Função dos Assistentes Sociais no âmbito da Oncologia e Centro Lusíada de Investigação em Serviço Social e Intervenção Social Laboratório de Competências e Identidade Profissional
Docente : Helena Almeida Discentes: Ana Carolina Canudo – nº2014206305 Ricardo Neto – nº2014206349 27 de Maio 2015
Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação Universidade de Coimbra
Índice Introdução -------------------------------------------------------------------------------------- 3 Função dos Assistentes Sociais no âmbito da Oncologia I.
Serviço Nacional de Saúde ------------------------------------------------------- 4
II.
Oncologia: o que é? -------------------------------------------------------------5
III.
Função dos Assistentes Sociais no âmbito da Oncologia ------------------- 6
Associações Portuguesas de Serviço Social Centro Lusíada de Investigação em Serviço Social e Intervenção Social I.
Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa (ISSSL) ------------------- 7
II.
Centro Lusíada de Investigação em Serviço Social ------------------------ 7
Conclusão ---------------------------------------------------------------------------------- 11
Referências Bibliográficas --------------------------------------------------------------- 12
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Introdução
No âmbito da disciplina de Laboratório de Competências e Identidade Profissional foi-nos proposto realizarmos um trabalho acerca da Função dos Assistentes Sociais no âmbito da Oncologia e sobre Centro Lusíada de Investigação em Serviço Social e Intervenção Social. Na primeira parte deste trabalho, vamos incidir-nos na função dos assistentes sociais na saúde, como surgiu o Serviço Nacional de Saúde, a criação da Circular Normativa que contém as 10 funções que vigoram acerca do assistente social na saúde, o apoio prestado por este ao doente oncológico e à sua família e o trabalho que este tem ao longo de todo o processo da doença do utente. Explicaremos brevemente o que é a oncologia e o que é o cancro. De seguida abordaremos a função dos assistentes sociais no acompanhamento dos doentes oncológicos e das suas famílias e amigos. Numa segunda parte do trabalho, falaremos de uma Associação Portuguesa de Serviço Social, mais concretamente, o Centro Lusíada de Investigação em Serviço Social e Intervenção Social. Este, pertence ao Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa (ISSSL). Vamos abordar a história do CLISSIS, os seus objetivos, os grupos de investigação, os seus projetos, o seu plano de atividades bem como outros assuntos.
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Função dos Assistentes Sociais no âmbito da Oncologia Serviço Nacional de Saúde
I.
Em Portugal a saúde é um direito e um dever de cada cidadão nos dias de hoje, contudo esta realidade nem sempre foi assim (Abreu, 2003). O Sistema Nacional de Saúde foi criado a 15 de Setembro de 1979, pela Lei nº56/79 no âmbito dos Ministérios dos Assuntos Sociais, onde o Estado assegura o direito à proteção da saúde. “O acesso é garantido a todos os cidadãos, independentemente da sua condição económica e social, bem como aos estrangeiros, em regime de reciprocidade, apátridas e refugiados políticos” (Portal da Saúde, 2015). Este sistema é gratuito, no entanto, pode surgir a possibilidade de se criarem taxas moderadoras com o intuito de racionalizar o uso das prestações (Portal da Saúde, 2015). Contudo existe apenas um único artigo que se refere explicitamente à saúde, sendo este o Artigo nº64 da Constituição (Abreu, 2003). Surgiu mais tarde um documento escrito pela Direção Geral de Saúde (1998) que explicitava uma síntese das intervenções do serviço social na saúde, como a supervisão técnica e orientação andragógica, o acompanhamento psicossocial ao indivíduo, à sua família e outros membros da rede pessoal de suporte e a grupos sociais-alvo, a participação na definição, promoção e efetivação dos cuidados de saúde, a investigação, estudo e conceção de processos, métodos e técnicas de intervenção, o contributo para a humanização e qualidade dos serviços de saúde, entre outras (DGS,1998). No mesmo documento podemos identificar mais funções, contudo num contexto mais funcional, sendo estas: •
Acolher e atender o doente e elementos da sua rede pessoal de apoio (família, amigos, vizinhança) recolhendo os dados necessários à avaliação social;
