FUNDAMENTOS
2
FAU/UNESA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
HURO Hospital Universitário da Região Oceânica de Niterói com emergência de alta complexidade e pediatria
Orientanda: POLICARPO, Amanda Queiroz Orientador: PRF. ME. FAGUNDES, André Moraes Professor: PRF. ME. AGUIAR, Paulo Sérgio Alves de
NITERÓI, RIO DE JANEIRO 2019 3
4
Agradecimentos, Gostaria primeiramente agradecer ao Professor André Fagundes por ter se disponibilizado em me orientar no tema escolhido, e ao Professor Paulo Aguiar por todas as revisões de caderno. Agradecer ao professor Fernando Acylino por todo o conhecimento de paisagismo e por todo material que o mesmo disponibilizou de seu próprio acervo e compartilhou comigo durante esse período. Gostaria de agradecer aos meu pai e minha mãe por todo o sacrifício que eles fizeram em me buscar na faculdade nos dias em que eu saía tarde e já era perigoso, e por nunca deixar faltar material para meu estudo e para a minha avó por todo amor e carinho. Gostaria de agradecer aos meus grandes amigos que fiz dentro desta universidade, Vanessa Moreira e Jonathan por contemplarem o pôr-do-sol nos dias difíceis, Matheus Clen pela organização quando parecia que nada mais era organizado e Thaiana Silva pela companhia que ainda irá durar alguns Carnavais. Meus amigos que fiz na gráfica da faculdade, Daniel e Manoel por todos os descontos e pelos momentos de brincadeira e descontração. Ao meu amigo Diogo por me fornecer os mapas de Niterói vetorizados e ao meu querido amigo Daniel pelas aulas de Photoshop. E gostaria de agradecer a própria faculdade que por se vincular com os programas de bolsas e financiamentos, permitiram que eu pudesse ingressar em um ensino superior. Muito obrigado a todos vocês que acrescentaram parte de sua essência em mim!
NITERÓI, RIO DE JANEIRO 2019 5
6
“Form must have a content, and that content must be linked with nature.” “A forma deve ter um contexto e este contexto deve estar vinculado à natureza.”
(Alvar Aalto)
7
ABSTRACT
This work is summarized in a pre-dimensioning and study of the implantation proposing an University Hospital linked to the UFF of medicine in Niteroi, Rio de Janeiro. And that responds with SUS services to adult and children high and medium complexity emergencies, with infirmaries and hospitalizations. Its concept is derived by bringing a proposal of Healing Garden into the hospital environment and landscapes, analyzing and understanding the needs of the program and scientific studies carried out that prove the benefits of it to these environments, bringing case studies and references. Keywords: Hospital, emergency, Healing-Garden.
8
RESUMO
Este trabalho se resume em um pré dimensionamento e estudo de implantação de uma proposta de Hospital Universitário vinculado à UFF de medicina, implantado na Região Oceânica de Niterói e que atenda com serviços SUS à emergências de alta e média complexidade adultas e infantis, com enfermarias e internações. Seu conceito se deriva trazendo uma proposta de Healing Garden para dentro do ambiente hospitalar, analisando e compreendendo as necessidades do programa e estudos científicos realizados que comprovam os benefícios do mesmo para esses ambientes, trazendo estudos de casos e referências. Palavras-chave: Hospitalar, Emergência, Região Oceânica, Jardins.
9
SUMÁRIO
01
Introdução
04
Localização
02
Niterói e os Hospitais
05
Pré-Dimensionamento
06
Projeto
03
01.1 - Motivador ________________15 pg 01.2 -Justificativa _______________16 pg 01.3 - Fundamentação____________17, 19 pg 01.4 - Branding _________________20, 21 pg
02.1 - SUS, Sistema Único de Saúde ___24,25 pg 02.2 - Histórico Hospitalar de Niterói 02.2.1- HUAP _______________26,27 pg 02.2.2- Mario Monteiro ________28,29 pg
Healing Garden 03.1 - Conceitos do Healing Garden __32, 33 pg 03.2 - Referências 03.2.1- Hospital de Arles, _______34, 35 pg e Van Gogh 03.2.2- Hospital pediátrico ______36, 37 pg de Lurie, Chicago, USA. 03.3.3- Rede Sarah, Lelé ________38, 39 pg
04.1 - Escolha do Terreno _________42,43 pg 04.2- Belezas Naturais __________44,45 pg 04.3- Uso dos Solos _____________46,47 pg 04.4 -Levantamento fotográfico ____48, 49 pg
05.1 - Dimensionamento Geral _____52, 54 pg 05.2 - Tabelas de áreas __________55, 86 pg 05.3 - Fluxogramas _____________87, 102 pg 05.4 - Compatibilidade de fluxos ____103 pg
06.1 - Referências projetuais 06.1.1 - Sanatório de Palmio, ____106, 107 pg Alvar Aalto 06.1.2 - Rede Sarah, Lelé _______108, 109 pg 06.2 - Estudo de Implantação ______110,114 pg 06.3 - Objetivos ________________115 pg Bibliografia _________________118 pg Lista de Imagens _______________119 pg
10
HURO- Hospital Universitário da Região Oceânica de Niterói, com emergência de alta complexidade e pediatria. Monografia apresentada em cumprimento às exigências acadêmicas para a obtenção do grau em Arquitetura e Urbanismo. Orientanda: Amanda Policarpo Queiroz Orientador: André Moraes Fagundes
NITERÓI, RIO DE JANEIRO 2019 11
MAPA 1: Mapa gerado segundo a divisão regional no plano diretor de Niterói
São Gonçalo
Região Norte
Região das Praias da Baía
Região de Pendotiba Região Leste
Baía de Guanabara
Região Oceânica
Maricá
Oceano Atlântico 0
12
Divisão Regional
5
km
Introdução
01
Neste capítulo será introduzido o tema do projeto seguido de seus motivadores, justificativas e fundamentações com bases em dados recolhidos durante a pesquisa inicial, além de mostrar o processo de criação da identidade visual do projeto.
13
01- Introdução
Introdução ao tema do projeto e aos termos médicos utilizados.
Principais termos técnicos Emergência de Alta complexidade
Hospital Universitário Hospitais universitários (HU) são centros de formação acadêmica, prestação de serviços à população e produção de conhecimento. Atendendo por equipes médicas multidisciplinares ás diversas patologias clínicas, e elaborando laudos e protocolos concisos e de forma rápida. Para isso a qualificação de sua equipe deve se dar de forma constante, em geral os Hospitais Universitários funcionam sob o programa de residência hospitalar, requirindo equipamentos e áreas para descanso e descontração, além de áreas para produção e compartilhamento de conhecimento.
Um serviço de atendimento de alta complexidade se da para toda e qualquer patologia clínica ou condicionante de saúde que afete diretamente a vida do paciente em específico, e que possa ser um fator condicionador para a óbito do mesmo. Tais condicionantes podem ser exemplificados como algumas das causas comuns de óbito em hospitais: Acidentes com traumas graves, Infarto, Acidente Vascular Cerebral, Afogamento, Queimaduras, Disfunções pulmonares e Cardiovasculares, entre outros. Também toda e qualquer cirurgia invasiva ao corpo do paciente é considerado um caso de alta complexidade já que a mesma pode gerar óbito. Emergência e Urgência Pediátrica Emergência como citado anteriormente é um quadro clínico que tem altas chances de condicionar o óbito do paciente, já o termo urgência geralmente é citado quando o paciente tem dor ou sofrimento, porém não é uma condicionante ao óbito. Serviços pediátricos, como urgências são atendimentos assim denominados aos pacientes infanto-juvenis não classificados como neonatal. CTI e UTI As siglas CTI e UTI são comummente confundidas por leigos ao assunto. CTI são Centro de Tratamento Intensivo, ou seja, em um mesmo local (centro), são tratados diversos quadros, já o UTI são Unidades de Tratamento Intensivo, logo dentro de uma unidade só é tratado um determinado quadro, como por exemplo UTI Vascular, que só trataria de quadros relacionados ao sistema vascular.
14
Gráfico 1- Razão de leitos para cada mil habitantes
01.1 - Motivador Carências de leitos hospitalares no Brasil Durante o projeto de Urbanismo II foi analisada uma publicação da ANAHP-2014, que comparava o número de leitos sugeridos pela OMS para cada mil habitantes, nele o ideal para países desenvolvidos é de 3 a 5 leitos para cada mil habitantes, conforme o gráfico 1.
Fonte: Gráfico desenvolvido pela autora, com base nos dados da ANAHP, 2014.
Gráfico 2- Natureza Hospitalar por porte
No Brasil temos números muito inferiores aos sugeridos na publicação com 2,4 leitos para cada mil habitantes somando a rede pública e aparticular, o Brasil fica longe de países desenvolvidos tais como a Alemanha que possui 8,2 leitos/1k hab ou o Japão que possui 13,7 leitos/ 1k hab. Demanda por Hospitais Federais qualificados Num contexto mais detalhado analisando os dados do CONASS, levantaram uma tabela sobre o percentual de hospitais brasileiros número de leitos contidos em média por natureza hospitalar. Hospitais federais estão representados em verde e só começam a ser significativos acima de 200 leitos com 10,2% dos hospitais, já os hospitais filantrópicos possuem uma média de 36,52% do total de hospitais nas 4 tabelas.
15
01.2 - Justificativa Demanda Regional
Comparativo Rede SUS e não SUS Se comparar os atendimentos de urgência e emergência, podemos ver que a rede privada de saúde atende a mais pessoas que a rede SUS, entretanto apenas 23% da população brasileira possui acesso a planos de saúde. Gráficos 3 e 4. Comparativo de atendimento em urgência e Gráfico 3- Comparativo de atendimento de emergência emergência SUS e Não SUS
SUS
Privado
Apesar a região Sudeste possuir uma população maior que as demais regiões o Nordeste possui mais hospitais SUS que as demais regiões do Brasil. Gráficos 5 e 6.
Gráfico 5- Número de Habitantes por Região 90.000.000 80.000.000 70.000.000 60.000.000 50.000.000 40.000.000 30.000.000 20.000.000 10.000.000 0
Fonte: IBGE- Censo Demográfico 2010, gráfico criado pelo autor. Fonte: NISIS, a partir dos dados da PAMS,2002- IBGE. Gráfico modificado pelo autor.
Pessoas que possuem acesso a planos de Gráfico 4- Pessoas que possuem acesso a planos de saúde saúde
Gráfico 6- Número de hospitais por Região
2.500 2.000 1.500
Pessoas sem plano de saúde Pessos com plano de saúde
1.000 500 0
Fonte: G1, SPC e CNDL 2018, gráfico criado pelo autor.
16
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
CentroOeste
Fonte: CONASS- CONSENSUS 2010, gráfico criado pelo autor.
01.3- Fundamentação Leitos complementares e tempo médio de internação Apesar da região Nordeste possuir mais hospitais da rede SUS, o Sudeste possui mais leitos. Contudo ha uma demanda por leitos complementares na região sudeste. No estado do Rio de Janeiro também existe um maior tempo de permanência em UTIs com 8,85 dias por paciente. Gráficos 7 e 8. Gráfico 7- Número de Leitos em Internação e complementares por região
Objetivos com o projeto do Hospital Universitário A partir dos dados levantados posteriormente, o Hospital Universitário da Região Oceânica de Niterói, é proposto com o objetivo de atender a população local que não possui acesso a rede privada de saúde e que sofre com a falta de atendimento de emergência qualificado, já que em Niterói existem apenas dois polos SUS de atendimento de emergência, o Hospital Geral Azevedo Lima, no Fonseca e o Hospital Universitário Antônio Pedro, no Centro, que só atende com o sistema de emergência referenciada. “Uma coisa que faz muita falta no HUAP é um centro de emergência, o HUAP só aceita emergência referenciada. Niterói precisa de uma emergência como o Miguel Couto no Rio aonde os pacientes graves são levados diretamente para a sala vermelha.”
140.000 120.000 100.000 80.000 60.000 40.000 20.000 0 Leitos complementares Leitos inernação
Fonte: CONASS- CONSENSUS 2010, gráfico criado pelo autor.
Gráfico 8- Tempo médio de permanência em hospitais na região sudeste em dias 9,00 8,00 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00
““Sem contar que sem esse cenário de emergência os alunos ficam muito carentes dessa experiência que é muito diferente dos ambulatórios e CTI’s que estamos acostumados. Com a sua idéia de trazer um centro para a região o oceânica ele pode e dever ser um centro especializado em serviços de emergência.” Entrevista com alunos de Medicina UFF
ES
MG
RJ
SP
MÉDIA
Fonte: CONASS- CONSENSUS 2010, gráfico criado pelo autor.
17
01.3 - Fundamentação Sabendo que o HURO deverá atender a Região Gráfico 9- Pirâmide etária IBGE- Senso 2010 Metropolitana II pelo plano diretor do estado do Rio de Janeiro, que é composta pelos municípios de: Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu, Itaboraí, Guapimirim, Maricá, Magé, Niterói, Rio Bonito, São Gonçalo, Tanguá e Silva Jardim. Seu quantitativo de leitos deve ser compreendido a partir da pirâmide etária realizada pelo sendo do IBGE no ano de 2010, na qual a população jovem predomina em relação a população adulta. Em contrapartida deve-se projetar para que o hospital possa atender a população de forma integral e se manter funcionando em perfeito estado até o ano de 2060 (2019 ano de projeto+ 5 anos de execução= 36 anos de funcionamento até a próxima reforma). Como é de se esperar da população em ascensão social, que começa a ter filhos mais tarde e com melhor qualidade de vida e acesso à saúde, a base da pirâmide torna-se mais estreita nesses 11 anos de projeção enquanto o topo que representa a população idosa se alarga.
Fonte: IBGE 2010, Gráfico modificado pelo autor.
18
01.3- Fundamentação
Gráfico 10 - Projeção de idade da população pelo IBGE com base no senso de 2010
O HURO por estar na região oceânica, que possui aproximadamente 500.000 habitantes terá de lidar com uma população predominantemente jovem, com 17%(8.781 hab) da população de 0 a 14 anos e 9%(4.830 hab) da população a cima de 65 anos.
Gráfico 12 - Relação de principais causas de óbito por idade.
Fonte de dados : http://populacao.net.br E deverá atender as principais patologias para cada idade
Fonte: Dados Nescon, gráfico criado pelo autor.
Patologias comuns em jovens: Víroses -> Pediatra, Médico geral, Pneumologista, urologista. -> Exames: Sangue, Urina, biopsias, fezes, função pulmonar, ressonância magnética. Traumas -> Emergência traumatológica, cirurgião ortopedista, anestesista. -> Sangue, banco de sangue, raio-x, Ecodoppler, ressonância magnética. Obesidade -> Gastrologista,Cardiologista,Nutricionista, psicólogo, psiquiatra. -> Sangue, triagem Depressão -> psicólogo, psiquiatra.
Patologias comuns em idosos e adultos: Hipertensão arterial -> Cardiologista, Angiologista. Exames-> Sangue, eletrocardiograma. Acidente Vascular Cerebral -> Neurologista, Cardiologista, Angiologista, Cirurgião, Anestesista. -> Tomografia, Ressonância Magnética, doppler carótica, doppler craniano, exame de sangue. Obesidade -> Gastrologista,Cardiologista,Nutricionista, psicólogo, psiquiatra. -> Sangue, triagem Depressão -> psicólogo, psiquiatra.
Gráfico 11 - Pirâmide Etária da População da Região Oceânica de Niterói
Fonte: População Net, Gráfico criado pelo autor.
19
01.4- Branding Processo de criação da identidade visual do projeto A fim de transmitir a intenção do projeto de maneira clara e concisa trazendo símbolos que representem o mesmo. O processo de Branding de uma marca muitas vezes pode auxiliar no desenvolvimento do caderno técnico como um todo, trazendo sugestões de tipologias e cores a serem utilizadas no mesmo.
