MANAUS, DOMINGO, 1º DE MARÇO DE 2015
(92) 3090-1017
Obras sustentáveis
Seconci vai ministrar curso sobre reaproveitamento de resíduos na próxima terça-feira (3) com a presença da engenheira civil e professora Jussara Cury Maciel, no auditório da própria instituição
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s construtoras geram milhares de resíduos durante as obras que, na maioria das vezes, são descartados de forma imprópria, sem um planejamento adequado. Na próxima terça-feira (3), o Serviço Social da Indústria da Construção Civil (Seconci-Manaus) vai ministrar o mini-curso “Meio Ambiente e a Construção Civil”, às 16h, no auditório da instituição, que vai ajudar profissionais da área a manter um canteiro organizado e com redução do desperdício. A professora Jussara Cury Maciel, formada em engenharia civil e, atualmente, membro do corpo docente do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), será a palestrante e vai instruir os alunos sobre as etapas que constituem o plano de gerenciamento de resíduos. “Primeiro, tem que haver a vontade de se aderir a esse plano por parte da empresa responsável. Depois que isso acontece, é necessário saber que tipo de material a construção gera, para, então, caracterizá-lo”, explica. Segundo Jussara, os ma-
teriais que mais geram resíduos com possibilidade de reaproveitamento são a madeira, o metal, a cerâmica e a argamassa. O mini-curso tem o objetivo de criar no participante a consciência de reduzir os custos diretamente na fonte. “Hoje em dia, as empresas já têm acesso a materiais com mais qualidade e que terão uma durabilidade maior, logo, a longo prazo, os custos de manutenção serão reduzidos. Tendo essa consciência no início do processo, já é uma vantagem. Com os resíduos identificados, é o momento de seguir para a separação”. A separação do material garante à construtora a facilidade na hora de destinar o material às cooperativas, além de manter um canteiro mais organizado, de acordo com a professora. Dos materiais, a argamassa tem maior potencial para ser reutilizada até mesmo na própria obra. “Ela pode ser triturada e depois usada para a construção
de pavimentos e meio-fio. Os metálicos também podem ser aproveitados, mas, faz parte do plano, também, o contato com as pessoas que podem coletar esses materiais”, informa Jussara. Além da reciclagem e reaproveitamento de material, o mini-curso também vai tratar da redução de recursos como água e energia elétrica. Jussara esclarece que muitas das empresas cavam poços artesianos em suas obras, de modo a reduzir a dependência pela concessionária. “Outra dica é aproveitar o período de chuvas para armazenar a água em cisternas para depois usá-la quando
necessário. As empresas que trabalham com demolição podem usar para a lavagem do canteiro e outras funções”. Para a energia elétrica, a opção pode ser o uso de painéis solares nos canteiros, porém, segundo a professora, a alternativa não é muito utilizada pelas empresas. “O custo dos painéis ainda é muito caro e como só pode ser usado de dia, as empresas não vêem a tecnologia com bons olhos. No entanto, quem estiver disposto a arcar as despesas, verá, a longo prazo, uma redução considerável em seus gastos com a obra”, diz Jussara. A principal vantagem do mini-curso é a capacitação de
profissionais que levarão os métodos sustentáveis para as obras na cidade. Jussara aponta que o plano de gerenciamento tem mais chance de ser aderido quando todos envolvidos nas obras estão devidamente instruídos. “Um profissional que faz o curso vai poder capacitar os seus funcionários para já separarem o material no momento em que ele é gerado, tendo, assim, mão de obra capacitada. As vantagens e benefícios do plano não serão observados no momento, mas a longo prazo”. Segundo a superintendente do Seconci-Manaus, Alair de Paula, o objetivo é poder oferecer cursos para a área da construção civil e segurança do trabalho. “Todo mês, queremos realizar pelo menos um curso para os profissionais”, afirma. As inscrições para o mini-curso “O Meio Ambiente e a Construção Civil” são gratuitas e podem ser realizadas pelo telefone (92) 3233-7880. O auditório do Seconci está localizado na rua Simão Bolívar, 334, Centro.
