a partir de exigências objetivas (causas); 4) o recurso sistemático à tecnologia industrial, à padronização, à pré-fabricação em série, isto é, a progressiva industrialização da população de todo tipo de objetos relativos à vida cotidiana (desenho industrial); 5) a concepção da arquitetura e da produção industrial qualificada como fatores condicionantes do progresso social e da educação democrática da comunidade.” (ARGAN, 1992. P 264).
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Relação entre Argan e Mies
De acordo com Giulio Carlos Argan, onde ele conceitua que, a cidade gira em torno de três principais pontos, sendo: A cidade, objeto e arte. Desta forma, Argan pensa no espaço urbano como o todo, tendo uma visão ampla da cidade, também relata que a obra de arte determina como será o espaço urbano. Já Mies não é tão lidado a parte urbanista, julga que as velhas cidades estão destinadas a desaparecer, e não as leva em consideração. Ele diz que seus arranha-céus serão os primeiros elementos da cidade moderna.
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Ludwig Mies van der Rohe Pioneiro da arquitetura moderna, ao lado de Le Corbusier, Walter Gropius e Frank Lloyd Wright, ajudou a criar um estilo de arquitetura característico do século 20. Os edifícios da sua maturidade criativa fazem uso de materiais modernos, como o aço industrial e o vidro para definir os espaços interiores, e a aparência exterior de suas obras. Foi professor da Bauhaus e um dos criadores do que ficou conhecido por International style, onde deixou a marca de uma arquitetura que prima pelo racionalismo, pela utilização de uma geometria clara e pela sofisticação. Concebeu espaços austeros mas que transmitem uma determinada concepção de elegância e cosmopolitismo. Também é famoso pelas várias frases criadas por ele, algumas delas são conhecidas praticamente no mundo todo, como é o caso das frases "less is more " ("menos é mais") e "God is in the details" ("Deus está nos detalhes"). Mies van der Rohe procurou sempre uma abordagem racional que pudesse guiar o processo de projeto arquitectônico. Sua concepção dos espaços arquitetônicos envolvia uma profunda depuração da forma, voltada sempre às necessidades impostas pelo lugar, segundo o preceito do minimalismo.
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Biografia
Ludwig nasceu em Aachen, na época pertencente à Reino da Prússia, hoje na Renânia do Norte-Vestfália, em 1886. Quando jovem, trabalhou na empresa de cantaria do seu pai, antes de se mudar para Berlim onde começou a trabalhar com o designer de interiores Bruno Paul. Em 1908 ingressou no estúdio do proto-medieval Peter Behrens, do qual se tornou discípulo. Aí permaneceu até 1912, entrando em contacto com as teorias de design em voga e com a cultura alemã culturalista. O seu talento foi rapidamente reconhecido e começou desde cedo a receber encomendas apesar de não ter graduação acadêmica formal. Com uma presença física impressionante e com modos reticentes e ponderados, Ludwig Mies decidiu reformular o seu próprio nome de modo a adequar-se à rápida mudança de estatuto, de filho de um comerciante para arquiteto reconhecido pela elite cultural berlinense, acrescentando o sobrenome, de ressonância aristocrática, "van der Rohe".