HU
Hospital Universitário
Hospitais Universitários são centros de formação de profissionais da área de saúde e produção de conhecimento além prestar serviços de saúde para a sociedade.
As cores escolhidas para representar a marca foram o Verde, que remete tanto a saúde quando ao conceito do Healing Garden (C:53,M:0,Y:100,K:0) e o Azul (C:71, M:11, Y:00, K:0) que remeta as águas das praias oceânicas. Todas as cores devem estar dentro desta gama, assim como filtros de imagem, tabelas e gráficos. A tipologia de Fonte escolhida para representar o projeto, foi a Poppins Regular e a Poppins Extra Bold, por possuírem letra arredondada e sem serifa que mantem a formalidade de leitura e não torna o texto exaustivo.
20
Simbologia direta ao HU:
RO
Região Oceânica
A região Oceânica de Niterói, que é banhada por praias oceânicas, tem sua população predominante jovem. Região conhecida pela famosa praia de Itacoatiara, a Região Oceânica é um polo potencial de surf em Niterói, local que acontecem vários eventos relacionados à esportes radicais.
Simbologia direta ao RO:
01.4- Branding Criação da logo final A logo do projeto se deu pela unificação da cruz hospitalar com a prancha de surf, cruzadas pelo seu eixo central e com o preenchimento vazio para não pesar na leitura.
HU RO
21
22
Niterói e os Hospitais
02
Neste capítulo serão analisadas e mapeadas unidades hospitalares existentes em Niterói , em seguida são analisados 2 hospitais em específico, o Antônio Pedro, único hospital universitário de Niterói, e o Mario Monteiro que se encontra ao lado do terreno escolhido, conforme será analisado no capítulo 04.
23
MAPA 2: Mapa gerado segundo a revisão do plano diretor de Niterói
São Gonçalo
Unidade médico de família
Policlínica comunitária
Unidade básica de saúde
Policlínica de especialidades
Clinica comunitária da família
Hospital Geral
Unidade de Atendimento Avançado
Centro de Atenção Psicossocial Infantil
Laboratório Policlínica Regional
Região Norte
Hospital Universitário Antônio Pedro
Região das Praias da Baía
Centro de Atenção Psicossocial
Região de Pendotiba Região Leste
Baía de Guanabara
Mário Monteiro
Região Oceânica
Maricá
Oceano Atlântico 0
24
Distribuição dos equipamentos de saúde
5
km
Sistema Único de Saúde O SUS um sistema de saúde complexo monitorado pelo Ministério da saúde, com participação das secretarias estuais e municipais de saúde, responsável por atendimentos de saúde básicos e atendimentos de alta complexidade como cirurgias, de acordo com diretrizes da agenda 2030 o SUS tem a intenção de garantir acesso integral, gratuito e universal. Conforme o mapa 2, o Município de Niterói possui 64 unidades SUS, em sua maioria unidades do médico de família, para a Região Oceânica de Niterói, são somente 9 unidades, sendo 9 médicos de família, uma policlínica, uma unidade da saúde, e somente uma unidade de atendimento avançado a UPA Antônio Pedro, com apenas 21 leitos para atender a população de 500 mil habitantes. Estatísticas
02.1- Niterói e os Hospitais Neste caso o tempo de deslocamento também é um fator crucial para a qualidade do atendimento de emergência, que deve ser feito em até uma hora do ocorrido. Em casos extremos Niterói também tem uma demanda por emergências Cardiológicas e Neurológias após o fechamento do hospital Procordis, pacientes em estado de emergência devem se deslocar para São Gonçalo, município vizinho para que só assim possam ter o seu serviço de emergência e atendimento. A seguir serão analisados dois casos de hospitais em Niterói, o Antônio Pedro (único hospital universitário da cidade e o Mario Monteiro, única emergência da Região oceânica e vizinho ao terreno escolhido. Gráfico 12- Razão entre leitos SUS e leitos Não SUS em Niterói
Em Niterói, de acordo com o Ministério da Saúde, o SUS afirma que são mapeados 1.015 leitos SUS e 1.440 leitos não SUS, uma média de 59%, tais indices são alarmantes quando se comparados aos gráficos 3 e 4 apresentados no tópico anterior onde apenas 23% da população possui convênios e cobertura particulares de saúde. Mesmo se parar para analisar, a região oceânica de Niterói não possui atendimento de emergência, o que torna-se um transtorno para a sociedade e não efetiva o direito a saúde, principalmente quando se faz referência ao atendimento pediátrico. Fonte: Gráfico desenvolvido pelo autor com base nos dados do Data SUS.
25
02.2- Antônio Pedro
26
Volumetria 1: Volumetria feita por Vladimir Carvalho Arquitetura e Urbanismo para o HUAP UFF
02.2.1- Antônio Pedro Inauguração No HUAP são esterilizados 7.767 materiais ao mês e para isso é necessários profissionais técnicos em enfermagem e salas apropriadas.
O Hospital Universitário Antônio Pedro é o hospital escola da Universidade Federal Fluminense. Foi inaugurado no dia 15 de janeiro de 1951, ficou desativado por 4 anos.
TIPOS DE LEITOS
Gran Circus Americano Em dezembro de 1961, o hospital foi reaberto em caráter de emergência, para atender as vítimas do incêndio do Gran Circus Americano, que vitimou 400 pessoas. Uma equipe composta por médicos da Prefeitura e estudantes da Faculdade de Medicina da UFF foi montada para viabilizar esse atendimento, entretanto por falta de verba ele fechou as portas novamente em 1964 e só voltou a ser aberto 3 anos depois após o hospital ser cedido para UFF. Atualmente Assistência Ambulatorial Atualmente o HUAP, é o único hospital universitário de Niterói, sendo ele um hospital de referência em tratamento em todo os estado, possui 81 consultórios que podem realizar até 53.460 consultas ao mês durante 10 horas e expediente e, 22 dias de trabalho, estes consultórios fazem atendimento a todas as 14 áreas de saúdes que são contempladas pelo HUAP e também por outros profissionais das áreas de: REABILITAÇÃO NUTRIÇÃO FARMÁCIA ODONTOLOGIA ENFERMAGEM ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
Número de leitos
LEITOS CIRÚRGICOS
94
LEITOS GINECOLOGIA
24
LEITOS CLÍNICOS
LEITOS PEDIÁTRICOS
LEITOS HOSPITAL DIA
90 24 1
LEITOS DE TERAPIA INTENSIVA
54
TOTAL:
286
Tabela 1: Fonte: dados : Dimensionamento do HUAP-UFF 2013, tabela editada pela autora.
Ramo Clínica Médica
Consulta/mês 1.237
Gastroenterologi a Infectologia
12 10
Hematologia
4
Nefrologia
7
Oftalmologia
37
Otorrinolaringolo gia
6
Ramo Ortopedia Cirurgia Geral Neurocirurgi a Coloproctolo gista Cirurgia de Cabeça e Pescoço Urologia Cirurgião Torácico
Consulta/mês Ramo 8 Cirurgião Pediátrico 422 Pediatria
Consulta/mês 2 297
22
Ginecologia
236
6
Obstetrícia
324
23
Cardiologia
15
6
Saúde Mental (Psiquiatria) Cirurgia Bucomaxilofa cial
8
1 9
Tabela 2: Fonte: dados : Dimensionamento do HUAP-UFF 2013, tabela editada pela autora.
27
Foto 1: Mario Monteiro Fachada, fonte http://cidadedeniteroi.com/2016/10/15/saude-novo-mario-monteiro-numero-de-pacientes-atendidos-sobre-35-apos-reforma/
28
02.2.2- Mário Monteiro Reforma Em 2014 deram-se inicio as obras de ampliação da unidade de saúde Mario Monteiro, obra que foi concluída no primeiro semestre de 2016, tornando a então emergência em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Possuindo um posto de Gasolina, sem bandeira (posto Natu), em seu entorno imediato, do outro lado da rua a menos de 50 metros. Deve então ser proposta uma desapropriação do posto, para que esta EAS possa se enquadrar dentro das exigências da norma de 1997, pelo manual prático de arquitetura hospital e pelas demais legislações vigentes no local.
Esta ampliação da unidade fez com que ela tivesse ao todo 21 leitos, sendo 17 de observação e 4 para atendimentos de emergência. Suas instalações estão com espaço para até 8 consultórios e possui enfermaria para 16 pacientes. Também podem ser realizados exames de imagem do tipo raio-x, e exames laboratoriais de coleta. Ao todo a Unidade de Pronto Atendimento Dr. Mario Monteiro tem uma área de 2.050m² de área construída, vagas para estacionamento e ambulâncias que circundam a edificação. Posto de Gasolina Este EAS se encontra fora do recomendado pela Portaria 400 de 6/12/1997 quanto à localização dos EAS, que diz que: -”Distância mínima de 500m de indústrias, depósitos de inflamáveis, quarteis, centro de diversões e cemitérios.”
Foto 2: Mario Monteiro localização, fonte: Google Earth editado pela autora.
29
30
HEALING GARDEN
03
Neste capítulo se explica os conceitos de Healing Gardens, a importância de um Healing Garden em EAS, e traz referências projetuais e artísticas em aplicações de Healing Gardens.
31
Foto 3: Hospital de Arle,fonte: Dreamstime.
32
Healing Garden Segundo Betsy Severtsen, o conceito de Healing Garden começou a ser estudado pela sociedade ocidental a partir dos Jardins de Clausura existentes nos mosteiros. Estes espaços eram locais de oração, contemplação e Filoterapia (Phyton therapeuo), tais locais sagrados não necessariamente precisavam estar relacionados com a edificação, podendo ser espaços naturais, como rochas, cachoeiras e bosques, afirma Betsy. Já o arquiteto da paisagem Guenther, define os Healing Gardens como tendo 5 principais características, são elas: Contraste - Os Healing Gardens devem ser destoantes com o ambiente ao qual estão inseridos, por exemplo em um hospital, os jardins devem trazer cores vivas, e elementos que façam com que o usuário contemplativo do local se sinta distante do “ruído do sapato da enfermeira”,afirma Guenther.
03.1- Conceito de Healing Garden Distração - Os jardins devem trazer elementos de contemplação e distração, flores que atraem abelhas ou pássaros a cantar, monumentos, pontos focais, variedade de cores, informações ou quaisquer elementos que possam desligar a mente do usuário sobre o local aonde ele se encontra. Movimento - Jardins de cura são ambientes de descoberta, que de encorajam a caminhar por eles, andar, tocar e sentir o espaço, apesar de ter pontos contemplativos seu objetivo não é fazer você sentar em um banco de praça e ler um jornal, e sim caminhar por ele, descobrir e se encantar, para isso ele deve ser acessível a todos e convidativo, tornando essa experiência algo único e encantador ao nível dos olhos.
Sentido - O jardim deve brincar com os 5 sentidos, trazendo cheiro das plantas, movimento das águas, sinos, diferenças de texturas, pode utilizar do artifício de sinos e elementos que aproveitem o vento, frutas e flores, desde que não venenosas e que não sejam atrativo para abelhas. Flexibilidade - Digamos que dentro de um hospital tenham 2 casos destintos, uma família comemorando um nascimento e uma família de luto, os Healing Gardens devem atendes ás necessidades das duas famílias, criando diferentes ambientes e “cenas”, propriamente ditas, podendo usar de artifícios como cascatas ou labirintos afirma Paula Melton em “Healing Gardens Make Hospital Stays a Walk in the Park”. Fonte: Naomi Sachs Healing Gardens.
Foto 4: Filoterapia, fonte: Google Imagens.
33
Foto 5: Pintura do hospital de Arles por, Vincent van Gogh, fonte: Google Imagens.
34
03.2-Van Gogh Hospital de Arles Van Gogh e o Hospital de Arles Durante a sua Internação no asilo de Arles no Sul da França o artista holandês Neo-Impressionista, Vincent Van Gogh retratou por duas vezes os jardins do hospital, uma em 1888 e outra em 1889. A figura de capa da outra folha traz a foto do Jardim interno do hospital de Arles, e a figura da página anterior é a representação de Van Gogh do mesmo jardim, sua preocupação em retratar a fonte, a percepção da natureza e dos elementos de paisagem que compõem o ambiente a ser estudado. Trazer um gesto de arte, de um pintor tão importante como Van Gogh comprova a pertinência e a necessidade dos Healing Gardens para dentro de um ambiente hospitalar, que por muitas vezes pode ser caótico e estressante. Fonte: Betsy Severtsen Healing Gardens e Wikipédia hospital de Arles.
“Ulrich também mostrou que pacientes com visão da natureza têm significativamente menos tempo de permanência no pós-operatório, menos comentários negativos dos cuidadores, menos uso de medicação e menos complicações pós-operatórias menores do que pacientes com visão de parede (1984).” Healing Gardens por Betsy Severtsen.
Foto 6: Memorial em homenagem à obra de Van Gogh no Hospital de Arles aonde a obra foi retratada, fonte: Google Imagens.
Healing Garden no HURO Contudo é necessário que os jardins do hospital a ser planejados sejam adequados com o microclima local da região de projeto, mesmo trazendo referências externas para conceituar as escolhas ha uma necessidade em se ater a fatores climáticos regionais e locais no projeto. Estes jardins por estarem sendo projetados nos átrios de articulação dentro de um hospital contemporâneo, devem principalmente não embarrerar os fluxos principais e condicionantes dentro do hospital. Não necessariamente todos os pacientes terão acesso aos jardins, como citado anteriormente por Ulrich, só de poder contemplar estes ambientes por sua janela e ter o mínimo de contato com a natureza, já se torna algo satisfatório para o paciente enclausurado. 35
Fotos 7: Crown Sky Garden, fonte: world landscape architect
3636
Foto 8: Crown Sky Garden, fonte: Fernando Acilyno
Crown Sky Garden O hospital infantil localizado no centro de Chicago, traz a proposta do Healing Garden, depois de uma longa pesquisa científica que obteve resultados mostrando que acesso à espaços de contemplação e que recebam luz natural, reduzem significativamente o tempo de permanência dos pacientes em hospitais. Projetado pelo escritório Mikyoung Kim Design para o Lurie Children’s Hospital, este projeto possui 23 andares, que explica o título de “Jardim no topo dos céus”. Seus projeto interativo, não atende somente às crianças, mas sim parentes, acompanhantes, médicos e funcionários. “O compromisso para o Crown Sky Garden foi baseado em pesquisas [...]que encontraram propriedades restaurativas significativas da natureza e dos jardins contemplativos. Dentro de cinco minutos de engajamento, estudos mostraram que há uma diminuição significativa da pressão arterial, atividade do coração, atividade cerebral elétrica e tensão muscular. O design [...]de espaços contemplativos para redução do estresse, triagem de espaços com sons de água e bambu. [...] A área mais ativa estava localizada no centro do jardim, com apresentações quinzenais e atividades de envolvimento da comunidade. O design final permite flexibilidade programática, criando oportunidades para movimento físico e exercício, bem como uma variedade de experiências sociais coletivas individuais e vibrantes contemplativas.”
03.3-Crown Sky Garden Hospital pediátrico de Chicago O projeto traz 4 principais formas de interação com os jardins, são elas: Painéis de resina: Os painéis de eco-resina, personalizados e com luzes led, vão mudando suas cores conforme as crianças interagem com eles, o acabamento dessas paredes se dá com materiais não tóxicos. Interação Sonora: Da mesma forma que os painéis de LED, os ambientes possuem painéis com sistema mecânico interativo, que traz possibilidade de se produzir sons, incentivando que as crianças interajam com o ambiente. Bosques de Bambú: O bambú é plantado na parte superior dos painéis de resina, por ser uma planta não tóxica, de alto crescimento e com raízes estreitas. Movimento das águas: Os painéis de resina projetados com formato orgânico, direcionam o usuário para o centro do jardim no 11 andar, aonde tem água que conforme a interação programada pode simular diversos cenários.
