ARQUITETURA ESCOLAR , ESPAÇO DE INCLUSAO SOCIAL E CIDADANIA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO BELAS ARTES DE SÃO PAULO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO – CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Arquitetura Escolar, Espaço de Inclusão Social e Cidadania

ANA BEATRIZ FRANCIOLI PALACIOS AUTOR PROF. ME VANDERLEI ROSSI ORIENTADOR

SÃO PAULO, DEZEMBRO 2018



Dedico esse trabalho final de graduação aos meus pais, namorado e familiares que sempre me apoiaram e tiveram presente orientador .

durante os cinco anos e ao meu professor



Agradeço primeiramente aos meus pais, por me proporcionar a oportunidade de realizar meu sonho de cursar arquitetura e urbanismo na Faculdade Belas Artes. A minha mãe que sempre esteve disposta a me ajudar nas maquetes, passando várias noites em claro, além de todo o apoio emocional. Ao meu namorado, que sempre esteve presente nos meus finais de semana de projetos, me aguentando nos momentos de estresse e dificuldade e ,que sempre esteve presente durante todo o curso. Aos meus avós e familiares que me apoiaram , incentivaram nesses 5 anos da graduação Às minhas amigas, que se tornaram uma segunda família, depois de tantos momentos de trabalhos acadêmicos e lazeres juntas, e me incentivaram nos momentos em que estive esgotada . Ao meu professor orientador , Vanderlei Rossi, que me acompanhou desde os primeiros semestres e nesse décimo semestre me incentivou e ajudou com a maior delicadeza nesse processo,e

se esforçou,

entendendo minhas ideias e me ajudando nas horas mais críticas, até o último momento do projeto. Aos professores, por passarem durante esses 5 anos, todo os seus conhecimentos. E a todos, que percorreram junto comigo, cada fase, para chegar até minha formação, muito obrigada!



¸

“Buscar a equiparação implica criar possibilidades de acesso, uso, transito e participação as diferentes esferas e instâncias sociais, possibilitando que todas as pessoas possam exercer sua cidadania em condições mais justas”. TEIXEIRA, Valquíria, p.04, 2008.



LISTA DE FIGURAS Figura 1 -

Implantação Céu Pimenta

28

Figura 2 -

Planta térreo - Céu Pimenta

29

Figura 3 -

Planta primeiro pavimento - Céu Pimenta

29

Figura 4 -

Pátio Coberto

29

Fi 5 Figura

C b t t t táli Cobertura – estrutura metálica

29

Figura 6 -

Circulação e bloco poliesportivo

30

Figura 7 -

Planta primeiro pavimento – Family Box

31

Figura 8 -

Ambiente educacional interno

31

Figura 9 -

Parque sensorial

32

Figura 10 - Tecnologia Assistiva

32

Figura 11 - Terreno do projeto atualmente

37

T do d projeto j t atualmente t l t Fi Figura 12 - Terreno

37

Figura 13 - Salas - EE Nossa Senhora Aparecida

39

Figura 14 - Entrada EMEF Irineu Marinho

39

Figura 15 - Entrada EE Nossa Senhora Aparecida

39

Figura 16 e 17 - Computadores Interativos

72

Figura 17 e 18 - Mobiliários Parque Sensorial

73

Figura 19 -

Sistema Estrutura moldada In Loco

74



RESUMO

O projeto consiste no estudo e desenvolvimento de uma escola estadual pública como um espaço de inclusão social e cidadania. cidadania Tendo como objetivo, objetivo pública, utilizar os estudos da arquitetura para obter espaços mais amplos e totalmente acessíveis e de novos métodos ensinos ,afim de promover integração social e auxílio no desenvolvimento e aprendizagem de pessoas com necessidades especiais. Além disso, o projeto tem como premissa o pátio central como elemento distribuidor do bloco edifício e potencializador da convivência, acolhimento e inclusão, além de um planejamento tecnológico a fim de somar e inovar a visão de uma escola tradicional e pública, em um local de fácil acesso e que supre a necessidade de ensino, do bairro. Palavras – Chave: Inclusão social. Portadores de necessidades especiais. Tecnologia. Infraestrutura. Espaços de convivência. Ensino Igualitário.



SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO

08

2. TEMA

10

3. CONTEXTUALIZAÇÃO

12

3.1 Arquitetura Escolar no Brasil 3.2 Desenho Universal 3.3 Sensações da Arquitetura no ensino . 3.4 Novos métodos de ensino

16

10. O PROJETO

46

21

6.1 6.2 6.3 6.4 6.5

Topografia do Espaço Pátio Central/ Espaço de convivência Relação Escola/ Pátio Arquitetura Ortogonal Ambientes Sensoriais e inclusivos

7. REFERÊNCIAS PROJETUAIS 7.1 Céu Pimentas 7.2 Escola Pública em Votorantin 7.3 Family Box 7.4 APAE

34 36 38 39 40 42

5. OBJETIVO

6. METODOLOGIA

Histórico Terreno e Justificativa Uso e Ocupação do solo Infraestrutura pública Legislação

9. O PROGRAMA

18

Objetivo Geral Objetivo Específico

8.1 8.2 8.3 8.4 8.5

33

13 14 15

4. JUSTIFICATIVA

5.1 5.2

8. O BAIRRO

22 22 24 25 25 25 26 26 27 28 30 31 32

10.1 10.2 10.3 10.4 10.5 10.6 10.7 10.8

Implantação Planta Térreo Planta Primeiro Pavimento Planta Segundo Pavimento Corte AA Corte BB Elevações Detalhes Construtivos

