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Revista nÂş1 | Dezembro 2012 | P.V.P: 4,5 â‚Ź





Indíce 7

A gênese do design do século XX 8

Origens

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Cubismo

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Futurismo

22 26 31 33 35 39 41 45

O design e os movimentos artísticos inicio do sec.XX

Dadaísmo Surrealismo Expressionismo Fauvismo Construtivismo Russo De Stijl Bauhaus Bibliografia



A GÊNESE DO DESIGN

“O fim de um século e o começo de outro convida à introspecção. Á medida que um termina e outro começa, escritores e artistas passam a questionar as convenções e as especular sobre novas possibilidades de mudar a situação cultural; os designers de arquitectura, moda, artes gráficas e de produto procuravam novas formas de expressão”. [1]

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ORIGENS

William Morris.

A fim de perceber a diversidade de estilos ocorrentes na pri¬meira metade do século XX, temos, em primeiro lugar, de ver os movimentos e acontecimentos que se antecederam a estes, a fim de entender o porquê e o que os originou. A caminho do final do século XIX o fabrico industrial - meca¬nizado, despersonalizado e estandardizado - atingiu todos os sectores, sendo um deles o fabrico de objectos, que poderiam ter intenções decorativas e artísticas - Artes Aplicadas. Estes objectos devido ao seu fabrico em massa primavam pelo exagerado ornamentado , pela vulgaridade da forma e pela falta de originalidade e de gosto. Esta decadência da arte não passou despercebida a alguns teóricos ingleses da época, como John Ruskin(1819-1900) e William Morris(1834-1896). Foram eles os mentores e dinamizadores de um movimento Arts and Crafts. [1]

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Formados na estética romântica e medievalista, Ruskin e Morris lutaram por uma arte pura, assente na criação e na concepção individual, na originalidade e no bom gosto, cujos princípios gerais se deviam aplicar a todas as modalidades artísticas, sem distinção alguma (conceito de unidade das artes). Para isso a arte e os artistas deviam rejeitar os processos industriais e seus materiais, regressando ao processo criativo das corporações medievais, ao uso exclusivo de materiais naturais e ao fabrico de pe-

ças únicas e originais, pelo método artesanal. É deste movimento que nasce outro que se prolonga até ao princípio do século XX, a Art Nouveau. Este é um movimento que nasce em França e foi sinteticamente o inicio do modernismo que ficou marcado pela ruptura da tradição na procura de novas expressões: formais, técnicas e estéticas. A ruptura deste tempo toma como características principais a forte rejeição do estilo académico, historicista e revivalista do seu tempo.[1]

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Art Nouveau.

Influenciada também pela arte japonesa, derivado a uma maior comunicação entre países longínquos. Sendo que agora os artistas se focavam em formas mais orgânicas e abstractas, dando assim preferência a movimentos curvilíneos sinuosos e encadeados, de certa maneira inventados, mostrando uma forte atitude de criatividade. Dentro das áreas que o movimento abrangeu como arquitectura e moda, propagou-se ao design de produto, artes gráficas e consequentemente a cartazes. Demonstrando assim a modernidade de onde a estética, a forma, e tradição e a inovação se juntavam. Desta maneira nos princípios do século XX e devido à sua difusão por toda a Europa, tornou-se moda, chegando a todas a grandes cidades como Paris, Berlim, Milão, onde aplicou a sua estética a todas as extensões da arte. Adoptando o principio da unidade das artes que William Morris, no anterior movimento - Arts and Crafts - tinha enunciado [1].

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O design

os MOVIMENTOS ARTÍSTICOS inicio do SÉC.XX

As primeiras decadas do séc.XX, foram uma época de transformação que alteraram todos os aspectos da condição humana. Os avanços científicos e tecnológicos fizeram com que houvesse grandes mudanças a nível do comércio e da indústria. [1] “O morticínio durante a primeira das duas grandes Guerras Mundiais, travada com a tecnologia das armas de destruição de destruição, abalou as bases das tradições e das instituições da civilização ocidental”. O que despertou o interesse da arte visual e do design para que realizarem revoluções criativas questionavam antigos valores e abordagens da organização do espaço, alem do papel da arte e do design na sociedade [1].

