MANAUS, DOMINGO, 15 DE MAIO DE 2016
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esportes@emtempo.com.br
Rosberg tenta nova vit贸ria P贸dio E5
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Todos de olho P贸dio E7 e E8
STUDIO COLOMBO PIRELLI
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FOTOS: IONE MORENO
Vagner BENAZZI
‘Temos vários JOGADORES DE ALTO NÍVEL aqui’ Como jogador, escreveu parte de sua história defendendo as cores de diversos clubes paulistas. Durante seu auge, se transferiu para o Palmeiras, onde foi companheiro de craques como o goleiro Gilmar e o meia Caçapava. Já ocupando a função de treinador, marcou sua história dirigindo equipes tradicionais no Brasil, como Portuguesa, Bahia, Paysandu, Figueirense e Náutico. É com esse currículo que Vagner Benazzi de Andrade, 61, chega para comandar o Nacional. O treinador terá pela frente o grande desafio de levar o time da Vila Municipal ao acesso à Série C do Campeonato Brasileiro neste ano. Benazzi pisou em solo manauense na última segundafeira (9) e já foi direto para o CT Barbosa Filho trabalhar. THIAGO FERNANDO
PÓDIO – Como você avalia essa primeira semana de treinamentos à frente do Nacional? Vagner Benazzi – Estamos no término da parte física. Fizemos várias sessões de treinamentos para fazer o fortalecimento físico. Viemos para campo. Queria ir para uma piscina de água quente, porém, não temos à disposição. Estamos fazendo a preparação física. Isso ajuda a liberar a musculatura. Se não conseguirmos trabalhar isso no dia a dia, vamos chegar na hora do jogo e ter duas ou três contusões com certeza. Demos a liberdade para o preparador físico. Ele fala a língua dos jogadores e os atletas gostam disso. Ele está fazendo tudo que é possível para chegar 100% no dia das partidas. PÓDIO – Em que nível o Nacional está hoje? VB – Não estamos longe do ideal. Estamos mais ou menos no meio da tabela. Temos 20 dias para fazer os treinamentos e os jogos amistosos para que no primeiro jogo tenhamos perna para fazer uma boa partida. Não sou muito do coletivo. Prefiro parar e mostrar para o cara o que ele precisa fazer, onde tem que se posicionar. Tudo isso vai acontecendo com o tempo. Pego dois ou três jogadores por treinamento para fazer isso. Ajustar esses detalhes que fazem total diferença na hora da partida. Temos que mostrar o setor do campo que tem que atuar. O time tem que sempre ser bem posicionado na defesa e no ataque. Não adianta nada um zagueiro ir para um escanteio e achar que tem que trotar de volta, porque tem alguém cobrindo. Não! Cada jogador tem que saber qual é sua prioridade dentro de
campo e se entregar durante as partidas. Ele faz isso no treino e tem que fazer na hora da partida. Ele tem que lembrar nos treinamentos toda hora isso. Lembrar na concentração, vestiário, ônibus. O adversário estuda e sabe onde pode tirar proveito. Tudo isso faremos, mas precisamos sempre fazer nossa parte. Vamos disputar esses amistosos para chegar em um ritmo bom. Tem que chegar com esse ritmo bom e manter. Deixo claro para os jogadores que utilizo os titulares e reservas sempre. Eles devem saber que se não fizerem o melhor, tem alguém no banco querendo entrar. Não vou dizer que teremos esse ritmo desde o começo, mas trabalharemos para isso. PÓDIO – Qual a sua primeira impressão sobre o elenco nacionalino? VB – Temos vários jogadores de alto nível aqui. Alguns já jogaram contra mim. Conversamos com esses jogadores. Inclusive, alguns têm uma maneira de trabalhar diferente. Por exemplo, o Jones. Ele pode jogar com a camisa 9, mas não é um atacante de área. Apesar disso, ele sempre chega com força e mete gol. Encontrei ele aqui. Ele estava no Rio de Janeiro e falei que quero que ele faça agora por mim o que ele fazia quando me enfrentou. Ele disse que vai trabalhar muito e que posso contar com ele. O que posso adiantar é que o preparador físico deu uma nova cara para a equipe. Fiquei com o Alan (George) como auxiliar. Ele é um excelente profissional. Trouxe o Darcy também. Juntos, podemos enxergar o que acontece de melhor e pior para fazer o trabalho e conseguir o resultado positivo. PÓDIO – Como funcionará
