Nana magazine

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SUMARIO Introducao 06 Sobre o anime 08 Autora 08 Historia 10 Personagens 12 O conto de suas nanas 18 Trilha sonora 24 Musicas 26 Bandas 28 Cantoras 32 Curiosidades 36 Inspiracoes 38 Sex Pistols 40 Vivienne westwood 42 F uturo de nana 44


INTRO DUCAO NANA foi um anime de grande sucesso em seu dia de lançamento e embora não seja mais tão popular, é um trabalho amado por muitos.

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Desde a mera conversa com um estranho, até a relacionamentos muito fervorosos entre dois apaixonados, “NANA” ensinou que, tanto no amor como na vida, é inevitável lidar com as consequências das decisões, conscientes ou não, que cada um faz. Não é fácil ser adulto, tomar decisões importantes com pouca experiência, saber lidar maduramente com relacionamentos, dar prioridade ao que é realmente importante, saber sofrer sozinha quando não há ninguém por perto, entender que muitas decisões não têm volta a dar e por aí fora. Simplesmente, não é fácil. É por isso que é quase impossível mencionar NANA sem mencionar o quão importante sua música foi para a história. que dá a esses momentos um toque único e especial que cativa o coração dos fãs fazendo o “amor” por nana estourar no cenário musical.

Nana comtem uma a trilha sonora que encantou os fãs que se tornou algo marcante no anime, com um estilo de punk rock e fortes influências de diversas bandas. Nessa edição especial será abordado assuntos como a história do anime, personagens e seus relacionamentos, mas com o foco principal na trilha sonora do anime, como a história das bandas presentes no anime, Blast e Trapnest, que são as cantoras que dão as vozes as personagens, e muito mais conteúdos.

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sobre o anime

AI YAZAWA

Yazawa nasceu em Osaka (Japão) em 7 de março de 1967, começou sua carreira aos 18 anos, publicando séries para a revista adolescente Ribon. A vida da artista ainda é um mistério, pouco se sabe sobre sua família e trajetória, isso pois além de ser muito reservada quanto à sua vida pessoal, ela publica suas obras com o título de um pseudônimo. O nome Ai Yazawa é a combinação da palavra amor em japonês, mesclada com o sobrenome de seu cantor favorito Eikichi Yazawa. O traço delicado de seus desenhos é sua marca registrada, o design caprichado, com linhas finas, rostos alongados e bem trabalhados tornam sua obra única e reconhecida por qualquer fã. Yazawa foi capaz de encantar milhares de fãs ao redor do mundo com suas histórias amáveis e subversivas. Mesmo com hiatus de 9 anos, Nana continua sendo uma obra amada e inspiradora na vida de muitas pessoas.

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Nana, escrito por Ai Yazawa, é um mangá josei, um estilo diferente do shoujo comuns. Nana é bem o que josei traz: romances realistas e tristes, retratos da vida, até violência dentro de um relacionamento, bem diferente da temática de shoujo. O mangá foi publicado de 2000 a 2009, e acabou entrando em um hiato em 2009 devido aos problemas de saúde de Ai Yazawa, e apesar de várias promessas ao longo dos anos de que ela planeja retomar a série, a história ainda não terminou mais de uma década depois. O material publicado rendeu 21 volumes em padrão tankobon. Depois o mangá rendeu uma adaptação para anime de mesmo nome. Nana é um anime de 2006, dirigido por Morio Asaka e animado por Madhouse. O anime Nana foi lançado em dezessete DVDs e um DVD bônus. O DVD bônus foi intitulado “7,8” após o fanbook e inclui os três episódios de recapitulação.

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Sobre o anime

HISTORIA Nana trata-se de uma história cheia de laços, mostrando principalmente a amizade. Ai Yazawa criou duas personagens totalmente diferentes e excêntricas cada uma em sua forma que se juntam e fazem um arco dar muito certo. Juntando a diretora Morio Asaka com um estúdio de peso não poderíamos esperar uma obra fraca.