Damian Holmes, sobre o projeto em: worldlandscapearchitect.com Traduzido pela autora.
Fotos 9: Crown Sky Garden, fonte: world landscape architect
37
38 Foto 10: Obras de Athos Bulcão na Rede Sarah, fonte: R7 notícias
03.4-Rede Sarah Lelé, Healing Gardens
Progressive Care Para entender como funciona o sistema de tratamento dentro do hospital, devemos saber um pouca história de Lelé, que antes de projetar a rede Sarah, ficou internado com sua esposa em um hospital por alguns meses devido a um acidente, local aonde o próprio percebia problemas de locomoção em relação aos fluxos internos do hospital e de falta de átrios de convívio.
Athos Bulcão e a Contemplação
Com essa experiência Lelé junto de um colega médico, aplicaram na rede Sarah o sistema de “progressive care”, aonde conforme a melhora do paciente, ele vai mudando de sala, incentivando a melhora do paciente.
Athos projetou para a rede Sarah mobiliários, painéis, divisórias e até os muros da edificação. A ideia para isso mesmo que sem pensar nos Healing Gardens era de abstrair o enfermo daquela condição e espaço e levá-lo para uma condição interna e mental de contemplação por meio da arte.
Enfermarias e o seu Movimento
Nos átrios de convívio citados anteriormente, Lelé juntamente à Athos Bulcão, artista plástico de renome, desenvolveram pontos focais de contemplação e conexão do paciente com as artes. Essas aplicações se encaixam no primeiro e no quarto conceito de Healing Garden, contraste e distração.
Lelé então, pensando nas dificuldade que tinha encontrado durante sua internação, propõem para que as enfermarias da Rede Sarah seja integradas com os átrios. Com isso ele quebra o paradigma que o enfermo ortopédico deveria se manter imóvel, e leva o mesmo para um ambiente que incentiva ele a se conectar com o ambiente, mesmo que imobilizado. Esta atitude se enquadra no Quinto conceito de Healing Garden, o movimento, incentivando o usuário do ambiente a adentrar nos jardins, passear e descobrir.
Foto 11: Rede Sarah Rio de Janeiro, Fonte: http://www.sarah.br
39
40
Localização
04
Neste capítulo se explica a escolha do terreno, mapeamento de uso dos solos do mesmo e análise fotográfica do entorno.
41
MAPA 2: Mapa gerado a partir do tempo de deslocamento de carro estimado pelo Google rotas.
São Gonçalo
Fonseca
19 min
Região de Pendotiba
Região das Praias da Baía Icaraí
Largo da Batalha
Baía de Guanabara
9 min
16 min
Charitas
Região Oceânica 8 min 8 min
Maricá Itaipu
Oceano Atlântico
42
Divisão Regional
0
5
km
04.1-Escolha do terreno
Terreno
Mario Monteiro
Fatores para escolha do terreno Como já analisado anteriormente, existem poucos hospitais para a região oceânica de Niterói, que com seus aproximados 500.000 habitantes tem que se deslocar para o Fonseca (Azevedo Lima), ou para o Centro (HUAP), tendo assim um percurso de no mínimo 45 minutos para o seu atendimento. O principal bairro de articulação da região oceânica é o Cafubá, por ele se dão as duas principais portas de entrada na região, pela estrada da cachoeira ou pelo túnel Charitas- Cafubá.
Este terreno também se encontra a 8 minutos de Itaipu, 9 minutos do Largo da Batalha e 8 minutos de Charitas, já as outras áreas mais afastadas porém mais adensadas como Icaraí e Fonseca se encontram a 16 e 19 minutos respectivamente de carro como podemos ver no Mapa da página anterior. Já foi analisado também que o Mario Monteiro está em um ponto específico da cidade, então o terreno escolhido foi o terreno baldio que se encontra ao lado dele, com 8.780m² de extensão, e terá de ser realizada uma intervenção no Posto de Gasolina Natu, porque conforme diz a Portaria de 1997 no Manual Prático para arquitetura Hospitalar em relação à EAS, as mesmas devem estar situadas a 500 metros de postos de gasolinas ou geradores de ruídos ou explosões. Este posto de gasolina possui 600m² de implantação e ao seu lado tem um terreno baldio de 1.260m² e deve ser integrado ao programa em forma de praça contemplativa. O vento predominante é o vento Sudeste que se deriva da lagoa de Piratininga, como demonstra no mapa, este vento é afunilado pela topografia do local que se dá essa forma pelo antigo Rio Cafubá que passa aonde é atual Estrada Francisco da Cruz nunes, estrada de fluxo principal e condicionante ao terreno. O uso dos solo predominantes no local é um uso comercial, em sua maioria concessionárias, este uso é um uso mutável e é provável quem em 10 ou 20 anos já não seja mais o mesmo, as ruas internas são de uso residencial, e existe uma Zona Especial de Interesse Social na região, para a construção de equipamentos de saúde ou instituições estão isentas as cobranças de outorga onerosa do direito de construir, segundo o Plano Urbanístico da Região Oceânica, o mesmo cita que para EAS, devem ser projetadas 1 vaga para cada 3 leitos, o HURO deverá compreender então 68 vagas de estacionamento para se adequar à legislação vigente. 43
Foto 12: Ortofoto do terreno, fonte: SiGeo Niterói, editado pela autora.
44
04.2-Belezas Naturais e Condições de Conforto Belezas Naturais e condições do Terreno Um dos fatores condicionantes para a escolha do terreno também foram as belezas visuais e condições climáticas favoráveis do terreno. Na descida da Francisco da Cruz Nunes chegando ao terreno se tem a vista da Lagoa de Piratininga, vista do Mar de Piratininga e das topografias de Niterói, essas belezas naturais se utilizadas como ponto focal podem poderão se enquadrar como o primeiro e quarto conceito do Healing Garden, como já citado anteriormente, promovendo contemplação da natureza e abstração do local hospitalar aonde a pessoa está inserida. Pela proximidade com a lagoa de Piratininga, tem-se os ventos predominantes sudeste oriundos da mesma, que ao entrar na topografia local se afunilam provocando um aumento de pressão do vento. Este vento por se originar da lagoa é um vento fresco e úmido. O terreno escolhido se encontra nos limites da facha de proteção ambiental de Niterói, determinados pelo plano Urbanístico da Região Oceânica de Niterói de 2002, por isso seus fundos possuem vegetação nativa original de mata atlântica, assim como prováveis animais e insetos silvestres. A Estrada Francisco da Cruz Nunes, estrada com maior extensão em Niterói, possui 6 vias carroçáveis ao passar em frente ao terreno escolhido, e que segundo o Código de Posturas de Niterói deve se ter um fluxo condicionado ao hospital.
45
Foto 13: Vista da Lagoa de Piratininga e da Praia de Piratininga pelo parque da cidade, fonte: Google Imagens
46
04.3-Uso dos Solos Uso dos solos Ao analisar o mapa de uso dos solos podemos perceber uma grande quantidade de concessionárias e estacionamentos em um raio de 500 metros do terreno. Seguindo por uma grande área de uso residencial, aonde podemos destacar uma comunidade que faz parte de uma Zona especial de Interesse Social no Cafubá citado no plano diretor de Niterói. Além de estacionamentos também existem espaços não edificados, e um posto de Gasolina não recomendando a coexistir com a atual UPA Mario Monteiro que se localiza no entorno imediato ao terreno. Essa região possui relevo topográfico acentuado formando uma espécie de vale assim dizendo, devido ao antigo rio cafubá que passava no local da atual Estrada Francisco da Cruz Nunes. Este relevo não interfere diretamente na insolação do terreno escolhido para o projeto, porem atenua a ventilação oriunda da lagoa de Piratininga. Levantamento Fotográfico A seguir serão analisadas as fotos do entorno imediato do terreno, tais fotos comprovam o uso dos solos com predominância de concessionárias (fotos 6 e 9), também ilustram as reformas realizadas na Estrada Francisco da Cruz Nunes concluídas neste ano de 2019 (imagem 1). Assim como pode se ter melhor percepção da entrada da UPA Antônio pedro(02) e de como seu estacionamento foi mal projetado deixando os carros interferindo na objeto arquitetônico produzido(03). As imagens 04 e 05 demonstram a entrada do terreno, e as imagens 07 e 08 ilustram o terreno baldio e o posto de gasolina sugeridos para uma integração entre eles transformando-os em uma praça que contemplaria tanto o HURO, quando a comunidade existente na região.
47
01
03
05
07 48
02
04
06
09
08 49
50
Pré-Dimensionamento
05
Este capítulo contém o pré-dimensionamento da edificação com base no sugerido pela RDC-50 2002.
51
B1 P1 P2 O1 O2 L1 F1 V1 52
211m² 289,8m² 525,7m² 288,4m² 411,5m² 355m² 191,4m² 101m²
24 Leitos 24 Leitos 12 Leitos 24 Leitos 323 Refeições/hr Estoca medicamentos para 203 leitos
V2 CTI UTI V UTI N CC E1 ES A1
633,8m² 462,6m² 259,9m² 412,9m² 460,5m² 778,2m² 357,4m² 874,2m²
32 Leitos 29 Leitos 24 Leitos 24 Leitos 9 Salas de cirurgias e 10 Leitos 68 exames/hr 6 corpos e 10 exames/hr
FLUXOGRAMA GERAL DA EDIFICAÇÃO
5.1 - Dimensionamento geral
Legenda: Fluxo livre, pacientes/acompanhantes Saída Pacientes encaminhados ou acompanhandos Serviço
53
• Conforme as exigências da RDC-50 para instalações elétricas e Hidráulicas foram adotadas as seguintes legendas para os quadros de áreas da edificação: Hidráulicas: HF= Água Fria HQ= Água quente FV =Vapor FG = Gás Combustível FG = Gás Oxigênio FO = Óxido Nitroso FV C = Vácuo clínico FV L = Vácuo de limpeza FA M = Ar comprimido medicinal FA I = Ar comprimido industrial AC = Ar condicionado CD = Coleta e afastamento de efluentes diferênciados EE = Elétrica de emergência ED = Elétrica diferênciada
Elétricas: CLASSE 0.5: Alimentação de luminárias cirúrgicas. Fonte que em 0,5s consegue assumir o suprimento de energia e mantela por 1hr. CLASSE 15: Equipamentos utilizados em procedimentos cirúrgicos ou em sustentação de vida. CLASSE >15: Equipamentos não ligados ao paciente, devendo serem utilizados em quedas superiores a 10% e com autonomia de 24 horas. GRUPO 0: Sem parte aplicada. GRUPO 1: Parte aplicada externa e a fluídos corporais com excessão ao coração. GRUPO 2: Parte aplicada ao coração ou equipamentos essenciais para a sustentação de vida.
E = Exaustão ADE = A depender dos equipamentos utilizados Fonte: RDC-50 do ano de 2002
5.2- Dimensionamento e Instalações
54
B1
Ambiente
Atividades
Mobiliário
Atrio 1
Recepção do paciente, ficha e espera.
30x cadeiras, 3 guichês, 1 mesa de atendimento, maquinas de àgua e café.
Triagem
Triagem do paciente e encaminhamento para o setor responsável
Mesa equipada com 3 cadeiras, maca e armários.
Banheiros
Acesso vertical
P1 O1 L1 F1 B1 Area para guarda de macas e DML
ADM
N Pessoas Ambientes Área iguais unitári a 35 1 175m²
3 Enfermeir o, paciente e2 acompanh entes.
1
9m²
1 por 2 3,2m² 2 sanitários, 2 pias, 1 ambiente espelho, 1 secador de mãos, 1 lixeira Prisma de Evacuar Elevadores e escadas com 1 escada Elevad de elevadores e escadas capacidade para transportar 12% da or macas. população incêndio e 2,73m² em 5 min. 3 Escada elevadores 9,55 Necessidades
Bloco Pediatria Bloco Ortopedia Lanchonete Farmácia APOIO Depósito
Depósito de material de limpeza. Adiministração do bloco 1
Area total
Hidráulica
Elétrica
Con exões
Obs.
175m²
x
Grupo 0
Ambientes de recepção do bloco 1.
9m²
HF
Grupo 0
Atrio 1
Instalação para computadore s na recepção. Instalação para computador.
6,4m²
HF/HQ
Grupo 0
Atrio 1
64,4m²
x
No break com autonomia de 1hora Classe > 15
1>2
Masculino e ferminino, todos PNE. Deve obedecer à norma ABNT NBR-13.994 pessoas com
A detalhar A detalhar A detalhar A detalhar 3 estantes, 4 cabides
x
1
9m²
9m²
x
Grupo 0
Espera pediátrica e Enfermaria
2 Estantes
x
1
2,2m²
2,2m²
x
Grupo 0
Atrio
3 mesas com 2 cadeiras cada, 1 armário, instação para pc, lixeiras, instação para impressoras
3 fixas +3 atendimen to =6
1
5m² pesso
15m²
x
Grupo 0
Atrio
Somente funcionários autorizados. Somente funcionários autorizados. Somente funcionários autorizados. 55
P1
Ambiente
Atividades
Mobiliário
N Pessoas Ambiente Área s iguais unitári a
Area total
Hidráulica
Elétrica
Conexões
Obs.
CONSUTÓRIOS PEDIÁTRICOS Acesso vertical
Prisma de elevadores e escadas
Elevadores e escadas com Evacuar 1 escada capacidade para 12% da de transportar macas. população incêndio e em 5 min. 3 elevadore s
Atendimento Consultório 1 mesa com 3 cadeiras, pediátrico pacientes sempre intalação para pc, 1 maca, acompanhados 1 pia, lixeira, e uma estante. Espera Espera Cadeiras e maquinas Banheiros
Necessidades
2 sanitários, 2 pias, 1 espelho, 1 secador de mãos, 1 lixeira
E1
EXAMES
A detalhar
P1
56
Elevad 64,4m² or 2,73m² Escada 9,55 m²
x
No break Pediatria 1 (P1) Deve com Pediatria 2 (P2) obedecer à autonomia norma ABNT de 1hora NBR-13.994 Classe > 15 pessoas com deficiência.
3
3
11m²
30
1
1,2m² 31,2m²
1 por ambiente
2
3,2m²
6,4m²
HF/HQ
Grupo 0
33m²
HF
Grupo 0
Espera pediátrica.
x
Grupo 0
x
Dimensão minima de 2,2m² x
Espera pediátrica
Masculino e ferminino, todos PNE.
APOIO DML
Depósito de materiais de limpeza
2 Estantes
x
1
2,2m²
2,2m²
x
Grupo 0
Espera pediátrica e Enfermaria
Somente funcionários autorizados.
Depósito macas e cadeiras .
Depósito
3 estantes, 4 cabides
x
1
9m²
9m²
x
Grupo 0
Espera pediátrica e Enfermaria
Somente funcionários autorizados.
P1
Ambiente
Sala de preparo do paciente Sala de curativos e coleta
Sala de reidratação
Sala de inalação coletiva Sala de aplicação de medicament os
Atividades
ENFERMARIA PEDIÁTRICA 1 maca, 1 mesa com 3 Consulta de cadeiras, 1 armário, 1pia, enfermagem, triagem, biometria instalação para pc, lixeira e uma estante. Realiza curativos e 1 maca, 1 estante, uma coleta material para mesa de apoio, 1 banco, 1 análise lixeira, 1 pia.
ENFERMARIA PEDIÁTRICA Aplicação de soros e Macas, cadeiras de medicamentos. acompanhante, lixeiras, cortinas para separar pacientes. Oferece inalação poltronas paciente, cadeiras para pacientes com de acompanhante, lixeiras, quadros cortinas para separar respiratórios. pacientes. poltronas paciente, cadeiras Aplica medicamentos de de acompanhante, lixeiras, forma intravenosa. cortinas para separar pacientes.