o trabalho com os atletas da base do clube? VB – Eles trabalham lá na sede. Quando precisamos, pedimos que tragam os atletas. Eles ajudaram nos treinamentos. Não vamos trazer todos. Vamos mesclar para que eles peguem o jeito dos profissionais. Eles não são separados. Eles recebem pagamento da mesma maneira, menor, mas recebem. Mas é melhor que eles estejam no futebol que soltos por aí. Fazendo isso, tiramos da sociedade jovens que poderiam se perder, mas estão no caminho certo aqui. PÓDIO – Assim fica mais fácil descobrir um novo talento para o time? VB – Com certeza. Nos treinamentos não temos jogadas violentas. Ninguém está aqui para machucar ninguém, muito menos um garoto de 16, 17 ou 18 anos. A base é a chance do clube ter sempre um dinheirinho em caixa para montar bons times. Uma venda de um atleta da base é fundamental para os times. Se não tiver o entrosamento entre a base e o profissional, o clube acaba perdendo esses atletas. O menino é roubado por outro time, o pai pega uma grana e o clube pega só uma porcentagem mínima. O Nacional está sabendo disso. Sabemos que as coisas não são fáceis, mas sempre circulava boas notícias do Nacional no Sudeste. Ele sempre foi tachado de time grande de Manaus. O que precisamos é voltar com isso.
Não estamos longe do ideal. Estamos mais ou menos no meio da tabela. Temos 20 dias para fazer os treinamentos e os jogos amistosos para que no primeiro jogo tenhamos perna para fazer uma boa partida”
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Túnel do tempo podio@emtempo.com.br Willian D’Ângelo
Pará vence Amazonas pelo certame brasileiro de 1929 DIVULGAÇÃO
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o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1929, a Seleção Amazonense enfrentou a Seleção Paraense, definindo quem seguiria na competição como representantes do norte da país no torneio. O Pará tinha uma certa vantagem, pois já tinha eliminado o rival duas vezes: em 1925 (3 a 2) e 1926 (7 a 0). A delegação amazonense embarcou, no dia 18 de outubro de 1929 com Mem Xavier da Silveira definido como presidente da delegação, Frederico Gonçalves, o Fidoca, como diretortécnico e o major Carlos Fleury como secretário. O selecionado baré chegou a realizar um jogo amistoso contra um pequeno time local chamado Paramount. Com a diminuição das exportações para a Europa, as indústrias norte-americanas começaram a aumentar os estoques de produtos no ano de 1929, pois já não conseguiam mais vender como antes. Grande parte destas empresas possuíam ações na Bolsa de Valores de Nova York e milhões de norte-americanos tinham investimentos nestas ações. Em outubro de 1929, percebendo a desvalorizando das ações de muitas empresas, houve uma correria de investidores que pretendiam vender suas ações. O efeito foi devastador,
Seleção amazonense que disputou o duelo contra os paraenses em 1929, no estádio Baenão, em Belém
pois as ações se desvalorizaram fortemente em poucos dias. Pessoas muito ricas, passaram, da noite para o dia, para a classe pobre. O número de falências de empresas foi enorme e o desemprego atingiu quase 30% dos trabalhadores.
A crise, também conhecida como “A Grande Depressão”, foi a maior de toda a história dos Estados Unidos. Como nesta época, diversos países do mundo mantinham relações comerciais com os EUA, a crise acabou se espalhando por quase
todos os continentes. A crise de 1929 afetou também o Brasil. Os Estados Unidos eram o maior comprador do café brasileiro. Com a crise, a importação deste produto diminuiu muito e os preços do café brasileiro caíram. Ao meio de
problemas pelo país, o certame regional foi disputado por Rio Negro, Luso Sporting, Independência, Libertador, Cruzeiro do Sul e o campeão Manáos Sporting Club. O Nacional não disputou a competição. O jogo entre as seleções do Amazonas e do Pará aconteceu em 27 de outubro de 1929. Em Manaus, a população lotou as dependências do parque amazonense para acompanhar o andamento da partida que chegavam pelo serviço telegráfico e era anunciado pelos cronistas de um jornal local. O jogo foi marcado para acontecer no estádio do clube do Remo que recebeu um bom público. Antes do duelo principal houve uma partida preliminar entre os times reservas do Remo e Paysandu, que terminou empatado em 3 a 3. O jogo foi bem eletrizante e teve a vitória do time paraense por 5 a 2. Com esse resultado, o Pará passava à fase seguinte do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1929. O Pará jogou e venceu com Pinto, Aprígio, Aristeu, Vivi, Sandoval, Marituba, Oscar, Doca, Quarenta, João (Ruy), Arthur e Moraes. O Amazonas perdeu com Lisboa, Rodolpho, Waldemar (Oliveira), Pequenino, Maluco, Sócrates, Orlando, Vidinho, Rochinha, Marcolino e Leonardo.