47 48 50 52 53 55 56 57

11. PERSPECTIVAS

61

12.TÉCNICAS E TECNOLOGIAS

71

12.1 Tecnologia Assistiva 12.2 Parque Sensorial 12.3 Estrutura Moldada In Loco 13. REFERÊNCIAS

72 73 74 75


Fonte :http://institutoinfinity.com.br/?product=docencia-no-ensino-medio-tecnico-e-superior-na-area-da-saude-5

1 . INTRODUÇÃO Página | 08


A formação escolar do Brasil é distribuída em 3

A proposta é elaborar um projeto de arquitetura,

tipologias educacionais, sendo elas, as escolas

para uma escola que apresente soluções especiais

tradicionais (particulares e públicas), as com ensinos

para o sucesso de um ambiente inclusivo, com alunos

contemporâneos (waldorf, montessoriano e outros) e

do ensino fundamental 1 e 2 ( 7 -14 anos) no período

AACD) demonstrando as escolas especiais ( APAE E AACD),

integral e ensino médio (15 (15-17 integral, 17 anos) no período

a existência da segregação e exclusão social

na

noturno, na Vila Independência – São Paulo, de fácil

sociedade através desses aspectos educacionais

acesso e que possa suprir a necessidade do bairro ,

distintos. Há alguns anos, as escolas tradicionais

onde

passaram a adquirir o conceito de inclusão em seu

educacionais e que possa ser um espaço público de

ambiente, através de estudos e visitações. Esse

lazer para a população.

conceito

é visto como uma adaptação, possuindo

ainda, espaços em que

não são possíveis a

a

falta

de

equipamentos

públicos

O projeto trás como premissa o pátio central no piso térreo, onde tudo se conecta, sendo um ambiente

integração dos alunos portadores de necessidade

potencializador

da

convivência,

acolhimento

e

especial á todos. todos

praça ç separado p fisicamente inclusão, onde torna-se p

A falta dessa integração e inclusão, que o projeto

pelo painel de vidro, apenas necessário para um bom

trata–se de uma escola pública estadual, que traz o

desenvolvimento pedagógico ( relação escola- bairro).

estudo sobre usar da arquitetura, cores e de todos os

Os espaços acadêmicos, principalmente as salas de

ambientes

aula,

para

adquirir 100% a igualdade e

convivência entre todos os alunos.

segue

a

ideia

dos

pedagógicos, através de um

distintos

processo

ambiente

aberto e

layout em grupo, dividido apenas por divisórias para propor a convivência e acesso á todos. Página | 09


Fonte : https://blogs.ne10.uol.com.br/casasaudavel/2017/04/21/pernambuco-recebera-em-maio-congresso-internacional-sobre-inclusao-social/

2 .TEMA Pรกgina | 10


Os projetos atuais de escolas tradicionais públicas

O projeto de uma Escola com espaço de

não dispõem de uma estrutura e preparação no ensino

inclusão

social e

suficiente para a prática da inclusão social, estas

possibilidade de incluir principalmente portadores de

apenas passam por adaptações em partes do edifício

deficiência física e mental em salas de aula junto às

escolar, limitando o acesso a qualquer ambiente por

crianças

pessoas portadoras de necessidades especiais, ou até

deficiência,

mesmo induzindo que estes não sejam aptos a

convivência que viabiliza a pratica da inclusão e

estudarem em uma escola tradicional. O desenho

aprendizagem de convívio a todos, à estudantes do

universal é o principal conceito a ser respeitado e

ensino fundamental 1 (1º ao 5º ano) e fundamental 2

utilizado ao pensar nessa inclusão social e projetual.

(6º ao 9 º ano) no período integral e ensino médio,

que

não

além

cidadania,

possuem de

público,

algum

grandes

trará

a

tipo

de

espaços

de

no período noturno, com a utilização da tecnologia avançada, psicologia das cores para um ensino adaptado -caso necessário-, além da acessibilidade total na questão projetual e de educação.

Página | 11


3 .CONTEXTUALIZAÇÃO Página | 12


3.1

Arquitetura Escolar no Brasil

A arquitetura escolar no Brasil passou por várias

Com essas propostas, houve o surgimento de nova

transformações com o passar dos anos. No ano de

plasticidade e combinação de materiais ( vidro,

1889, surgiram as primeiras escolas quanto aos

aço,concreto) projetos escolares. ç ) nos p j

espaços exclusivos e logo depois, primeiramente em

Nos anos de 1960 aos anos 2000, os espaços

São Paulo, a Escola Modelo da Luz - no modelo

escolares

antigo de projeto com entradas distintas entre homens

presença de brises, e circulações mais claras (projetos

e mulheres e espaços divididos rigidamente, além da

de Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi). Os espaços

sua forma quadrada e ausência de cores

foram divididos por blocos e setorizações, em que se

trouxeram

ambientes

mais

abertos,

Em 1930, surgiu o direito da escola á todos(

compõem por várias partes que se dividem na

escolas públicas), com novas tipologias de planta que

topografia do terreno, mais que no fim, formam um só

permitia a arquitetura assimétrica, mas equilibrada. Já

complexo. Assim,as cores primárias passaram a fazer

em 1950, houve a reformulação na organização

parte da composição dos ginásios, para reações e

espacial, com a característica de uma arquitetura

estimulações a quem observava.

