MONTE RUIVO SENHORA DO VERDE | MEIXILHOEIRA GRANDE | PORTIMテグ | ALGARVE
ESTUDOS PROPRIEDADE INTELETUAL DA ARQUIFAM, Lda
INTRODUÇÃO A proposta aqui apresentada respeita ao Estudo Urbanístico Preliminar de uma intervenção a levar a cabo num terreno sito a Senhora do Verde, freguesia de Meixilhoeira Grande, concelho de Portimão e denominado por Monte Ruivo. Este estudo pretende responder de forma adequada e racional à intenção dos proprietários do terreno de nele vir a desenvolver uma unidade de Turismo em Espaço Rural, composta por um conjunto de 30 casas de campo, divididas por tipologias T1 e T3, e pelos necessários equipamentos de apoio, tendo-se definido previamente uma área bruta de construção máxima de 4.000,00 m2. O terreno objeto da intervenção, contando com uma área de cerca de 525.000,00 m2, é definido por contornos regulares e apresenta uma topografia genericamente não muito acidentada onde sobressaem dois pontos de cota mais elevada. Em termos de construções é apenas de assinalar a existência, num dos pontos de cota mais elevada, de uma ruína de uma antiga edificação de linguagem simples e característica da região. No que se refere a estrutura viária, e além das vias públicas que a norte e a poente bordejam e delimitam a propriedade, há a referir que o terreno é cruzado por variados caminhos (a maioria deles, resultado de percursos habituais) que asseguram o acesso aos seus diferentes pontos. De realçar também a existência, a norte, de um lago para onde confluem algumas das linhas de água e ainda, a poente, uma pequena ribeira correndo entre taludes de reduzida altura. A exposição solar do terreno é, na sua maior parte, bastante favorável à intervenção que se pretende levar a cabo já que a maior parte da área se encontra voltada a sul/poente e a nascente, restando portanto uma reduzida parcela voltada exclusivamente a norte. No que a revestimento arbóreo diz respeito pode salientar-se a existência, um pouco por todo o terreno mas com maior concentração nas zonas de pendente mais acentuada, de pinheiros mansos que no seu conjunto conferem ao local uma interessante cobertura verde. Finalmente, e em termos de envolvente é de realçar que, excetuando as zonas a poente e, muito parcialmente, a norte onde se pode vislumbrar a existência de construções, da maior parte do terreno desfruta-se de uma agradável e vasta paisagem, maioritariamente verde.
LOCALIZAÇÃO Inserido numa vasta zona onde a natureza ainda sobressai, o terreno objeto da intervenção, localizado no barlavento algarvio, não só pelas suas dimensões como também por todas as outras características já referidas, afigura-se perfeitamente vocacionado para um aproveitamento turístico de qualidade. De facto, a sua localização relativamente afastada da zona de costa e da pressão a que esta está normalmente sujeita, apresenta-se como uma mais-valia e como um bom argumento junto de todos aqueles que, buscando o clima e demais vantagens da região algarvia, não querem abdicar do sossego que lhes permita desfrutar, com qualidade, de um bom período de férias e ou de descanso. Por outro lado, o local aqui tratado, apresenta-se próximo do grande eixo viário que a Via do Infante constitui, pelo que, em termos de acessibilidades, o empreendimento que os promotores pretendem levar a cabo igualmente disporá de fortes trunfos. De igual modo não será de somenos importância o facto de o turismo algarvio da atualidade estar a procurar outros caminhos que não apenas o de tradicional destino de praia, pelo que a localização da unidade hoteleira aqui preconizada poderá constituir uma excecional oportunidade de cativação de uma franja de turistas cada vez mais vasta. Será ainda de referir a curta distância entre o terreno e o Autódromo Internacional do Algarve. Com efeito a proximidade a este equipamento de reconhecido valor, vem valorizar de forma assinalável a localização do futuro empreendimento e abrir-lhe portas às novas vertentes turísticas. Em resumo: as características excecionais do terreno associadas a um empreendimento de qualidade e a uma localização privilegiada constituem base sólida para a viabilização da unidade hoteleira aqui preconizada.