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Construtora local aposta em elementos diferenciados O
mercado imobiliário de Manaus está tendo de inovar e se reinventar para agradar a todos os públicos. Com clientes cada vez mais exigentes e com necessidades cada vez mais específicas, os novos empreendimentos têm sido lançados com diferenciais cada vez mais inusitados, que vão de playgrounds para animais a academias especializadas para a terceira idade. Um bom exemplo de cliente exigente é a contadora Célia Lima Lopes, que está a procura de seu primeiro apartamento. Segundo ela, os itens de lazer específicos para crianças serão decisivos no momento da compra. “Minhas duas filhas são pequenas e tem a necessidade de brincar e se divertir com segurança, por isso o ideal é uma área reservada apenas para o publico delas, onde eu possa tomar conta”, afirma.
O empreendimento que leva assinatura da Engeco, contará com 28 itens de lazer como praças de jogos e salão de festas AGÊNCIA PALÁCIO DO PLANALTO
Elevadores Outro item que a contadora diz ser imprescindível é a presença de elevadores nos prédios residenciais. “Minha mãe me visita com frequên-
cia e já é uma senhora idosa, seu eu morar em um apartamento nos maiores andares, ela terá dificuldade e mesmo que o prédio seja de quatro andares, o item será necessário”, completou. Para a empresária Andréia dos Santos, que planeja morar em um condomínio fechado, o ideal é que esses empreendimentos ofereçam novidades exclusivas, para facilitar a escolha dos clientes. “Pretendo escolher pelos itens diferenciados como serviços, área de lazer e urbanização, além da estrutura é claro”, enfatizou. Uma boa opção para quem busca esse diferencial é o residencial Piazza Di Fiori. O empreendimento da construtora Engeco será equipado com uma academia para pessoas da terceira idade, o inusitado Pet Play e itens inéditos no mercado manauara. Ao todo, o Piazza Di Fiori oferecerá ainda 28 itens de lazer como praças de jogos, de leitura, salão de festas, churrasqueira, bicicletário, pergolados e espaço gourmet. O decorado pode ser visitado na rua Dom Jackson Damasceno Rodrigues, Flores.
DIVULGAÇÃO
O Residencial Piazza Di Fiori é equipado com academia para pessoas da terceira idade, o inusitado Pet Play e itens inéditos
A presidente Dilma Rousseff esteve presente na entrega das casas em Feira de Santana
BRASIL
Feira de Santana beneficiada Mais de 3 mil pessoas foram beneficiadas, na última quarta-feira, dia 25, em Feira de Santana (BA), pelo programa Minha Casa, Minha Vida, com a entrega das 920 unidades dos residenciais Solar da Princesa 3 e 4. Os empreendimentos, destinados a famílias com renda de até R$ 1,6 mil (faixa 1), receberam investimentos totais de R$ 52,4 milhões, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). O evento contou com a presença da presidente da República, Dilma Rousseff; da presidente da Caixa, Miriam Belchior; do governador do Estado da Bahia, Rui Costa; do prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho;
LANÇAMENTO
Localizados no bairro Gabriela, em Feira de Santana, os residenciais são compostos por 920 casa sobrespostas, sendo 28 unidades destinadas a portadores de necessidades especiais (PNE) do superintendente regional da Caixa em exercício, José Gilberto Bastos Reis e demais autoridades municipais. Localizados no bairro Gabriela, os residenciais são compostos por 920 casas sobrepostas, sendo 28 uni-
dades destinadas a portadores de necessidades especiais (PNE). Cada casa tem área privativa de 47 metros quadrados, divididos em dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço, com piso cerâmico em todos os ambientes. As unidades estão avaliadas em R$ 57 mil. Atendendo às exigências de qualidade do Minha Casa, Minha Vida, os residenciais são equipados com infraestrutura completa, pavimentação, redes de água, esgotamento sanitário, drenagem, energia elétrica e disponibilidade de acesso ao transporte público, além de disporem de parque infantil e quadra poliesportiva.
