Do Espaço ao Lugar: Estratégias de Urbanismo Tático na Cidade de São Carlos

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TRABALHO INTEGRADO DE GRADUÇÃO_I

DO ESPAÇO AO LUGAR:

EXPERIÊNCIAS DE URBANISMO TÁTICO NA CIDADE DE SÃO CARLOS Ana Carolina Martins Dias Felizardo COMISSÃO DE APOIO A PERMANENTE (CAP) _David Moreno Sperling _Joubert José Lancha _Lúcia Zanin Shimbo _Luciana Bongiovanni Martins Schenck COORDENADOR DE GRUPO _Fábio Lopes de Souza Santos



“De que tudo é espaço, poderíamos dizer que o “lugar” também é um espaço, ou pelo menos uma porção dele, cuja característica especial é a de se apresentar não como cheio ou formado, e sim como um “espaço ocupado”. Mas, ocupado por que, ou por quem? Ele é, principalmente, ocupado por uma determinação, por um acontecimento, que se constitui como um fato de importância que o reveste, ou, para ser mais preciso, o enche, de significação, tirando dele a sua indeterminação homogênea e contínua independentemente dele estar ou não construído. Este lugar, assim entendido, é uma alteração significativa do espaço contínuo, é um ponto de inflexão ou uma oscilação que “marca” o espaço indefinido outorgando-lhe identidade.” (Ramos, 2010)






TGI_DO LUGAR AO PROJETO

INQUIETAÇÕES As indagações sobre a produção e os limites da arquitetura e do urbanismo, tal como do profissional, estiveram constantemente presentes no meu pensar ao longo no curso. Entender as formas de apropriações da cidade, das suas edificações e espaços livres, bem como dos referentes usos, é uma chave central para como projetar, porque não podemos ignorar o cidadão, o homem comum e seu cotidiano, uma vez que a arquitetura por si só não se nutre, mas se relaciona e se constitui a partir das interações sociais. Conseguimos enumerar um escopo de projetos ditos “sem sucesso”, pois, de alguma maneira não tiveram o fim proposto por seus criadores. Há entre tais projetos os que tiveram mudança de uso ou função, os não utilizados ou abandonados, os que foram apropriados de modos diferentes ao estabelecido, ou que sofreram mudanças ou adaptações para se manter o uso. Como exemplo do segundo caso, podemos citar o projeto de Roberto Coelho Cardozo para a Praça Roosevelt nas décadas de 60 e 70, embora com a intenção se der um marco na Cidade de São Paulo, onde houvesse grande interação entre as pessoas por conta da implantação de uma escola, um centro cultural e comércio, a Praça foi logo considerada degradada, a escola fechada e tornou-se ponto de encontro entre skatistas e narcóticos e moradores de rua. No último caso, temos os anexos semi subterrâneos dos blocos Ministeriais em Brasília, o Projeto inicial de Niemeyer não considerou os usos e funções complementares e de suporte a um Ministério, necessitando, então, da construção de blocos complementares. Atualmente, há uma série de profissionais discutindo e implementando novos processos de produção de arquitetura com a atuação e cooperação da população vizinha ao sítio de projeto pode se dar. Todos pensando a partir da escala local, contrário aos modos vigentes de planejamento das cidades, no qual a macro escala é o partido para a intervenção, como nos casos das operações urbanas na Capital de São Paulo. O grau de interação e intervenção da sociedade se altera, mas o fim é comum, promover meios e ações para os habitantes se articularem e se tornarem voz ativa nas decisões de planejamento municipais e de bairro, bem como a busca pela melhoria das relações locais no espaço, sejam elas entre os usuários ou entre usuário e obra.

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Desta maneira, me articulo a esses entendimentos e pontos de vista para ensaiar propostas no TGI. Dentre a diversidade das práticas inseridas como Microplanejamento urbano encontramos as atuações ligadas ao Urbanismo Tático, ou seja, ações pontuais, de baixo custo, que servem como experimentação e laboratório e de apoio para o desenvolvimento político-social dos residentes, como aponta Lyndon (2011). Meus embasamentos teóricos decorrem de uma pesquisa acadêmica, ainda em curso, sobre os Parklets na Cidade de São Paulo, os quais também me instigam a experimentar no âmbito de projeto tais práticas.