•
Ajudar e aconselhar perante a vivência individual e sociofamiliar da doença, tornando o indivíduo agente da sua recuperação;
•
Determinar, em conjunto com o utente, as vertentes de atuação, esclarecendo-o sobre os seus direitos e deveres, informando-o sobre 4
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os recursos do hospital [serviço] e da comunidade e perspetivando formas de minorar ou resolver as dificuldades; •
Mediar a relação entre doente, equipa terapêutica, familiar, meio escolar ou profissional, e comunidade promovendo a articulação entre as várias entidades envolvidas;
•
Colaborar com outros profissionais da área da saúde, na sensibilização ao utente e família para os aspetos de prevenção e vigilância da saúde;
•
Acompanhar, de forma sistemática, situações sociais problemáticas, em especial, crianças e adolescentes negligenciados ou maltratados, com insucesso escolar, idosos, doentes crónicos, doentes do foro psiquiátrico;
•
Efetuar visitas domiciliárias para avaliação e acompanhamento de casos de dependência e desvantagem social;
•
Prevenir situações de desvantagem social perante a doença prestando apoio psicossocial e assegurando a adequação de cuidados e necessidades a curto prazo;
•
Gerir o gabinete do utente, procedendo à orientação do utente e ao tratamento e encaminhamento das reclamações e sugestões;
•
Colaborar em ações que visem a humanização e qualidade dos serviços, das estruturas e dos quadros sociais;
•
Organizar e acompanhar atividades de ordem social, recreativa e educativa;
•
Coordenar as ações do voluntariado
•
Elaborar estudos e pareceres de natureza científico-técnica na sua área de especialização, nos âmbitos uni e pluridisciplinar;
o
Identificar e analisar os problemas e as necessidades de apoio social dos utentes, elaborando o respetivo diagnóstico social
o
Proceder ao acompanhamento e apoio psicossocial dos utentes e das respetivas famílias , no quadro dos grupos sociais em que se integram, mediante a prévia elaboração de planos de intervenção social
o
Proceder à investigação, estudo e conceção de processos, métodos e técnicas de intervenção social
o
Participar na definição, promoção e concretização das políticas de intervenção social a cargo dos respetivos serviços ou estabelecimentos
o
Definir, elaborar, executar e avaliar programas e projetos de intervenção comunitária na área de influência dos respetivos serviços e estabelecimentos
o
Analisar, selecionar, elaborar e registar informação no âmbito da sua intervenção profissional e da investigação
o
Assegurar a continuidade dos cuidados sociais a prestar, em articulação com5 os parceiros da comunidade
o
Envolver e orientar utentes, famílias e grupos no autoconhecimento e procura dos recursos adequados às suas necessidades
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Atualmente vigoram 10 funções nos estabelecimentos e serviços do Ministério da Saúde, que estão descritas na Circular Normativa (16 de Maio de 2002) preconizadas pelo Dto. de Modernização e Recursos da Saúde. Estas funções são:
II.
Oncologia: o que é?
A oncologia é a “especialidade médica que diagnostica, trata e vigia todo o tipo de tumores malignos. É uma especialidade hospitalar que se cruza com quase todas as especialidades médicas ou cirúrgicas e que vive em estreita relação com a radioterapia” (Hospital de Braga, 2012). Um tumor maligno “é a proliferação anormal de células” (Liga Portuguesa Contra o Cancro, n.d). No corpo humano é normal que as células cresçam e se dividam para formar novas células. Ao longo do seu ciclo de vida, as células envelhecem, morrem e são substituídas por novas células. Contudo, por vezes, este processo corre mal pois formam-se células novas, sem que o organismo necessite e, ao mesmo tempo, as células velhas não morrem. Este conjunto de células extra forma um tumor que p0de ser benigno ou maligno, porém nem todos os tumores são cancro (Liga Portuguesa Contra o Cancro, n.d). O tumor maligno é quando o doente pode correr risco de vida, enquanto que no caso do benigno normalmente não afeta a saúde do individuo. As células dos tumores malignos podem invadir e danificar os tecidos e órgãos circundantes e podem, ainda, originar novos tumores, devido às células entrarem na corrente sanguínea do paciente e no seu sistema linfático (Liga Portuguesa Contra o Cancro, n.d).