Posto de Observação e enfermagem controle de quadros. Banheiros
Mobiliário
Necessidades
Estantes, pia, lixeira, 3 cadeiras, 1 instalação para pc. 2 sanitários, 2 pias, 1 espelho, 1 secador de mãos, 1 lixeira
N Pessoas Ambientes Área iguais unitári a
Area total
Hidráulica
Elétrica
Conexões
4
1
6m²
6m²
HF
Grupo 0
3
2
9m²
18m²
HF
Grupo 0
5
5
6m² pacient e
30m²
HF e EE
Grupo 1
Porta corredor de enfermaria.
O ambiente pode ser integrado.
5
5
2 m² pacient e
10m²
HF/FAM/FO/ Grupo 1 E
Porta corredor de enfermaria.
O ambiente pode ser integrado.
2
2
3m² pacient e
6m²
HF
Grupo 1
Porta corredor de enfermaria.
O ambiente pode ser integrado.
2
1
12m²
12m²
HF/ EE
Grupo 1
Porta corredor de enfermaria.
1 por ambiente
2
3,2m²
6,4m²
HF/HQ
O ambiente pode ser integrado. Masculino e ferminino, todos PNE.
Grupo 0
Todos os setores da enfermaria ligados por corredor. Corredor enfermaria
Obs.
Atrio 1
Só pode entrar com acompanham ento. Somente acompanhad o.
57
P1
Ambiente
Atividades
Mobiliário
N Pessoas Ambiente Área s iguais unitári a
Area total
Hidráulica
Elétrica
x
x
Conexões
Obs.
INTERNAÇÃO CURTA DURAÇÃO Área de prescrição médica
Análise e prescrição do quadro.
1 balcão para perscrição 1 cadeira
1
1
2m²
2m²
Quarto coletivo de curta duração
Internação de curta duração para pacientes.
macas, cadeiras de espera, lixeira, pia e cortina para dividir ambientes.
12
6
6m² por leito
36m²
P1
58
Porta corredor O ambiente de enfermaria. pode ser integrado.
Porta corredor O ambiente HF/ HQ/ Grupo FO/FAM/EE 0/1/2 de enfermaria. pode ser integrado. /ED Classe >15
APOIO Vestiário para funcionári os
Troca de roupa e higienização de enfermeiros
1 chuveiro, 1 sanitário, 1 pia, 1 espelho,
1
2
3,2m²
6,4m²
HF/ HQ
Grupo 0
Posto de enfermagem
Ambiente restrito. Masc e Fem.
COPA
Alimento e repouso
Pia, geladeira, mesa
2
1
4,8m²
4,8m²
HF
Grupo 0
Enfermagem
Restrito
P2
Ambiente
Atividades
Mobiliário
N Pessoas Ambientes Área iguais unitária
Area total
Hidráulica
Evacuar 12% 1 escada de Elevador da incêndio e 3 2,73m² população elevadores Escada em 5 min. 9,55 m²
64,4m²
x
Elétrica
Conexões
Obs.
Internação Pediatrica Acesso vertical Prisma de elevadores e Elevadores e escadas com escadas capacidade para transportar macas.
No break com Pediatria 1 (P1) autonomia de Pediatria 2 (P2) 1hora Classe > 15
Deve obedecer à norma ABNT NBR-13.994 pessoas com deficiência.
Atrio para leitos pediatria
Conexão com os ambientes, atividades de recreação e lazer para pacientes em condições.
Máquina de água, café e refrigerante e lanches, brinquedos, sofás, cadeiras de acompanhantes, televisão, maquina de café
40
1
4m² por pessoa
160m²
HF
Grupo 0
Conexão com todos Não deve se os ambientes do P2, integrar ao setor e integração com de serviços do alguns. P2
Sala de estar para acompanhante s
Espera e descontração de acompanhantes e visitas
40 cadeiras, maquina de água e café, lixeira, totem de informaçao, relógio.
40 pessoas
1
40m²
40m²
x
Grupo 0
Atrio pediatria e Leitos pediatria
Banheiros
Necessidades
2 sanitários, 2 pias, 1 espelho, 1 secador de mãos, 1 lixeira
1 por ambiente
2
3,2m²
6,4m²
HF/HQ
Posto de enfermagem
Observação e controle de quadros.
Estantes, pia, lixeira, 3 cadeiras, 1 instalação para pc.
2
1
6m² a cada 12 leitos
12m²
HF/ EE
E1
EXAMES
A detalhar 11
14m²
168m²
Grupo 0
Possibilidade de integração com o Atrio
Atrio pediátrico
Masculino e ferminino, todos PNE.
Conectado a ambientos da internação e apoio.
Possibilidade de integração com o atrio.
HF/HQ/FO/FA Grupo 0/1/2 M/EE/ED/FVC/ Classe >15 AC
Atrio para pediatria
24 leitos no total com pacientes sempre acompanhados.
HF/HQ/FO/FA Grupo 0/1/2 M/EE/ED/FVC/ Classe >15 AC
Antecâmara de isolamento
Risco de contaminação.
Atrio pediatria > Quarto de isolamento.
Manter porta sempre fechada, risco. 59
Grupo 0
Internação Pediatrica Quarto duplo pediátrico
Leito para pacientes que necessitam de internação
macas, sofás cama, poltronas, 22 leitos e 22 mesa, frigobar, televisão, acompanhan banheiro equipado e pne, tes . armários, lixeira
Quarto de isolamento
Isolamento
maca, sofá cama, poltronas, mesa, frigobar, televisão, banheiro equipado e pne, armário, lixeira.
1 leito para paciente
2
10m²
20m²
Antecâmara de acesso ao isolamento
Contole e evitar contaminações de pacientes.
Pia para lavagem e escovação, cabides.
x
1
1,8m²
1,8m²
HF
Grupo 0
P2
Ambiente
Atividades
Mobiliário
N Pessoas Ambientes Área iguais unitária
Area total
Hidráulica
Elétrica
Conexões
Obs.
APOIO
Sala de serviço
1 para cada posto Material exigido de enfermagem
2
1
5,7m²
5,7m ²
HF/EE
Grupo 0
Posto de enfermagem
Somente funcionários autorizados.
Rouparia
Guarda de roupas para troca e novos pacientes.
3 Estantes suficientes para armazenar roupas por 12 horas.
x
1
3m²
3m²
x
Grupo 0
Posto de enfermagem
x
Sala de utilidades
Apoio ao setor
x
x
1
6m²
6m²
x
Grupo 0
Posto de enfermagem
x
DML
Depósito de material de limpeza.
2 Estantes
x
1
2,2m²
2,2m²
x
2 mesas e 1 armário, instalação para computadores e telefones. 1 chuveiro, 1 sanitário, 1 pia, 1 espelho,
2
1
5m² por pessoa
10m²
x
1
2
3,2m²
6,4m²
HF/ HQ
Administração e Sala adiministrat controle dos leitos iva e enfermaria
60
Vestiário
Troca de roupa e higienização de enfermeiros
Area para quadra de macas e cadeiras
Depósito
3 estantes, 4 cabides
x
1
9m²
9m²
x
Copa
Alimento e repouso
Pia, geladeira, mesa
2
1
4,8m²
4,8m²
HF
Grupo 0
Grupo 0
Grupo 0
Atrio
Apoio e Atrio
Posto de enfermagem
Grupo 0 Espera pediátrica e Enfermaria
Grupo 0
Enfermagem
Somente funcionários autorizados. Administraçã o e controle
Ambiente restrito. Masc e Fem. Somente funcionários autorizados.
Restrito
O1
Ambiente
Atividades
Mobiliário
Espera ortopédica
CONSULTÓRIOS ORTOPÉDICOS Espera dos 15 cadeiras. pacientes e acompanhantes
Consultóri o ortopédico
Atendimento a pacientes com traumas leves
Sala de relatório Banheiros
O1 DML
N Pessoas
Ambient Área es iguais unitár ia
Area total
Hidráulica
Elétrica
Conexões
Obs.
45m²
x
Grupo 0
Atrio 1, Salas de atendimento, sala de relatório, enfermaria e exames.
3m² por pessoa, desconsider ando a circulação.
15 pessoas
1
45m²
1 mesa com 3 cadeiras, intalação para pc, 1 maca, 1 pia, lixeira, e uma estante.
3
3
7,5m² 22,5m²
Escrição dos relatórios.
1 balcão com 2 cadeiras, intalação para pc, lixeira, e uma estante.
2
1
6m²
Necessidades
2 sanitários, 2 pias, 1 espelho, 1 secador de mãos, 1 lixeira
1 por ambiente
2
2 Estantes
x
x
APOIO Depósito de materiais de limpeza
Depósito macas e cadeiras .
Depósito
3 estantes, 4 cabides
E1
EXAMES
A detalhar
HF
Grupo 0 Espera ortopédica
Dimensão minima de 2,2m²
6m²
x
Grupo 0 Espera ortopédica
3m² por pessoa.
3,2m²
6,4m²
HF/HQ
1
2,2m²
2,2m²
1
9m²
9m²
Grupo 0
Espera ortopédica
Masculino e ferminino, todos PNE.
x
Grupo 0 Espera Ortopédica e Enfermaria
Somente funcionários autorizados.
x
Grupo 0 Espera ortopédica e Enfermaria
Somente funcionários autorizados.
61
O1
Ambiente
Atividades
Mobiliário
ENFERMARIA ORTO INTERNAÇÃO
Área de prescrição médica
Análise e prescrição do quadro.
Internação de Quarto coletivo de curta duração para curta pacientes. duração O1
Area total
Hidráulica
Elétrica
Conexões
Obs.
x
x
Porta corredor de enfermaria.
O ambiente pode ser integrado.
Porta corredor de enfermaria.
O ambiente pode ser integrado.
CURTA
1 balcão para perscrição 1 cadeira
1
1
2m²
2m²
macas, cadeiras de espera, lixeira, pia e cortina para dividir ambientes.
12
6
6m² por leito
72m²
1 chuveiro, 1 sanitário, 1 pia, 1 espelho,
1
2
3,2m²
6,4m²
HF/ HQ
Grupo 0
Posto de enfermagem
Ambiente restrito. Masc e Fem.
Pia, geladeira, mesa
2
1
4,8m²
4,8m²
HF
Grupo 0
Enfermagem
Restrito
Estantantes e armários
x
1
6m²
6m²
x
Grupo 0
Posto de enfermagem
Não deve ter residuos de lixo e/ou materiais contagiosos
2
1
HF/EE
Grupo 0
Posto de enfermagem
Somente funcionários autorizados.
HF/ HQ/ Grupo FO/FAM/E 0/1/2 E/ED Classe >15
APOIO Vestiário para funcionários COPA
Troca de roupa e higienização de enfermeiros
Alimento e repouso Depósito de Depósito para equipament equipamentos de os e saúde e ou materiais materiais de apoio para o posto de enfermagem. Sala de serviço 62
N Pessoas Ambiente Área s iguais unitári a
1 para cada posto Material exigido de enfermagem
5,7m² 5,7m ²
O2
Ambiente
Acesso vertical
Atividades
Mobiliário
Prisma de Elevadores e escadas com elevadores e escadas capacidade para transportar macas.
N Pessoas Ambiente Área s iguais unitári a Evacuar 1 escada Elevad 12% da de or população incêndio e 2,73m² em 5 min. 3 Escada elevadores 9,55 m²
Area total
Hidráulica
64,4m²
x
Elétrica
Conexões
Obs.
No break Ortopedia 1 (O1) Deve obedecer à com Ortopedia 2 (O2) norma ABNT NBRautonomia 13.994 pessoas com deficiência. de 1hora
Atrio para leitos ortopedia
Conexão com os ambientes, atividades de recreação e lazer para pacientes em condições.
Máquina de água, café e refrigerante e lanches, brinquedos, sofás, cadeiras de acompanhantes, televisão, maquina de café
25
1
4m² por pessoa
100m²
HF
Grupo 0
Conexão com todos os ambientes do O2, e integração com alguns.
Sala de estar para acompanhan tes
Espera e descontração de acompanhantes e visitas
20 cadeiras, maquina de água e café, lixeira, totem de informaçao, relógio.
20 pessoas
1
20m²
20m²
x
Grupo 0
Atrio ortopedia e Possibilidade de Leitos ortopedia integração com o Atrio
Leitos para internação
Internação de pacientes com quado de traumas leves
macas, sofás cama, poltronas, mesa, frigobar, televisão, banheiro equipado e pne, armários, lixeira
24
12 Quartos duplos.
14m²
168m²
Banheiros
Necessidades
2 sanitários, 2 pias, 1 espelho, 1 secador de mãos, 1 lixeira
1 por ambiente
2
3,2m²
6,4m²
HF/HQ
2
1
6m²
6m²
HF/ EE
Posto de Observação e Estantes, pia, lixeira, 3 enfermagem controle de quadros. cadeiras, 1 instalação para pc. E1
EXAMES
A detalhar
HF/HQ/FO/F Grupo AM/EE/ED/F 0/1/2 VC/AC Classe >15
Grupo 0
Grupo 0
Não deve se integrar ao setor de serviços do O2
Átrio para Ortopedia
Saídas sempre a 35m do leito mais distante
Atrio ortopédico
Masculino e ferminino, todos PNE.
Conectado a ambientos da internação e apoio.
Possibilidade de integração com o atrio. 63
O2
Ambiente
O2
Atividades
Mobiliário
Area total
Hidráulica
Elétrica
Conexões
Obs.
APOIO Ortopedia Sala de serviço
1 para cada posto de Material exigido enfermagem
2
1
5,7m²
5,7m ²
HF/EE
Grupo 0
Posto de enfermagem
Somente funcionários autorizados.
Rouparia
Guarda de roupas para troca e novos pacientes.
3 Estantes suficientes para armazenar roupas por 12 horas.
x
1
3m²
3m²
x
Grupo 0
Posto de enfermagem
x
Sala de utilidades
Apoio ao setor
x
x
1
6m²
6m²
x
Grupo 0
Posto de enfermagem
x
DML
Depósito de material de limpeza.
2 Estantes
x
1
2,2m²
2,2m²
x
2
1
5m² por pessoa
10m²
x
3 estantes, 4 cabides
x
1
9m²
9m²
x
Estantantes e armários
x
1
6m²
6m²
x
Pia, geladeira, mesa
2
1
4,8m²
4,8m²
HF
Sala Administração e 2 mesas e 1 armário, instalação para adiministrati controle dos leitos e va enfermaria computadores e telefones. Area para quadra de macas e cadeiras
Depósito
Depósito para Depósito de equipament equipamentos de os e saúde e ou materiais materiais de apoio 64
N Pessoas Ambiente Área s iguais unitári a
Copa
Alimento e repouso
Grupo 0
Grupo 0
Grupo 0
Grupo 0
Grupo 0
Atrio
Somente funcionários autorizados.
Apoio e Atrio
Administração e controle
Espera ortopédica e Enfermaria
Somente funcionários autorizados.
Posto de enfermagem
Não deve ter residuos de lixo e/ou materiais contagiosos
Enfermagem
Restrito
L1
Ambiente
Atividades
Mobiliário
N Pessoas Ambiente Área s iguais unitári a
Area total
Hidráulica
Elétrica
Conexões
Obs.
Lanchonete Refeitório
Pacientes, acompanhantes e estudantes podem ser alimentar no local
30 mesas de 4 lugares
120
1
1m² 120m² por pessoa
HF
Grupo 0
Entrada principal e Cozinha
Deve oferecer ambiente diferenciado para alunos.
Banheiros
Necessidades
2 sanitários, 2 pias, 1 espelho, 1 secador de mãos, 1 lixeira
1 por ambiente
6
1,6m²
9,6m²
HF
Grupo 0
Refeitório
Masculino e ferminino, todos PNE.
x
1
27m²
27m²
HF
Grupo 0
Cozinha> Refeitório
Evitar contato com o lixo e bandejas sujas
COZINHA Distribuição Distribui bandejas Balcão com pia e álcool de com alimentos e em gel e estantes para alimentos e utensílios. colocação de bandejas e utensílios carrinhos.