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TGI_DO LUGAR AO PROJETO

O PLANEJADOR E O CITADINO

Contestando o zoneamento e setorização da cidade, o seu caráter meramente funcionalista, setorizado e a valorização do automóvel em detrimento do pedestre, Jane Jacobs elabora sua crítica tendo como cenário as cidades norte americanas na década de 60. Até aquele momento a arquitetura moderna somada aos avanços tecnológicos do século XX corroboraram para a produção de uma cidade funcional, voltada ao capital e as grandes massas. Desse modo, a crítica da autora se fundamentará na ausência de vitalidade que esse modo de planejamento impõe à cidade, da falta de vivência entre as pessoas na cidade, do homem comum, principalmente reconhecendo a rua como espaço primário da vida urbana. Assim, defenderá uma aproximação do arquiteto e planejador da escala comum, da existência concreta e uma interação com o cidadão, com a comunidade para ações conjuntas. Propondo, então a valorização de esquinas, o adensamento populacional para questionar a lógica do quarteirão, e a oposição ao zoneamento com diversidade de funções e usos, os quais podem promover maior vitalidade e interação. No entanto, Jacobs vive num período ainda caracterizado pela presença acentuada do Estado nas decisões do planejamento urbano. Hoje, há uma diminuição das decisões tomadas pela Estado, principalmente por conta da ascensão do neoliberalismo nas décadas de 1980 e 1990. O capital privado começa a intervir na cidade, e, portanto, no urbanismo e transformando o bem-estar no espaço público em mercadoria. Com esse fenômeno, empresas, pequenos comércios, ONGs e associações comunitárias começam a fazer propostas autônomas para seu entorno imediato. “Com o enfraquecimento do planejamento urbano apoiado por um Estado intervencionista, forte e provido de recursos – que não existe mais em um contexto neoliberal – houve um crescimento do espírito que desregula e privatiza e de uma popularização da gestão.” (Bragança, 2005)

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URBANISMO TÁTICO

Embora alguns autores critiquem o posicionamento do Estado de distanciamento e de eximir-se perante algumas obrigações, há outros como Lyndon que defendem e estimulam a prática de ações independentes daquelas capitaneadas pelo governo, mas passíveis de se articularem com ele. Nos volumes intitulados “Tactical Urbanism: Short Term Actions, Long Term Change”, 2011, o autor nos apresenta táticas e estratégias relacionadas ao Urbanismo Tático, bem como cinco parâmetros que as definem: “ _Deliberação de uma abordagem gradual e voluntária para instigar a mudança; _Oferta de soluções locais/pontuais para os desafios de planejamento local; _Comprometimento de curto prazo e expectativas realistas; _Baixos riscos com possibilidade de alta retribuição; _O desenvolvimento do capital social entre cidadãos e a construção de capacidade institucional entras as organizações públicas, privadas, não lucrativas e ONG’s e seus membros. ” (Lyndon, 2011: 7) Exemplo dessas práticas descritas no livro são, ações como “open street” (abertura de ruas), o fechamento das ruas para o carro e abertura para os habitantes, “guerrilha gardening” (jardinagem de guerrilha) alavancar a jardinagem no ambiente urbana, “paviment to plazas” (pavimentos por praças) no qual lugares subutilizados da cidade são requeridos e convertido em praças, e os parklets, como recuperação do espaço público revertendo vagas de estacionamento em espaços de lazer como apontado por Lyndon. Cidades como São Francisco, Vancouver, Nova Iorque são apontadas no livro e estão entre aquelas que iniciaram este processo. Nos Estados Unidos, Lyndon atribui o início essas práticas a três fatores históricos recentes: a Recessão de 2008, a mudança demográfica estadunidense e à internet com suas possibilidades de troca de informações e compartilhamento de ideias. Outro ponto levantado, por Lyndon (2011) e por Bragança (2005), é a maior eficiência quando há interação do urbanismo tático com ações de longo prazo. Por serem operações pontuais, há o questionamento de que pequenos espaços da cidade não compõem o todo e nem o representam. Sendo assim, ao se pensar numa escala micro, deve-se apoiá-la uma escala macro, para que os esforços se somem: “É preciso, portanto, que as propostas do Microplanejamento Integrado sejam respaldadas por propostas para a cidade como um todo. ” (Bragança, 2005: 70). Marcos Rosa, no livro “Micro Planejamento: práticas urbanas criativas” (2011) propõe o Microplanejamento associado às práticas criativas e ao modelo bottom-up, ou seja, às ações que