moderna e a finalidade de propor aos alunos um

Projetos maiores como as CIEP’s (Centros

ensino completo como, escola - parque( aprendizado

Integrados de Educação Pública) surgiram nos anos

por atividades dinâmicas) e escola – classe ( aulas em

80, visando aproximar a comunidade á escola,

classe), havendo novas alternâncias de horários,

substituídos

como a implantação de um ensino integral - contato

Educacionais Unificados), com o mesmo intuito de

com áreas externas ( novas propostas).

garantir educação a todos, junto a áreas externas.

em

2000

pelos

CEU’s

(Centros

Página | 13


3.2

Silvana

Desenho Universal – Silvana Cambiaghi e Mara Gabrilli

Cambiaghi(1996) Cambiaghi(1996),

uma

arquiteta

P M G b illi (2007), (2007) o projeto j t de d um Para Mara Gabrilli

deficiente física e representante dos deficientes,

Desenho Universal é garantir que todos possam

aborda o conceito do Desenho Universal pelo método

utilizar com segurança e autonomia os diversos

de conduzir e proporcionar a evolução dos desenhos e

espaços construídos e seus objetos, sem que haja a

projetos, preocupando-se com o bem estar e conforto

distinção projetual de espaços apenas para pessoas

de um portador com deficiência, sem restringi-lo de

especiais.

participar de qualquer atividade ou circular em algum ambiente. Além de definir os setes princípios do

“ Trata-se de projetar sob o conceito da arquitetura

Desenho Universal em Uso equiparável, Uso flexível,

inclusiva com base nas reais necessidades dos usuários

Uso simples e intuitivo, intuitivo Informação de fácil percepção, percepção

p conceitos do com mobilidade reduzida,, incorporando

Tolerante ao erro, Baixo esforço físico e, Dimensão e

desenho universal e não seguindo apenas normas técnicas

espaço para aproximação e uso.

de acessibilidade”.( CAMBIAGHI, 1996, p.86)

Página | 14


3.3

Sensações da arquitetura no ensino – Bruno Zevi e Howard Gardner

O

autor

Bruno

Zevi

trás

o

conceito

da

Concentrar a atenção e a forte influência na

compreensão dos sentidos que a arquitetura pode

amarelo) além do sentimento de calma comunicação ( amarelo),

trazer à todos, não demonstrando apenas o projeto de

, proteção e tranquilidade ( azul) cores primárias.

arquitetura em si e sim as sensações que podem

Já as cores secundárias, como laranja, verde e

ajudar na inclusão social, principalmente, no que as

roxo, associadas ao processo

cores

em atividades que envolvem a lógica, percepção e

podem

proporcionar

no

ensinamento

e

desenvolvimento sensorial das crianças. Para Gardner, psicólogo da Universidade de Harvard,

o

cérebro

possui

um

sistema

de

recompensas que atribui valores a essas experiências, as sensações desencadeadas, a emoção. A emoção

autocontrole

(laranja),

inteligência

linguística,

o

educacional, ajudam

desenvolvimento

junto

ao

da

relaxamento

e

crescimento (verde) e também ao estímulo da área dó cérebro relacionada à solução de problemas e criatividade (roxo). (roxo)

se dá no processo do sistema de recompensa e

“ Como a reprodução sonora atinge, atualmente,

motivação, se expressando no corpo, devolvendo

quase a perfeição, a fotografia em cores faz prever, dentro

essa mesma sensação para o cérebro, dando-se

de alguns anos, uma nítida elevação da educação

assim o processo de aprendizado.

cromática, ainda muito inferior à média dos conhecimentos de desenho e composição”.( ZEVI, 2002, p.30)

Página | 15


3.4

Novos métodos de ensino – Telma Cristina de Carvalho e Simone Clemens

Para que a escola inclusiva também possua um ensino

inclusivo,

especializados assistida”,

e

como

são a um

necessários

implantação conjunto

“da de

professores tecnologia um

A “tecnologia assistida” é um software, para pessoas portadoras de deficiência, que transmite sons,

animações

e

imagens

que

ajudam

a

melhor

compreender o que o professor esta falando através

aprendizado, criatividade e interatividade das crianças.

da interação do aluno com o aplicativo. O método de

É essencial que o professor busque desta tecnologia

ensino montessoriano, criado pela pedagoga Simone

para abordar e ensinar a matéria de modo que todos

Clemens, ajuda no processo de desenvolvimento da

aprendam e entendam da mesma maneira. O uso do

criatividade, independência, confiança e iniciativa, com

ensino comum é um método a ser complementado

a escolha das próprias crianças o tipo de atividade que

pelo docente por novas maneiras, com o intuito de

querem fazer e o respeito dos professores com o ritmo

alcançar l as necessidades id d específicas ífi d aluno do l com

d cada de d um, como o entendimento t di t das d operações õ

deficiência ou dificuldades.

matemáticas facilitadas por objetos composto por

Dependendo do grau da necessidade especial do

cubos, placas, barras e cubinhos.

aluno, o ensino especial por um professor preparado facilita a sua aprendizagem, além do pedagogo saber lidar com situações delicadas e específicas do aluno portador. Página | 16


¸

Segundo Covington & Hanna ( TEIXEIRA, 1997, apud 2008, p.45), a função do Desenho Universal, não é criar produtos especiais, uma vez que o projeto universal não é exclusivo e sim inclusivo; é a ideia de que todo mundo poderia ter acesso a tudo por todo tempo