EXPEDIENTE EDIÇÃO Bruno Mazieri REPORTAGEM Bruno Mazieri Sérgio Victor FOTOS Arquivo EM TEMPO Diego Janatã REVISÃO Dernando Monteiro e João Alves DIAGRAMAÇÃO Adyel Vieira TRATAMENTO DE FOTOS Adriano Lima
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Exclusividade, conforto e bem-estar dentro de casa
FOTOS: DIEGO JANATÃ
A Riolax é especialista em vender spas de alta tecnologia com uma variedade de acessórios diferenciados para o cliente
Tendência em todo o mundo, os spas em casa estão conquistando adeptos em Manaus
A
Riolax inaugurou há 1 ano em Manaus e se especializou na venda de banheiras, ofurôs e spas de alta tecnologia. A loja faz parte de uma franquia nacional composta de 25 lojas em todo o país. O diferencial, segundo o proprietário do segmento em Manaus, Charles Garcia, é a customização e a exclusividade que o cliente pode conseguir nos produtos. Entre os produtos mais vendidos da Riolax, Garcia garante que o spa é o favorito dos clientes. “Com tecnologia avançada, os spas garantem uma hidromassagem vigorosa ou relaxante por meio de motobombas silenciosas e de jatos circulares que massageiam seu corpo de forma inovadora”, explica o proprietário. Segundo Garcia, a vantagem do produto está no conforto e relaxamento que ele pode oferecer ao indivíduo e a família. “Por incrível que pareça, 99% das vendas são com o opcional ‘aquecedor’. Uma verdadeira hidroterapia que aliada à água quente traz excelentes resultados para a saúde, Hoje em dia, o spa é bastante procurado, seguido das banheiras de hidromassagem e os ofurôs”, diz. De acordo com o proprietário, o produto pode ser instalado em áreas internas e externas, priorizando a descontração no imóvel ou a privacidade. “A tecnologia deste produto garante à família momentos especiais dentro de um spa de hidro. Também oferecemos o sistema de cromoterapia que ajuda a harmonizar o organismo, atuando do nível físico aos mais sutis, equilibrando corpo, mente e emoções por meio das cores. Ele pode ser instalado em
jardins, perolados, varandas e gazebos”, esclarece. As opções que o produto oferece é outra das vantagens que o cliente pode usufruir e customização do spa, com a inclusão de vários acessórios, pode ser um diferencial na hora da compra. “Na hora que o cliente faz a ordem do pedido, ele já pode escolher quais acessórios combinam com seu estilo de vida e perfil econômico. Temos uma variedade desses acessórios, que incluem frigobar, cuba térmica, cascata, os mencionados anteriormente, como o aquecedor e a cromoterapia, o air-blower para a produção
Charles Garcia, da Riolax, diz que os spas são os favoritos
Tecnologia aliada com conforto e decoração em banheiras
O conforto é umas preocupação do empresário Charles Garcia
A marca Riolax possui 25 lojas espalhadas por todo o país
INSTALAÇÃO
De acordo com Charles Garcia, da Riolax, o produto pode ser instalado em áreas externas e internas, priorizando a descontração no imóvel e, claro, a privacidade dos clientes de bolhas, e outros, além das opções de cor”, aponta Garcia. Acessórios O proprietário da Riolax afirma que o acessório mais escolhido pelos clientes é o frigobar. Instalado próximo do complexo do Spa, o item agrega conveniência e entretenimento ao produto final. “Além do conforto experimentado na hidro, o usuário pode ter a sua bebida de preferência ao alcance, sem muito esforço e sem deixar a área. Sem dúvidas, é uma das opções mais visadas no momento da aquisição do produto”.
Spas em casa podem custar até R$ 15 mil Os custos do equipamento são elevados, segundo Charles Garcia. Enquanto as banheiras e ofurôs apresentam valores iniciais de R$ 4 e R$ 5 mil, os spas chegam a custar aproximadamente R$ 15 mil em
média. “Sem contar com os acessórios que influenciam no preço final. É um item muito exclusivo, com uma durabilidade e funcionalidade incríveis, e que pode fazer uma grande diferença num imóvel. Não fa-
zemos a instalação, porém, ela não toma muito tempo. Um equipamento modelo ‘Taylor’ pode ser instalado num período de 3 a 4 horas”, assegura. A Riolax fica localizada na rua João Valério, 670, na es-
quina da rua Rio Madeira, Vieiralves, bairro Nossa Senhora das Graças. Para mais informações (92) 3084-2009 e dúvidas podem ser esclarecidas pelo contato@riolaxmanaus. com.br.