As duas acabam se unindo no mesmo trem para Tóquio e lidando com as coincidências de possuírem o mesmo nome e idade, além de acabarem alugando o mesmo apartamento. E aí que as duas começam a se aproximar e criar uma amizade com laços tão profundos com um amor inquebrável.


Ai Yazawa trabalhou em torno dessa relação colocando diversos vínculos que fizeram a história se aperfeiçoar em vários aspectos. Hachi é traída pelo namorado que a fez ir para Tóquio e se vê reconstruindo sua vida enquanto se envolve com outros. Nana luta para manter sua banda unida, conseguindo trazer todos para a cidade e detonando com sua voz. Como Nana engloba diversos gêneros, é incrível como todos se encaixam perfeitamente e nos momentos exatos, entretanto, as partes engraçadas por vezes se colocam entre as sérias e tiram um pouco do valor da cena, dando um aspecto mais “leve” nas cenas.

Ao decorrer da história iremos conhecer outros personagens que fazem parte da vida de cada Nana, e que acabam convergindo quando as duas se conhecem. As duas bandas possuem uma ligação além da concorrência na música japonesa, e o envolvimento de todos, influência de certa forma no c u r s o d a h i s t ó r i a , n o s pensamentos e ações das protagonistas diante de determinados eventos.

Por carregar o gênero Slice of Life, Nana traz também diversos aprendizados para a vida. Situações que a gente não pode imaginar mas que acontecem no nosso cotidiano, nos fazendo tomar escolhas que são as melhores para o nosso futuro mas as vezes não são o que o coração pede.

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P ERSO NAGENS Nana Oo s a k i

Nana Oosaki é uma das protagonistas e também vocalista de uma banda de Punk, que quer a sua banda chamada Black Stones (Blast) como a número um nas paradas. Ela foi abandonada por seus pais e criada por sua avó. Viveu por um período com o namorado Ren, antes de ir a Tokyo. Ela foi à capital determinada a fazer sucesso com suas músicas. Nana pode parecer uma roqueira punk gótica durona, mas ela tem um coração gentil e é uma amiga devotada. Abandonada pela mãe e criada pela avó, Nana foi expulsa do colégio depois de ser falsamente acusada de prostituição. Apesar dessas dificuldades, Nana “lapidar os cacos de seus sonhos” e está determinada a ter sucesso como vocalista principal do Blast.


Nana Ko m a t s u

Nana Komatsu é a outra protagonista, mais conhecida pelo seu apelido “Hachi”. Ela cresceu com amor e o aconchego de sua família. Ela acompanhou seu namorado Shoji para ir até Tokyo. Depois de chegar, ela tenta buscar sua independência. Ela tem o hábito de se apaixonar à primeira vista o tempo todo e depender da ajuda de outras pessoas. Quando seus amigos partem para Tóquio, ela decide se juntar a eles um ano depois, após ter economizado dinheiro suficiente aos 20 anos. No início da série, Komatsu parece ser uma jovem simpática, alegre, ingênua, infantil e inocente que amadureceu e se tornou menos egocêntrica à medida que a série avança.


Personagens

Sh i n i c h i Ok a z a k i

Shin é o baixista que ocupa o lugar de Ren no Blast. Shin tem apenas 15 anos, mas é fumante e garoto de programa, faz sucesso por ser muito bonito. Ele acaba sendo “contratado” por Reira, com quem desenvolve uma estranha relação. Ele parece ser uma pessoa que entende de relacionamentos, sejam eles quais forem, e se torna grande amigo de Hachi.

Re n Ho n j o

Ren é apaixonado por Nana Oosaki que tem a mesma solidão dentro dela e acaba se tornando seu namorado. Ele deixa a Blast para ir a Tokyo depois de receber uma proposta para juntar-se à famosa banda Trapnest. Ele é o guitarrista da banda e responsável pelas composições.

Re i r a Serizawa

Layla Serizawa, mais conhecida como Reira, é a vocalista Trapnest . Ela é nipo-americana, mas tem que esconder sua origem e nome verdadeiro (Layla, inspirado numa canção de Eric Clapton). Se sente muito solitária e cobrada para dar seu melhor como cantora, mas sabe que cantar é o único dom que possui, e que sem isso, nada seria. Ama Takumi, mas não é correspondida, e sofre muito com isso. É ex-namorada de Yasu, e logo envolve-se com Shin.