Despensa
Estoque de alimentos que não necessitam de refrigeração.
Armários, estantes, prateleiras e lixeiras
x
1
0,45m ² por refeiçã o
54m²
HF
Grupo 0
Cozinha
Evitar que a comida nova passe pelo mesmo.
Geladeiras
Estoque de alimentos que necessitam de refrigeração
Geladeiras e freezeres.
x
1
6m²
6m²
HF
Grupo 0
Cozinha
Evitar entrada e saída do local.
Cozinha
Área para preparo de alimetos
0,25m² por leito + 120 mesas refeitório
5
1
HF/HQ /ADE/CD
Grupo 0
80,7m 80,7m² ²
Distribuição de Tomar cuidado alimentos. com fluxo cruzado. 65
L1
Hidráulica
Elétrica
Conexões
Obs.
16m²
16m²
HF/HQ /ADE/CD
Grupo 0
Recepção de alimentos> cozinha
Lavar sempre os pratos antes de esterilizar.
1
3m²
3m²
HQ/HF /ADE/CD
Grupo 0
Cozinha
x
1
3m²
3m²
HQ/ HF/ FAI/CD
Grupo 0
Recepção de alimentos> Cozinha, Embalagens. Cozinha>Distribui ção em cada bloco.
Atividades
Mobiliário
Lavagem e guarda de louças
Lava e esterizila louças já utilizadas depois faz a guarda das mesmas.
Pias para lavagem de louças, equipamento de esterilização de pratos e copos, equipamento de esterilização de garfos, estante e armários para o
2
1
Lavagem e guarda de panelas
Lava as panelas e faz a guarda das mesmas.
Pias com água quente e fria, e estantes para guardas objetos.
1
Lavagem e guarda de carrinhos
Lava os carrinhoss e faz a guarda dos mesmos.
Pias com água quente e fria, e estantes para guardas objetos.
1
Embalagens
Seleciona os Embalador de alimentos em alimentos e embalasaco, embalador de alimentos em pote, os para APOIO COZINHA Cozinheiros não Pia, geladeira, mesa devem comer no mesmo local aonde preparam dietas. Troca de roupa 1 chuveiro, 1 sanitário, 1 pia, 1 espelho,
COPA
Vestiário para funcionários DML Depósito de material de limpeza.
66
Area total
Ambiente
2 Estantes
Sala Administração e 2 mesas e 1 armário, instalação para administrativ controle dos leitos e a enfermaria computadores e telefones. 2 mesas e 3 cadeiras e 1 Escritório de Escreve receitas e armário, instalação para Nutrição dietas para os pacientes. computadores e telefones.
N Ambiente Área Pessoas s iguais unitári a
1
1
4,5m²
4,5m²
HF
Grupo 0
2
1
4,8m²
4,8m²
HF
Grupo 0
Enfermagem
1
2
3,2m²
6,4m²
HF/ HQ
Grupo 0
APOIO
x
1
2,2m²
2,2m²
x
Grupo 0
Apoio
2
1
10m²
x
3
1
5m² por pessoa 8m²
8m²
HF
Grupo 0
Grupo 0
Apoio
Apoio
x x
x
Somente funcionários autorizados. Administração e controle x
F1
Ambiente
Atividades
Mobiliário
N Pessoas
Ambient Área es iguais unitár ia
Area total
Hidráulica
Elétrica
Conexões
Obs.
Farmácia 10
1
30
30m²
x
Grupo 0
B1
2
1
6m³
6m²
x
Grupo 0
B1
Apenas alguns medicament os serão vendidos. X
1
1
12,2m²
x
Grupo 0
F1
X
2
1
F1
X
1
1
4m²
4m²
HF
Grupo 0
F1
X
2
1
12m²
12m²
HF / ADE
Classe >15
F1
X
2 Estantes
x
1
2,2m²
2,2m²
x
Grupo 0
Apoio
Somente funcionários autorizados.
sanitário, pias, 1 espelho, 1 secador de mãos, 1 lixeira.
2
2
1,6m²
3,2m²
HF
Grupo 0
Apoio farmácia
Todos PNE
Farmácia popular
Farmácia popular Guichê de venda, balcão venda e para análise de bulas e medicamentos distribuição de específicos. manipulados a preço de custo Centro de Informações sobre Balcão com informaçõe os medicamentos computadores. s Recepão e 10% do armazenamento Recepção e inspeção inspeção de medicamentos Estocagem de 2m² para freezeres e Armazenag em e medicamentos geladeiras de controle imunobiológicos Distribuição de Carrinhos de distribuição Distribuiçã medicamentos oe de medicamentos dispensaçã o Sala de Manipulação de Equipamentos de apoio Manipulaç laboratorial medicamentos ão
DML
Banheiros
APOIO FARMÁCIA Depósito de material de limpeza. Necessidades das pessoas
0,6m²/ 121,8m E/ ADE /EE Classe >15 leito ²
67
V1
Ambiente
Atividades
Mobiliário
N Pessoas
Ambient Área es iguais unitár ia
Area total
Hidráulica
Elétrica
Conexões
Obs.
BLOCO ACESSO VERMELHO Área externa para embarque de ambuLânci
Casos de alta, média e baixa complexidades vindos de ambulância e/ou carros.
Rampas de acesso, cadeiras de rodas e macas sempre a disposição, segurança, interfone e enfermeiro a postos.
1
1
21m²
21m²
x
x
Atrio Emergência
x
Atrio Vermelho
Triagem emergêncial pelo corpo médico e espera de acompanhantes.
Balcão médico com 2 cadeiras, macas, cadeiras de rodas, 10 cadeiras para acompanhantes.
12, todos acompan hantes ou médicos,
1
60m²
60m²
HF
Grupo 0
Entrada, R1, V2, UTI, CTI, CC.
Nenhum paciente deve esperar neste local.
Posto policial
Registro de casos
Balcão com 2 cadeiras
3
1
5m²
5m²
x
Grupo 0
V1
quando existe emergência
V2
Bloco de alta complexidade
A detalhar
CTI
Bloco CTI
A detalhar
UTI V
Vascular
A detalhar
UTI N
Neurológica
A detalhar
CC
Bloco cirúrgico
A detalhar 1
5m² pesso
15m²
x
Grupo 0
Atrio V1
Somente funcionários autorizados
BLOCO APOIO VERMELHO ADM
68
Adiministração do bloco 1
3 mesas com 2 cadeiras 3 fixas +3 cada, 1 armário, instação atendime para pc, lixeiras, instação nto =6
V2
Ambiente
Espera
Atividades
Mobiliário
BLOCO DE ALTA COMPLEXIDADE Sala de espera para Cadeiras, maquina de café, acompanhantes maquina de lanches, lixeira, relório e tv.
Atrio alta complexida de
Espaço de conexão fundamental com os demais ambientes.
Posto de enfermage m Pediatria
Prescrição médica
Leito para pacientes que necessitam de internação
N Pessoas Ambientes Área iguais unitári a
Area total
Hidráulica
Elétrica
Conexões
V1 > R1
15
1
2m² por pesso
30m²
x
Grupo 0
Todas as portas vão sair deste mesmo local, não destinada a acompanhantes, alto fluxo, Estantes, pia, lixeira, 3 cadeiras, 1 instalação para pc. Macas, cadeiras de acompanhantes, lixeira, cortina para dividir ambientes. Macas, cadeiras de acompanhantes, lixeira, cortina para dividir ambientes. Macas, lixeira, cortina para dividir ambientes.
5 não fixos
1
20m²
20m²
HF
Grupo 0
8
4
6m²
24m²
HF / EE
Grupo o
6 +6 acompanh antes
6
8,5m²
6 +6 acompanh antes
6
8,5m²
51 m²
12
12
8,5m²
102m²
51 m²
Geriatria
Leito para pacientes que necessitam de internação
Adulto
Leito para pacientes que necessitam de internação
Antecâmara de isolamento
Contole e evitar contaminações de pacientes.
Pia para lavagem e escovação, cabides.
x
1
1,8m²
1,8m²
Sala de isolamento
Isolar pacientes com risco de contaminação. Lavagem e escovação de mãos.
Maca, cadeiras, lixeiras e cortinas para dividir ambientes. 10 torneiras, 2 torneiras por procedimento invasivo, cabides.
7
7
8m²
56m²
10
10
1,10m² por toneira
11m²
Área de escovação
Obs.
Evita que acompanhant es entrem no local. V1, CC e demais Nenhum ambientes do V2 paciente deve esperar neste local. Atrio V2 1 posto para cada 12 leitos.
Saídas sempre a 35m do leito mais distante Atrio V2 Saídas HF/FO/FAM/ Grupo 0, 1 EE e2 sempre a 35m Classe 15 do leito mais distante Atrio V2 Saídas HF/FO/FAM/ Grupo 0, 1 EE e2 sempre a 35m Classe 15 do leito mais distante HF Grupo 0 Atrio V2 > Quarto Manter porta de isolamento. sempre fechada, risco. HF/HQ/FO/F Grupo 0, 1 Antecâmara de Risco de isolamento AM/EE e2 contaminação Classe 15 . x HF/ HQ Grupo 1 Antecâmara de isolamento, área de procedimentos 69 invasivos. HF/FO/FAM/ EE
Grupo 0, 1 e2 Classe 15
Atrio V2
10
10
1,10m² por toneira
11m²
Área de Procedimentos procedimen invasivos no paciente. tos invasivos.
Macas e equipamentos de saúde e de suporte à vida do paciente
5
5
15m²
75m²
FO/FN/FVC/F Grupo 0, 1 AM/AC/EE/E e2 D Classe 15
Sala de emergência s
Politraumatismos, parada cardíaca, etc.
Macas e equipamentos de saúde e de suporte à vida do paciente
12
12
12m²
144m²
HF/FO/FN/F Grupo 0, 1 VC/FAM/AC/ e2 Classe 15 EE
Banheiros
Necessidades
2 sanitários, 2 pias, 1 espelho, 1 secador de mãos, 1 lixeira APOIO BLOCO DE ALTA COMPLEXIDADE Guarda de pertences Estantes e armários com de cada paciente chave
4
4
4m²
16m²
HF
Grupo 0
V2
x
1
3m²
3m ²
x
Grupo 0
V2
3 Estantes suficientes para armazenar roupas por 12 horas. ADE
x
1
3m²
3m²
x
Grupo 0
V2
Estocagem de
Guarda de roupas para troca e novos pacientes. Estocagem de hemocomponentes
Somente funcionários autorizados. x
x
1
6m²
6m²
x
Grupo 0
V2
x
Sala adiministrat iva Depósito de equipament
Administração e controle dos leitos e enfermaria Depósito para equipamentos de
2 mesas e 1 armário, instalação para computadores e telefones. Estantantes e armários
2
1
10m²
x
Grupo 0
V2
Administraçã o e controle
x
1
5m² por pessoa 6m²
6m²
x
Vestiário
Necessidades e vestiário de funcionários. Quarto de apoio para os médicos e enfermeiros de
2 sanitários, 2 pias, 1 espelho, 1 secador de mãos, 1 lixeira ADE
2
2
4m²
8m²
HF
Grupo 0
V2
2
2
8m²
16m²
x
Grupo 0
V2
V2 Guarda de pertences Rouparia
70
x
10 torneiras, 2 torneiras por procedimento invasivo, cabides.
Área de escovação
Quarto de plantão.
Lavagem e escovação de mãos.
HF/ HQ
Grupo 1
Grupo 0
Antecâmara de isolamento, área de procedimentos invasivos. Sala de escovação.
Átrio V2
V2
x
Saídas sempre a 35m do leito mais distante Masculino e ferminino, todos PNE.
Não deve ter Masculino e ferminino, todos PNE. Apenas plantão.
CTI
Ambiente
Atividades
Mobiliário
N Pessoas Ambiente Área s iguais unitári a
Area total
Hidráulica
Elétrica
Conexões
Obs.
x
No break com autonomia de 1hora Classe > 15
1>2
Deve obedecer à norma ABNT NBR-13.994 pessoas com deficiência.
V1 > CT1
Evita que acompanhant es entrem no local.
BLOCO CTI Acesso vertical
Evacuar Prisma de elevadores Elevadores e escadas com 1 escada e escadas capacidade para transportar 12% da de macas. população incêndio e em 5 min. 3 elevadores
Elevado 64,4m² r 2,73m² Escada 9,55 m²
1
2m² por pesso
30m²
x
Grupo 0
1
20m²
20m²
HF
Grupo 0
6
3
6m²
18m²
HF / EE
Grupo 1
CT1
1 posto para cada 12 l eitos.
Balcão com bancos instalação para computadores.
2
2
1,5m²
3m²
x
Grupo 0
CT1
x
Contole e evitar contaminações de pacientes.
Pia para lavagem e escovação, cabides.
x
1
1,8m²
1,8m²
HF
Isolar pacientes com risco de contaminação.
Maca, cadeiras, lixeiras e cortinas para dividir ambientes.
5
5
10m²
50m²
HF/AC/FVC Grupo 0, 1 ANTECÂMARA DE Risco de FO/FAM/EE/ e2 ISOLAMENTO contaminação Classe 15 ED .
Área coletiva Local de repouso e de tratamento tratamento dos Masc. pacientes internados.
Maca, cadeiras, lixeiras e cortinas para dividir ambientes, 1m entre paredes e leito 2m entre leitos.
12
12
9m² leito
108m²
HF/AC/FVC Grupo 0, 1 FO/FAM/EE/ e2 Classe 15 ED
15
Espera
Sala de espera para acompanhantes
Cadeiras, maquina de café, maquina de lanches, lixeira, relório e tv.
Atrio CTI
Espaço de conexão fundamental com os demais ambientes.
Todas as portas vão sair 5 não fixos deste mesmo local, não destinada a acompanhantes, alto fluxo,
Posto de Enfermagem
Observação e cuidado do paciente.
Estantes, pia, lixeira, 3 cadeiras, 1 instalação para pc.
Area para prescrição médica
Local aonde o médico descreve os quadros.
Ante câmara de isolamento
Quarto de isolamento
Grupo 0
Nenhum V1, CC e demais ambientes do paciente deve CT1 esperar neste local.
CT1 > ISOLAMENTO
CT1
Manter porta sempre fechada, risco.
Saídas sempre a 35m do leito mais distante 71
12
12
9m² leito
108m² HF/AC/FVC Grupo 0, 1 FO/FAM/EE e2 /ED Classe 15
CT1
Saídas sempre a 35m do leito mais distante
2 sanitários, 2 pias, 1 espelho, 1 secador de mãos, 1 lixeira
6
6
3,2m²
6,4m²
HF/HQ
Grupo 0
CTI
Masculino e ferminino, todos PNE.
3 Estantes suficientes para armazenar roupas por 12 horas.
x
1
3m²
3m²
x
Grupo 0
CTI
x
2 mesas e 1 armário, instalação para computadores e telefones. 2 sanitários, 2 pias, 1 espelho, 1 secador de mãos, 1 lixeira
2
1
5m² por pessoa
10m²
x
Grupo 0
CTI
Administraç ão e controle
2
2
4m²
8m²
HF
Grupo 0
CTI
Masculino e ferminino, todos PNE.
ADE
2
2
8m²
16m²
x
Grupo 0
CTI
Apenas plantão.
2 Estantes
x
1
2,2m²
2,2m²
x
Grupo 0
CTI
Somente funcionários autorizados.
Área coletiva Local de repouso e Maca, cadeiras, lixeiras e de tratamento dos cortinas para dividir pacientes ambientes, 1m entre tratamento internados. Fem. paredes e leito 2m entre leitos. Banheiros
CTI
Necessidades
APOIO CTI Rouparia
Guarda de roupas para troca e novos pacientes.