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CASA CASA MCCORMICK MCCORMICK
Casa Mccormick A Casa McCormick foi inicialmente erguida na Prospect Avenue, 299, em Elmhurst, nas proximidades de Chicago, no ano de 1951, por encomenda de Robert Hall McCormick, “um dos promotores da torre de apartamentos no 860-880 Lake Shore Drive”. Em 1994, foi transportada para o Wilder Park, a algumas quadras do terreno original, onde atualmente compõe parte do Museu de Arte de Elmhurst. A construção da Casa McCormick está relacionada a outras obras habitacionais de Mies van der Rohe deste período. Segundo Barry Bergdoll, Robert Hall McCormick teria sido um empreendedor associado a Herbert Greenwald, o grande promotor das obras de Mies como o Promontory Apartments (1946-49), 860-880 Lake Shore Drive (1948-1951) e o 900-910 Lake Shore Drive (Esplanade Apartments, 1953-56), todos em Chicago, e o Lafayette Park (1955-63), em Detroit. Além destas, levadas a termo, houve outras iniciativas não concluídas por conta do falecimento precoce de Greenwald, como o projeto para casas em série em Melrose Park e Benseville, e o projeto para um conjunto aos moldes de Lafayette Park, a ser feito em Newark, NY. Concentradas na primeira metade dos anos 1950, estas obras, pensadas para produção habitacional em escala, foram acompanhadas pela construção de duas casas que recapitulam as propostas sobre tecnologia e modo de morar que resultaram da associação entre o arquiteto e os empreendedores: a Casa McCormick (1951), em Elmhurst, e a Casa para Morris Greenwald (1955), irmão de Herbert Greenwald, em Westport, Connecticut. A Casa McCormick, contextualizada frente às demais obras de Mies van der Rohe, assume um papel experimental. As informações sobre esta casa, obtidas através da publicação 2G – Mies van der Rohe Houses, e durante a exposição Miesś McCormick House Revealed: New Views, realizada no Museu de Arte de Elmhurst, fornecem elementos para os três aspectos analisados a seguir: lugar, técnica e programa.
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Aspectos espaciais, construtivos e plastico A justaposição dos volumes prevê a medida de um único módulo estrutural no interior da casa para a conexão direta entre ambos os blocos. Cada pavilhão é pensado com as duas faces transversais cegas em tijolo, que contem as duas únicas portas de acesso à casa, e a face longitudinal inteiramente envidraçada. Apesar da relação direta com o exterior devido às faces envidraçadas, a defasagem dos dois volumes entre si preserva visualmente o bloco do casal com relação ao bloco dos filhos. A única relação possível entre ambos ocorre na transparência entre a cozinha/espaço das crianças e o abrigo de carros, que amplia a área de interseção dos volumes no acesso à casa. Apesar da constância e presença da modulação estrutural tanto no interior como no exterior da casa, a separação dos espaços internos, feita em divisória de madeira, foi ensaiada diversas vezes, conforme pode-se perceber na sequência de desenhos com layouts diferentes feita por Mies van der Rohe e apresentada na exposição Miesś McCormick House Revealed. Isso poderia significar que as divisões internas do projeto original, apesar de terem assumido uma determinada conformação final, não têm, ao contrário da estrutura da casa, a pretensão de portarem-se de modo definitivo. Existe alguma clareza no esquema de distribuição geral do programa, que se repete pelas variações desenhadas pelo arquiteto: separação volumétrica e espacial entre os usos do casal e dos filhos, e núcleos de banheiros/equipamentos soltos no centro de cada volume, com planos verticais que se prolongam e cuja proeminência desmonta a percepção cúbica do tal núcleo interno. Por sua vez, a configuração interna não segue uma lógica tradicional: não há corredores, apenas uma sequência de espaços interconectados. Uma vez que a sucessão de ambientes fluidos, ensaiada por Mies van der Rohe em algumas casas como a expositiva de 1931, não seria apropriada ao programa complexo da Casa McCormick, a hierarquia de uso é radicalmente definida pela separação entre o bloco que compete ao casal e o bloco que cabe aos filhos
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Lugar e Implantação A Casa McCormick foi inicialmente implantada em um lote da Prospect Avenue, na cidade de Elmhurst. A implantação da casa seguia as características do bairro de subúrbio americano. Sua tipologia, porém, ainda hoje representaria um enorme contraste para com o entorno. A primeira consideração a fazer sobre a implantação da casa seria afirmar a relação abstrata que estabelece com o lote e com a cidade: casa de perímetro geométrico e retangular, implantada em um lote retangular, que é parte de um traçado urbano extensivo em tabuleiro. Com grande recuo frontal, a casa, contudo, ficava disposta na metade do comprimento do terreno, sobrando na parte posterior um jardim equivalente ao jardim frontal. Para os fundos do lote, correspondendo à face leste, ficavam voltados os quartos. No jardim da frente havia apenas a pavimentação da entrada de carros dando diretamente ao abrigo, com um pequeno alargamento lateral para manobra ou estacionamento.