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6,9% O
Índice de Confiança da Construção (ICST) caiu pela terceira vez seguida ao registrar, em fevereiro, variação de 6,9%. Esse foi o pior desempenho da pesquisa iniciada em julho de 2010, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). No mês passado, o ICST foi 6,2%. De acordo com o levantamento, o índice atingiu 83,8 pontos, inferior à média de 121,4. O resultado é o pior desde 2010. Por meio de nota, a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo,
destacou que o resultado reflete o pessimismo do setor. “Dois pontos vêm se destacando na sondagem da construção: a deterioração muito rápida e forte da confiança dos empresários nesses primeiros meses do ano e sua disseminação entre os segmentos do setor”. Ela observou que esse comportamento pode refletir mais um ano de retração da construção civil em 2015. O Índice da Situação Atual (ISA-CST), que registrou baixa de 7,6%, em janeiro, acentuou a queda, em fevereiro, para 9,7% ao atingir 72,7 pontos. O Índice de Expec-
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Confiança da construção cai De acordo com o levantamento, o índice atingiu 83,8 pontos, inferior à média de 121,4. O resultado é o pior desde 2010, segundo a pesquisa do Ibre/FGV tativas (IE-CST) recuou 4,6% em fevereiro, com 94,8 pontos, um pouco menos do que em janeiro, quando a variação foi negativa em 5,1%. O ICST refere-se à pesquisa da sondagem da construção feita com 702 empresas entre os dias 2 e 20 deste mês. O levantamento serve para monitorar e antecipar as tendências econômicas e orientar a tomada de decisões dos governos e do setor privado. P o r Agência Brasil
O ICST refere-se à pesquisa da sondagem da construção, feita com 702 empresas
Carlos Célio carlos@investimento.net.br
Os imóveis e suas garantias Atualmente, temos nos deparado com uma infinidade de ofertas de imóveis à venda, muitos ainda em fase de construção. Como é sabido, não raros são os defeitos encontrados nos imóveis após a entrega, tais como problemas estruturais, rachaduras, infiltração nas paredes, etc. Dessa forma, torna-se importante saber o que nosso ordenamento jurídico dispõe sobre a responsabilidade dos construtores e, principalmente, o prazo em que é possível reclamar dos vícios eventualmente encontrados. A partir do momento em que o consumidor recebe o imóvel pronto, começam a valer os prazos de garantia. O Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabelece um prazo de 90 dias para defeitos aparentes de fácil constatação. Se o defeito for difícil de se perceber, o prazo de 90 dias somente começa a correr a partir do momento em que se tornar evidente. No caso de acidentes decorrentes dos vícios no imóvel e que comprometam a segurança do consumidor, o prazo para pedir indenização pelos danos sofridos na justiça é de cinco anos. Isso significa que, mesmo depois do imóvel pronto e da chave entregue ao comprador, a construtora tem o dever de arcar com os defeitos, chamados vícios de construção, e responderá se esses vícios provocarem danos ao consumidor. Quando o consumidor notar algum defeito no imóvel, como problemas de infiltração, fiação elétrica ou rachaduras, deve comunicar à construtora, por carta com aviso de recebimento, a natureza e a origem do problema.
A construtora deverá fazer uma inspeção e, constatado que o defeito não foi causado por mau uso ou falta de conservação do imóvel, deverá fazer o reparo. Em casos de problemas nas áreas comuns do edifício, o síndico deve se encarregar de comunicar o caso à construtora. De acordo com o Art. 618 do Código Civil, o construtor responde pela solidez e segurança da obra pelo prazo de cinco anos: Art. 618. Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução responderá, durante o prazo irredutível de 5 anos, pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo. Deve-se ressaltar que esse prazo de cinco anos refere-se ao prazo de garantia da construção e não a prazo de decadência ou de prescrição. Como visto, o construtor responde pela solidez e segurança da obra pelo prazo de 5 anos, nos termos do Art. 618 do Código Civil. Tal prazo é de garantia, o que significa dizer que os defeitos que vierem a surgir no imóvel durante esse o prazo devem ser reparados pelos construtores, que devem ser acionados dentro do prazo prescricional legal. A construtora deve entregar ao condomínio um jogo completo dos projetos em papel e uma versão digital da planta. O proprietário deve observar atentamente as instruções constantes do Manual do Proprietário, entregue com as chaves de seu imóvel, para manter a manutenção preventiva em dia e não perder seu direito às garantias contratuais e legais.