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TGI_DO LUGAR AO PROJETO buscam a inversão do planejamento clássico, que se dá por decisão dos planejadores e são implementadas nas comunidades, às vezes com aproximação da mesma por consulta, às vezes sem nenhuma interação. Então, como aponta o termo em inglês, inicia-se em baixo e chega-se em cima. Para tanto é determinada “com base em práticas sociais e apropriações coletivas”, podendo estar ligadas às práticas informais de uso e ocupação das cidades.

REFERÊNCIAS

A seguir, apresento alguns projetos de Urbanismo Tático como exemplos e referências para o desevolvimento de TGI II.

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PROJETO 1 Nome: Playgroud temporรกrio reciclรกvel Arquitetos: Basurama Local: Taipei, Taiwan Ano: 2016

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TGI_DO LUGAR AO PROJETO

PROJETO 2

Nome: Verano Azul. Constelaciones de sombras Arquitetos: Basurama Local: Madrid, Espanha Ano: 2016

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PROJETO 3 Nome: Five Fields Play Structure Arquitetos: Brandon Clifford e Michael Schanbacher Local: Lexington, Estados Unidos Ano: 2016

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TGI_DO LUGAR AO PROJETO

PROJETO 4

Nome: Undefined Playground Arquitetos: BUS Architecture Local: Seul, Coréia do Sul Ano: 2016

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PROJETO 5 Nome: Un mirador que era una montaña Arquitetos: Lys Villalba, María Mallo & Ignacio Álvarez Monteserín Local: Santiago, Chile Ano: 2010

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TGI_DO LUGAR AO PROJETO

PROJETO 6

Nome: Runaway - Make Art Pavilion Competition Arquitetos: Sports Collaborative Local: Santa Barbara, Estados Unidos Ano: 2017

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PROJETO 7 Nome: Cota 10 Arquitetos: Gru.A Arquitetos Local: Rio de Janeiro, Brasil Ano: 2015

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TGI_DO LUGAR AO PROJETO

PROJETO 8 Nome: Cineroleum Arquitetos: Assemble Local: Londres, Inglaterra Ano: 2010

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PROJETO 9 Nome: Calle del Arenal Arquitetos: Municipalidad de Madrid Local: Madrid, Espanha Ano: ?

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TGI_DO LUGAR AO PROJETO

PROJETO 10 Nome: Architecture That Evokes and Revitalises Memories _IG Fortuna + Series of Fortunate objects Arquitetos: Atoosa Ghanaei Local: Leipzig, Alemanha Ano: 2017

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TGI_DO LUGAR AO PROJETO

MANCHA URBANA DA CIDADE DE SÃO CARLOS - SP

LEGENDA_ _Centro Histórico _Av. São Carlos _Rodovia Whasignton Luís

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_Ferrovia _Mancha Urbana


EXPANSÃO URBANA DA CIDADE DE SÃO CARLOS - SP

LEGENDA_ Até 1940_ 1940 a 1950_ 1950 a 1970_ 1970 a 1980_ 1980 a 1990_ 1990 a 2002_

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TGI_DO LUGAR AO PROJETO

AUSÊNCIA DE EQUIPAMENTOS NA CIDADE DE SÃO CARLOS - SP

LEGENDA_ _Ausência de Equipamentos escolares,de saúde e cultura _Ausência de Equipamentos de saúde e cultura _Ausência de Equipamentos de saúde _Ausência de Equipamentos de cultura

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_Presença de Equipamentos escolares,de saúde e cultura