Surgiram, assim, vários movimentos vanguardistas que revolucionaram tanto as artes plásticas, como a arquitectura, a literatura e a música, sendo eles, o cubismo, o futurismo, o expressionismo, o abstraccionismo, o surrealismo, o dadaísmo, o fauvismo, o construtivismo, entre outros [2], [3]. Foi em Paris que este movimento cultural do início do século, o modernismo, surgiu, tornando-se, esta cidade, o núcleo das artes na Europa[2].

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CUBISMO


pulação do espaço e da expressão das emoções humanas [1]. As características gerais do cubismo consiste na visualização de um objecto podendo ser observado de diferentes pontos de vista, rompendo com a perspectiva convencional e com a linha de contorno. As formas geométricas predominam nas composições, as formas observadas na natureza são retratadas de forma simplificada, em cilindros, cubos ou esferas [1]. “Señoritas de Avignon”.

Cubismo foi um dos movimentos mais importantes na História da Arte e consequentemente também do design gráfico [4]. O criador deste movimento, foi fundamentalmente Pablo Picasso(1881-1973), devido a uma série de trabalhos realizados. Contudo, poucos anos depois Picasso começou a colaborar com Georges Braque(1881-1963).Outro grande pintor pós-impressionista, foi o francês Paul Cézanne(1839-1906). As obras ,desenhos e pinturas, destes artistas mostram a nova abordagem da mani14

Francis Picabia - “Udnie” (1913).


Pablo Picasso (1881-1973)

Considera-se que o marco que iniciou o cubismo é a pintura de Picasso, Les Demoiselles d’Avignon, com influências da arte africana [3]. Tornou-se, assim, o artista que mudou de forma mais radical a arte do século XX, ao apresentar uma pintura em que as suas figuras se encontravam distorcidas, quebrando as regras tradicionais [2,3].

Georges Braque

(1882-1963) Braque foi desde, o início, um grande admirador de Picasso, acabando por se unir a ele para desenvolver a lógica da nova criação artística iniciada em 1907 [3]. Este novo conceito, embora fácil de descrever, foi difícil de descobrir, eles, não decidiram ser cubistas, mas os seus trabalhos e experimentações feitas com vários tipos de ilustração levou-os a criar este movimento [9].

Ao mesmo tempo, desenvolveu-se outro estilo na Alemanha, Plakastil (que significa estilo de cartaz em alemão). O criador deste estilo, principalmente foi Emil Kahn. Este estilo consiste principalmente na modernização total dos cartazes, uzando cores sólidas, vivas, e formas simples. Tendo como objectivo mostrar apenas o produto, contendo ou não o titulo, uma vez que em alguns casos contem apenas o publico a quem se destina. Este estilo elevou a arte dos cartazes a um nível bastante superior, mostrando outras formas de representações formais a utilizar nos cartazes modernos. 15



FUTURISMO


O Futurismo foi lançado quando o poeta italiano Filippo Marinetti (1876-1944), publicou no jornal de Paris ,Le Figaro, o seu Manifeste du futurisme ,(Manifesto do futurismo), em 20 de Fevereiro de 1909. Segundo Marinetti, o futurismo era um movimento revolucionário em que todas as artes testariam suas ideias e formas contra as novas realidades da sociedade científica e industrual. Este manifesto mostrava o entusiasmo pela guerra, a era da maquina, a velocidade e a vida moderna[1].

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“Os artistas futuristas recorreram, para isso, à decompo¬sição geométrica das formas, através de linhas quebra¬das em ângulo agudo (mais dinâmico) e/ou em curvas sinuosas. Exploraram a simultaneidade e interpenetra¬ção dos planos para obter efeitos de multiplicidade de formas e sua movimentação no tempo (quarta dimen¬são), como nas sequências fílmicas e nas cronofotogra¬fias. Usaram linhas de cor pura, ortogonais, angulares ou espiraladas que atravessavam a tela à semelhança de raios luminosos (efeitos dinâmicos), simulando mo-vimento ou a decomposição da luz na atmosfera.” [4]


TIPOGRAFIA Futurista Numa página, três ou quatro cores de tinta e vinte tipos diferentes (itálicos para impressões rápidas, negritos para ruídos e sons violentos) podiam redobrar a força expressiva das palavras. Palavras livres, dinâmicas e penetrantes. Nas¬cia na página um design tipográfico novo pictórico, chamado de parole in libertà ou “palavras em liberdade”. [1] Barulho e velocidade, duas condições dominantes da vida do século XX, eram expressos na poesia futurista.