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Fonte : http://www.guilhermecattani.adv.br/artigo/inclusao-social-das-pessoas-com-deficiencia-a-problematica-do-fetiche-normativo/

4. JUSTIFICATIVA Pรกgina | 18


As pessoas portadoras de necessidades especiais

Em 2010, o município de São Paulo possuía

por conta das suas

674.409 mil com deficiência motora e 127.549 mil com

todos. Dessa forma, as pessoas

deficiência mental/intelectual - dados coletados da

especiais eram presas, escondidas pela família por

Secretaria de Pessoas com Deficiência da Prefeitura

vergonha de mostrar à população, mortas e mandadas

de São Paulo - sendo que no Brasil, 280 mil alunos

para abrigos, e então as exclusões sociais começaram

com deficiência estavam matriculados em escolas

a surgir na sociedade.

especiais e apenas 300 mil alunos em escolas

eram excluídas da sociedade diferenças entre

tradicionais (ETHO, 2002). Atualmente, a exclusão social ainda está presente

A partir do ano de 2011, criou-se o Plano Nacional

em todo ambiente da sociedade, com o mesmo

de Educação (PNE – 2011-2020), que é um

preconceito, estranhamento, e o pensamento de que

documento onde determina a função da educação

pessoas especiais não tem capacidade de conviver

especial, oferecendo novos recursos

entre

de

alunos e professores nas turmas de ensino tradicional

serem

a sua aplicação. O sistema público AEE (Atendimento

compreendidas com outro olhar a partir do momento

Educacional Especializado) dá o direto de frequentar o

que a população possui convivência junto ao público

ensino em período integral ,

com deficiência, conhecimento sobre suas dificuldades

tecnológicos como salas multifuncionais.

todos.

necessidades

As

carências

especiais

dos passam

portadores a

e orientando

oferecendo sistemas

e limitações.

Página | 19


Existe dois pontos importantes por necessitar

Uma questão importante a ser trabalhada é a falta

de uma escola integral. O primeiro é a relação da

de estrutura e conhecimento especializado a ser

educação integral, onde mostra que todas as pessoas

mudado, para poder lidar e formar esses jovens com

são capazes de aprender, com pessoas diferentes, em

deficiência física e mental além de mobilidade

lugares diferentes e garantir o desenvolvimento de

reduzida, que são pontos fundamentais para o

todas as crianças independente

desenvolvimento dos alunos. A escola deve incluir,

de sua dimensão

intelectual, física, afetiva, social e

simbólica. O

recolocar e possibilitar o estudo de portadores de

segundo é uma escola de período integral, que

necessidades especiais, tendo por objetivo promover a

viabiliza que o aluno adquira um período de educação,

convivência com pessoas de todos os gêneros e até

convivência, cultura e esporte.

do mesmo tipo de deficiência.

Quando coloquei ele na primeira escolinha, foi em uma escola tradicional. As professoras até tentavam colocar ele na mesa,tentavam ajudar a desenhar, escrever, mas se via que

não tinha um preparo da escola necessário para

ensinar ele da forma certa. Foi aí que tentei vaga na AACD, mas não consegui por ser muito concorrido e como o Victor já fazia tratamentos com fono, fisioterapia psicologia na APAE, consegui colocar também para escolaridade, nessa mesma escola, em 2005, com dois anos de idade. (FRANCIOLI PIMENTA, Andréa. Entrevista com público alvo. 2018).

Página | 20


Fonte : https://blog.isocial.com.br/inclusao-social/

5. OBJETIVO Pรกgina | 21


5.1 Objetivo Geral

5.2 Objetivo Específico

Criar o projeto de uma escola inclusiva que busque a inclusão social nos ambientes escolares e

Soluções projetuais para que as salas de aulas sejam projetadas a fim de incluir a todos.

no ensino igualitário, a fim de transmitir diferentes g sensações arquitetônicas e que disponha de estrutura,

 Gerar um projeto femonológico.

principalmente para promover maior convivência entre todos, praticando a inclusão, e fazendo o papel

 Utilização de cadeiras móveis das mesas em grupo,

institucional de mostrar e educar aos alunos não-

possibilitando a uso do espaço por qualquer

portadores, que é possível a convivência

estudante.

com

portadores de necessidades, sem o estranhamento e preconceito. Oferecer à família dos portadores de necessidade

 Reduzir a segregação e estranhamento social entre estudantes.

espaciais , o espaço onde não segrega e exclua seus

.

filhos da sociedade em geral, e traga instrumentos

 Propor grandes espaços de convivência e ligação

como uma ala especial (consultas, fono, fisioterapia,

com o bairro.

tecnologia) em que permite que a instituição também seja um ambiente de tratamento e cuidados, sem que

 Desenvolver o lado criativo, sensitivo e social dos

seja necessário a procura de escolas especiais para

alunos.

que realizem os cuidados e acompanhamento em que os alunos portadores necessitam.

 Propor espaços de cuidados especiais. Página | 22


¸

“ De acordo com Handbook on acessibility (2006 apud SCIS, 2006), restrições de acesso na escola são as limitações ou impedimento causados pelo ambiente ao desempenho de atividades realizadas por pessoas com deficiência.

