TGI 1 | Ana Gambardella

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URBANIDADES comentรกrios sobre o banal



URBANIDADES comentรกrios sobre o banal TGI I . ana luiza rodrigues gambardella julho . 2014



comissテ」o de acompanhamento permanente Prof. Dr. Paulo Cesar Castral Profa. Dra. Lucia Zanin Shimbo Prof. Dr. Joubert Jose Lancha

orientador do grupo de trabalho Prof. Dr. Miguel Antonio Buzzar

URBANIDADES comentテ。rios sobre o banal TGI I . ana luiza rodrigues gambardella julho . 2014 UNIVERSIDADE DE Sテグ PAULO INSTITUTO DE ARQUITETURA E URBANISMO Sテグ CARLOS - SP



Diariamente, a cidade é habitada e utilizada por uma população em movimento que usufrui dos espaços que a cidade oferece, essa movimentação urbana não é feita somente por grandes avenidas com grandes edifícios e espaços de importância latente para seus usuários, mas é feita por caminhos comuns com pessoas comuns em suas atividades triviais, banais. Essas banalidades existentes na cidade contemporânea, assim como, os espaços em que acontecem, compõem uma narrativa de espaços e estruturas que representam, contam suas histórias e caem no esquecimento, modificadas pelo ocorrido.

Considero o espaço banal aquele esquecido pelo imaginário coletivo.


objeto para-arquitetônico dezembro . 2013 Na disciplina Introdução ao TGI, desenvolveu-se um processo que pretendia trabalhar processos disparadores de projeto. Questionamentos refinaram a inquietação inicial através de exercícios propostos pela disciplina, tendo como seu produto final, a formulação de um objeto síntese para-arquitetonico e sua produção em texto.


O questionamento inicial que desenvolvo na disciplina é a importância da construção do olhar pelo banal, que repousa, neste caso, no exercício do flâneur, assim como no conceito de antimonumento e nas interações cotidianas do morador com a cidade. Pretendendo assim, utilizar imagens diárias a fim de mostrar a importância dos espaços que são muitas vezes esquecidos pelas logicas de construção que encontramos atualmente. Começo a trabalhar, então, com o conceito de “banal” tomando como o espaço banal aquele que não nos damos conta de sua existência no caminho percorrido diariamente, ou, o espaço trivial que é “esquecido” pelo consciente coletivo, o que, no livro “Walkscapes, walking as an aesthetic practice”, de Francesco Careri pode-se chamar de zonas inconscientes da cidade.

Esses espaços “esquecidos” me interessam. Mas, como debater o banal? Qual ação tomar? Como encontrar essas zonas inconscientes? Qual história essas paisagens nos conta?


A ação é olhar com atenção e transformá-la


a saga BIC



Com temporalidades distintas, olhamos a cidade distraidamente e tomamos ações inconscientes para com os espaços que se dispõem em nosso caminho, a expressão pelos encontros e acidentes que nos causam estranhamento podem trazer elementos interessantes para o desenvolvimento dessa narrativa; tornando essas ações mais conscientizadas e trazendo novas importâncias simbólicas para determinados espaços. Podendo, desta maneira, refletir em seu conjunto, as lógicas internas à cidade que se perdem na percepção individual. O olhar do usuário dessa cidade se perde no conjunto de informações, criando um limbo sem possibilidade de organização que traz nossa mente para um deserto de outro lugares, possibilidade que só se sustenta dentro das lógicas contemporâneas de construção e utilização da informação – espacial, visual e sensitiva.

Tudo isso de forma inconsciente e naturalizada


universo projetual março . 2014 Dentro da construção do universo projetual, as definições teóricas do trabalho foram sendo lapidadas. Impulsionadas pelos textos estudados, a compreensão do espaço contemporâneo e seu estudo trouxeram consigo dados que ajudam a entender o espaço da banalidade.


como trazer novos significados para lugares banais?



dentro do

caos carregado pelo lugar sem história

extrair uma potência narrativa existente no encontro das camadas de leitura

resíduo

trabalhar com o que as cidades geram e sua paisagem, trazendo a atenção aos lugares esquecidos pelo consciente coletivo

trazer novos significado para o comum/banal a fim de mostrar sua

importância simbólica


a entropia oferecida pelo espaço que em todo momento sofre infiltrações dos mais diversos suportes de informações e ações humanas, mostra a irreversibilidade temporal do espaço construído e sua capacidade de englobar diversos dados a que se expõe diariamente; s.f. Física. Grandeza que, em termodinâmica, permite avaliar a degradação da energia de um sistema: a entropia de um sistema caracteriza o seu grau de desordem. / Lingüística e Comunicação. Média da quantidade de informação das unidades lingüísticas.