Administração e Sala adiministra controle dos leitos e tiva enfermaria Vestiário
Necessidades e vestiário de funcionários.
Quarto de plantão.
Quarto de apoio para os médicos e enfermeiros de plantão Depósito de materiais de limpeza
DML
72
Depósito macas e cadeiras .
Depósito
3 estantes, 4 cabides
x
1
9m²
9m²
x
Grupo 0
CTI
Somente funcionários autorizados.
COPA
Alimento e repouso
Pia, geladeira, mesa
2
1
4,8m²
4,8m²
HF
Grupo 0
CTI
Restrito
UTI V
Ambiente
Atividades
Mobiliário
N Pessoas
Ambient Área es iguais unitár ia
Area total
Hidráulica
Elétrica
Conexões
Obs.
1 escada Elevad de or incêndio e 2,73m² 3 Escada 9,55 elevadores m²
64,4m²
x
No break com autonomia de 1hora Classe > 15
1>2
Deve obedecer à norma ABNT NBR-13.994 pessoas com deficiência.
V1 > UTI V
Evita que acompanhant es entrem no local.
BLOCO UTI VASCULAR Acesso vertical
Evacuar Prisma de Elevadores e escadas com 12% da elevadores e escadas capacidade para transportar macas. população em 5 min.
Espera
Sala de espera para acompanhantes
Cadeiras, maquina de café, maquina de lanches, lixeira, relório e tv.
15
1
2m² por pesso
30m²
x
Grupo 0
Atrio UTI
Espaço de conexão fundamental com os demais ambientes.
Todas as portas vão sair deste mesmo local, não destinada a acompanhantes, alto fluxo,
5 não fixos
1
20m²
20m²
HF
Grupo 0
Posto de Observação e Enfermagem cuidado do paciente.
Estantes, pia, lixeira, 3 cadeiras, 1 instalação para pc.
4
2
6m²
12m²
HF / EE
Grupo 1
UTI V
1 posto para cada 12 l eitos.
Nenhum V1, CC e demais ambientes do UTI paciente deve V esperar neste local.
Area para prescrição médica
Local aonde o médico descreve os quadros.
Balcão com bancos instalação para computadores.
1
1
1,5m²
1,5m²
x
Grupo 0
UTI V
x
Área coletiva de tratamento MASCULINA
Local de repouso e tratamento dos pacientes internados.
Maca, cadeiras, lixeiras e cortinas para dividir ambientes, 1m entre paredes e leito 2m entre leitos.
12
12
9m² leito
108m²
HF/AC/FVC FO/FAM/EE/ ED
Grupo 0, 1 e2 Classe 15
UTI V
Saídas sempre a 35m do leito mais distante.
Área coletiva de tratamento FEMININA
Local de repouso e tratamento dos pacientes internados.
Maca, cadeiras, lixeiras e cortinas para dividir ambientes, 1m entre paredes e leito 2m entre leitos.
12
12
9m² leito
108m²
HF/AC/FVC FO/FAM/EE/ ED
Grupo 0, 1 e2 Classe 15
UTI V
Saídas sempre a 35m do leito mais distante.
Banheiros
Necessidades
2 sanitários, 2 pias, 1 espelho, 1 secador de mãos, 1 lixeira
4
4
4m²
16m²
HF
Grupo 0
UTI V
Masculino e ferminino, todos PNE.
UTI N
Ambiente
Acesso vertical
Atividades
N Pessoas Ambientes Área iguais unitári a
BLOCO UTI NEUROLÓGICA Evacuar Prisma de Elevadores e escadas com 1 escada Elevad de elevadores e escadas capacidade para transportar 12% da or macas. população incêndio e 2,73m² em 5 min. 3 Escada elevadores 9,55 m²
Elétrica
Conexões
Obs.
64,4m²
x
No break com autonomia de 1hora Classe > 15
1>2
Deve obedecer à norma ABNT NBR-13.994 pessoas com deficiência.
V1 > UTI N
Evita que acompanhant es entrem no local.
30m²
x
Grupo 0
1
20m²
20m²
HF
Grupo 0
4
2
6m²
12m²
HF / EE
Grupo 1
UTIN
1
1
1,5m²
1,5m²
x
Grupo 0
UTI N
12
12
9m² leito
108m²
HF/AC/FVC FO/FAM/EE/ ED
Grupo 0, 1 e2 Classe 15
UTI N
Saídas sempre a 35m do leito mais distante.
Cadeiras, maquina de café, maquina de lanches, lixeira, relório e tv.
Atrio UTI
Espaço de conexão fundamental com os demais ambientes.
Todas as portas vão sair 5 não fixos deste mesmo local, não destinada a acompanhantes, alto fluxo,
Local aonde o Area para prescrição médico descreve os médica quadros. Área coletiva Local de repouso e tratamento dos de pacientes tratamento internados. MACULINA
Hidráulica
2m² por pesso
Sala de espera para acompanhantes
Estantes, pia, lixeira, 3 cadeiras, 1 instalação para pc. Balcão com bancos instalação para computadores. Maca, cadeiras, lixeiras e cortinas para dividir ambientes, 1m entre paredes e leito 2m entre leitos.
Area total
1
15
Espera
Observação e Posto de Enfermagem cuidado do paciente.
74
Mobiliário
Nenhum V1, CC e demais ambientes do UTI paciente deve N esperar neste local. 1 posto para cada 12 l eitos. x
Área coletiva de tratamento FEMININA
Local de repouso e tratamento dos pacientes internados.
Maca, cadeiras, lixeiras e cortinas para dividir ambientes, 1m entre paredes e leito 2m entre leitos.
12
12
9m² leito
108m²
HF/AC/FVC FO/FAM/EE/ ED
Grupo 0, 1 e2 Classe 15
UTI N
Saídas sempre a 35m do leito mais distante.
Banheiros
Necessidades
2 sanitários, 2 pias, 1 espelho, 1 secador de mãos, 1 lixeira
4
4
4m²
16m²
HF
Grupo 0
UTI N
Masculino e ferminino, todos PNE.
UTI N
Ambiente
Atividades
Mobiliário
N Pessoas Ambientes Área iguais unitári a
Area total
Hidráulica
Elétrica
Conexões
Obs.
BLOCO UTI NEUROLÓGICA
UTI
APOIO UTI NEURO E VASCULAR Rouparia
Guarda de roupas para troca e novos pacientes. Sala Administração e adiministr controle dos leitos ativa e enfermaria Vestiário
Necessidades e vestiário de funcionários.
Quarto de Quarto de apoio plantão. para os médicos e enfermeiros de plantão DML Depósito de materiais de limpeza
3 Estantes suficientes para armazenar roupas por 12 horas. 2 mesas e 1 armário, instalação para computadores e telefones. 2 sanitários, 2 pias, 1 espelho, 1 secador de mãos, 1 lixeira
x
1
3m²
3m²
x
Grupo 0
UTI
x
2
1
10m²
x
Grupo 0
UTI
Administraç ão e controle
2
2
5m² por pesso a 4m²
8m²
HF
Grupo 0
UTI
Masculino e ferminino, todos PNE.
ADE
2
2
8m²
16m²
x
Grupo 0
UTI
Apenas plantão.
2 Estantes
x
1
2,2m²
2,2m²
x
Grupo 0
UTI
Somente funcionários autorizados.
Depósito macas e cadeiras .
Depósito
3 estantes, 4 cabides
x
1
9m²
9m²
x
Grupo 0
UTI
Somente funcionários autorizados.
COPA
Alimento e repouso
Pia, geladeira, mesa
2
1
4,8m²
4,8m²
HF
Grupo 0
UTI
Restrito 75
CC
Ambiente
Atividades
Mobiliário
N Pessoas
Ambientes iguais
Area total Área unitária
Hidráulica
Elétrica
Conexões
Obs.
BLOCO CENTRO CIRÚRGICO
76
Recepção
Espaço de conexão fundamental com os demais ambientes.
Todas as portas vão sair deste mesmo local, não destinada a acompanhantes, alto fluxo,
x
1
20m²
20m²
x
Gupo 0
CC
Recebimento e manobra de macas
Preparo de anestésico
Guarda e preparo de anestésicos
ADE
1
1
4m²
4m²
HF/FAM
Gupo 0
Recepção
x
Indução a anestesia
Indução de pacientes a anestesias.
Mesa, macas e equipamentos de indução a anestesia.
9
9
6m³
54m³
Escovação
Desgermação cirúrgica dos braços
18 torneiras e cabides
18
92 1,1m² 19,8m² torneiras/sal torneira a
HF/FN/FVC/FO Grupo 0,1,2 /FAM/AC/EE/E Classe 15, 0.5 D
CC
Manobra de maca
HF/HQ
Grupo 0
Recepção > Sala de cirúrgia
x
Sala média cirúrgica
Realização de cirurgias gerais
Mesa cirúrgica, luminárias cirúrgicas, equipamentos de estabilização.
6
6
25m²
150m²
FO/FN/FAM/F VC/AC/EE/ED/ E/ADE
Classe 0.5 e 15 Grupo 0,1,2
Escovação> Pósoperatório
Somente 1 paciente por sala
Sala grande cirúrgica
Realização de cirurgias ortopédicas, neurológicas, cardiacas e etc.
Mesa cirúrgica, luminárias cirúrgicas, equipamentos de estabilização.
3
3
36m²
108m²
FO/FN/FAM/F VC/AC/EE/ED/ E/ADE
Classe 0.5 e 15 Grupo 0,1,2
Escovação> Pósoperatório
Somente 1 paciente por sala
Apoio às cirurgias especializadas
Apoio ás salas de cirurgias especializadas
ADE
2
1
12m²
12m²
HF/AC/EE/ED
Grupo 0,1,2 Classe 15, 0.5
Escovação> Pósoperatório
x
Precrição médica
Prescrição de medicamentos
ADE
2
1
2m²
2m²
EE
Grupo 0
Pós-operatório
x
Posto de enfermagem
Observação dos pacientes
Balcão com 2 cadeiras, intalação para computadores, e telefone.
2
1
6m²
6m³
HF/AC/EE
Grupo 0,1,2 Classe 15
Pós operatório
x
Pós-anestesia
Recuperação dos pacientes pós-anestesia
9 macas
9
9
6m³
54m³
HF/FO/FAM/A C/FVC/EE/ED
Grupo 0,1,2 Classe 15
Pós-operatório
x
CC
Ambiente
Atividades
Mobiliário
N Pessoas
Ambientes iguais
Área Area total unitária
Hidráulica
Elétrica
Conexões
Obs.
Grupo 0
CC
x
CC
Não deve ter residuos de lixo e/ou materiais contagiosos
BLOCO CENTRO CIRÚRGICO
CC
APOIO CENTRO CIRÚRGICO Estocagem de Estocagem de hemocomponentes hemocom ponentes
ADE
x
1
6m²
6m²
x
Depósito para Depósito de equipamentos de equipame saúde e ou ntos e materiais de apoio materiais
Estantantes e armários
x
1
6m²
6m²
x
Vestiário
Necessidades e vestiário de funcionários.
2 sanitários, 2 pias, 1 espelho, 1 secador de mãos, 1 lixeira
2
2
3,2m²
6,4m²
HF/HQ
Grupo 0
CC
Masculino e ferminino, todos PNE.
DML
Depósito de materiais de limpeza
2 Estantes
x
1
2,2m²
2,2m²
x
Grupo 0
UTI
Somente funcionários autorizados.
2 mesas e 1 armário, instalação para computadores e telefones.
2
1
5m² por pesso a
10m²
x
Grupo 0
CTI
Administraç ão e controle
Administração e Sala adiministr controle dos leitos ativa e enfermaria
Grupo 0
77
E1
Ambiente
Mobiliário
Acesso vertical Prisma de elevadores e escadas
Elevadores e escadas com capacidade para transportar macas.
Atrio EXAMES
Todas as portas vão sair deste mesmo local, não destinada a acompanhantes, alto fluxo,
E1
78
Atividades
Espaço de conexão fundamental com os demais ambientes.
N Pessoas
Ambientes iguais
Area total Área unitária
Evacuar 12% 1 escada de Elevado da incêndio e 3 r população elevadores 2,73m² em 5 min. Escada 9,55 m²
Hidráulica
Elétrica
Conexões
Obs.
64,4m²
x
No break com autonomia de 1hora Classe > 15
1>2
Deve obedecer à norma ABNT NBR-13.994 pessoas com deficiência
5 não fixos
1
20m²
20m²
HF
Grupo 0
Ambientes do E1
Nenhum paciente deve esperar neste local.
BLOCO EXAMES DE IMAGEM RADIOLOGIA Preparo dos pacientes
Preparo dos pacientes para o exame
Macas
2
2
6m²
12m²
HF
Grupo 0
Radiologia
x
Banheiro
Necessidades e vestiário de pacientes.
2 sanitários, 2 pias, 1 espelho, 1 secador de mãos, 1 lixeira
2
2
3,2m²
6,4m²
HF/HQ
Grupo 0
Radiologia
Masculino e ferminino, todos PNE.
Preparo de contraste
Armazenamento do constraste
Estantes
2
2
2,5m²
5m²
HF
Grupo 1
Radiologia
x
Indução anestésica
Indução do paciente à anestesia
Distância das macas igual a 80cm, pé do leito 1,2m para manobra
4
2
6m²
24m²
HF/FO/FN/FA M/FVC/EE/ED
Grupo 1
Radiologia
x
Serviços
Apoio e serviços para os exames
ADE
1
1
5,7m²
5,7m²
HF
Grupo 0
Radiologia
x
Sala de exames gerais
Realização dos exames
Maquinário exigido para exames gerais e densitometrias
4
4
8m²
FVC/FAM/EE/E D/AC/FO/FN
Grupo 1
Radiologia
Risco de radiação
Sala de exames telecomandad os
Exames telecomandados
ADE
3
3
8m²
24m²
FVC/FAM/EE/E D/AC/FO/FN
Grupo 1
Radiologia
Risco de radiação
Área de comando
Central de comando
ADE
3
3
4m²
12m²
EE/ED
Grupo 1
Radiologia
Risco de radiação
Sala de interpretação de laudos
Interpretação dos exames
ADE
2
2
6m²
12m²
Grupo 0
Radiologia
Risco de radiação
32m²
E1
Ambiente
E1
Atividades
Mobiliário
N Pessoas
Ambientes iguais
Area total Área unitária
Hidráulica
Elétrica
Conexões
Obs.
BLOCO EXAMES HEMODINAMICA Recepção dos pacientes
Preparo dos pacientes para o exame
Macas
2
2
6m²
12m²
HF
Grupo 0
Hemodinâmica
x
Banheiro
Necessidades e vestiário de pacientes.
2 sanitários, 2 pias, 1 espelho, 1 secador de mãos, 1 lixeira
2
2
3,2m²
6,4m²
HF/HQ
Grupo 0
Hemodinâmica
Masculino e ferminino, todos PNE.
Área de escovação
Degermação cirúrgica dos braços.
2 torneiras por sala de exame
12
12
1,1m² por torneir a
13,2m²
HF/HQ
Grupo 0
Hemodinâmica
Área de comando e componente s técnicos
Comando de componentes necessários para a realização dos exames.
ADE
3
3
8m²
24m²
AC/EE/ED
Grupo 1
Hemodinâmica
Pode conter radiação
Sala de exames e terapias
Realização de exames e terapias hemodinâmicas.
1,5m do ponto emissor de radiação das paredes, 1m das bordas laterais, Pé direito = 2,7m
6
6
9m²
54m²
FO/FAM/AC/ EE/FVC/ED/ ADE
Grupo 1
Hemodinâmica
Pode conter radiação
Posto de enfermagem
Observação dos pacientes pós anestesia
1 para cada 12 leitos.