CARROL, Lewis, Página de livro “Aventuras no País das Maravilhas”. “Calligrammes”, Gillaume Apollinaire.

Os poetas futuristas, livres da tradição, passaram a animar suas páginas com uma composição dinâmica, não linear. As emocionantes palavras do poeta Marinetti estabeleciam o futurismo como um movimento revolucionário em que todas as artes testariam as suas ideias e formas contra as novas realidades da sociedade científica e industrial. Os seus seguidores produziram uma poesia explosiva e emocionalmente carregada que desafiava a sintaxe e a gramática correctas [1].

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Influências do Futurismo

“Depero futurista”, Fortunato Depero

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O futurismo, foi um movimento que influenciou imensos movimentos artísticos do século XX, que modificaram o designe gráfico, como por exemplo o dadaísmo e o construtivismo. Foi o primeiro movimento a fazer manifestos, anúncios publicitários e, principalmente, a reinventar a formar de viver ao mesmo tempo que as novas tecnologias, que em conjunto com a estética futurista, foi muito influente nos designers gráficos e poetas e coagi-os a pensar sobre a tipografia, o seu significado e aplicação [1].


DADAÍSMO


“Fonte”, Marcel Duchamp.

O movimento dadá surgiu em 1916 em Zurique, por um grupo de artistas de várias nacionalidades, no Cabaret Voltaire, onde era o ponto de encontro destes intelectuais [1]. Tornou-se num movimento internacional, que foi orientado, inicialmente, por Tristan Tzara, que considerava-o não como arte, mas sim um desprezo por tudo o que o rodeava [2]. O dadá é influênciado pelo Futurismo e Cubismo, que tal como estes foi um movimento inspirador de mudança , revolução. “A arte dada caracterizou-se principalmente pela contradição, provocação, e critica social. Onde podemos ver figuras surrealistas, desmontadas, querendo dar outra ideia, querendo criticar certos actos ou figuras publicas, também na tipografia o mesmo se passava onde eram atribuídos aos textos e letras sentidos ainda mais anedóticos, de certa maneira, onde as letras eram humanizadas e onde perpetua¬vam movimentos, acções que os textos também ilustravam.” [4] 22

“Um desprezo pelo mundo violento sacudido pela guerra, pela sociedade e pelas suas regras, um desprezo pela própria arte que é sempre o reflexo dos homens e do mundo.” [2]. É, assim, considerado um movimento anti-arte, atribuindo valor artístico aos objectos, aparentemente sem ele, procurando o real autêntico, a espontaneidade e a imperfeição. Este grupo baseava-se na irracionalidade, anarquia e na rejeição das leis da beleza, criando anti-arte e participando em actividades de protesto, para demonstrar a indiferença perante a Primeira Guerra Mundial [5].

“Roda de Bicicleta”, Marcel Duchamp.


Técnicas Experimentais Uma das técnicas inventadas pelos dadaístas foi a collage, em que se faziam colagens num suporte, de elementos bastante diferentes, como recortes de jornal [3]. A fotomontagem era outra das técnicas, em que se alterava a fotografia ou criavam-se imagens deformadas [1,3]. Outra técnica usada, essencialmente, por Ernst e Arp, era a produção de composições sem sentido, usando formas onduladas, flexíveis e sem qualquer ligação com a realidade [1,2,3]. O ready-made é uma forma de colocar objectos comuns fora do seu ambiente natural, podendo acrescentar-se pormenores ou apenas títulos irónicos e considerando-se obras de arte que criticam o ideal da criação artística [2,3].

“Da Dandy”, Hannah Höch.

Kurt Schwitters (1887-

Kurt Schwitters.

1948) Criou a sua própria forma de dadaísmo, que intitulou como Merz, sendo as suas produções, quadros feitos com colagens de elementos, aparentemente sem interesse, com o objectivo de realçar contrastes e escrevia, também, poesia [1].

Marcel Duchamp (1887-1968)

Este pintor juntou-se ao dadaísmo e tornou-se o seu artista mais visual, já influenciado pelo cubismo e futurismo, Duchamp defendia um ideal de total liberdade e não pretendia criar objectos belos ou interessantes, permitindo-lhe, assim, produzir algumas das esculturas mais famosas de ready-made [1]. 23



SUREALISMO


Surgiu em 1924, com a publicação do Manifesto do Surrealismo de André Breton, tentando dissociar-se da realidade e da razão, com base nas teorias de Freud, para criar a expressão da alma [1,2].