Carlos Célio é corretor de imóveis e perito avaliador
Com visto, o construtor responde pela solidez e segurança da obra pelo prazo de 5 anos, nos termos do artigo 618 do Código Civil. Tal prazo é de garantia, o que significa dizer que os defeitos que vierem nesse prazo devem ser acionados dentro da lei”
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Arquitetando paulo@adoromanaus.com.br
O que não poderia faltar em um projeto novo, do antigo, do moderno e contemporâneo é “in”. Darcleine Mainarte, arquiteta e urbanista, coloca o vermelho como principal característica em seus projetos, traduzindo no vermelho a alegria e o amor. Leila Barakat fala que não pode faltar arte em um projeto. As arquitetas Theka Mendes, Renata Scherer e Larissa Guerra do escritório Espaço Projeto, sinalizam que não pode faltar é um bom projeto luminotécnico. A iluminação tem o poder de trazer aconchego. Dica importante: optar por lâmpadas e peças de origem desconhecida ou duvidosa, pode trazer prejuízos financeiros e ainda não alcançar o efeito desejado. Já para a arquiteta Betinha Valeiko, a alma da casa mora nos detalhes como flores, plantas, o verde. Então verde nunca irá faltar em seus projetos.
Não pode faltar em um bom projeto de arquitetura, urbanismo e paisagismo, o minimalismo” Cores e suas variantes são indispensáveis para Mylena Bonfim
Mistura de épocas é essencial, segundo Sérgio Monteiro de Paula
Theka Mendes e Larissa Guerra afirmam que lâmpadas e acessórios devem ter boa procedência
Peças do acervo da família estão sempre em alta
Leila Barakat considera a arte importante em seus projetos AGECOM
Iluminação valorosa compõe o ambiente, diz Renata Scherer
Paulo Ricardo Sachs atuante no mercado nacional de móveis e altadecoração
FOTOS: ACERVO PESSOAL
T
odo trabalho, independentemente do estilo, possui uma marca, uma característica que pode ser imperceptível por parte do cliente. Quando falamos em um quarto infantil, se busca a segurança, dentre elas: não mobiliar este espaço com objetos pontiagudos, mesa de atividades na altura correta, papel de parede como revestimento, para a cada fase de crescimento, deixando mais fácil trocar o tema do quarto a cada ciclo. Dica inteligente! A arquiteta Anete Perrone diz que funcionalidade plena e respeito ao cliente em relação ao seu gosto e orçamento, são imprescindíveis. A cor para a arquiteta Mylena Bonfim é algo que não pode faltar, principalmente, no tom amarelo. Para o arquiteto Sérgio Monteiro de Paula, peças do acervo da família tem de estar presentes e a combinação do
NACIONAL
Mercado prevê possível crescimento Apesar da crise financeira pela qual passa o Brasil, o mercado imobiliário mantém a expectativa de crescimento constante. Uma prova disso, são os investimentos feitos pelo setor e a procura pela compra de imóveis. No ano passado o mercado cresceu cerca de 10% em relação a 2013 e neste ano espera-se o mesmo patamar. Daniele Akamine, sócia-diretora da Akamines Negócios Imobiliários e advogada especializada em direito civil e penal, afirma que os negócios estão aquecidos. “Será um ano de ajustes, mas certamente de crescimento. O volume de financiamentos imobiliários deixou de se concentrar nos grandes
centros urbanos e se espalhou pelo interior do país”, conta. Foi por causa deste cenário que a empresa, especializada em facilitar o trâmite burocrático da área imobiliária, inaugurou duas filiais no Nordeste, uma em Luís Eduardo Magalhães (BA) e outra em Juazeiro do Norte (CE). “O mercado está ganhando robustez e desde 2007 a participação do crédito imobiliário no PIB cresceu sete pontos percentuais. Estamos em um período pósboom imobiliário, o que torna ainda mais importante o serviço de consultoria”, aponta Daniele. A especialista ressalta que o consultor irá auxiliar o cliente em todas as etapas do processo, inclusive absorvendo parte dos
trabalhos feitos pelas agências bancárias e com um atendimento personalizado. A Akamines atua em diversas frentes: como correspondente bancário, análise de crédito, identificação de riscos jurídicos que possam afetar a futura cessão dos recebíveis imobiliários e na consultoria e planejamento tributário. Para Daniele, apesar do cenário econômico instável, a procura pelo crédito continuará a subir. Entre os destaques, está o programa “Minha Casa, Minha Vida”, que entrará na sua terceira edição em 2015, com a perspectiva de contratar 350 mil unidades ainda no primeiro semestre e um aumento de 15% nos valores de faixa de renda.