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Fonte : http://famesp.com.br/educacao-inclusiva/

6. METODOLOGIA

Pรกgina | 24


6.1 Topografia do espaço

6.3 Relação escola - bairro

Projeto trata-se de um espaço de inclusão, onde

O painel de vidro é o elemento usado para ser a

o aspecto de acessibilidade merece total atenção,

barreira

uma vem que, um obstáculo de elevações e escadas

necessária

são restrições que não podem fazer parte do convívio

funções

e acesso dos alunos, principalmente em um espaço

barreiras visuais tradicionais.

livre para convivência.

física para

de um

didáticas/

acesso bom

a

escola,

somente

desenvolvimento

pedagógicas,

não

das

havendo

É com ele que o pátio se torna praça e também uma extensão da rua, possibilitando o contato e

6.2 Pátio Central/ Espaço de convivência

ligação com o bairro, com a ideia de ser um projeto para todos, sem restrição.

O pátio central é a premissa do projeto, no piso térreo, onde o acolhimento, a inclusão social convivência são p potencializados. Com

e

ele , os

corredores devassados dos pavimentos superiores dão para o interno do pátio, podendo obter sempre o

Além da entrada principal, o edifício possui mais duas entradas pela parte da frente, um dando acesso direto para o bloco poliesportivo, poliesportivo e o outro para a extensão do pátio, isso é para futuros eventos e uso para lazer da população, das quadras e piscina.

contato visual e a inclusão por toda parte. Arquitetônicamente, ele organiza

a distribuição

espacial dos blocos do edifício , que compõem a estrutura escolar Página | 25


6.4 Arquitetura ortogonal

6.5 Ambientes sensoriais e inclusivos

A volumetria do edifício foi tomando á partir da

Os ambientes educacionais foram projetados

ideia de envolver o principal ambiente do projeto

dentro da definição de um espaço em que estimula a

(pátio), com

a concepção de passar através do

criação, emoção e sensações, através das diferentes

desenho volumétrico, o conceito de “acolhimento”.

formas e distribuição dos ambientes. O layout aberto

Essa questão foi seguida no restante do projeto,

entre espaços acadêmicos trás a aprendizagem,

trazendo junto o comprometimento com a estética.

convivência e inclusão que o próprio recinto possibilita.

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Fonte : https://www.escolaweb.com.br/blog/dicas-praticar-inclusao-em-sua-escola//

7. REFERร NCIAS PROJETUAIS Pรกgina | 27


7.1

Céu Primentas

Autor : Biselli + Katchborian arquitetos

Ano do Projeto: 2010

Área construída: 1600 m²

Estrutura: Concreto

Local: Guarulhos, São Paulo Materialidade : Concreto e metal

Figura 1 : Implantação Céu Pimentas

O Céu Pimentas, é uma escola projetada a fim de promover um espaço de lazer

e

esporte para o bairro, além do seu papel acadêmico. Seus ambientes educacionais se dá no vazio do pátio, uma praça, onde é o maior ponto de convivência da escola, sendo coberta através de da estrutura metálica. São nesses ambientes em que a escolha de 3 cores são explorados, o verde, amarelo e laranja ( cores estimulantes). Um projeto em que aplica

a total

acessibilidade, convivência e inclusão entre os alunos.

Fonte: www. Archdaily. com

Acesso em : 19.out.2018

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7.1.1

Plantas

Figura 4 : Pátio Coberto Figura 2 : Planta térreo – Céu Pimentas

Fonte: www.Archdaily.com

Acesso em : 19.out.2018 Fonte: www .Archdaily.com

Figura 3 : Primeiro pavimento – Céu Pimentas

Fonte: www. Archdaily .com

Acesso em : 19.out.2018

Figura 5 : Cobertura – Estrutura metálica

Acesso em : 19.out.2018 :Fonte: wwww.archdaily.com

Acesso em : 19.out.2018

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7.2 Escola Pública em Votorantin Autor : Grupo SP

Ano do Projeto: 2008

Área construída: 3525 m²

Estrutura: Concreto

A Escola pública de Votorantin foi um

Local: Vorantin, São Paulo Materialidade : Concreto e vidro

Figura 6 : Circulações e Bloco poliespotivo

projeto implantado no sentido da paisagem, e voltada para o bairro e a cidade como espaços didáticos. O espaço possui dois blocos, um didático e o outro poliesportivo,em que interligam pela rampa. O bloco da quadra encontra-se em um nível mais baixo em relação ao outro bloco. A materialidade de concreto aparente e o

Fonte: www. Archdaily.com

Acesso em : 25.out.2018

uso dos brises em madeira na vertical para proteger

da

insolação,

compõem

a

plasticidade do projeto como um todo.

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7.3 Family Box Autor : Sako Architects

Ano do Projeto: 2013

Local: Pequim, China

Área construída: 4150 m²

Estrutura: Mista

Materialidade : Concreto e aço

Figura 7 : Ambiente educacional interno

Figura 8 : Planta primeiro pavimento – Family Box

Projeto que se preocupou na distribuição dos espaços acadêmicos, deixando-os com livre acesso, sem fechamento com portas, e apenas grandes vãos de passagem. O formato ortogonal desses ambientes, transmite uma outra ideia para os alunos que convivem nesse espaço, junto ao uso do colorido, para que as sensações , criatividade e emoção seja estimulada no local que faz parte do processo de aprendizado.