Colunista do pódio
O jogo entre as seleções do Amazonas e do Pará aconteceu em 27 de outubro de 1929. Em Manaus, a população lotou as dependências do parque amazonense para acompanhar o andamento da partida que chegava pelo serviço telegráfico e era anunciada pelos cronistas de um jornal local”
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Sobre rodas carlos@salaoduasrodasmanaus.com.br
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uer ter altas doses de adrenalina percorrendo pelas suas veias? Entre no mundo off road. É um mundo à parte do motocross, quedas, lama e tempo ruim fazem parte deste cotidiano e para nós o que seria a loucura ao extremo, para eles é o piso perfeito. É um mundo apaixonante para quem aprecia esportes radicais, tudo tem que ser levado ao extremo, desde saber cada detalhe da sua magrela até preparar o nosso casco ao máximo. Mas, antes de mais nada, escolher a sua parceira ideal pode fazer a diferença entre um dia perfeito e uma série de quedas. É um esporte que o bom mesmo é fazer um curso em algum centro de treinamento especializado neste segmento, antes de se arriscar em um mundo que amadores o chão é o habitat comum. Há várias motos especializadas para este esporte, a Honda crf 150 t, a Yamaha tt-125, a ktm freeride entre tantas outras, o mercado hoje evoluiu muito para este segmento, estas motos requerem suspensões, quadros,
motores e outros itens Especiais e preparados para as aventuras que você escolher. Os estilos são muitos, arenacross, trial e enduro, algumas competições são realizadas em pistas fechadas com distâncias que podem chegar a 2 quilômetros, com uma quantidade de saltos, costelas e curvas para você liberar todo o seu stress. O esporte é regido pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM), na qual sua primeira competição foi realizada em 1947 na holanda, chamada de Motocross das Nações. Agora, para quem gosta de aventura, adrenalina ao extremo e apreciar belas paisagens, o Rali Dakar é o céu de brigadeiro para o mundo duas rodas. O francês Etienne Lavigne, diretor da empresa organizadora do rali, negocia a inclusão do Brasil na tão sonhada competição. Seria o êxtase para quem é apreciador deste mundo sobre duas rodas. Existem outras modalidades dentro deste mundo que o céu é o limite, o red bul harescramble é marcado por terrenos acidentados aonde
DIVULGAÇÃO
O que para muitos é loucura, para eles é uma maneira de levar a vida!
Gustavo é apaixonado por motos desde a infância, influenciado pelo pai
piloto e máquina são exigidos ao extremo da capacidade. Entre tantos amantes, o amazonas tem vários. Gustavo Garcia é um destes. A paixão por duas rodas vem de geração, seu pai Saulo Garcia foi o seu tutor,desbravando a mata amazônica com seu pai, grudava em suas costas, desde aí se tornou o mascote da turma sendo apelidando de mochila”. Quando conheceu uma pista de motocross , parece que se conheciam a muito tempo, foi amor a primeira caída. Aos poucos o pai foi vendo o talento do guri e o incentivando cada vez mais, o tempo lhe trouxe mais experiência, participou de vários campeonatos no brasil e também na venezuela, foi campeão em várias categorias que competiu, mais hoje pratica mais por lazer, mais uma vez picado pelo mosquito do motocross, não a remédio que cure. O brasil tem uma geração muito grande de aficcionados por motocross que tem neste esporte um sentimento inexplicável, como muitos dizem, “a diversão começa quando o asfalto termina”.