André Breton.

Embora, os seguidores, tentassem desenvolver uma escrita sem grande pensamento por trás da sua elaboração, foi com a pintura que este movimento chegou à sociedade, ao criar obras tão íntimas, representadas através de imagens sem qualquer nexo, mas com aspecto real e palpável, para mostrar o inconsciente, que acabavam por captar a adesão do público [2,3].

“Melancolia e mistério da rua”, Giorgio de Chirico.

A este movimento aderiram homens das letras, artistas plásticos, cineastas e fotógrafos, que não proclamavam um estilo ou estética, mas uma forma de pensar e viver, onde se pretendia descobrir o inconsciente do artista [1,2,3]. 26

Salvador Dalí - 1956.


René Magritte

(1898-1967) Este artista ,surrealista, usou um estilo realista para representar objectos em locais anormais, relacionando o psíquico e o real, aplicou mudanças de escala, criou como, Ernst, justaposições e ignorava a lógica da gravidade e da luz nas suas pinturas, influenciando diversas criações visuais [1].

Max Ernst (1891-1965)

Segundo Meggs, este artista usou varias técnicas que foram empregadas no design gráfico, como a colagem, criando sobreposições ilógicas, o frottage, em que se usava decalques para formar imagens e a decalcomania, que permitia transpor impressões para desenhos, tendo uma grande adesão na ilustração, pintura e gravação [1].

Salvador Dalí

(1904-1989) Pintor com grandes influências para o design gráfico, tendo a capacidade de representar sonhos e ilusões através de um estilo clássico, as suas perspectivas de profundidade, levaram a que os designers trabalhassem esse aspecto e a simultaneidade que usava nos seus quadros foi seguida em posters [1,2]. 27


Joan Miró (1893-1983)

Miró levou as criações surrealistas para um nível ainda mais abstracto, produzindo formas orgânicas e misteriosas, o que foi adoptado no design de produto e gráfico, durante os anos 1950 [1,2].

Influencias do Surrealismo Os vastos artistas, que fizeram parte deste movimento, influenciaram, em grande parte, as artes visuais, como a ilustração e a fotografia, sendo que as técnicas elaboradas, muitas delas pioneiras, tiveram diferentes impactos [1,2]. Conseguiu, pôr de parte o que, ainda, restava da arte tradicional, a visão lógica da realidade, permitindo, desta forma, uma libertação da alma do homem e mostrou que era possível criar representações visuais da ilusão e do invisível aos nossos olhos [1]. 28



EXPRESSIONISMO


Surgiu na Alemanha e foi o resultado da profunda crise espiritual da época, mostrava as emoções e as reacções das pessoas a diferentes situações, combatia o tradicional e a industrialização [1,2]. Caracterizava-se pelo retorno das artes primitivas, o uso sem regras de cores fortes e de traços vigorosos [1]. Obtinham-se, assim, obras com textura, devido à quantidade excessiva de tinta, com grandes contrastes na cor e com aspecto assustador e caricaturesco, destruindo-se os ideais tradicionais da beleza [1,2].

“O Quarto” de Van Gogh.

No início apareceram dois grupos expressionistas, o Die Brücke (A Ponte) em 1905, que defendia uma arte irreflectida e individual e o Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul) em 1911, que representava desenhos mais leves e muito mais intelectualizados [2].

Influencias do Expressionismo Embora este movimento não tenha expandido por outros países, a sua filosofia e estilo influenciaram o design gráfico [2]. Segundo Meggs, as técnicas e temáticas seguidas pelo expressionismo alteraram a ilustração gráfica e o design do cartaz e o seu carácter dinâmico e revoltante continua a ser usado por designers gráficos que se debruçam sobre problemas humanistas [1]. “Starry night”, de Van Gogh

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FAUVISMO


Movimento contemporâneo do expressionismo e liderado por Henri Matisse sobrepunha o valor da cor sobre a forma representada, sendo a primeira a verdadeira expressão artística [1,2]. Nas suas representações a temática não tem importância, sendo o único objectivo louvar a cor, usando-a de forma livre, em grandes ou pequenas pinceladas, de tons intensos e produzindo fortes contrastes [2].