Entre os destaques está o programa “Minha Casa, Minha Vida”
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Acabamento e refeição encarecem a construção O
Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M) variou 0,5% em fevereiro, abaixo do resultado de janeiro (0,7%). Nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 6,8%. Em um ano, a mão de obra ficou 7,73% mais cara e os materiais, equipamentos e serviços, 5,8%. O cálculo, feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), mostra que em fevereiro aumentou a intensidade de alta no custo dos materiais, equipamentos e serviços (de 0,62% para 0,77%). Essa elevação foi puxada, principalmente, pelos itens de acabamento, com um avanço de 1,24% ante 0,8% registrado em janeiro. Em serviços, os custos com as refeições foram os que mais contribuíram para a alta no setor, ao aumentar, em média, 1,51%, e ficar acima da variação de janeiro (0,18%). Já em relação à mão de obra, houve alta de 0,26%. Essa variação é inferior à de janeiro (0,77%). O resultado reflete o reajuste salarial da construção civil em Belo Horizonte e as antecipações dos reajustes salariais em Porto Alegre e Salvador. A pesquisa indica que em
ARQUIVO EM TEMPO
O cálculo, feito pelo (Ibre/FGV), mostra que em fevereiro aumentou a intensidade de alta no custo dos materiais cinco das sete capitais onde é feito o levantamento houve aumento no INCC-M. Em Salvador, o custo variou de 0,35% para 0,69%; em Brasília, de 0,23% para 0,26%; no Rio de Janeiro, de 0,39% para 0,41%; em Porto Alegre, de 0,53% para 1,15%, e em São Paulo, de 0,3% para 0,43%. Nas demais, as altas foram inferiores às do mês pas-
PESQUISA
O cálculo, feito pelo Ibre/FGV, mostra que em fevereiro aumentou a intensidade de alta no custo dos materiais, equipamentos e serviços. As refeições contribuíram para esse aumento sado: Belo Horizonte (de 3,62% para 0,42%) e no Recife (de 0,34% para 0,3%). O INCC-M é um dos componentes do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel, por exemplo. O resultado de fevereiro refere-se à coleta de preços entre os dias 21 de janeiro e 20 de fevereiro. Por Agência Brasil
O INCC-M é um dos componentes do Índice Geral de Preços do Mercado, usado no reajuste de contratos de aluguel, por exemplo
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‘Casa Nova’ é aposta do mercado local para 2015 FOTOS: DIVULGAÇÃO
Evento que será realizado em abril reunirá as construtoras, incorporadoras e imobiliárias para movimentar o setor de imóveis
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Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Amazonas (Creci-AM/RR) e a Rede de Imóveis da Amazônia (Rimam) realizam de 10 a 12 de abril , no Centro de Convenções Vasco Vasquez, a “Casa Nova Amazonas 2015”. O evento vai reunir em Manaus as maiores incorporadoras, construtoras e corretoras de imóveis da Região Norte. A iniciativa conta com o apoio institucional do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (SIinduscon-AM), Associação de Jovens empreendedores do Amazonas (AJE), Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL Manaus), Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Amazonas (AEAA), Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Amazonas (CreaAM) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AM). O mercado imobiliário tem acompanhado a rotina econômica e financeira do Brasil. As evoluções conquistadas até agora demonstram o amadurecimento do mercado e dos profissionais que atuam nele. Com a intenção de reunir os maiores especialistas do segmento imobiliário, o evento vem apresentar também, as técnicas utilizadas para otimizar as transações comerciais de sucesso, dentro do Setor Comercial do Estado do Amazonas “Estamos certos de que o evento vai gerar grandes resultados para os parceiros e patrocinadores do evento. Além das imobiliárias e incorporadoras”, disse Leandro Dias, diretor de eventos do Creci/AM-RR.