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Nobuo Te r a s h i m a

Nobu é guitarrista da banda Blast e tornou-se amigo de Nana Oosaki durante o colegial. Ele é filho de uma família famosa por hospedarias, mas não podia deixar a música, por isso veio a Tokyo. Ele sonha em ser um grande guitarrista e com a possibilidade de expressar bem seu amor pelo rock. Com o passar do tempo ele, que sempre pareceu neutro e educado, se destaca ao se apaixonar por Hachi.

Sh o j i Endo

Amigo de escola de Junko. Ele finalmente foi aceito na mesma universidade onde Junko e Kyosuke estudam. É o ex namorado de Nana Komatsu e acaba traindo ela com sachiko.

Takumi Ichinose

Egocêntrico e ídolo de Hachi, é o líder e baixista do Trapnest. Mulherengo e frio, está sempre muito irritado e acaba descontando nas pessoas que trabalham com ele. Esconde saber que Reira o ama, mas tenta não a deixa magoada pois sabe que precisa de sua voz. Conhece Hachi e os dois começam a ter um caso, até que Hachi engravida. Não quer perder Hachi para Nobu, então, mesmo depois de Hachi o ter abandonado, Takumi casa-se com ela, para demonstrar responsabilidade pela criança.

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Personagens

Kawamura Sachiko

Sachiko inicialmente era um personagem imaginário, criado por Komatsu Nana, que acreditava na infidelidade de Shouji. Confundindo todos, até o namorado, com essa personagem, ela acaba se surpreendendo quando Shouji é apresentado a uma garota com esse nome. Sachiko se apaixona por Shouji, mas tenta não destruir o já debilitado namoro de Hachi, mas com o passar do tempo, parece impossível. Se envolve com ele e os dois começam a namorar, fazendo com que Shouji traia Hachi.

Yasushi Takagi

Yasu é o baterista e líder do BLAST. Ele é um ex-skinhead com um visual peculiar, já que é cheio de piercings e usa terno devido ao trabalho como advogado. Ele declarava inicialmente o Blast como um passatempo, mas acaba se preocupando com a carreira musical mais do que imaginava. Gentil, sério e maduro, ele protege todos os amigos, principalmente Oosaki Nana.

Mai Tsuzuki

Mai Tsuzuki , inicialmente apresentada como Misato Uehara, é uma grande fã de Blast que mais tarde se torna a assistente de gerente de Nana Osaki .

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Naoki Fu j i e d a

Naoki Fujieda é o baterista da Trapnest. Como Nobu in Black Stones , ele é o membro “sem noção” e tagarela da banda. Assim como o resto de seus companheiros de banda, ele é amigo de Yasu . Seu interesse musical foi despertado por Takumi durante o ensino médio. Ele esperava chamar muita atenção das garotas por tocar na banda. Ele costumava ser o playboy da banda, enganando groupies para financiar sua causa, cujo fim não é explicado.

Ky o s u k e

Takakura

Namorado de Junko. Ele frequenta a mesma escola e mora junto com Junko. As vezes é repreendido pela sua namorada por ser bonzinho ou mimar demais a Nana Komatsu.

Ju n k o Saotome

Junko é a melhor amiga de Nana Komatsu desde o colegial e universitária de arte. Ela dá broncas mas também conselhos a Nana que luta com seus amores e trabalhos. Normalmente é chamada como Jun-chan e é a pessoa encarregada da Junko’s Bar ( bar da Junko ), a sessão extra no final de cada mangá.