Henri Matisse

Influências do Fauvismo Este movimento inicia, de certa forma, o ideal seguido por todos os movimentos artísticos desta época, de que a arte deve ilustrar o mundo verdadeiro e profundo, e não o que é percepcionado através da visão, estando presente nas pinturas fauvistas pela não correspondência entre as cores dos objectos representados e as usadas nos quadros [2]. “Green Stripe”, Henri Matisse

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CONSTRUTIVISMO RUSSO


Foi um movimento iniciado na Russia em 1919, sendo este um movimento estético-politico, que actuava no país e teve uma forte influencia na arquitectura e na arte ocidental. Este movimento negava uma “arte pura” e procurava abolir a ideia de que a arte é um elemento importante da criação humana, separada do mundo quotidiano. A arte devia ser inspirada nas novas perspectivas abertas pela máquina e pela industrialização, servindo a objectivos sociais e à construção de um mundo socialista [1,2].

Trabalho de Rodchenko

Malevich, fundador do Suprematismo, e Kandinski, defendiam que a arte deveria ser apenas do foro espiritual sendo que não tinham qualquer papel social ou político. Sendo que a sua arte deveria representar a expressão dos sentimentos e assim rejeita o figurativismo. Por outro lado Alexander Rodchenko e Vladimir Tatlin viam a arte como difusora de mensagens. Desenvolveram então uma arte para todos. Como um quadro apenas poderia ser visto por um grupo restrito de pessoas ou uma apenas, através da arte do cartaz, utilizavam

a arte não como “arte pela arte” mas dedicavam-se a ao design de comunicação ao serviço da sociedade [1,2].

malevich circle

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DE STIL


Outro dos grandes contribuidores para o design foi o movimento De Stijl. Fundado por Theo van Doesburg, este movimento regia-se pelas leis de equilíbrio e harmo¬nia. Para estes artistas, como Mondrian que também se aliou a eles, a arte deveria ser pura e afastar-se de quais queres excessos assim as obras eram isentas de representa¬ções naturalistas e expressões subjectivas[6]. Van Doesburg, o artista mais empreendedor deste movimento, levou-o para a arquitectura, onde chocou com a sua irreverência, pintura e tipografia, propondo fontes rectilíneas e sem serifas em substituição da linha curva [1]. De Stijl, acabou por desaparecer com a morte de Doesburg, mas os seus princípios de redução e simplificação da forma e da cor, foram muito influentes para a evolução do design gráfico da época [1,2].

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BAUHAUS


A Bauhaus foi uma das maiores e mais importantes expressões do que é chamado Modernismo no design e na arquitectura, sendo a primeira escola de design, artes plásticas e arquitectura do mundo ,(Staatliches-Bauhaus ). A escola foi fundada por Walter Gropius em 25 de Abril de 1919, a partir da reunião da Escola do Grão-Duque para Artes Plásticas . A intenção primária era fazer da Bauhaus uma escola combinada de arquitectura, artesanato, e uma academia de artes, e isso acabou sendo a base de muitos conflitos internos e externos que se passaram ali. A maior parte dos trabalhos feitos pelos alunos nas aulas-oficina foi vendida durante a Segunda Guerra Mundial [7]. 39





BIBLIOGRAFIA [1] Meggs, Philip B.e Alston W. Purvis (2009). História do Design Gráfico. Cosac Naify. [2] Couto, C. P. & Rosas, M. A. M. (2010). O tempo da história – 1ªparte: História A 12ºano. Porto: Porto Editora. [3] Prette, M. C. & Giorgis, A. (2007). Atlas ilustrado da história da arte. Sintra: Girassol Edições. [4] Pinto, Ana Lídia et al. História da Cultura e das Artes 3a parte. Porto: Porto Editora, 2009. [5] http://anneserdesign.com/Dada.html. [6] Direcção de Sandro Sproccati. Arte (Guia de História da Arte) 6ª edição. Espanha: Artes Gráficas de Toledo, S.A., 2009. [7] http://pt.wikipedia.org/wiki/Bauhaus [8] Pinto, Ana Lídia et al. História da Cultura e das Artes 2a parte. Porto: Porto Editora, 2009. [9] http://anneserdesign.com/Cubism.html].

Ana Vitória Peres nº2012154184 Design e Multimedia



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