2
1
4,5m³
4,5m²
HF/EE
Grupo 1
Hemodinâmica
Pode conter radiação
Indução e recuperação de anestesia
Recuperação dos pacientes pós anestesia
Macas e cortinas para separar os ambientes 1 leito para cada sala +1
7
7
6m²
42m²
HF/FO/FN/F AM/FVC/EE/ ED
Grupo 1
Hemodinâmica
x
1
1
4,5m²
4,5m²
x
Grupo 0
Hemodinâmica
Pode conter radiação79
Interpretaçã Análise do resultado Computador, mesa, armário o de laudos dos exames e instalações.
E1
Ambiente
E1 Sala de exames
80
Atividades
Mobiliário
BLOCO EXAMES DE IMAGEM TOMOGRAFIA Realização dos ADE exames
N Pessoas
Ambientes iguais
Área Area total unitária
4
4
14m²
Hidráulica
Elétrica
Conexões
Obs.
56m²
FAM/AC/EE /ED/ADE
Grupo 1
Tomografia
Pode conter radiação
Banheiro
Necessidades e vestiário de pacientes.
2 sanitários, 2 pias, 1 espelho, 1 secador de mãos, 1 lixeira
2
2
3,2m²
6,4m²
HF/HQ
Grupo 0
Tomografia
Masculino e ferminino, todos PNE.
Área de comando
Area de comando
ADE
4
4
6m²
24m²
EE/ED
Grupo 1
Tomografia
Pode conter radiação
Sala de indução e recuperaçã o de anestesia
Aplicação e recuperação da anestesia
Macas e cortinas para separar os ambientes 1 leito para cada sala +1
4
4
6m²
24m²
HF/FO/FVC /FAM/EE/E D
Grupo 1
Tomografia
X
Posto de enfermage m
Observação dos pacientes
Balcão com 2 cadeiras, instalação para computadores e telefone. ADE
2
1
4,5m²
4,5m²
HF/EE
Grupo 1
Tomografia
X
2
2
9m³
18m²
EE/ED/AC/ ADE
Grupo 1
Tomografia
X
ADE
1
1
6m²
6m²
ED
Grupo 1
Tomografia
x
Sala de Componentes que component auxiliam à es técnicos realização dos exames Sala de Interpretação e laudos e análise do interpretaç resultádo dos ão exames
E1
Ambiente
E1
Atividades
Mobiliário
N Pessoas
Ambient Área es iguais unitár ia
Area total
Hidráulica
Elétrica
Conexões
Obs.
Masculino e ferminino, todos PNE. x
BLOCO EXAMES METODOS GRÁFICOS Banheiro
Necessidades e vestiário de pacientes. x
Potenciais evocados EEG Eletroencefalograf ia Eletromiog rafia DOPPLER Fluxo Vascular Contínuo ECG Eletrocardiograma HOLTER
Eletrocardiografia contínua Ergometria x Interpretaç ão de laudos
Interpretação e análise dos resultados.
2 sanitários, 2 pias, 1 espelho, 1 secador de mãos, 1 lixeira ADE
2
2
3,2m²
6,4m²
HF/HQ
Grupo 0
Métodos gráficos.
1
1
5,5m²
5,5m²
Grupo 1
ADE
1
1
5,5m²
5,5m²
ADE
1
1
5,5m²
5,5m²
ADE
1
1
5,5m²
5,5m²
ADE
1
1
5,5m²
5,5m²
ADE
1
1
5,5m²
5,5m²
ADE
1
1
5,5m²
5,5m²
ADE
1
1
6M²
6M²
HF/ED/ADE /EE HF/ED/ADE /EE HF/ED/ADE /EE HF/ED/ADE /EE HF/ED/ADE /EE HF/ED/ADE /EE HF/ED/ADE /EE x
Métodos gráficos. Métodos gráficos. Métodos gráficos. Métodos gráficos. Métodos gráficos. Métodos gráficos. Métodos gráficos. Métodos gráficos.
Grupo 1 Grupo 1 Grupo 1 Grupo 1 Grupo 1 Grupo 1 Grupo 1
x x x x x x x
81
E1
E1
82
Ambiente
Atividades
Mobiliário
APOIO BLOCO DE EXAMES DE IMAGEM Área de Registro de 1 balcão com instalação registro de para computador e pacientes que telefone. pacientes realizaram exames Vestiário Necessidades e 2 sanitários, 2 pias, 1 vestiário de espelho, 1 secador de médicos mãos, 1 lixeira ADE Laboratóri Processamento de o de chapas de exames processam de exames realizados. ento de chapas Arquivos Armazenamento ADE de chapas de de chapas e filmes exames DML Depósito de 2 Estantes materiais de limpeza Depósito Depósito 3 estantes, 4 cabides de macas e cadeiras Copa Alimento e Pia, geladeira, mesa repouso Quarto de Quarto de apoio ADE plantão. para os médicos e enfermeiros de plantão 2 mesas e 1 armário, Sala Administração e instalação para adiministr controle dos leitos computadores e ativa telefones.
N Pessoas
Ambientes iguais
Area total Área unitária
Hidráulica
Elétrica
Conexões
Obs.
2
1
5m²
5m²
x
Grupo 0
Ambientes do E1
x
2
2
3,2m²
6,4m²
HF/HQ
Grupo 0
Ambientes do E1
1
14m²
14m²
HF
Grupo 0
Ambientes do E1
Masculino e ferminino, todos PNE. x
2
x
1
6m²
6m²
x
Grupo 0
Ambientes do E1
x
1
2,2m²
2,2m²
x
Grupo 0
x
1
9m²
9m²
x
Grupo 0
2
1
4,8m²
4,8m²
HF
Grupo 0
2
2
8m²
16m²
x
Grupo 0
Ambientes do Somente E1 funcionários autorizados. Ambientes do Somente E1 funcionários autorizados. Ambientes do Restrito E1 Apenas Ambientes do E1 plantão.
2
1
5m² por pesso a
10m²
x
Grupo 0
Ambientes do E1
x
Administraç ão e controle
ES
Ambiente
ES
Atividades
Mobiliário
N Pessoas
BLOCO EXAMES NECROTÉRIO Área para recepção e registro do material, área para emissão e codificação de laudos. Realização de Área de descrição e Macroscopia clivagem, Área de armazenamento de peças. Sala Inclusão de Área de histologia, Área técnica parafina,microtom de citologia ia, coloração e montagem Sala de Área de processamento Procedimentos Imunorelacionados a histoquími imonohisquímica ca Sala de Sala com ADE microscopi microscópiaos e a análises Câmara frigorifica de Sala de Área de 3m² necrópsia exames,área de guarda temporária 14m² cabem 2 corpos de corpos deitados. ADE Arquivos e Arquivamento de peças peças.
Sala de recepção e classificaçã o Sala de macroscopi a
Recepção
Embarque Entrada de carro e de carro retirada de corpos funerário
Rampa para embarque
Ambient Área es iguais unitár ia
Area total
Hidráulica
Elétrica
Conexões
Obs.
1
1
6m²
6m²
x
Grupo 0
Necrotério e análises
Risco de contaminaç ão
1
1
6m²
6m²
HF/E
Grupo 0
Necrotério e análises
Risco de contaminaç ão
1
1
12m²
12m²
HF
Grupo 0
Necrotério e análises
Risco de contaminaç ão
1
1
6,5m²
6,5m²
HF
Grupo 0
Necrotério e análises
Risco de contaminaç ão
1
1
6m²
6m²
HF/ED
Grupo 0
Necrotério e análises
2
2
17m²
34m²
HF/E/EE/A DE
Grupo 0
Necrotério e análises
Risco de contaminaç ão Risco de contaminaç ão
1
1
12m²
12m²
x
Grupo 0
Necrotério e análises
1
1
21m²
21m²
x
Grupo 0
Necrotério
Risco de contaminaç ão Longe da entrada principal.83
ES
Ambiente
ES
84
Atividades
Mobiliário
N Pessoas
Ambient Área es iguais unitár ia
Area total
Hidráulica
Elétrica
Conexões
Obs.
APOIO BLOCO DE EXAMES NECROTÉRIO BANHEIRO
Necessidades e vestiário de médicos
2 sanitários, 2 pias, 1 espelho, 1 secador de mãos, 1 lixeira
2
2
3,2m²
6,4m²
HF/HQ
Grupo 0
Necrotério e análises
Masculino e ferminino.
DML
Depósito de materiais de limpeza
2 Estantes
x
1
2,2m²
2,2m²
x
Grupo 0
Necrotério e análises
Somente funcionários autorizados.
Depósito de reagentes e parafina
Depósito
ADE
x
1
6m²
6m²
x
Grupo 0
Necrotério e análises
Somente funcionários autorizados.
Sala de utilidades
Apoio e utilidades
ADE
2
1
5m²
5m²
x
Grupo 0
Necrotério e análises
x
A1
Ambiente
Atividades
Mobiliário
BLOCO DE APOIO ESTERILIZAÇÃO DE ROUP Área para Recepção,separaç ADE recepção ão, e 0,08m² por leito de roupa descontaminação suja de materiais. Recepção Recepão de roupa 4m² + 0,25m² por leito de roupa limpa, preparo, limpa eterilização fisica e química Lavanderia Obrigatório PRP = TP . KPD. 7 dias quando houver Dias trabalhados internação
A2
Processam Secagem, costura, ento passagem, separação e dobragem Ambiente
Atividades
Representa 40% da lavanderia Mobiliário
N Pessoas
Ambient Área es iguais unitár ia
Area total
Hidráulica
Elétrica
Conexões
Obs.
1
1
0,08m 16,2m² HF/HQ/E/A ² DE
Grupo 0
Entrada de apoio
x
1
1
54,8m 54,8m² HF/HQ/E/A ² DE
Grupo 0
Processamento
x
5
1
203m² 203m²
Hf/E/CD/A DE
Grupo 0
x
3
1
81,2m 81,2m² ²
Hf/E/CD/A DE
Grupo 0
Recepção suja> Processamento > Recepção limpa Lavanderia> Recepção limpa
Area total
Hidráulica
Elétrica
Conexões
Obs.
N Pessoas Ambientes Área iguais unitári a
x
BLOCO DE APOIO ESTERILIZAÇÃO DE MAT Área para Recepção,separação, recepção de e descontaminação material sujo de materiais.
Esterilização de material
material limpo
Recepão, preparo, eterilização fisica e química e distribuição. ADE
ADE 0,08m² por leito
1
1
0,08m²
16,2m²
HF/HQ/E/AD E
Grupo 0
Esterilização de material
x
4m² + 0,25m² por leito
3
1
54,8m²
54,8m²
HF/HQ/E/AD E
Grupo 0
Esterilização de material
x
Representa 40% da esterilização
1
1
21,9m²
21,9m²
Hf/E/CD/AD E
Grupo 0
Esterilização de material
x 85
A3
Ambiente
A3 Acesso vertical
Atividades
Mobiliário
ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA Evacuar Prisma de Elevadores e escadas com 12% da elevadores e escadas capacidade para transportar macas. população em 5 min.
Espaço de convívio e Espaço de circulação, articulação de articulação entre os ambientes. ambientes Sala de Realização de Mesa para 8 pessoas, reuniões cadeiras, projetores e reuniões e encontros armários importantes Diretoria do Sala para diretores Mesa para atendimento, pc, hospital do hospital impressora, telefone Sala para secretaria Mesa para atendimento, pc, Secretaria do hospital impressora, telefone do hospital Arquivo de Arquivo com dados Armários, computadores, pacientes sobre os pacientes estantes e cadeiras, intalação de telefone. Armários, computadores, Arquivo de Arquivo com dados estantes e cadeiras, empregados sobre os intalação de telefone. empregados Sala de aulas Pequenas salas de Mesa de professores, mesa aula que servem de alunos, computador, como apoio projetor. Auditório Palestras Mesa de palestrantes, câmara, equipamento de importantes para os som, platéia. residentes DML Depósito de 2 Estantes materiais de limpeza Átrio gerência
Copa Banheiros 86
N Pessoas
Alimento e repouso Necessidade das pessoas
Pia, geladeira, mesa 2 sanitários, 2 pias, 1 espelho, 1 secador de mãos, 1 lixeira
x
Ambient Área es iguais unitár ia
Area total
Hidráulica
Elétrica
Conexões
Obs.
1 escada Elevad de or incêndio e 2,73m² 3 Escada elevadores 9,55 m² 1 50m²
64,4m²
x
No break com autonomia de 1hora Classe > 15
Atrio 1
Deve obedecer à norma ABNT NBR-13.994 pessoas com deficiência0
50m²
x
Grupo 0
ambientes
8
1
16m²
16m²
x
Grupo 0
Atrio 1
2
2
8m²
16m²
x
Grupo 0
Atrio 1
3
3
5,5m²
16,5m²
x
Grupo 0
Atrio 1
1
1
6m²
6m²
x
Grupo 0
Atrio 1
1
1
6m²
6m²
x
Grupo 0
Atrio 1
22x3=66
3
25m²
75m²
HF
Grupo 0
Atrio 1
64 x 2 =128
2
75m²
150m²
x
Grupo 0
Atrio 1
x
1
2,2m²
2,2m²
x
Grupo 0
Atrio 1
2 1
1 6
4,8m² 3,2m²
4,8m² 19,2m²
HF HF/HQ
Grupo 0 Grupo 0
Atrio 1 Atrio 1
Somente funcionários autorizados. Restrito Masculino e ferminino.
FluxogramaPEDIATRIA Pediatria 1 FLUXOGRAMA 1 Legenda: Fluxo livre, pacientes/acompanhantes Saída Pacientes encaminhados ou acompanhandos Serviço
87
FLUXOGRAMA PEDIATRIA 2 Fluxograma Pediatria 2
88
FLUXOGRAMA 1 Fluxograma ORTOPEDIA Ortopedia 1
Legenda: Fluxo livre, pacientes/acompanhantes Saída Pacientes encaminhados ou acompanhandos Serviço
89
FLUXOGRAMA ORTOPEDIA 2 Fluxograma Ortopedia 2
90
FLUXOGRAMA LANCHONETE Fluxograma Lanchonete
Legenda: Fluxo livre, pacientes/acompanhantes Saída Pacientes encaminhados ou acompanhandos Serviço
91
Fluxograma Farmácia FLUXOGRAMA FARMÁCIA
92
FLUXOGRAMA 1 Fluxograma VERMELHO Vermelho 1
Legenda: Fluxo livre, pacientes/acompanhantes Saída Pacientes encaminhados ou acompanhandos Serviço
93
Fluxograma SalaSALA Vermelha VERMELHA FLUXOGRAMA
94
FLUXOGRAMA CTI Fluxograma CTI
Legenda: Fluxo livre, pacientes/acompanhantes Saída Pacientes encaminhados ou acompanhandos Serviço
95
Fluxograma UTI Vascular FLUXOGRAMA UTI VASCULAR
Legenda:
96
Fluxo livre, pacientes/acompanhantes Saída Pacientes encaminhados ou acompanhandos Serviço
FLUXOGRAMA NEUROLÓGICA Fluxograma UTIUTI Neurológica
97
FLUXOGRAMAFluxograma EXAMES Exames11
98
Fluxograma Exames 2 FLUXOGRAMA EXAMES 1
Legenda: Fluxo livre, pacientes/acompanhantes Saída Pacientes encaminhados ou acompanhandos Serviço
99
FLUXOGRAMA EXAMES SUBSOLO Fluxograma Exames Subsolo
100
Fluxograma Apoio 1 APOIO e2 FLUXOGRAMA 1E2
Legenda: Fluxo livre, pacientes/acompanhantes Saída Pacientes encaminhados ou acompanhandos Serviço
101
FLUXOGRAMA APOIO 3 Fluxograma Apoio 3
Legenda:
102
Fluxo livre, pacientes/acompanhantes Saída Pacientes encaminhados ou acompanhandos Serviço
5.4- Compatibilidade de Fluxos 5-4 Compatibilidade de Fluxos
Desejável Ocasional Indesejável
103
104
Projeto
06 Nesta capítulo são apresentadas referências projetuais em Arquitetura Hospitalar e em seguida o estudo preliminar de implantação e insolação da edificação com seus objetivos finais.