III.
Função do Assistente Social no âmbito da Oncologia
O profissional de assistente social ajuda os pais e adolescentes na sua luta para explorarem questões difíceis acerca do cancro. “O aconselhamento individual, familiar e grupos fornecidas por assistentes sociais clínicos podem ajudar os pais e adolescentes para melhorar as suas competências e relações, conflitos de comunicar a resolução, e resolver importantes problemas de saúde mental” (Help Starts Here, 2005). Um assistente social na oncologia atua muitas das vezes como uma ligação entre o utente e a equipa médica, e ajuda a encontrar soluções no sistema de saúde. Tem a função de garantir que as pessoas diagnosticadas com cancro recebem toda a informação acerca do seu problema e que estão informadas da sua medicação. Garantem também que os utentes têm o apoio necessário para lidar com os desafios da doença (Help Starts Here, 2005). 6
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Além disso, é uma pessoa com uma visão abrangente que respeita o facto de cada pessoa reagir ao cancro de forma diferente e o seu trabalho é representar os interesses do utente que necessita de uma equipa médica (Help Starts Here, 2005). O trabalhador social deve ajudar o paciente a gerir a sua situação, pois a notícia de que tem cancro pode despoletar uma inúmera quantidade de fatores que possam vir a ser prejudiciais ao doente. Ajuda-o a gerir os medos e as suas preocupações de saúde, tenta auxiliar a pessoa a melhorar o seu nível de vida e procura que esta encontre esperança. O assistente social deve falar com a pessoa sobre vários aspetos ligados ao cancro e ajudá-la a encontrar estratégias de adaptamento. (Help Starts Here, 2005)
Associações Portuguesas de Serviço Social
Centro Lusíada de Investigação em Serviço Social e Intervenção Social I.
Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa (ISSSL)
O Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa (ISSSL) foi criado em 1935, sendo a instituição mais antiga de ensino superior privado no domínio do Serviço Social em Portugal. A história desta instituição ficou marcada na história social do país. "No Estado Novo, o percurso ficou marcado pela intervenção na área social, muitas vezes à revelia do poder instalado, desafiando-o até, e não abdicando da ação que lhe competia exercer" (ISSSL, n.d). Com o 25 de Abril de 1974, surgiu um novo rumo e uma nova dinâmica a esta instituição, mas sempre com a preocupação quer da qualidade de ensino, quer do desenvolvimento académico, quer com a investigação e intervenção social (ISSSL, n.d). Os tempos mais recentes foram difíceis para a instituição, surgiram dificuldades, o que levou a que o ISSSL estabelece-se parcerias para que esta instituição continua-se, e foi assim que o ISSSL se integrou na Universidade Lusíada de Lisboa em 2006 (ISSSL, n.d). O Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa conta com a licenciatura em Serviço Social, com os mestrados em Serviço Social e em Gerontologia Social, e com doutoramento em Serviço Social (ISSSL, n.d).
II.