Fonte: www. Archdaily.com

Acesso em :20.maio.2018

Página | 31


Página | 33

7.4

APAE ( Associaçaõ de Pais e Amigos dos Excepcionais)

Autor : RCR Architectes

Ano do Projeto: 1964

Uma escola voltada totalmente para

Local: São Caetano do Sul

Figura 9 : Parque Sensorial

portadores de deficiência -como a APAE-, possui espaços que possibilitam a evolução dos deficientes, além de diferentes modos de ensinamentos, já que, dependendo do QI da deficiência, não é possível a alfabetização e aulas iguais de escolas tradicionais. Espaços

Figura 10 : Tecnologia Assitiva

principalmente como, um Parque Sensorial e Computadores especialmente tecnológicos, são exemplos de espaço para serem usados em um projeto de uma escola de

ensino

inclusivo, já que dependendo da necessidade, portadores de alguma deficiência precisam de uma forma mais especializada e adaptada para o ensino. Fonte: Imagens tiradas pela autora do caderno

Página | 32


Fonte : Google Earth

8. O BAIRRO Pรกgina | 33


8. 1 Histórico

O bairro da Vila Independência, fundado em

Os bairros em sua volta, como o da Vila Carioca e

1931, vem mudando os seus usos desde que as

o da Vila Prudente, são de classe baixa, que precisam

predominantes industrias, antes presente na região,

de boa infraestrutura e fácil acesso para locomoção,

d l l i mais i baratos b t ou até té mesmo se deslocaram para locais

com a presença de núcleos irregulares que não

decretaram falência. O local ainda é constituído por

possuem

suas vias calmas e a parte residencial antiga e

Por esses motivos, o plano regional da subprefeitura

simples, preservando suas fachadas de época.

da Vila Prudente visa a implantação de novos centros

escolas com boa infraestrutura e ensino.

educacionais

para

diminuir

a

demanda,

e

do

desenvolvimento econômico local, especialmente pela O

bairro

é

de

fácil

acesso

pela

área

compreendida ao longo do eixo ferroviário da linha 10 Turquesa da CPTM e da Estação

geração de empregos, pelo estimulo às atividades industriais, comercial e serviço local.

de Metrô

Tamanduateí,, desde o Viaduto São Carlos até a divisa com o Município de São Caetano do Sul, além da presença de ciclovias em quase todas as ruas que compõe

a

região,

facilitando

e

pensando

na

locomoção de pedestres.

Página | 34


Pรกgina | 35


8. 2 Terreno e justificativa de escolha

Com essas carências, o terreno escolhido para a implantação Guamiranga,

do em

projeto

se

uma

área

localiza de

na

Rua

Imagem do terreno e seu entorno Fonte: Google Earth Imagem região vila prudente Fonte: Subprefeitura da Vila Prudente

estruturação

metropolitana, á 500 metros do maior ponto de locomoção – Estação Tamanduateí do Metrô e CPTM - em frente ao Shopping Central Plaza, próximo ao hospital Vila Monumento e da população carente.

Página | 36


O terreno atualmente estรก envolvido por paredes externas da industria antes implantada no local. Figura 11: Terreno do projeto atualmente

Fonte: Google Earth

Acesso em : 28.abril.2018

Figura 12: Terreno do projeto atualmente

Mapa do local Fonte: Google Earth

Fonte: Google Earth

Acesso em :28.abril.2018

Pรกgina | 37


8.3 Uso e Ocupação do Solo

Mapa com Habitações Fonte: Google Earth

Mapa de uso e ocupação do solo Fonte: Google Earth

Página | 38


8.4 Infraestrutura Pública

As escolas de ensino fundamental e médio presentes na região são públicas, portanto sem infraestrutura

geral no edifício e de ensino e

principalmente a falta de alunos

portadores

de

estrutura para receber alguma

deficiente deficiente,

com

circulação vertical apenas por escadas , salas de aula pequenas com layouts que excluem e sem espaços de convivência. Figura 13 : Salas - EE Nossa Senhora Aparecida

Figura 14 : EMEF Irineu Marinho

Fonte:Blog EE Nossa Senhora Aparecida

Fonte: Google Earth

Figura 15 : EE Nossa Senhora Aparecida

Ensino Fundamental e Médio - público

Área de esporte

Saúde - UBS

Shopping Center

Mapa de escola fundamental e média e área de esporte Fonte: Google Earth

Fonte: Google Earth

Acesso em :15.maio.2018

Página | 39


8.5 Legislação

O

terreno

está

situado

na

Zona

Predominantemente Industrial -1 ( ZPI – 1), que são áreas

destinadas

id i i residenciais

e

aos

usos

l li d localizado

diversificados,

não

M Macrozona

d de

em

Estruturação e Qualificação Urbana.

DADOS DO TERRENO

T.O = 59 %

TERRENO Área do terreno

9.287,28 m²

T.O = 0,7

6.501, m²

C.A = 1,5

14.626,5 m²

Área construída =

DADOS UTILIZADOS Projeto

11.000 m²

C.A = 1,13

Mapa legislação do terreno e entorno Fonte: Google Earth

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Pรกgina | 41


Fonte : http://famesp.com.br/educacao-inclusiva/

9. O PROGRAMA Pรกgina | 42


Programa de necessidades distribuído é em: parte administrativa, serviços gerais, educacional, espaços de convivência e ala especial e, desenvolvido para alunos do ensino fundamental e médio A ala especial é um espaço pensado para alunos com necessidades especiais mais alta, que precisam de mais cuidado e atenção dentro do espaço educacional e social.

Tabela Fonte : Autoria da Aluna

Tabela Fonte : Autoria da Aluna

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Tabela Fonte : Autoria da Aluna

Tabela Fonte : Autoria da Aluna

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Cobertura

Educacional Ala Especial

SERV . PEDAGÓGICO 351 m² SERVIÇOS GERAIS 1021,50 m² EDUCACIONAL 1906,5 0m²

Circulação Serv. Pedagógico Esp. de Convivência

ESP. DE CONVIVÊNCIA 4683 m² ALA ESPECIAL 472 m²

Serviços Gerais

Tabela Fonte : Autoria da Aluna

 Área total do programa: 8.434 M²

Volumetria explodida do Programa de necessidades da escola.