Profissionais A formação, tanto de profissionais quanto de clientes, vai motivar a qualificação do mercado e promover a criação de processos de vendas cada vez mais transparentes. Dentro do maior evento imobiliário do Amazonas, denominado assim em virtude da participação dos maiores operadores do Estado, vai estar abrigada a vantagem de encontrar os principais empreendimentos oferecidos na cidade, o que vai possibilitar a geração de números reais e consolidados para uma pesquisa mais qualificada. Ofertas e vantagens vão envolver as principais mar-
FOCO
Durante os dias de realização do evento, estarão reunidas as principais construtoras, incorporadoras e imobiliárias que atuam no mercado do Amazonas. É uma oportunidade imperdível cas do mercado, contribuindo diretamente na liquidez dos produtos novos, ou estocados das construtoras. Para isso, paralelamente ao evento, palestras serão ministradas por especialistas do mercado nacional com a intenção de agregar valor aos processos de formação de profissionais preparados para atender a um mercado muito exigente. O evento deve movimentar as classes, de A, B, e C. O planejamento de marketing abraça uma campanha que
flutue no interesse do públicoalvo formado, eminentemente, por um conjunto de grupos distintos com características semelhantes, que busca o consumo tendo com foco um novo imóvel. O planejamento de marketing desenvolvido para o evento, busca tocar os clientes com tickets médios de consumo a partir de R$ 300 mil, também sendo aberto as oportunidades e vantagens para tickets menores. Com o perfil de somar todas as oportunidades e vantagens do mercado em um mesmo evento, nosso projeto é desenvolvido para atender à necessidade do consumidor, de uma maneira completa e facilitada. Durante os dias de realização do “Casa Nova Amazonas 2015”, estarão reunidas no Centro de Convenções, as principais construtoras, incorporadoras e imobiliárias, que atuam no mercado do Amazonas. É uma oportunidade imperdível para avaliação das condições privilegiadas que só serão apresentadas durante o evento. Os planos, de pagamento e promoções, terão esses quatro dias para serem colocados à disposição aos clientes interessados em fechar bons negócios. Além da apresentação nos estandes, paralelamente, as salas do local vão estar recebendo nomes importantes do mercado brasileiro para palestras e cursos de atualização e qualificação com a intenção de dotar o mercado com níveis de excelência comparado aos grandes mercados mundiais, tanto para quem compra quanto para quem vende.
Comodidade e diversão no evento Durante o evento, cinco food trucks, sendo quatro de alimentação e um de bebidas, vão estar estacionados no local, oferecendo novidades gastronômicas e bebidas especiais para quem estiver visitando a feira. Os food trucks tem sido uma “febre mundial, que tem atingido o Brasil em vários estados, com versatilidade e lançamentos culinários deliciosos. Além disso, as máquinas mais desejadas do mercado de motos vão estar sendo expostas, durante a feira. A Harley Davidson com fábrica instalada em Manaus vai
apresentar os modelos mais tradicionais da marca. O “Casa Nova” traz, ainda, um espaço inteiramente dedicado à cultura. Música, exposição e apresentações de talentos locais fazem parte da programação que vai tornar a visitação, durante o evento, um momento único, tanto para fazer bons negócios quanto para entretenimento com a família, sob a coordenação do Pedagogo e criador do projeto cultural “Curupira”, Helso Brasil. Para as crianças, um espaço especial para as horas de visitação. Enquanto os pais
escolhem entre os vários produtos que serão oferecidos, os filhos poderão estar no Espaço Kids, em vários brinquedos montados dentro do Casa Nova. Ingresso A visitação é aberta ao público, no entanto, com a intenção de apoiar ações que beneficiam pessoas que precisam muito em projetos sociais, um ingresso solidário estará à disposição para ser adquirido no valor de R$ 5. Todo o dinheiro arrecadado será doado a uma instituição beneficente.