AUTODROMO DO ALGARVE
MONTE RUIVO
Monte Ruivo Senhora do Verde Ameixilhoeira Grande Portimão Algarve PORTUGAL
MONTE RUIVO
TO P O G R A F I A
Propriedade composta por duas parcelas: - Parcela Principal com a รกrea de 525.650,00 m2 - Parcela Complementar com a รกrea de 5.025,00 m2
P L A N TA D E C O N D I C I O N A N T E S
ENCOSTAS ORIENTADAS A POENTE E A SUL LINHAS DE ÁGUA RIBEIRA
P L A N TA D E Z O N A M E N TO
P R O P O S TA U R B A N Í S T I C A Em termos de acesso principal ao conjunto, optou-se por um dos acessos atualmente existentes a norte, mais precisamente o localizado ao centro do limite da propriedade. A escolha recaiu neste ponto devido, não só, a questões topográficas mas também por ser este o ponto mais favorável no que a percursos preferenciais de chegada ao terreno diz respeito. Além disso, esta opção apresenta ainda a vantagem de ser central ao futuro empreendimento e, como tal, ser adequada do ponto de vista estruturante da solução e ser economicamente o mais conveniente. As vias interiores onde será possível a circulação automóvel foram reduzidas ao mínimo essencial e, sempre que possível, apoiadas em alguns dos caminhos existentes no local pois, além de outras vantagens, esses caminhos foram naturalmente definidos tendo em conta pendentes apropriadas. Muitos dos restantes caminhos serão aproveitados para percursos pedonais que, configurando uma vertente de lazer e fruição do ambiente de qualidade do próprio empreendimento desempenharão um importante papel na ligação das várias casas aos diferentes equipamentos de apoio. Alguns outros percursos pedonais complementares serão criados de modo a estabelecer-se uma rede equilibrada e valorizadora do conjunto. Nesta fase, optou-se por definir dois núcleos onde se concentrarão os atrás referidos equipamentos de apoio: um primeiro núcleo, a desenvolver no ponto onde atualmente se localiza a construção existente (ruína), e onde se localizará a receção, o café / restaurante, a loja, etc.. e um segundo núcleo, numa zona de topografia mais plana e de particular adequação à exposição solar, onde se prevê o desenvolvimento de um conjunto de piscinas. De realçar que a construção existente poderá, ou não, vir a ser integrada na edificação que albergará o equipamento de apoio a criar, dependendo essa opção de uma análise mais aprofundada da realidade dessa mesma construção. De qualquer forma, a escolha deste local para instalação do equipamento não se prendeu com a pré-existência mas sim com o local propriamente dito, central e sobranceiro a todo o empreendimento e em ponto privilegiado no que respeita à perspetiva paisagística.
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P R O P O S TA U R B A N Í S T I C A Está ainda prevista a criação de equipamentos de cariz desportivo / lazer, tais como ténis, minigolfe, etc. A solução proposta, pelas suas características, permitirá também a criação de outros equipamentos que, em devido tempo, os promotores julguem compatíveis com a filosofia a incutir ao empreendimento como por exemplo circuitos de manutenção. Relativamente à implantação das construções, e depois de analisada a zona de intervenção e as suas condicionantes (exposição solar, topografia, perspetiva paisagística, etc.) optou-se por considerar uma implantação dispersa das desejadas 30 casas de campo. No entanto, esta intencional dispersão, que garantirá a desejada privacidade de cada uma das casas e a sua mais correta inserção topográfica e paisagística, não acontecerá indiscriminadamente por todo o terreno. De facto, sem pôr em causa a já referida privacidade de cada uma das construções e a qualidade da sua envolvência/enquadramento, procurou-se que as casas fossem contidas dentro de uma zona restrita de modo a rentabilizar as necessárias infraestruturas a executar, assim, mantendo sob controle os montantes de investimento. Dado que todas as casas serão implantadas de modo a respeitar e a adequarem-se à topografia do terreno, a sua orientação não será constante e uniforme. No entanto, a posição que cada uma das casas ocupará, apesar de variável, garantirá sempre o compromisso entre a melhor exposição solar e o melhor domínio da paisagem envolvente. Evolução / Expansão Dado que se afigura como incorreto definir e pensar soluções que se apresentem como estáticas e impeditivas de uma evolução harmoniosa, a proposta aqui ilustrada foi pensada de modo a poder contemplar, pelo menos, uma 2ª fase de desenvolvimento. Com efeito, tendo em vista a dimensão do terreno e as infraestruturas a realizar (por mais reduzidas e ponderadas que elas sejam) a implementação de um maior número de casas poderá assumir-se como adequado e economicamente rentável. Assim, desde já se propõe uma hipótese de evolução da atual solução que contempla a construção de mais 26 moradias e ainda a localização adequada de uma outra zona de equipamento de apoio.