Carlos S. Junior Colunista do pódio
Para quem gosta de aventura, adrenalina ao extremo e apreciar belas paisagens, o Rali Dakar é o céu de brigadeiro para o mundo duas rodas. O francês Etienne Lavigne, diretor da empresa organizadora do rali, negocia a inclusão do Brasil na tão sonhada competição. Seria o êxtase para quem é apreciador desse mundo sobre duas rodas”
Rosberg busca vitória em Barcelona
para quebrar recordes Alemão da Mercedes pode igualar o melhor início de um piloto na Fórmula 1
Nico Rosberg venceu todas as corridas da temporada até o momento
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ão Paulo (SP) - O GP da Espanha, que será disputado neste domingo, em Barcelona, pode representar uma marca histórica para Nico Rosberg. O alemão está a apenas uma vitória de igualar o melhor início de um piloto na Fórmula 1. Apenas Nigel Mansell, em 1992; e Michael Schumacher, em 2004; alcançaram este feito. Se vencer em Barcelona, Rosberg não só atingirá um recorde como ainda terá outro dado positivo para se apegar. Tanto Mansell quanto Schu-
macher foram campeões nestes anos em que iniciaram de forma avassaladora. Se somadas as vitórias obtidas no final da temporada 2015, Rosberg hoje soma oito triunfos seguidos. Atualmente, este recorde pertence ao também alemão Sebastian Vettel, que faturou nove GPs consecutivos (da Bélgica ao Brasil) em 2013. Ou seja: mais uma marca a ser alcançada pelo piloto da Mercedes em Barcelona. A escuderia alemã, por sinal, também está próxima de um recorde. Ela está a uma
vitória de igualar o recorde de 11 triunfos seguidos da McLaren de 1988. Para isso, conta não só com Rosberg como também com Hamilton. O GP da Espanha será disputado no domingo, às 8h (horário de Manaus), em Barcelona. Troca A recente troca envolvendo Daniil Kkyat e Max Verstappen, hoje da Toro Rosso e da Red Bull, respectivamente, segue repercutindo na Fórmula 1. Durantes as coletivas que
antecederam a prova, alguns pilotos deram entrevistas e o assunto principal foi a troca entre as escuderias. Porém, Fernando Alonso ainda teve tempo e descontraiu o clima com uma brincadeira. Sentados lado a lado, Kvyat e Verstappen comentaram sobre a mudança. Enquanto o primeiro estava visivelmente incomodado, o segundo tratou de exaltar a chance de correr pela equipe principal. Daniil comentou que ficou surpreso com a troca, mas
exaltou sua nova equipe e prometeu se esforçar. “A decisão foi um choque, inclusive para mim, mas é esse o jeito no momento. Acho que eu sempre dei o meu melhor nas corridas e nada mudará isso. Voltei para a Toro Rosso, equipe pela qual eu corri em 2014. É um time que eu gosto muito e que, nos últimos dias, me deu boas-vindas calorosamente. Posso sentir que a atmosfera é muito positiva, os objetivos são claros, tanto para a equipe
quanto para mim, e eu tentarei ir até o limite”, disse o russo. Já Max, que tem apenas 18 anos, falou sobre a oportunidade que está tendo, e revelou que a pouca idade não é um problema. “Estou feliz com a chance que me foi dada. Correr por uma equipe de ponta sempre foi o plano e o que eu queria fazer. E, para ser honesto, acho que é um grande risco ser tão novo na F1, mas estou lidando bem com isso”, afirmou o holandês.