o aparente caos que de alguma maneira se organiza e cria uma película no olhar da cidade retirando nossa atenção do espaço presente e inserindo informações de maneira que a organização racional seria impossibilitada; s.m. sing. e pl. Confusão geral dos elementos da matéria, antes da presumível criação do Universo. / Geologia Amontoado de blocos de certas rochas, que se formam como conseqüência da erosão. / Fig. Desordem.


a perda de referência local que acontece quando o solo já não é responsável pela distribuição espacial e quando a visão não consegue englobar um espaço em sua totalidade, perde-se a perspectiva em função de caminhos erráticos, com pressa, sem atenção; s.f. Ato ou efeito de referir. / Relação de umas coisas com outras. / Alusão. / Autoridade, texto a que se refere: indicar com referências. / Sinal colocado acima de uma letra ou palavra, com o qual se chama a atenção do leitor para uma nota explicativa. // Obra de referência, obra não para ler, mas para consultar. // &151; S.f.pl. Informações de pessoas idôneas em favor de um candidato a emprego etc.; recomendação: ter boas referências.

a insipidez que os espaços passam seguindo a monótona volumetria e desenho, sem valorização dos seus vazios e com a lacração de seus espaços construídos que, consequentemente, se fecham para a cidade; s.f. Estado do que é insípido: a insipidez da água, de um romance, de um espetáculo. / Qualquer coisa enfadonha.

Essas características escolhidas para tratar a cidade contemporânea e seus espaços residuais – tanto no imaginário quanto fisicamente ajudam a construir a ideia de zonas inconscientes, espaços que não pertencem à memória da cidade.


Após o aprimoramento do universo projetual, a revisitação do objeto para-arquitetônico traz a reflexão do início do discurso com uma maior quantidade de referências e inaugura a leitura das referencias com os trabalhos já desenvolvidos , como ligação contínua ao projeto a ser definido.


objeto revisitado abril . 2014

No vídeo, é revisitado o objeto cotidiano acrescentado às questões levantadas no texto, com a visão que o olhar despercebido tem da cidade que se confunde com suas atividades outras. Instiga ao questionamento deste olhar e quais as ações que podem trazê-lo ao local presente, mostra que essa volta não o reconstitui, mas constroi uma terceira visão, nova.

http://vimeo.com/98997159


Como trazer essa importância simbólica para o entendimento do usuário e do conjunto urbano? Como trabalhar com o resíduo, o espaço esquecido e corriqueiro, a fim de transforma-lo e ressignifica-lo? Como lidar com a grande quantidade de informação dada e injetada no espaço urbano diariamente, enten


ndendo que o espaço não é estático e imutável?

Interessa, a reconstrução de um significado que esses lugares carregam, mostrando os mesmos para o cotidiano urbano e fazendo com que a percepção e uso dele seja potencializado a partir de ações projetuais; acreditando que, por meio da arquitetura, esses espaços que não são evidentes em sua constituição tomem vitalidade e apareçam tanto em uma escala local, como no conjunto de cidade. Entendendo que a leitura, utilização e interferência no espaço da cidade não se dá de forma neutra, a ação projetual desejada para fazer com que esse local “não monumental” retome um significado no imaginário coletivo também não será neutro e não tem como intenção retomar significados que podem ter sido dados anteriormente, mas criarão novos significados pro local, segundo as interações ocorridas, tanto pela escala local com os usuários, quanto em uma escala territorial no entendimento e leitura da cidade como um todo a partir desses espaços.




O território escolhido para intervenção é o centro de São Paulo, entre a Av. Ipiranga, Radial Leste-Oeste, Viaduto Júlio de Mesquita Filho, Parque Dom Pedro II e Avenida Senador Queirós; compreendendo o primeiro anel viário desenhado por Prestes Maia e os bairros do Bixiga e Liberdade. Palco de grandes modificações ao longo da história de São Paulo, , interessa, em um exercício de deriva, abrir a discussão para a quantidade de espaços corriqueiros e esquecidos por este consciente coletivo que existem em um território de intensa utilização na cidade e de grande importância histórica, carregando camadas sobrepostas da constituição da metrópole como conhecemos hoje.

São propostas 24 áreas de intervenção com potencial para comentários culturais qualitativos destes espaços, assim como críticas e adendos a utilização dos mesmos atualmente.

território e áreas de intervenção


Lembrar Ă cidade esta camada invisĂ­vel que permanece lado a lado ao monumento.


Na escala local, o objeto de arquitetura pretende conversar com o usuário e criar novas interações do mesmo com o local, esse objeto não pretende ser fixo, mas, compreendendo a mutabilidade das atividades que ocorrem no espaço urbano, o objeto que proponho, em diversas situações tem caráter efêmero. Em sua concepção pode ser montado em um local temporariamente deixando ou não rastros de sua existência. Constituído desta maneira, não se prende ao caráter funcional modernista, mas sua “funcionalidade” é na criação e mutação de espaços a fim de modificar a percepção do usuário e propor novas maneiras de interação do mesmo com o local onde está inserido.