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O CONTO DE As duas possuem um forte vínculo e solidariedade como mulheres, apesar de serem opostas em muitos aspectos. Além do mais, há um pouco de subtexto homoerótico entre os dois. Embora sua representação seja um pouco datada, é um retrato poderoso de um vínculo entre mulheres e a vida de duas jovens que tentam encontrar seu caminho no mundo. Apesar de seus estilos de vida opostos, as duas formam um vínculo estreito crível como mulheres apoiando umas às outras durante suas provações, já que ambas são desafiadas em que acreditam e duvidam de si mesmas. Eles podem não querer os sonhos uns dos outros para si mesmos, mas querem que os outros os realizem. A artista de mangá e criadora de Nana Yazawa Ai escreveu sobre personagens LGBTQ + mais explicitamente em seu trabalho anterior Paradise Kiss ,indicando uma abertura para temas queer, mesmo se eles não estiverem diretamente representados em Nana .

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DUAS NANAS Não há relacionamento em nenhum anime ou série de mangá que comove mais do que o relacionamento entre Nana Osaki e Nana Komatsu em Nana. A maior parte do subtexto queer em Nana vem através de cenas de intimidade física entre os dois protagonistas, como Nana deixando Hachi dormir com ela em sua cama ou os dois tomando banho juntos, embora não de uma maneira abertamente sexual. Mais explicitamente, os dois ocasionalmente questionam os sentimentos que têm um pelo outro. Por um lado, o relacionamento de Nana e Hachi reflete as primeiras experiências de muitas pessoas queer antes de elas reconhecerem esse aspecto de si mesmas. Hachi está tão focada em formar uma família nuclear tradicional que ela só pode se imaginar com um marido. Ela até diz a Nana que se casaria com ela se ela fosse um homem, e sente ciúme quando a fã número 1 de Nana, Misato, aparece. Nana, por sua vez, está disposta a flertar com outras garotas, mas usa o humor como um meio de desviar de considerações sérias, como beijar Hachi e depois fingir que é uma piada ou beijar uma de suas fãs de forma lúdica após um show. A ênfase da narrativa nos relacionamentos românticos dos dois protagonistas com homens atrapalha as leituras queer.

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Embora muitas pessoas queer tenham tido ou estejam em relacionamentos de gêneros diferentes, isso levou a muitas acusações de queer baiting. Enquanto Nana é indiscutivel que é mais deliberado com seu subtexto do que outras obras, o ceticismo de se a série realmente iria entregar é completamente justificado. Além disso, o uso do subtexto por Nana parece antiquado quando muitas séries populares lançadas posteriormente ofereceriam

representações mais nítidas de experiências queer. Isso torna Nana um assunto único para uma discussão “queer vs. queerbait”, já que, sem um final, não há como dizer se essas dicas valem ou não. Esse tipo de “f inal” não resolvido permite que as pessoas leiam Nana com várias interpretações, ao invés de um final verdadeiro que descreve conclusivamente seu relacionamento como romântico ou platônico.


Por mais romântico que fosse para Nana retornar e os dois viverem uma vida feliz e romântica juntos, o apelido de Hachi evoca outro Hachi famoso: Hachiko, que se tornou famoso por sua lealdade quando esperou por anos por um mestre que nunca mais voltou. Embora a série esteja disposta a se entregar ao melodrama, também há muitos momentos em que os personagens enfrentam realidades tranquilas e tristes, o que torna tudo mais doloroso saber que não há uma conclusão oficial

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voce se lembra do dia em que nos conhecemos. Eu sou o tipo de garota que acredita em destino entao tenho certeza de que foi ele que nos uniu. Pode rir eu nao ligo.


TRILHA SONO Mais do que a série em si, a música desenvolvida para as versões live-action e anime de “NANA” deram maior atenção à série, com trilha sonora, um álbum de tributo, e itens promocionais. Enquanto a maioria das pessoas só experimentava o cenário musical através dos olhos de um fã, “NANA” possibilitou aos leitores entrar na vida das estrelas de rock e experimentar o que as bandas fazem:

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shows da perspectiva do p a l c o , a t i v i d a d e s d o s b a s t i d o r e s , gravações, o recebimento dos presentes e gratidão dos fãs e trabalhar com a administração. Quando esta experiência se tornou live-action e animação, foi bem mais profundo. Além do mais, os fãs puderam ver a música ganhar vida através dos diversos shows da Black Stones e do Trapnest.


