Concurso promovido pelo Plano Nacional de Leitura: poemas dos alunos candidatos
Se é amor Se é amor, para quê suprimir
as minhas brincadeiras que te fazem sorrir? Aos abraços, às ternuras, aos beijos… A trocar olhares,
a trocar desejos. E em cada luar, Trocamos um olhar. E com os olhos a entrelaçar, começo a te amar. Mas escapas por entre os dedos! Levas os meus segredos! E partilhamos os medos de nunca mais nos vermos.
Um simples pedido Um poema me foi pedido E mesmo sem grande inspiração
Decidi dedicar-te esta canção Canção essa que eu espero que te toque no coração Coração que bate Desesperadamente sem parar Com a certeza de que te irei amar Um amor não correspondido Daí este simples pedido: Eu só quero estar contigo Por isso, neste S. Valentim, Por favor, sorri para mim!
Amigos Já perdi alguns amigos Uns morreram, outros nunca mais vi Hoje sinto falta deles Porque hoje é cada um por si Amigo nem sabes o que já senti
Só de pensar que estou sem ti Mas porque é que isto me acontece Porque é que os perdi Amigo aparece, amigo aparece. Para eu poder estar ao pé de ti
Liberdade Camuflada Queria crescer o mais rápido possível. Queria abandonar o quentinho. Para mostrar que não era sensível. Que era crescida e macho.
Saí do quentinho o mais rápido possível. Nem me tinha preparado, Para o que vinha, afinal. Queria ser independente em todo o lado.
Cheguei cá fora e não sabia o que fazer.
Para não pedir ajuda, À que, outrora, me ajudou. Fumei, roubei e matei. Não queria mostrar fraqueza. Não queria mostrar arrependimento. Não queria mostrar a vergonha. Não queria voltar para a prisão. Não me preparei e não escutei. Não ouvi os que o melhor me desejavam. A liberdade falava mais alto. Eu seguia-a, cegamente.