Na escala territorial, o importante é a localização das intervenções, sendo simultâneas ou não, a ligação entre elas tem o objetivo de criar novas lógicas de conexão entre pontos da cidade, que não o das ruas, já conhecido. Essa ação tem a intenção de forçar uma visão diferente da estrutura urbana colocada e fazer transparecer as proximidades e distanciamentos que esses locais de intervenção transparecem ter no uso cotidiano e na visão totalizada a fim de entender e desvelar a importância do espaço diário e banal na constituição da cidade.


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leituras das áreas abril | maio . 2014 Foi desenvolvido um conjunto de leituras das 24 áreas de intervenção, que resulta em um sistema de códigos para cada local. Essas leituras contribuem para o entendimento do conjunto a ser utilizado.


grande médio pequeno

questão de escala


espaço residual praças / lotes limbo

questão de concepção


grande utilização do espaço pouca utilização do espaço

questão de usuários


entre edifĂ­cios entre vias misto

questĂŁo de proximidade


é uma via é um terreno

questão de tipo


declividade acentuada locais planos

quest達o de topografia


acentuada para uma direção igual para ambas direções resolução interna

questão de forma/fluxo



forma

proximidade

tipo

topografia

concepção

usuários

escala

grande médio pequeno grande utilização do espaço pouca utilização do espaço espaço residual praças / lotes limbo declividade acentuada locais planos é uma via é um terreno entre edifícios entre vias misto acentuada para uma direção igual para ambas direções resolução interna


intervenções propostas Com o respaldo das leituras realizadas acerca das áreas de intervenção, foram propostas 24 intervenções para as áreas, divididas em três grupos de ação.

conectar ironizar multiplicar

“Todos os objetos, por mais familiares que nos pareçam, conservam uma dimensão enigmática” FARIAS, Agnaldo. sobre trabalho de Ana Maria Tavares


Como referência para tais ações, tomo as experimentações em arte urbana e Land Art de artistas como Richard Serra, Ana Maria Tavares, Christo e Jeanne-Claude, Rubens Mano, Carmela Gross, grupos como PKMN e DUS Architects, além de minha referência inicial, Robert Smithson. A produção arquitetônica e artística começam a se confundir em intervenções no espaço na passagem da década de 1960 à 1970. A discussão sobre o campo da escultura se expande e suas limitações são tensionadas e relocadas, abrindo espaço para que a ação da arquitetura se posicione no espaço não somente em forma de edifícios e projetos urbanos, mas intervindo na paisagem de forma livre. Arte e Arquitetura criam uma relação de interdependencia que é alimentada e se relaciona com a paisagem em que se inserem.

Christo and Jeanne-Claude Valley Curtain, Rifle. Colorado, 1970-72 photo: Wolfgang Volz 1972

Rubens Mano Futuro do Pretérito, 2010 vídeoinstalação

DUS Architects Bucky Bar. Rotterdam, 2010.




conectar Neste grupo, as intervenções tem como partido a ligação de elementos existentes no local ou a supressão visual dos mesmos, a fim de trazer a atenção do usuário para o espaço em que está inserido, seus elementos e/ou criar espaços de sombra e descanso.











ironizar Neste grupo, são utilizados elementos externos ao local inseridos na paisagem. Os elementos conversam com as características locais e trabalham a atenção do passante pelo estranhamento.















multiplicar Neste grupo, é trabalhada a repetição de um elemento existente no próprio local. Com intervenções mais sutis, os elementos multiplicados alteram a paisagem do local com os elementos já existente na mesma.










Cotidiano. Chico Buarque de Holanda.

Me sorri um sorriso pontual E me beija com a boca de hortelã Todo dia ela diz que é pra eu me cuidar E essas coisas que diz toda mulher Diz que está me esperando pro jantar E me beija com a boca de café Todo dia eu só penso em poder parar Meio dia eu só penso em dizer não Depois penso na vida pra levar E me calo com a boca de feijão Seis da tarde como era de se esperar Ela pega e me espera no portão Diz que está muito louca pra beijar E me beija com a boca de paixão Toda noite ela diz pra eu não me afastar Meia-noite ela jura eterno amor E me aperta pra eu quase sufocar E me morde com a boca de pavor Todo dia ela faz tudo sempre igual Me sacode às seis horas da manhã Me sorri um sorriso pontual E me beija com a boca de hortelã Todo dia ela diz que é pra eu me cuidar E essas coisas que diz toda mulher Diz que está me esperando pro jantar E me beija com a boca de café Todo dia eu só penso em poder parar Meio dia eu só penso em dizer não Depois penso na vida pra levar E me calo com a boca de feijão Seis da tarde como era de se esperar


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