ORA Com o lançamento do anime vieram mais músicas para “NANA”. Para Nana Oosaki e a Black Stones, as músicas foram compostas e cantadas no anime por Anna Tsuchiya. Já Olivia fazia na série a voz de Reira Serizawa cantando, também ajudou muito nas músicas do anime. Os fãs de “NANA” em Tókio também puderam assistir a um show intitulado NANA SPECIAL STREET LIVE, realizado no Shinjuku Station Square em 25 de junho de 2006. Para os fãs que não puderam comparecer, os bastidores foram gravados e lançados em DVD por OLIVIA. Em 30 de março de 2007, OLIVIA e Tsuchiya fizeram o NANA PREMIUM LIVE no Shibuya-AX, com os fãs sendo escolhidos para participar através de um sorteio. No verão, OLIVIA também fez um show solo na França, cantando várias músicas de Nana. Junto com as músicas lançadas do filme, o anime também lançou duas trilhas sonoras oficiais com todas as músicas de fundo. A primeira, NANA 707 foi lançada em 7 de julho de 2006 e junto com suas 44 faixas, vinha 7 cartões postais e um photobook de 49 páginas. Cinco meses depois, a segunda trilha sonora NANA 7 to 8 estreou, vindo também com os mesmos materiais de bônus.

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Trilha Sonora

MUSICAS


Tema de abertura —“rose” por ANNA inspi’ NANA Black Stones (episódios 1-22) —“Wish” por OLIVIA inspi’ REIRA Trapnest (episódios 23-36) —“Lucy” por ANNA TSUCHIYA inspi’ NANA Black Stones (episódios 37-47)

Tema de encerramento —“a little pain” por OLIVIA inspi’ REIRA Trapnest (episódios 01-08, 10-18, 41) —“Starless Night” por OLIVIA inspi’ REIRA Trapnest (episódios 19-29, 42) —“Kuroi Namida” por ANNA inspi’ NANA Black Stones (episódios 30-40, 47) —“Winter Sleep” por OLIVIA inspi’ REIRA Trapnest (episódios 43-44) —“Stand By Me” por ANNA inspi’ NANA Black Stones (episódios 45-46)

Músicas inseridas —“zero” NANA ~Black Stones por ANNA inspi’ NANA Black Stones (episódio 4) —“Recorded Butterflies” por OLIVIA inspi’ REIRA Trapnest (episódio 18) —“Shadow of Love” por OLIVIA inspi’ REIRA Trapnest (episódio 32)

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BLACK STONES

Black Stones , muitas vezes abreviado para Blast , é uma banda punk japonesa. A formação é feita por Nana vocalista, Nobu guitarrista, Shin baixista e Yasu baterista.


Yasu, o baterista, é o responsável por toda a parte burocrática da banda, acordos, contratos, negociações. O nome Black Stones veio da marca de cigarros favorita dele, de mesmo nome. Ele faz o papel de irmão mais velho de todos, sempre protetor e cuidadoso. Apesar de sua aparência meio ‘delinquente’, com cabeça raspada e muitos brincos, ele é estudante de Direito, o que causa alguns momentos engraçados na série.

Eles estrearam no Japão com seu primeiro single, “ Blast! “, Em 31 de outubro de 2001. O Blast mais tarde lançou seu segundo single, “ Black Spot “.

NOBU NANA

SHIN YASU 29

Trilha Sonora: Bandas

O Blast foi estabelecido em uma pequena cidade costeira chamada Meguro, onde tocou em pequenos lugares ao longo de 1997 e 1998. O Blast ganhou uma enorme popularidade entre os adolescentes locais. Eventualmente, alguns dos fãs começaram o Blast Private Fan Club . Nana saiu para ir para Tóquio e a banda f o i restabelecida lá. Shinichi Okazaki se juntou à banda como seu novo baixista.


Trilha Sonora: Bandas

A banda assinou contrato com a Cookie Music . A Trapnest tem muitos assistentes e gerentes designados a eles para manter suas agendas lotadas. Hideki Kasai é o diretor oficial, Takeda, e Kinoshita e Mari são dois dos assistentes de Trapnest. Ren, ex-baixista da Black Stones, atual guitarrista da Trapnest.