DO INÍCIO DAS LEITURAS Normalmente associamos urbanismo tático às cidades de grande porte como São Paulo e Rio de Janeiro, pois estão ligadas às pluralidades de atividades e ações, mas também a inúmeras narrativas urbanas no qual o Estado, com o macroplanejamento não as tocam, deixando ali um espaço para as micro intervenções espontâneas ou particulares. São Carlos é uma cidade de porte médio no interior do estado de São Paulo, atualmente com mais de 240 mil habitantes, e que segue um clássico brasileiro, periferias com nenhuma ou pouca infraestrutura urbana. Com o processo de expansão da cidade, podemos notar a partir dos mapas, o descompasso entre a inserção de novos loteamentos e a implantação de equipamentos públicos e áreas de lazer qualificadas. Nessas regiões, destinam-se os terrenos públicos a margem do bairro, perto de APPs (Área de Preservação Permanente), encostas e longe da população ou dos centros de bairro. Desta maneira, o centro expandido do município está consolidado e munido de usos e funções básicas, contudo as bordas se mantém dependentes desses recursos, principalmente quando colocamos na balança as áreas de lazer qualificadas e os espaços voltados à cultura e entretenimento, gerando assim, uma carência natural por espaços públicos de qualidade. Considerando então que esse fenômeno ocorre em todo município, isolar-se numa só região seria desconsiderar as correspondências entre a parte e o todo. Assim, procedo a partir da concepção de rede para atuar e escolher pontos correlatos na mancha urbana. “Já o estudo atual supõe a descrição do que a constitui, um estudo estatístico das quantidades e das qualidades técnicas, mas, também, a avaliação das relações que os elementos da rede mantêm com a presente vida social, em todos os seus aspectos, isto é, de servir de suporte corpóreo do cotidiano” (Santos, M. 2014 : 263) Então, embora proponha pequenas ações em lugares da cidade, considero a mesma como sendo uma sobreposição de camadas que vão se adequando aos movimentos sociais atrelados as dinâmicas do homem. Para tanto, me apoio num pensamento de Milton Santos. “O fenômeno humano é dinâmico, e uma das formas de revelação desse dinamismo está, exatamente, na transformação qualitativa e quantitativa do espaço habitado.” (Santos, M. 2014)

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TGI_DO LUGAR AO PROJETO

ÁREAS PÚBLICAS INSTITUCIONAIS DA CIDADE DE SÃO CARLOS - SP

LEGENDA_ _Áreas Públicas Institucionais sem uso ou função _Áreas Públicas Institucionais ocupadas por moradores _Áreas Públicas Institucionais ocupadas por moradores com posterior intervenção da prefeitura _Áreas Públicas Institucionais definidas e sem cuidado

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_Áreas Públicas Institucionais definidas


ASSOCIAÇÕES NA CIDADE DE SÃO CARLOS - SP

LEGENDA_ de Bairro_ Religiosas com fundo social_ Ambientais_ Educacionais_ Artístico-Culturais_ Outras_

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TGI_DO LUGAR AO PROJETO

REDE DE ÁREAS DE INTERVENÇÃO NÚMERO 1

LEGENDA_ _Pontos Rede 1 _Condomínios Fechados

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_Regiões Altas


PRIMEIROS ENSAIOS Dessa maneira, inicio um processo de leitura sobre as camadas da cidade associadas à minha temática, então os mapas introdutórios analisados foram o de expansão urbana, que nos informa a relação do crescimento urbano territorial da cidade conforme o tempo; de topografia nos permite entender o relevo suas declividades; de equipamentos urbanos avaliamos onde se concentram, a abrangência da sua cobertura, e onde decorrem suas ausências; dos principais eixos de mobilidade na cidade, que são a Rodovia Washington Luís contornando a cidade, a Av. São Carlos que forma um eixo Norte e Sul, o dual Av. Carlos Botelho e Rua XV de Novembro, as marginas Av. Trabalhador São-carlense e Av. Comendador Alfredo Maffei, Av. Getúlio Vargas e Rua Miguel Petroni que desembocam na Rodovia e Av. Integração, a qual liga a cidade aos bairro a Sul, como o Cidade Aracy e Planalto Verde; e o mapa de associações na cidade, o qual foi elaborado a partir do mapa de equipamentos públicos e pesquisa, e apenas considerando aquelas com fundo social. A sobreposição dos mapas acendeu áreas possíveis para projeto. Com o objetivo de ensaiar possíveis redes, criei quatro. Duas concentradas, uma na região próxima ao Córrego ao Gregório, remetendo a importância dos rios na cidade e outra no complexo ferroviário, resgatando a memória do café; outras duas dispersas na mancha urbana, uma destacando as carências de São Carlos e outra destacando as potências. Durante uma visita as áreas me deparei com uma diversidade entre as áreas, algumas desocupadas, outras com apropriações da população, ou já abandonas. Também constatei que a maioria eram espaços catalogados como praças pela Prefeitura, na qual pude classificar os lugares em praças já consolidadas, espaços vazios e territórios apropriados pelos moradores. Portanto, a necessidade de rever o sistema era fundamental, pois precisava de um eixo, o qual unisse a rede em cenários comuns.