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P L A N TA D A P R O P O S TA
C O N C E I TO D E A L O J A M E N TO C
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I N T E G R A Ç Ã O | S U S T E N TA B I L I D A D E | C O N F O R T O | M O D E R N I D A D E São estes os quatro eixos que nortearam o desenvolvimento da solução arquitetónica das unidades de alojamento propostas. INTEGRAÇÃO, porque as condições que a Natureza nos são por demais importantes para que qualquer intervenção altere o seu equilíbrio. As casas, em forma de L e com duas fachadas praticamente cegas a permitir uma implantação no terreno plenamente adaptada à sua topografia são o princípio basilar para uma correta integração na paisagem. As coberturas planas ajardinadas associadas a um cuidado enquadramento arbóreo autóctone são características que desempenharão, também, um importante papel na perfeita adaptação ao ambiente e sua proteção. SUSTENTABILIDADE, porque é o dever de todos, especialmente daqueles que intervêm no território. A já referida busca da integração na paisagem, de que se realçam as coberturas com recobrimento vegetal, é já de si um princípio que facilita a concretização de um projeto sustentável. De qualquer modo outras especificidades das construções projetadas darão o seu contributo nesta matéria. Um cuidado muito especial deverá ser dispensado ao isolamento térmico e consequentemente a tudo que influencie a poupança energética. O recurso à energia solar bem como uma ponderada orientação geográfica das construções, assumirão igualmente um lugar de destaque na procura da sustentabilidade do empreendimento. Paralelamente os recursos hídricos disponíveis são uma característica facilitadora que deverá ser devidamente explorada por forma a reduzir por um lado a pegada ecológica do empreendimento e por outro os custos inerentes à manutenção dos espaços verdes. CONFORTO, porque se deseja que quem venha a desfrutar dos espaços se sinta como se na sua própria casa se encontrasse. O conforto pode assumir diversas formas. A qualidade dos espaços, a tranquilidade do ambiente, uma relaxante perspetiva paisagística, podem ser tão essenciais para a sensação de conforto como, por exemplo, o equilíbrio térmico e as perfeitas relações de escala. Todas estas vertentes deverão ser devidamente acauteladas na conceção de cada uma das construções integrantes do conjunto projetado. MODERNIDADE, porque, sobretudo faz a simbiose de todos os princípios anteriormente abordados e também porque vai de encontro aos desejos dos atuais consumidores os quais exigem uma cada vez maior e mais eficaz funcionalidade. Na realidade esta é, hoje em dia, a base de qualquer conceito de habitação mesmo que temporária. Espaços generosos e bem articulados, materiais resistentes e de reduzida manutenção, numerosos armários, etc. são realidades que contribuirão para que seja fácil utilizar as construções previstas. Linhas arquitetónicas modernas suportadas em linguagens simples e sóbrias, áreas de lazer exteriores simultaneamente acolhedoras e abertas à envolvente são exemplos do caminho escolhido para atingir um projeto altamente personalizado e que contribua para o sucesso do empreendimento que virá a nascer no Monte Ruivo.
ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL
ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL Não obstante o programa predefinir tipologias T1 e T3, foi estudada uma solução arquitetónica que, sem colocar em causa o espirito e a harmonia do conjunto, pudesse facilmente evoluir para outras tipologias, nomeadamente a intermédia T2 a qual, igualmente, se ilustra graficamente. Assim, cada casa, independentemente da sua tipologia, disporá de uma ampla sala comum, amplamente aberta ao exterior, e cuja conceção procurou facilitar a definição das diferentes zonas que a compõem. Igualmente fator comum a todas as tipologias, uma pequena mas funcional cozinha foi prevista. Esta, pelo facto de estar delimitada por painéis corrediços, poderá, se assim for pretendido, funcionar em interligação direta com a Sala Comum. Os quartos, no número correspondente a cada tipologia, serão todos de dimensões generosas e equivalentes e possuirão as mesmas condições de orientação / exposição solar. Em termos de instalações sanitárias, as tipologias T3 (e as T2, se por elas se decidir também optar) disporão de dois quartos de banho enquanto que a tipologia T1 será equipada apenas com um. De realçar nesta matéria que um dos quartos de banho será privativo do quarto principal (suite) e contará com base de duche, sanita e lavatório e o segundo quarto de banho será completo, com banheira. Nas tipologias T1, o único quarto de banho será completo. Ainda no que se refere à descrição das moradias, é de salientar que todas elas sem exceção contarão com um vasto terraço privativo. Todas as divisões (sala e quartos) da casa terão acesso direto a este terraço e a sua orientação foi objeto de especial cuidado de forma a, não só, poder usufruir da melhor exposição solar, como também a dominar a melhor perspetiva paisagística.
IMAGENS 3D DA TIPOLOGIA T3
IMAGENS 3D DA TIPOLOGIA T3
C O N TATO S
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