Centro Lusíada de Investigação em Serviço Social 7
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Foi no ano de 2007 que foi criado o CLISSIS ou Centro Lusíada de Investigação em Serviço Social e Intervenção Social, no contexto de integração do ISSSL-ULLL (Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa na Universidade Lusíada). O CLISSIS teve a aprovação da Fundação para a Ciência e pela Tecnologia (FCT), tendo como objetivo principal: "proporcionar, a um conjunto de investigadores, um espaço de reflexão crítica e de produção científica direcionado para as atuais problemáticas sociais" (ISSSL, n.d). Foi através do ISSSL-UL que o CLISSIS obteve uma rede de contactos com várias organizações sociais. O CLISSIS conta com vários grupos de investigadores de diferentes áreas, como, da área da "Motricidade Humana, numa ótica de enquadramento do desporto e da atividade física como atividades sociais e estratégias de ação social" (ISSSL, n.d). Também com investigadores que estão envolvidos em estudos sobre " sustentabilidade social das organizações, incluindo nelas quer as organizações sociais, quer as empresas privadas" (ISSSL, n.d). E também com investigadores que "estão ligados a estudos na área da satisfação, bem-estar e felicidade" (ISSSL, n.d). Atualmente na equipa de investigadores do CLISSIS fazem parte 24 investigadores, sendo eles 12 investigadores integrados, mais 12 investigadores colaboradores (ISSSL, n.d). A lista de objetivos do CLISSIS é composta por 11 objetivos, que são os seguintes: 1 - Promover o conhecimento sobre os problemas sociais, sobre a inclusão e exclusão social; 2 - Promover uma análise crítica das políticas sociais e de eventuais mudanças a propor; 3 - Promover o conhecimento das organizações sociais, contribuindo para a melhoria do seu desempenho; 4 - Promover o serviço social, como área científica e de intervenção profissional; 5 - Promover o estudo dos impactos sociais e das práticas de sustentabilidade social nas atividades empresariais, com o objetivo de promover práticas inovadoras nestas áreas; 6 - Estudar o envolvimento das empresas em atividades de Responsabilidade Social das Empresas (RSE); 7 - Estudar a relação entre as perceções de bem-estar social e saúde, em múltiplas dimensões; 8 - Melhorar a oferta de formação graduada e pós-graduada da Universidade Lusíada de Lisboa; 9 - Contribuir para a construção de parcerias nacionais e internacionais, que possam ser espaços de sinergia, partilha, mútua aprendizagem e inovação; 10 - Atrair novos investigadores para o CLISSIS, alargando as suas atividades e âmbito investigativo; 8
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11 - Divulgar o CLISSIS, as suas atividades, projetos e resultados; (ISSSL, n.d) O CLISSIS é constituído por dois grupos de investigação, que são:
1 . Serviço Social e estratégias de intervenção social Que tem como objetivos: - Promover o conhecimento dos problemas sociais, nomeadamente os que afetam os grupos mais vulneráveis, tais como as crianças e jovens, as pessoas idosas, os desempregados, as pessoas portadoras de deficiência; - Conduzir estudos epidemiológicos, mapeando macro e micro causas e consequências; - Apresentar propostas para a inclusão social ao nível dos serviços e instrumentos de intervenção; - Promover o acompanhamento, monitoria e avaliação das respostas sociais no sentido de apoiar a sua eficácia, eficiência e sustentabilidade; - Contribuir para o acompanhamento e avaliação das políticas sociais e públicas; - Promover o conhecimento sobre a história e pensamento teórico do serviço social, no sentido de reforçar a sua identidade profissional, como uma das disciplinas das ciências sociais, ligando o passado e o presente e contribuindo para o serviço social do futuro.