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CONCEITOS DE MIES VAN DER ROHE SIMETRIA
MODULO ESTRUTURAL
TRANSPARENCIA
METAL/METALIZ ADO
RITMO (GESTALT)
"Solo e céu, unidade e
PADRÃO
infinito"
ESPAÇOS VAZIOS
GEOMETRIZAÇÃO DAS FORMAS
P R I N C I P A I S
15 Pavilhão Alemão Em 1929, ao criar o Pavilhão Alemão da Exposição Internacional de Barcelona, com matérias nobres, mármore travertino e pilares de aço sobre painéis de madeira, o que deveria ser temporário acaba se tornando uma de suas obras mais conhecidas. O pavilhão de Barcelona foi desmontado em 1930, mas foi reconstruído décadas mais tarde, nos anos 80.
Biblioteca Martin Luther King Jr Seu
derradeiro
trabalho
foi
uma
homenagem
a
um
herói
americano, a Biblioteca Memorial “Martin Luther King Jr.”, que foi concluída no ano de 1972, em Washington.
Lake Shore Drive Em 1958, é convidado para projetar o edifício da fábrica de bebidas Seagram. Com 38
pavimentos,
transformou-se
em
uma
espécie
de
símbolo
do
chamado
“Estilo
Internacional”, a grande escola de Mies. A novidade, neste caso específico, foi usar apenas metade da área do terreno para construir a edificação, criando espaços abertos e amplitude.No ano seguinte fica pronto o Lafayette Park, em Detroit. Um enorme conjunto de torres de 22 andares e construções menores cercado por um parque.
O B R A S
Casa Edith Farnsworth A residência parece flutuar em estacas (o terreno é suscetível de inundações), mas o efeito acaba em controvérsia e desentendimento entre a proprietária e Mies van der Rohe, gerando uma campanha contra ele, que é taxado de uma “ameaça à arquitetura e ao estilo de vida americano”.Na época, a casa Farnsworth permaneceu acima do nível
da
água
durante
as
inundações
graças
às
palafitas.
Infelizmente,
com
as
mudanças climáticas, esse já não é mais o caso.
Casa Tugendhat No ano de 1930, consolida seu estilo com o projeto da Casa Tugendhat,
outro
trabalho
minimalista,
desta
vez
na
República Checa.
Prédio IBM Não se pode deixar de mencionar outro ícone da arquitetura de Mies, que foi o prédio da
IBM, em
Chicago,
um
dos
primeiros
edifícios
projetados
com
o
conceito
elevadores inteligentes e preparado para receber redes de computadores.
de
P R I N C I P A I S O B R A S
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Casa Mccormick
Plantas
18
PLANTA ORIGINAL
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IMPLANTAÇÃO ORIGINAL
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CORTE/FACHADA ORIGINAL
21
CORTE
22
PLANTA
23
IMPLANTAÇÃO
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EXPLICAÇÃO DA PLANTA
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3D
3D
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RENDER
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CONCLUSĂƒO Este memorial descritivo dado pela disciplina de Thau ll tem como objetivo, entender e compreender as correntes racionalistas, e como foco principal, fazer uma releitura de um dos racionalistas da corrente. A correte escolhida foi a de Mies Van Der Rohe, em especial, a casa Mccormick, onde obeservamos e analisamos os pontos principais em que Mies seguia para projetar, de forma que pudĂŠssemos entender de tal forma para fazer a releitura corretamente.
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REFERENCIAS
https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetos/miesvan-der-rohe/ https://www.archdaily.com.br/br/01-185940/felizaniversario-mies-van-der-rohe https://archtrends.com/blog/mies-van-der-rohe/ https://es.wikiarquitectura.com/edificio/casamccormick/
Unifacisa - Centro Universitário Curso - Arquitetura e Urbanismo Disciplina - Projeto de Arquitetura IV Professor Orientador - Oliveira Junior Equipe - Amanda Lidia Ayla Medeiros Marxwel Proposta - Releitura casa Mccormick Ano - 2019