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Jayme Insanus Superação
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Paratleta amazonense dá de ombros para as dificuldades e segue treinando forte para a segunda edição da maior corrida de obstáculos da Região Norte
ANDRÉ TOBIAS
A
s dificuldades sempre existiram na vida do paratleta Jayme David, que nasceu com escoliose mielomeningocele (desvio na coluna). Não por isso ele se fez de coitadinho ou se revoltou contra o mundo. Pelo contrário. Otimista e corajoso, catalisou todas as adversidades e as transformou em superação, tendo no esporte sua principal ferramenta na busca para ultrapassar seus limites. A trajetória de Jayme no desporto começou a ser escrita em 2012, quando disputou a Corrida da Infantaria. Incentivado por um treinador que o convidou para ser o primeiro paratleta de sua equipe, ele não hesitou em aceitar a proposta. Sem perder tempo, tratou de comprar uma cadeira de rodas que lhe desse a possibilidade de disputar aquela prova, que foi disputada na ponte Rio Negro. “Comprei a (cadeira) de basquete, que era a mais acessível e que era a que eu poderia fazer negócio mais rápido. Quando ela chegou em Manaus, eu só tinha uma semana de treino para me adaptar, como a sentada, a tocada para correr um pouco mais, e só faltava uma semana para minha primeira corrida. Já encarei meus primeiros 5 quilômetros lá na
ponte”, recorda Jayme. E logo na sua primeira prova, o paratleta deu a primeira demonstração de superação. Com apenas dois cadeirantes inscritos, a organização da corrida não soube lidar da melhor forma com os portadores de necessidades especiais, até pelo ineditismo do fato. Jayme acabou largando junto com os atletas das demais categorias, o que causou um grande tumulto logo na largada. “Eles não sabiam como fariam a largada cadeirante. Não era cadeira especial para corrida também, aí na largada foi todo mundo junto. Como não tinha velocidade e nem resistência, muito menos experiência na época, a galera me atropelou, me jogaram no chão, alguns passaram por cima, porque tem o pessoal da elite, que não vão parar para ajudar e nem podem”, conta o paratleta. Apesar de algumas escoriações, Jayme não quis saber de abandonar a prova. Com a ajuda de alguns espectadores, ele voltou para a corrida, e com o tempo de 39 minutos e três segundos chegou até a linha de chegada. “Pegar na primeira corrida aquela subida da ponte não é fácil, mas aí foi minha primeira vitória. Vitória não é ganhar a corrida, mas conseguir concluir depois de tudo aquilo que eu passei”, aponta.
Jayme David contou com a ajuda dos amigos para completar a primeira edição da “Insanus Race”
Uma corrida feita sob medida Sempre disposto a superar seus limites, Jayme participou da primeira edição da “Insanus Race”, realizada em dezembro do ano passado. Os diversos obstáculos não foram suficientes para fazer com que o paratleta deixasse de competir ou desistisse pelo meio do caminho. Ele contou com a ajuda de pelo menos 20 amigos na hora da prova, que o acompanharam de perto durante o percurso. “Eu sempre gostei de desafios. Quando eu vi ‘Insanus Race’, eu pensei ‘pô, vai ser um negócio diferente, meio insano mesmo, meio louco’. Decidi participar, ver qual é. Quando vimos que era uma corrida de obstáculo com 4 pessoas, fizemos uma equipe. E com muita luta, não foi sacrifício, foi até razoável, a gente conseguiu terminar a corrida”, cita o paratleta. Para a segunda edição da “Insanus”, que será realizada no dia 5 de junho, no Clube do Trabalhador, no Coroado, Jayme está treinando todos os dias. Praticante de corrida e natação, o paratleta faz parte do Programa de Atividades Motoras para Deficientes (Proamde) e pratica natação com o coronel Swin
Menos de um mês para a ‘Insanus Race’
Team. Tudo isso para chegar em boas condições e não ser surpreendido por nenhum obstáculo novo. “Fomos preparados no ano passado, com aparato de cordas, cintos de segurança, para não acontecer nenhum acidente. Foi tudo treinado. Inclusive, na nossa equipe tinha um bombeiro militar, que
NOVIDADES A segunda edição da Insanus Race terá 15 obstáculos espalhados por um percurso de quatro quilômetros. Desta vez, a prova será realizada no Clube do Trabalhador, localizado no Coroado, Zona Leste instruiu muita gente a fazer o rapel, fazer a descida com segurança. Fomos com muita força, garra, superação e concluímos a corrida”, afirma Jayme, que deve contar com os mesmos equipamentos. Confira alguns obstáculos que terão de ser encarados por Jayme e os outros participantes da segunda edição da “Insanus Race”:
Sucuri: rastejar igual a uma cobra, com muita lama e arame farpado, a poucos centímetros de altura. Esse é o último obstáculo a ser enfrentado pelos participantes
Interbairros: famosa linha de ônibus de nossa cidade, aquela que boa parte dos atletas andou ou, no mínimo, ouviu falar. Os participantes vão passar andando sobre uma pequena prancha de madeira, com cabo (ou similar) sobre suas cabeças, para auxílio
A corrida será disputada na categoria individual masculino e individual feminino, além da categoria equipe, podendo ser composta tanto por homens quanto por mulheres, com quatro participantes. As inscrições da corrida já estão abertas ao preço de R$ 69 e podem ser feitas no site www.assessocor.com.br. A entrega dos kits acontecerá nos dias que antecedem a corrida, em local, data e horário a ser informado pela organização na página facebook.com/ vegasteaminsanusrace. Os três primeiros colocados em suas respectivas categorias, masculina e feminina, receberão premiação de R$ 300 para o primeiro colocado, R$ 200 para o segundo e R$ 100 para o terceiro. Por equipe, a premiação será de R$ 400 para a primeira colocada, R$ 300 para a segunda e R$ 200 para a terceira.