2 . Intervenções para a sustentabilidade e bem - estar Que tem como objetivos: - Desenvolver uma abordagem integrada e interdisciplinar sobre as relações entre os comportamentos humanos, as práticas sociais, as práticas empresariais e a sustentabilidade; - Construir uma sólida base conceptual para compreender e influenciar os processos de mudança para uma vida sustentável; - Sintetizar os resultados mais relevantes da investigação existente e/ou em curso sobre comportamentos, estilos de vida, mudanças sociais e empresariais, numa forma acessível aos decisores políticos; - Desenvolver investigações básicas orientadas para a compreensão das dimensões sociais, psicológicas e estruturais das mudanças nos estilos de vida e práticas individuais; - Envolver-se e avaliar iniciativas orientadas para a sustentabilidade quer ao nível comunitário quer ao nível doméstico; 9
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- Desenvolver investigações especificamente dirigidas a campanhas ou a estratégias políticas; - Aumentar a capacidade de investigação das Universidades Lusíada sobre estilos de vida sustentáveis, permitindo oportunidades únicas de transferência de conhecimentos e experiências entre as comunidades académicas e não académicas; - Tornar as Universidades Lusíada em centros de excelência na investigação e na política sobre estilos de vida sustentáveis. (ISSSL, n.d) O CLISSIS apresenta três "Projetos I&D" que são: - Projeto ACASS-2 - Análise conversacional aplicada ao Serviço Social - Projeto ACAA - Análise conversacional aplicada ao autismo - Projeto ACTO - Análise conversacional do trabalho e das organizações [parceria] (ISSSL, n.d) Para além dos objetivos e dos projetos que a CLISSIS apresenta, este também tem um plano de atividades, que é o seguinte: - Desenvolver projetos de investigação; - Promover o debate científico através do sítio web, de conferências, de seminários, da elaboração de publicações e de outras iniciativas; - Participação em programas de formação avançada, nomeadamente nos mestrados existentes (Serviço Social e Gerontologia Social) e no programa de doutoramento em Serviço Social; - Transferência de conhecimento: construção de uma base de dados em Serviço Social e de um laboratório de inovação social que dará assistência técnica a organizações sociais; - Apoio e consultoria técnica a projetos e instituições de intervenção social; - O CLISSIS poderá também dar assistência técnica e consultoria a empresas no contexto da CSR – Corporate Social Responsibility (Responsabilidade Social das Empresas) (ISSSL, n.d) Este projeto (CLISSIS) também organiza e participa em eventos sobre Serviço Social, como congressos, seminários e conferencias (ISSSL, n.d). Esta iniciativa (CLISSIS) conta com várias parcerias, não só em Portugal, mas com universidades de países de todo o mundo (Angola, Brasil, Espanha, França, Itália, Países Baixos, São Tomé e Príncipe e Suécia) (ISSSL, n.d) No que diz respeito às publicações do CLISSIS, este tem uma revista que denomina por "Intervenção Social", que se destina à publicação de trabalhos 10
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quer no âmbito do Serviço Social quer da Intervenção Social. Esta revista não se dedica só a temas de interesse profissional mas também se dedica a temas de interesses académicos (Intervenção Social, n.d).
Conclusão Podemos concluir com este trabalho que o Serviço Social é uma área bastante abrangente, pois tanto trabalha na área da saúde, neste caso no acompanhamento dos doentes oncológicos, como trabalha em centros de investigação para melhorar os serviços sociais e as condições de vida da população. O assistente social na área da saúde presta serviços psicossociais a doentes oncológicos e às suas famílias. Realizam pesquisas para que os doentes e as famílias estabeleçam uma ligação com a comunidade (AOSW, n.d). O profissional tem como função principal acompanhar o paciente e certificar-se de que ele está a receber toda a informação acerca da sua condição física e psicológica. Deve também tranquilizar o doente e falar com ele sobre a doença 11
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e outros fatores da sua vida, pois o assistente social tem uma visão abrangente e sabe que o utente tem uma vida para além da doença (Help Starts Here, 2005). No caso das Associações Portuguesas de Serviço Social, pode-se concluir que o Instituto Superior de Serviço Social de Lisboa integrou o Centro Lusíada de Investigação em Serviço Social e Intervenção Social (ISSSL, n.d). Este centro, como o próprio nome indica não se baseava apenas na investigação, mas também na intervenção social que veio a realizar vários projetos orientados para os profissionais sociais e para os estudantes de serviço social, o que nos mostra que o serviço social não é só interventivo mas também tem a vertente da investigação.
Referências Bibliográficas
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