 + 30% de circulação : 10.964,2 M² de área

Fonte : Autoria da Aluna

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Fonte : Autoria da autora

10. O PROJETO Pรกgina | 46


10.1

IMPLANTAÇÃO

Página | 47


PROJ.COB

Pรกgina | 48


10.2

PLANTA TÉRREO

1 - Sala de espera

15 - Administração

2 - Salas de Reuniões

16 – Carga e Desc

3 -Enfermaria

17 - Copa

4 -Secretaria

18 - Cozinha

5 - Tesouraria

19 - Refeitório

6 – Sala de Espera

20 – Sanitários

7 - Almoxarifado

21 - Salas Ed.Física

8 – Wc Feminino

22– Vestiários

9 – Wc Masculino

23– Piscina

10 - Coordenação

24 - Quadras

11 - Diretoria

25 – Caixa de areia

12 - Sala dos Prof.

26 – Pátio Central

13 – Dep.mat.limpeza

27 – Horta

14 – Dep.Lixo

Escala 1:750

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PROJ.COB

DET 02 58

DET 03 59

Pรกgina | 50


10.3

PLANTA PRIMEIRO PAVIMENTO

1 - Sala de Aula 2 – Sanitários 3 - Informática 4 - Laboratório 5 - Foyer 6 – Auditório

Escala 1:750

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PROJ.COB

DET 01 57

Pรกgina | 52


10.4

PLANTA SEGUNDO PAVIMENTO

1 – Serviço Social

9 - Sala Multiexperiência

2 – Salas de Consulta

10 – Sanitários

3 – Salas de Fono

11- Salas de Aula

4 – Sala de Fisioterapia

12 – Sala de Música

5 – Sala de Apoio

13 – Sala de Dança

6 – Psicóloga

14 - Sala em Grupo

7– Sala de Aula Especial

15 – Sala de Artes

8 – Sala de Tecnologia

16 - Biblioteca

Funcional

Escala 1:750

Página | 53


10.5

CORTE AA

DET 01 57

Rua Vemag

Pรกgina | 53


10.6

DET 02 58

CORTE BB

DET 03 59

Rua Guamiranga

Pรกgina | 55


3

10.7

ELEVAÇÕES

2

1

Vista Frontal (1)

Vista Posterior (2)

Vista Lateral Direta (3)

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10.8

DETALHES CONSTRUTIVOS Canaleta

Rufo Telha trapezoídal metálica Viga Treliça

Estrutura de fixação do forro Visor - Fixo

Cobogó

Viga Inter. de concreto Forro

Fixação ç com argamassa

Pilar de concreto DET . 01 – CORTE PÉ DIREITO DUPLO – BIBLIOTECA / AUDITÓRIO Esc 1 : 50

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Laje Maciça

Revestivemto Chumbador de Aço

Viga de Concreto

Perfil de Alumínio

Ancora p/ Enxaixe Vidro Duplo

Grampo de Fixação

DET . 02 – CORTE AMPLIADO FACHADA VENTILADA Esc 1 : 25

DET. VIDRO DUPLO

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Piso Acabado

Argamassa de regularização Laje maciça

Quadro de fixação Viga de Concreto Forro

Quadro de fixação

Passadiço DET . 03 – CORTE AMPLIADO FACHADA – BRISE Esc 1 : 25

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Pรกgina | 60


11.PERSPECTIVAS

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Pรกgina | 61

Fonte : https://www.extraclasse.org.br/edicoes/2017/06/inclusao-a-deficiencia-das-escolas/ /

12. Tร CNICAS E TECNOLOGIAS Pรกgina | 71


12.1

Tecnologia Assistiva

Figura 16 e 17: Computadores interativos

A tecnologia assistiva é um método recente, aprovado em 2014 pelo CAT ( Comitê de Ajudas Técnicas – ATA VII). Essa técnica é baseada em: “ uma

área

do

interdisciplinar,

conhecimento, que

engloba

de

característica

produtos,

recursos,

metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua

Tecnologia Assistiva para autistas Fonte : www.revistaplaneta.com.br

Acesso em :02.maio.2018

autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social”. (BRASIL – SDHPR. – Comitê de Ajudas Técnicas – ATA VII). Esse é um produto a ser implantado e investido em todas as salas de aula da escola integral inclusiva, para que seja garantida a inclusão social e ensino igualitário dos alunos portadores de necessidades especiais.