Reira é a cantora e compositora da banda. Ela é mestiça, nipo-americana e seu nome na verdade é Layla. Takumi é o baixista e líder, garantindo a ele uma característica workaholic. Naoki, o baterista, é o mais perdido de todos. Nunca tem idéia do que está acontecendo. Após a estreia do Blast, os dois são frequentemente considerados rivais.

REIRA NAOKI

REN TAKUMI 30


TRAP NEST

Trapnest, também chamada de Tranes , é uma banda pop-rock popular no Japão. A formação é feita por Reira vocalista, Ren guitarrista, Takumi baixista e Naoki Fujieda baterista.


Anna Tsuchiya, nascida em 11 de março de 1984, é uma cantora, atriz e modelo semi-aposentada, americana japonesa. ela é considerada uma das modelos mestiças mais bem sucedidas dos anos 2000 no Japão. Desde 2005, ela é conhecida principalmente como cantora. Anna forneceu a voz de Nana Osaki no anime Nana. A carreira de modelo de Tsuchiya começou aos quatorze anos. Ela entrou na ex-agência de sua irmã e foi contratada por um agente especializado em modelagem para revistas. Tsuchiya se aposentou como modelo aos 18 anos. Em meados de 2002, ela formou com KAZ uma dupla punk-rock Spin Aqua. Spin Aqua lançou três singles, um álbum e uma coleção de vídeos, sem sucesso comercial. Em 2004, Tsuchiya engravidou e o grupo se desfez. Em 2005, Tsuchiya anunciou planos para começar uma carreira solo. Em 24 de agosto daquele ano, ela lançou seu primeiro mini-álbum, Taste My Beat.

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Seu terceiro single, “ Rose “, foi usado como tema de abertura para Nana . Isso impulsionou a carreira musical de Tsuchiya, quando “Rose” alcançou a sexta posição nas paradas da Oricon e se tornou seu primeiro Top Ten. Tsuchiya fez sua estreia como atriz em 2004 no sucesso adaptado Kamikaze Girls de Novala Takemoto. Esse papel trouxe atenção imediata e sucesso de crítica, com Tsuchiya ganhando vários prêmios no Japão. Em 2004, Tsuchiya anunciou seu noivado com o modelo e ator Joshua Niimura. Em 19 de novembro de 2004, Tsuchiya deu à luz seu primeiro filho, Sky. Em julho de 2006 Tsuchiya e Niimura se divorciaram. Em maio de 2008, Niimura morreu de insuficiência cardíaca aos 25 anos. Em setembro de 2009, Tsuchiya escreveu em seu blog que estava grávida e se casou com seu estilista, Ya m a t o Kikuchi. Os dois começaram a namorar em 2007. Em 26 de março de 2010, Tsuchiya deu à luz seu segundo filho, chamado Simba.


ANNA

TSUCHIYA

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Trilha Sonora: Cantoras


OLIVIA

LUFKIN

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Trilha Sonora: Cantoras


Olivia Lufkin nascida em 9 de dezembro de 1979, é uma cantora e compositora bilíngue nipo-americana. Ela é filha de pai norueguês americano e mãe japonesa. Olivia foi descoberta pelo diretor da “Rising Productions” enquanto frequentava a Okinawa Actors ‘School, posteriormente assinando com a Avex Trax como parte do grupo ídolo japonês D&D. Um mês após o primeiro e único álbum de D&D, foi então decidido que o grupo se separaria em dois. No final de 2000, ela lançou seu primeiro álbum solo, Synchronicity. Após um hiato de mais de um ano, Olivia começou a assumir o controle de sua carreira, lançando seu sétimo single “ Sea Me “ em 12 de dezembro de 2001. Em março de 2006, foi anunciado que Olivia mais uma vez lançaria música. Ela forneceria os vocais para a vocalista Reira Serizawa na b a n d a f i c t í c i a Tr a p n e s t como parte da adaptação para anime de Nana.