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América encara o Fluminense Belo Horizonte (MG) – Recém-promovido à Série A do Campeonato Brasileiro, o América-MG, que chega com a credencial de ter sido campeão mineiro, recebe o Fluminense, às 15h (de Manaus) no estádio Independência. Os comandados do técnico Givanildo Oliveira têm ciência que o duelo não será dos mais fáceis, visto que o Tricolor carioca subiu bastante de rendimento desde a chegada de Levir Culpe. O América-MG, que não tem nenhum desfalque para a estreia do Brasileirão, deve entrar em campo com: Fernando Leal, Artur, Sueliton e Jonas; Leandro Guerreiro, Claudinei, Danilo Barcelos e Osman; Rafael Bastos e Victor Rangel. O jogo em Minas Gerais será especial para dois jogadores do Flumiense: Fred e Richarlison, que começaram suas carreiras no time mineiro. Fred, inclusive, acredita que o Tricolor é um dos favoritos ao título brasileiro. Ele disse que pretende seguir o gosto de vencer outra vez a competição que ele classificou de a mais democrática do mundo. “Todo mundo que disputa esse campeonato entra com pretensões de vencer. E nós não somos diferentes. Nós temos tradição e queremos festejar outra vez”, disse.
Botafogo e São Paulo
duelam em Volta Redonda Na estreia do Brasileiro, o Alvinegro tem a vantagem de atuar contra os reservas do Tricolor
V
olta Redonda (RJ) – No primeiro jogo matutino do Campeonato Brasileiro de 2016, Botafogo e São Paulo se enfrentam, às 10h (de Manaus), deste domingo (15) no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ). O Alvinegro, além de jogar em casa, tem a vantagem de duelar contra um time formado por reservas. O técnico Tricolor, Edgardo Bauza, decidiu poupar os titulares para o confronto contra o Atlético-MG, pela Libertadores na próxima quarta-feira (18). A escalação reserva do São Paulo está sendo treinada desde o início da semana, com o zagueiro Lucão fazendo as vezes de volante ao lado do garoto Banguelê. Na zaga, Lyanco e Lugano formarão a dupla. Em meio a nomes pouco utilizados pelo argentino, como os laterais Auro e Matheus Reis, o setor da equipe que mais tem atletas já acostumados a atuar é o ataque, formado pelo colombiano Wilder, o argentino Centurión e o atacante Alan Kardec. Dessa forma, o time terá Renan Ribeiro; Auro, Lugano, Lyanco e Matheus Reis; Banguelê, Lucão,
VITOR SILVA/SSPRESS/BOTAFOGO
EM MINAS
Jogadores botafoguenses estrearão no Campeonato Brasileiro dentro de casa
Wilder, Lucas Fernandes e Centurión; Alan Kardec. O duelo será especial para Alan Kardec, que luta para voltar ao time titular na vaga do hoje intocável Calleri. “Tenho buscado meu lugar na equipe, estamos vivendo
uma briga com o Calleri, no bom sentido, mas não estou satisfeito com o que vem acontecendo com meu lado individual. Torço sempre pelo coletivo, mas a parte individual quero melhorar e evoluir cada vez mais”, afirmou.
Botafogo Focado somente no Brasileirão, o Botafogo mandará o que tem de melhor a campo. As dúvidas do técnico Ricardo Gomes são a escalação do goleiro Jefferson e do volante Airton, que estavam machuca-
dos. É provável, porém, que o arqueiro comece jogando. O Botafogo deve entrar em campo com: Jefferson, Luis Ricardo, Joel Carli, Emerson Silva e Diogo Barbosa; Rodrigo Lindoso, Bruno Silva, Gegê e Leandrinho; Salgueiro e Ribamar.