O lançamento do evento foi realizado no início deste ano e contou com empresários locais
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Viabilização de reuso depende de legislação O passo inicial é a definição de uma legislação condizente com as demandas atuais e futuras
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ilhões de brasileiros vêm enfrentando uma nova realidade, até então vivenciada somente em uma área delimitada do país. A escassez de chuvas que marca o semiárido nordestino ameaça algumas das regiões brasileiras mais populosas, como os Estados de São Paulo – incluindo a capital paulista -, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A situação até hoje inimaginável tem assustado os moradores das cidades que nunca se preocuparam com a falta de água. As razões propagadas são diversas: desde o desmatamento da região amazônica, a qual afeta o clima da região Su-
deste, passando pela seca historicamente prolongada, a falta de investimentos e planejamento por parte dos governantes, o consumo per capita crescente, até a despreocupação com o desperdício por parte dos consumidores, trouxeram como consequência a crise hídrica agora vivenciada, sem precedentes em nossa história recente. Essa condição assusta e tende a levar as pessoas a construírem uma nova visão sobre o uso que se tem feito até o momento desse recurso tão importante. Lembrando que vivemos num país privilegiado pela natureza, com grandes e importantes recursos hídricos,
e nos vemos agora diante de novos e urgentes desafios. A população em geral, empresários, profissionais do setor e meio acadêmico são chamados a pensar em novas soluções, que passam por tecnologias e também por novos hábitos de consumo, paralelamente à realização de investimentos públicos voltados à redução de desperdícios na distribuição de água e no armazenamento mais eficiente da água d a s chuvas.
Ação pode ajudar a reduzir custos Muito se fala em reduzir o tempo no banho, usar a máquina de lavar roupas menos vezes e aproveitar essa água na lavagem de pisos ou na descarga, instalar bacias e válvulas de menor consumo, fechar as torneiras durante a escovação dos dentes ou na retirada da barba. Todas são ações importantes de conscientização sobre o uso desse bem, porém uma melhor utilização da água passa também pelos segmentos comercial, industrial e agrícola e o reuso de água tratada pode ser uma das soluções, a custos bastante viáveis. A prática do reuso, já bastante disseminada em países como os Estados Unidos e Cingapura, tem sido mais procurada nos últimos tempos, mas ainda esbarra na falta de legislação, seja em âmbito federal, estadual ou municipal. Atualmente, a falta de parâmetros definidos em lei para cada finalidade de reu-
tilização da água dificulta muito a propagação desta medida, a qual seria um importante instrumento de minimização dos efeitos da escassez de água. Disponibilidade O Brasil dispõe de tecnologias acessíveis e eficientes para permitir a institucionalização de água de reuso, que se tornam, porém, inviáveis diante das indefinições e de parâmetros em voga no mercado, por serem bastante restritivos. Muitos interessados em reutilizar a água tratada, originária de esgoto doméstico, ficam sem caminho a seguir e acabam por usar água potável para fins menos nobres como na irrigação de jardins, lavagem de pisos ou descarga sanitária. Entramos em uma nova era no que se refere à questão hídrica e, por isso, precisamos de uma legislação mais coerente com a realidade e as tecnologias disponíveis, que podem
contribuir para diminuir a escassez e garantir o abastecimento humano. Portanto, as indefinições no que dizem respeito às leis não deveriam inviabilizar os projetos de reutilização. O reuso pode parecer uma prática distante diante do grande percentual de brasileiros que não tem, ao menos, acesso à água encanada ou a esgoto, mas o país têm regiões com realidades distintas, cada qual com caminhos diferentes a serem tomados. A necessidade, no entanto, é a mesma para todos: acesso à água, que garanta a sobrevivência do ser humano. Por Diego Domingos
REPRODUÇÃO
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