Ai Yazawa pediu a Olivia para cantar para o anime quando um membro da equipe da Avex deu a ela uma cópia dos singles de Olivia “Sea Me” e “Into the Stars”. É relatado que ela exclamou: “Só pode ser ela!” quando ela ouviu a música pela primeira vez. “ A Little Pain “ seria o primeiro lançamento de Olivia para esse papel. Quando “A Little Pain” foi lançado pela primeira vez, alcançou a posição de número oito nas paradas da Oricon, sua primeira posição no top dez, e duas posições abaixo do single de Anna Tsuchiya, “ Rose “, que havia sido lançado no mesmo dia. Após a segunda semana, este single superou as vendas totais de seu single de estreia, “ILY”, que foi seu single mais vendido até o momento. Olivia continuaria a lançar material relacionado a Nana ao longo de 2006. A última aparição ao vivo de Olivia foi na UppCon 2011 e ela está atualmente trabalhando em novas músicas

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CURIO SIDADES


Foram feitos dois filmes baseados em Nana: o primeiro, Nana, foi lançado em 3 de setembro de 2005. Ele é estrelado por Mika Nakashima como Nana Osaki e Aoi Miyazaki como Nana Komatsu. O filme foi muito bem nas bilheterias japonesas, arrecadando quatro bilhões de ienes e permanecendo no top 10 por várias semanas.

A sequência, Nana 2, foi lançada em 9 de dezembro de 2006. Aoi Miyazaki e Ryuhei Matsuda não poderiam reprisar seus papéis como Nana Komatsu e Ren Honjo respectivamente, sendo substituídos por Yui Ichikawa e Nobuo Kyou.

Apelido de Nana Komatsu, Hachi abreviação de Hachiko, é dado a ela porque ela tenta ser legal e fiel a seus amigos, como o cachorro na Lenda de Hachiko.

Um jogo baseado em Nana foi lançado para PlayStation 2 pela Konami em 17 de março de 2005. Um jogo para PlayStation Portable, intitulado Nana: Everything Is Controlled By The Great Demon King!?, foi lançado em 6 de julho de 2006. Um jogo para Nintendo DS, intitulado Nana: Live Staff Mass Recruiting! Beginners Welcome, foi lançado em junho de 2007.

A flor de lótus que Nana usa como tatuagem é um jogo de palavras, “flor da lotus ”em kanji é pronunciado Ren como Ren Honjo.

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INSP I RACOES


Como “NANA” se tornou cada vez mais popular, o prazer da série não abandonou os fãs. Em pouco tempo, o amor por Nana estourou no cenário musical, causando uma onda de inspiração para vários artistas pelo mundo. Logo depois, um álbum de tributo, Love For Nana Only 1 foi produzido em 2005. Com a inspiração e com os membros da Black Stones fortemente influenciados pela banda inglesa Sex Pistols, parecia justo que Glen Matlock, baixista da banda, e Hollie Cook, a filha do baterista do Sex Pistols, Paul Cook, gravassem a música Sleepwalking para a Black Stones. A cantora canadense Skye Sweetnam também participou do álbum, cantando Sugar Guitar para o TrapNest. Muitos artistas japoneses também se juntaram ao tributo à Nana. Para a Black Stones, Tommy heavenly 6 escreveu “GIMME ALL OF YOUR LOVE!!” em inglês, enquanto Twinkle foi escrita por Kimura Kaela. A banda de rock Abingdon Boys School participou com Stay away, enquanto a banda de pop/rock Do As Infinity juntou-se com I miss you?. O tributo à Back Stones foi completo com as músicas Reimei jidai e Black Crow de Japaharinet e Sex MachineGuns respectivamente.

O TrapNest não foi esquecido no álbum de tributo, com a estrela pop Otsuka Ai cantando sua música em inglês, Cherish, e Hotei Tomoyasu escrevendo Bambino. Tetsu69 e Zone adicionaram as músicas Reverse e Two Hearts ao álbum. Além disso, Takamizawa Toshihiko do The Alfee escreveu uma música sobre os relacionamentos em “NANA”, intitulada Beat 7-The Theme of Love for Nana.