Tecnologia Assistiva crianças com deficiência mental Fonte : www. Blogin .com.br Acesso em : 02.maio.2018

Página | 72


12.2

Parque Sensorial Figura 17 e 18 : Mobiliário Parque sensorial

As sensações aguçam e trazem as percepções das pessoas. Um parque multi sensorial tem como objetivo estimular a assimilação dos portadores de necessidades especiais, permitindo a integração dos alunos com um dos sentidos que talvez não tenha, ou tenha baixa porcentagem. A grande variedade de cores somadas aos equipamentos fazem com que, além de um método de

Imagem parque sensorial – brinquedo adaptado Fonte : http://www.planalto.gov.br/ Acesso em :25.maio.2018

ensino, seja um espaço onde ocorra inclusão social entre todos os alunos trazendo equipamentos em que portadores de necessidades p p possam brincar

jjunto

com quem não possui deficiência.

imagem parque sensorial APAE Fonte : Foto tirada pela autora

Página | 73


12.3

Estrutura Moldada In Loco

Figura 19: Sistema Concreto moldado In loco

A escolha de uma estrutura prática , como a de concreto moldada In Loco, permite que a moldagem seja feita no local definitivo das paredes de concreto e lajes, facilitando também, o tempo da execução da obra, já que não depende de terceirizados e transporte dos materiais. Esse método também disponibiliza a montagem de todas as tubulações hidráulicas e elétricas

antes

da

concretagem,

facilitando

a

execução. Essa estrutura dispensa os resíduos em que uma gera com um canteiro de obras mais limpo e obra gera, organizado e tornando – se um espaço sustentável. Além disso, o concreto usinado e moldado In Loco possibilita uma grande resistência estrutural pois as formas

de

moldagem

esquadrejamento

garantem

um

ótimo

e minimiza as patologias das

Estrutura moldada In Loco Fonte: Tecnosil

Acesso em : 20.nov.2018

paredes, como fissuras ou rachaduras. Página | 74


REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS CAMBIAGHI, Silvana. Desenho universal: métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas. 2º edição. São Paulo: SENAC, 2011.

GIL, Coordenação Marta. O que as empresas podem fazer pela: inclusão das pessoas com deficiência. São Paulo: Instituto Ethos, 2002. ZEVI, Bruno. Saber ver a arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

ANHÃO, Patrícia. O processo de interação social na inclusão escolar de crianças com Síndrome de Down em escolas infantil. 89 p. Dissertação ( Pós – Graduação em saúde na comunidade) – Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, 2009. CARVALHO, Telma. Arquitetura escolar inclusiva: construindo espaços para educação infantil. 342 p. Dissertação ( Pós - Graduação no departamento em Arquitetura e Urbanismo) - Universidade de São Carlos , 2008.

TEIXEIRA, Valquíria Prates Pereira. TEIXEIRA Pereira Acessibilidade como fator de equiparação de oportunidades para pessoas com deficiência na escola: análise de garantias legais em países da América latina. 122 p. Dissertação ( Pós - Graduação para obtenção de grau Mestre) – Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, 2008. RODRIGUES, Ana Carolina. PEIXOTO, Lucas. Estabilidade global de estruturas mistas. 95 p. Dissertação ( Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia Civil - Universidade Federal de Goiás,2016. AMÉRICO, José. Projeto de lei nº 94, de 2017. Dispõe sobre o aproveitamento da energia solar e instalação de painéis fotovoltaicos para diminuição de gastos públicos junto às escolas estaduais e rede hoteleira do Estado de São Paulo.5 p.

Página | 75


ELETRÔNICAS

ARCHDAILY. Family box em Pequim/ SAKO Archtects. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/760003/family-box-em-pequimsako-architects >. Acesso em: 26 fev. 2018. em: https://www.archdaily.com.br/br/ ARCHDAILY. Escola básica nossa senhora da cruz do sul / baldasso cortese architects. Disponível p p y 01-134703/jardim-infancia- els-colors-slash-rcr-arquitectes/51ecb03fe8e44eff9f0000a7-els-colors-nursery-rcr-arquitectes-image. Acesso em: 26 fev. 2018.els-colors-slash-rcr-arquitectes/51ecb03fe8e44eff9f0000a7-els-colors-nursery-rcr-arquitectes-image. Acesso em: 26 fev. 2018. PREFEITURA DE SÃO PAULO. Pessoa com deficiência – censo em 2010. Disponível em: <http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/pessoa_com_deficiencia/cadastro_inclusao/dados_censoibge/index.php>. Acesso em: 15 mar. 2018.

TÉCHNE. Silvana Cambiaghi defende o que o desenho universal traz obras melhores. Disponível em: thtp://techne17.pini.com.br/ enge nharia-civil/208/silvana-cambiaghi-defende-que-o-desenho-universal-traz-obras-melhores-319277-1.aspx >. Acesso em: 03 mar. 2018.

WORDPRESS. Linha história da arquitetura escolar do Brasil. Disponível em : https://germinai.wordpress.com/textos-classicos-sobre-edu cacao/linha-historica-da-arquitetura-escolar-do-brasil/ >. Acesso em: 15 nov. 2018.

ARCHDAILY. Escola pública em Votorantin – grupo sp. Disponível em https://www.archdaily.com.br/br/01-29473/escola-publica-em-votorant im-gruposp >. Acesso em: 25 out .2018

Página | 76


PORTAL EDUCACAO. Inteligência linguística e psicologia das cores no processo educacional. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/inteligencia-linguistica-e-psicologia-das-cores-no-processo-educacional/67617>. Acesso em: 02 jun. 2018.

ARCHDAILY. Céu Pimentas/CEU Pimentas / Biselli + Katchborian arquitetos. Disponível emhttpshttps://www.archdaily.com.br/br/01-26029/ ceu-pimentas-biselli-mais-katchborian-arquitetos im-gruposp >. Acesso em: 19 out .2018 TÉCNOSIL. Paredes de concreto moldadas In Loco: O que são e porque usa-las na sua obra ? Disponível em: https://www.tecnosilbr.com.br/pa redes/>. Acesso em: 20 nov.2018

Página | 77


ANA BEATRIZ FRANCIOLI PALACIOS


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