105
Foto 14: Sanatório de Paimio vista externa, fonte: Wikipédia
106
Sanatório de Paimio Localizado em Paimio na Finlândia, o sanatório projetado por Alvar Aalto para concurso em 1922 e concluído em 1928, é um grande exemplo de como a arquitetura hospitalar e os Healing Gardens podem se conectar em um projeto. Como todo arquiteto da década de 20 e 30, Alvar Aalto era muito influenciado pelo estilo arquitetônico e artístico do modernismo, assim como Le Corbusier e Walter Gropius. Para o projeto do Sanatório de Paimio, Alvar concilia curvas e geometria, trazendo um estilo geométrico organicista para a obra.
06.1.1-Sanatório de Paimio, Alvar Aalto Ambos os prédios projetados para o Sanatório de Paimio, negam a urbanização da cidade e valorizam a vegetação e o paisagismo selvagem, como ele gostava de chamar. Como nos edifícios modernos de Le Corbusier, Alvar Aalto deu um uso para a cobertura, e esse uso é diretamente conectado ao exterior pela vegetação arbustiva que é utilizada nos canteiros, que é parente da vegetação arbórea utilizada no paisagismo da área externa.
“A arquitetura de Paimio é como um aro, com seus raio rotacionados ao eixo, criando cada bloco da edificação.” Morton Chan Projeto Com capacidade para 290 quartos, cada quarto com 2 pacientes. Todos os quartos são iguais e tem suas fachadas voltadas ou para o norte ou para o sul, porém os quartos que são voltados ao sul, por possuírem janelas grandes que se extendem até o chão, conectam o interior dos leitos ao exterior de extrema beleza paisagística. Alvar Aalto pensou no edifício para convidar o paciente a sair da edificação e entrar em contato com a natureza e passear pelos jardins.
Foto 14: Sanatório de Paimio vista interna, fonte: The Spaces, Leon L.
107
108
Foto 15: Rede Sarah, Fonte: ArchDaily
06.1.2-Rede Sarah Lelé
Objetivos do projeto
Sheds
Ao propor os hospitais de Rede Sarah, Lelé, tenta ao máximo utilizar os recursos da natureza (Água, Luz e vento) como fonte de energia e climatização, incorporando então para seus projetos jardins e árvores, e domina a forma de como o vento faria a climatização de seu projeto.
No sistema de Sheds projetados por Lelé, ele utiliza a diferença de pressão entre os ambientes (Galerias principais e laboratórios por exemplo), difusores de ar, oriundos da ventilação evaporativa e muito bem instalados que pela sua tangência sai para exaustores implantados na parte superior dos sheds, então o ar carregado por pequenas gotículas de água resfria o ambiente, vide que, quanto menor forem as gotas desta água mais fresco será o ambiente interno. Este ar então, por processo de convecção térmica, se aquece e sobe, até entrar em contato com os exaustores mecânicos aonde é forçado a sair do ambiente, reduzindo então a temperatura de cada compartimento em até 4 graus.
A rede hospitalar Sarah Kubischek, foi implantada em diversas regiões do país (Brasília, Fortaleza, Rio de Janeiro, São Luís, Belo Horizonte, Salvador, Belém e Macapá), para a produção de cada unidade hospitalar, foram feitos diversos estudos em relação ao clima local, microclima aonde o hospital está e inserido, elementos climáticos, temperatura do ar, umidade e ventilação, torando cada edificação única meso que elas tenham a mesma linguagem arquitetônica. Ventilação
Porém existem alguns ambientes, como Centro cirúrgico entre outros, que não é desejado ter uma diferença constante de temperatura, por isso Lelé projeta um rebaixamento no forro em chapa metálica com formato curvo para a passagem dos dutos de ar-condicionado.
Lelé ao projetar o sistema de ventilação da edificação pensava tanto na forma de como forçar o resfriamento evaporativo, como na formar de exaurir o ar quente de dentro da edificação, conciliando também nas regiões como Rio de Janeiro e fortaleza um sistema de ar-condicionado quando necessário.
Já em Salvador Lelé trabalha com o sistema de galerias pressurizadas, associadas à nebulizadores, e neste projeto ele faz a exaustão pulando um Shed, ou seja, um shed para exaustão e outro somente para iluminação, forçando assim uma diferença de pressão entre os ambientes.
109 Croqui 1: Rede Sarah esquema de ventilação, fonte: Dissertação Isaac Perén
06.2- Estudo de implantação Processo de implantação do edifício Após escolher o terreno, recolher referências projetuais e de conceito e desenvolver um pré-dimensionamento da edificação, deve-se realizar um pré estudo de implantação e fluxos internos no terreno do projeto. Partindo da entrada principal do terreno deve colocar imediatamente a entrada principal da edificação para facilitar o atendimento de emergência, acessos por carros se dão pela lateral da edificação e o seu subsolo deverá conter espaço para 68 vagas de carro. Saindo do acesso principal se tem o átrio principal aonde ocorre o fichamento do paciente e a triagem para que ele possa ser encaminhado para o setores térreos de pediatria e ortopedia.
Os consultórios pediátricos e ortopédicos devem ficar próximos à triagem no térreo assim como suas respectivas enfermarias, já os leitos de internação devem ser nos pavimentos superiores e ter seu acesso por prismas de elevadores. O acesso à emergência se da pela lateral do edifício, essa emergência esta conectada diretamente com a sala vermelha aonde ocorre o processo de estabilização do quadro do paciente até que ele possa se conduzido ou para o CTI ou para o setor de UTI Neurológica e UTI Cardiológica, que estão implantados em cima da sala vermelha subindo até mais 4 pavimentos. Tanto o bloco de pediatria e ortopedia quanto o bloco vermelho devem ser diretamente conectados aos setor de exames e ao centro cirúrgico.
110
O refeitório esta conectado ao átrio principal e ao átrio vermelho, possibilitando que os acompanhantes dos pacientes não precisem se deslocar por grandes distâncias. Os setores de apoio foram divididos em duas partes, setores de apoio 1 como lavanderias e depósitos e setores de apoio 2 como apoio ao funcionamento burocrático da edificação, diretoria, secretaria do hospital, salas de aula, auditórios entre outros. Os veículos de dentro do terreno devem contornar a edificação e seguir ou pela estrada Francisco da Cruz Nunes ou fazer o retorno a 40 metros da saída do terreno.
Saída
Entrada Principal
Acesso Carros e Ambulâncias
Entrada Emergência
111
112
O
L
SE
Vento predominante sudeste oriundo da lagoa de Piratininga.
113
Área de implantação: 2.435m² Taxa de implantação: 32% Área total edificada: 8.146m² Podendo se estender com as instalações. 114
05.3- Objetivos Objetivo do projeto arquitetônico
Objetivo da proposta
Os objetivos gerais de implantação do projeto como podem ser observados pelas perspectivas anteriormente apresentadas e ilustradas, podem ser definidos em 5 tópicos:
Os objetivos gerais do projeto são:
1- Acesso de carros e ambulâncias pela lateral: O principal acesso à edificação é pelo centro do terreno, já o acesso à emergência se dá pela lateral da edificação para não se ter interrompimento de fluxos e para separar a emergência pediátrica da emergência de alta complexidade. 2- Átrio ajardinado Para melhor aplicabilidade do conceito de Healin Garden serão projetados átrios nos espaços principais de articulação e fluxos do hospital. 3- Captação da Ventilação Natural Apropriação do vento sudeste oriundo da lagoa se utilizando de estratégias de resfriamento evaporativa tais quais as apresentadas na referência do Lelé. 4- Iluminação Natural Melhor aproveitamento da iluminação natural para dentro da edificação. 5- Contemplação Contemplação da paisagem de beleza natural (Lagoa de Piratininga) para abstração do paciente em sua consciência de estar inserido em um ambiente hospitalar.
Promover saúde pública e de qualidade para a população. Local de acesso ao ensino e produção de conhecimento. Possibilitar que a população da Região Oceânica de Niterói tenha acesso rápido ao atendimento de emergência e menor tempo de deslocamento. Trazer mais uma unidade de atendimento de emergência pediátrica para Niterói, vide que o município se encontra deficitário do mesmo. Trazer uma unidade de atendimento de emergência de alta complexidade para Niterói, vide que o município se encontra deficitário do mesmo. Trazer uma unidade de atendimento de emergência de alta complexidade para Niterói, vide que o município se encontra deficitário do mesmo. Trazer uma unidade de atendimento de emergência cardiológica para Niterói, vide que o município se encontra deficitário do mesmo. Trazer uma unidade de atendimento de emergência neurológica para Niterói, vide que o município se encontra deficitário do mesmo. Desenvolver uma arquitetura de qualidade que conecte ao local aonde está inserida, que traga elementos artísticos e contemplativos para o edifício mas sem perder o rigor e as características de um ambiente hospitalar.
115
“You have to really believe not only in yourself, you have to believe that the world is actually worth your sacrifices” Zaha Hadid, 1980
116
117
Bibliografia:
CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO NO ESTADO DE SERGIPE
Resolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002.
Links:
Lei_n1157_Plano_Diretor_Alterado_pela_Lei_2123
https://sidra.ibge.gov.br/home/cnt/brasil
Dimensionamento de Serviços - HUAP-UFF
http://www2.ebserh.gov.br/web/huap-uff/historia
CATÁLOGO DE MAPAS DE RISCOS DO HU
http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/cadernos_tematicos/4/frames/fr_pesquisa.aspx
RELATÓRIO DE GESTÃO DO HUAP Plano Urbanístico da Região Oceânica
http://sistemas.saude.rj.gov.br/tabnet/retratos/Mapas_da_Sa%C3%BAde/XPESQUISA_HOSPITAIS.html
Código de Posturas de Niterói
http://portal.mec.gov.br/hospitais-universitarios?id=13808
Revisão do Plano Urbanístico de Niterói
http://www.cprm.gov.br/publique/Gestao-Territorial/Gestao-Territorial/Cartas-de-Padroes-de-Relevo-Municipais-OLD-4470.html
Healing Gardens, por Betsy Severtsen Manual Prático de Arquitetura Hospitalar Therapeutic Landscapes Database por Naomi Sachs Manual de Especificação de Materiais de Revestimento em Hospitais Universitários Os hospitais universitários federais e suas missões institucionais no passado e no presente
http://www.sarah.br/a-rede-sarah/nossas-unidades/unidade-rio/ http://cadernoteca.polignu.org/wiki/Rede_de_Hospitais_Sarah_ Kubitschek_-_Jo%C3%A3o_Filgueiras_Lima_(Lel%C3%A9) https://noticias.r7.com/distrito-federal/fotos/conheca-obras-de-athos-bulcao-que-alegram-ambientes-para-criancas-no-df-02042014#!/foto/12 https://www.ebah.com.br/content/ABAAABuyEAG/aula-6-centro-cirurgico-area-fisica
PLANO DE REESTRUTURAÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO (REHUF – HUAP) http://www2.ebserh.gov.br/web/huap-uff/historia Dissertação de Mestrado, Jorge Isaac Perén Montero, ventilação e iluminação naturais nas obras de Lelé. Relatório para Execução do Paisagismo e Planilha - HZN, Fernando Acylino. KAROLINE DE ANDRADE SANTOS MOREIRA, DIRETRIZES DE PROJETO PARA UM 118
https://www.youtube.com/watch?v=TNlvqwXjBX4 http://urbanismo.niteroi.rj.gov.br/wp-content/uploads/2015/10/ diagnostico-tecnico-volume-3-3_caderno_de_mapas.pdf http://www.ufjf.br/fau/files/2018/04/PROGRAMA-DE-NECESSIDADES-EDITAL.pdf
Lista de imagens: MAPA 1: Mapa gerado segundo a divisão regional no plano diretor de Niterói Grafico 1:Fonte: Gráfico desenvolvido pela autora, com base nos dados da ANAHP, 2014. Gráfico 2- Natureza Hospitalar por porte, fonte: SIH/SUS jul. 2012 Gráfico 3- Comparativo de atendimento de emergência SUS e Não SUS Fonte: NISIS, a partir dos dados da PAMS,2002- IBGE. Gráfico modificado pelo autor . Gráfico 4- Pessoas que possuem acesso a planos de saúde, Fonte: G1, SPC e CNDL 2018, gráfico criado pelo autor. Gráfico 5- Número de Habitantes por Região, Fonte: IBGE- Censo Demográfico 2010, gráfico criado pelo autor. Gráfico 6- Número de hospitais por Região, Fonte: CONASS- CONSENSUS 2010, gráfico criado pelo autor. Gráfico 7- Número de Leitos em Internação e complementares por região, fonte: CONASS- CONSENSUS 2010, gráfico criado pelo autor. Gráfico 8- Tempo médio de permanência em hospitais na região sudeste em dias, Fonte: CONASS- CONSENSUS 2010, gráfico criado pelo autor. Gráfico 9- Pirâmide etária IBGE- Senso 2010 Gráfico 10 - Projeção de idade da população pelo IBGE com base no senso de 2010 Gráfico 12 - Relação de principais causas de óbito por idade, Fonte: Dados Nescon, gráfico criado pelo autor. Gráfico 11 - Pirâmide Etária da População da Região Oceânica de Niterói, Fonte: População Net, Gráfico criado pelo autor. MAPA 2: Mapa gerado segundo a revisão do plano diretor de Niterói Gráfico 12- Razão entre leitos SUS e leitos Não SUS em Niterói, Fonte: Gráfico desenvolvido pelo autor com base nos dados do Data SUS. Volumetria 1: Volumetria feita por Vladimir Carvalho Arquitetura e Urbanismo para o HUAP UFF Tabela 1: Fonte: dados : Dimensionamento do HUAP-UFF 2013, tabela editada pela autora.
vo-mario-monteiro-numero-de-pacientes-atendidos-sobre-35-apos-reforma/ Foto 2: Mario Monteiro localização, fonte: Google Earth editado pela autora. Foto 3: Hospital de Arle,fonte: Dreamstime. Foto 4: Filoterapia, fonte: Google Imagens. Foto 6: Memorial em homenagem à obra de Van Gogh no Hospital de Arles aonde a obra foi retratada, fonte: Google Imagens. Foto 5: Pintura do hospital de Arles por, Vincent Foto 6: Memorial em homenagem à obra de Van Gogh no Hospital de Arles aonde a obra foi retratada, fonte: Google Imagens. Fotos 7: Crown Sky Garden, fonte: world landscape architect Foto 8: Crown Sky Garden, fonte: Fernando Acilyno Fotos 9: Crown Sky Garden, fonte: world landscape architect Foto 10: Obras de Athos Bulcão na Rede Sarah, fonte: R7 notícias Foto 11: Rede Sarah Rio de Janeiro, Fonte: http://www.sarah.br MAPA 2: Mapa gerado a partir do tempo de desliocamento de carro estimado pelo google rotas. Foto 12: Ortofoto do terreno, fonte: SiGeo Niterói, editado pela autora. Foto 13: Vista da Lagoa de Piratininga e da Praia de Piratininga pelo parque da cidade, fonte: Google Imagens. Foto 14: Sanatório de Paimio vista externa, fonte: Wikipédia Foto 14: Sanatório de Paimio vista interna, fonte: The Spaces, Leon L. Foto 15: Rede Sarah, Fonte: ArchDaily Croqui 1: Rede Sarah esquema de ventilação, fonte: Dissertação Isaac Perén
Tabela 2: Fonte: dados : Dimensionamento do HUAP-UFF 2013, tabela editada pela autora. Foto 1: Mario Monteiro Fachada, fonte http://cidadedeniteroi.com/2016/10/15/saude-no-
119