Inspiraçoes

SEX P ISTOLS O Sex Pistols foi uma banda punk britânica formada em 1975. A banda é uma das favoritas de muitos personagens, incluindo Nana Osaki , Nobuo Terashima, e Ren Honjo . Embora tenham durado apenas dois anos e meio e produzido quatro singles e um álbum de estúdio, Never Mind the Bollocks, Here the Sex Pistols , eles foram um dos artistas mais influentes na história da música popular, iniciaram um punk movimento no Reino Unido, e inspirou muitos punk posterior es e músicos de rock alternativo.


A primeira encarnação dos Sex Pistols incluiu o cantor Johnny Rotten, o guitarrista Steve Jones, o baterista Paul Cook e o baixista Glen Matlock. Matlock foi substituído por Sid Vicious no início de 1977. a historia pega tanta influencia na cultura alternativa que o casal mais famoso, nana e ren, segue fortes inspiracoes em sid e nancy ( sex pistols ) onde ligeiramente criam se cenas em que ambos citam o amor louco do polemico casal. Os Sex Pistols influenciaram fortemente Ren Honjo e Yasu Takagi em sua banda inicial, Brute . Essa influência se estendeu para sua segunda banda, Black Stones . Nobu Terashima e Nana Osaki, també

m do

Black Stones, eram grandes fãs da banda. Além disso, o visual de Sid Vicious e o baixo inspiraram muito Honjo. Honjo também tocou baixo em um álbum tributo ao Sex Pistols .


Inspiraçoes

VIVIENNE Vivienne Westwood é mais famosa por sua influência punk e também por sua habilidade de recriar designs históricos. Por exemplo, em 1985, ela criou um “mini-crini”, uma nova versão do vestido tradicional de crinolina do século XVII. Em seu desfile de 1994, ela usou o forro de nádega, uma vestimenta do século 17 que acentuava o “traseiro” enquanto minimizava os quadris, em seus desfiles. Ela também faz muitas referências a ícones históricos da moda, como Maria Antonieta.


WESTWOOD Yazawa apresenta várias peças icônicas de Westwood no anime, e seu nome é constantemente citado como uma inspiração para os personagens. Nana Osaki sozinha usa o anel de armadura, as ferraduras de cavalo de balanço e a jaqueta de lapela com o coração. Além dela, vários personagens principais são vistos usando a marca, mas o item mais difundido é o icônico colar de orbe Westwood. O colar de orbe é composto da orbe do Soberano e Saturno; uma mistura de passado e futuro. Ele captura perfeitamente esse espírito da marca Westwood e é seu logotipo exclusivo. Em Nana, o orbe é usado por vários personagens; as gargantilhas, anéis e brinco são vistos em vários personagens femininos importantes, enquanto uma das peças de joalheria mais icônicas de toda a série é um colar de orbe que funciona como um isqueiro usado por Shin.


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O FUTURO

DE NANA

Contudo, o enredo de Nana não está seguindo o seu curso. Nana entrou em hiatus em 2009 quando a escritora Yazawa adoeceu, tendo que cancelar a sua aparição no Japan Expo e colocando todo o futuro de Nana em espera. Após o anúncio do hiatus pela Cookie, a revista não lançou a próxima edição encadernada e avisou que não teria edições posteriores até novo aviso. Foi noticiado que Yazawa precisou de vários meses em repouso e que se internou em um hospital no Japão durante o ano. Este não foi o primeiro hiatus da série.

Yazawa já tinha parado a antes, quando se submeteu a uma operação em junho de 2007 e ficou se recuperando até novembro deste mesmo ano. Apesar de voltar para casa em abril de 2010, Yazawa disse à revista Josei jishin que ela “não tinha pegado em uma caneta desde que voltou para casa” e que não tinha certeza de quando, ou mesmo se, ela voltaria para Nana. Independentemente do futuro da série, Nana permanece nos corações dos fãs de todo o mundo e, certamente continuará a ser uma série atemporal, uma série que inspira fãs de música e artistas.

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