Pódio Corinthians recebe o Grêmio na estreia E8
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FAVORITO
Internacional recebe a Chapecoense no Beira-Rio
na e Uendel; Bruno Henrique, Marquinhos Gabriel, Elias e Rodriguinho; André e Romero. Grêmio Terceiro colocado no Brasileirão de 2015, o Grêmio quer, pelo menos, ficar próximo disso neste ano. Para alcançar o objetivo, o técnico Roger vem declarando que é necessário se reforçar. Mas enquanto as contratações não chegam, o comandante tenta colocar na mente de seus atletas que jogando fora de casa é necessário misturar cautela com ousadia. A expectativa é que o Tricolor pode sair de São Paulo com um resultado positivo. “Neste ano, com este time, ficamos em primeiro no nosso campeonato regional, e há três semanas tínhamos classificado em um grupo considerado da morte (na Libertadores). Achavam que não íamos classificar. Não podemos achar que está tudo errado, temos que acreditar e ter convicção no trabalho do Roger e nos jogadores. Só assim responderemos”, disse o meia Guiliano. O Grêmio deve entrar em campo com: Marcelo Grohe; Ramiro, Pedro Geromel, Fred e Marcelo Oliveira; Walace, Maicon, Giuliano, Luan e Everton (Douglas); Bolaños.
ficará de fora por ter sofrido uma pancada muito forte. “Ele deve parar uma semana. Tentou treinar ontem, mas não conseguiu”, afirmou o técnico colorado. Anderson deverá fazer exames para constatar a gravidade da lesão. Com a alteração, Andrigo atuará centralizado em uma linha de três meias atacantes, com Sasha do lado esquerdo e Vitinho ao lado direito. “Ele tem uma boa movimentação ali. Aparece para jogar, finaliza e dá assistências. Os quatro jogadores de frente são versáteis e se movimentam bastante”, afirmou Argel Fucks. DIVULGAÇÃO
S
ão Paulo (SP) – Corinthians e Grêmio têm em comum a eliminação nas oitavas de final da Copa Libertadores. Recentemente, os clubes acertaram saída do lateral-direito Edílson de São Paulo rumo a Porto Alegre. Mas além dessas situações que unem os times, ambos se enfrentam às 15h (de Manaus) deste domingo (15), pela estreia do Campeonato Brasileiro. Ciente de que não pode perder pontos em casa, se quiser se manter entre os primeiros colocados no Brasileirão, o técnico Tite preparou o que tem de melhor a disposição para o confronto. O meia Giovanni Augusto está recuperado de lesão, voltou a treinar e pode ser escalado pelo técnico. No entanto, o jogador tem a concorrência de Marquinhos Gabriel, que entrou bem no time. Suspenso preventivamente por doping, o zagueiro Yago é desfalque na zaga corintiana. O paraguaio Balbuena entra em seu lugar para formar dupla com Felipe, que negocia sua transferência para o Porto-POR. Além de Yago, o atacante Rildo também não tem condições de jogo. Dessa forma, o Corinthians deve entrar em campo com: Cassio, Fagner, Felipe, Balbue-
MARCELO D. SANTS/FRAMEPHOTO
Após as eliminações no Campeonato Paulista e na Copa Libertadores da América, atual campeão brasileiro quer começar competição com o pé direito
Porto Alegre (RS) – Internacional e Chapecoense se enfrentam às 17h30 (de Manaus) deste domingo (15), no estádio do BeiraRio pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. Atuais campeões de seus Estados, os clubes entram na disputa do Brasileirão com anseios diferentes. O Inter é dos favoritos ao título e a Chape lutará para ficar na elite do nacional. Para o duelo, o técnico Argel Fucks anunciou a escalação da equipe contra a Chapecoense na manhã de sexta com o atacante Aylon no lugar do meia Anderson. Segundo Argel, o jogador
Eliminados na Libertadores, alvinegros e tricolores duelam na primeira rodada do Brasileirão
Aylon foi confirmado por Argel Fucks no time titular do Internacional