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TGI_DO LUGAR AO PROJETO

REDE DE ÁREAS DE INTERVENÇÃO NÚMERO 2

LEGENDA_ _Pontos Rede 2 _Condomínios Fechados _Indústrias _APPs (Áreas de Preservação Permanente)

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_Praças


A CONSTRUÇÃO DE UM EIXO CENTRAL Para a segunda rede utilizei-me dos mapas de áreas públicas, no qual analisei todas as zonas destinadas à uso público, classificando-as em áreas públicas institucionais sem uso ou sem função, ocupadas por moradores, ocupadas por moradores e posterior intervenção da prefeitura, definidas e sem cuidado e áreas públicas institucionais definidas; mapa de praças e áreas verdes em conjunto com o de bacias hidrográficas, pois naquele momento o enfoque ambiental fazia parte dos critérios para definição do sistema. Pelo mapa de usos, excluí regiões industriais, e demarquei as abrangências dos condomínios fechados, já que parto de um sistema de lazer o qual dinamize e vitalize os espaços públicos. Desse modo, a espinha dorsal da segunda rede foi trabalhar em regiões carentes de espaços públicos, em áreas catalogadas como públicas e verdes, próximas aos córregos, o que gerou dezesseis outros pontos, ainda periféricos. Na visita a alguns deles, notei que a maioria das áreas eram extensões de matas ou gramados, sem nenhum cuidado, ou de declives acentuados. Além disso, estava me distanciando das questões relacionadas ao Urbanismo Tático, logo precisa reconsiderar os critérios.

RELEMBRANDO PRINCÍPIOS Considerando um dos pontos de atuação do urbanismo emergente a representação de associações em projetos conjuntos com órgãos públicos ou entidades privadas, retomei o mapa das associações de São Carlos. Associei-o com o que praças e equipamentos públicos, áreas públicas institucionais, indústrias e condomínios residenciais privados. Classifiquei em dois grupos a rede de dezesseis novos pontos, o primeiro com quatro regiões próximas às associações, totalizando 10 áreas e um segundo com 4 regiões ligadas às escolas, ou seja, centralidade, nas quais poderia se pensar um futuro desenvolvimento de associações, uma vez que o urbanismo tático também procura a articulação entre as pessoas para um entendimento político. O grupo inicial se concentrou mais perto ao centro de São Carlos, em razão da maioria

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TGI_DO LUGAR AO PROJETO

REDE DE ÁREAS DE INTERVENÇÃO NÚMERO 3

LEGENDA_ _Pontos Rede 3 _Condomínios Fechados _Indústrias

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_Praças


das associações estarem em bairros já consolidados, para o outro deu-se o contrário, se mantendo nas bordas da cidade. O revés estava em muitas dessas áreas serem vazios e as associações não serem diretamente relacionadas com os terrenos, em grau de distanciamento físico e de caráter da proposta com o existente.

APROPRIÇÕES COMO PROJETO Levando em conta todo o exercício antes de entendimento e leitura da cidade, notei que a rede já estava posta. Se eu quero trabalhar com iniciativas que envolvam a população na criação, processo e execução de práticas que revitalizem o espaço público, então porque não partir das áreas onde essas ações já se encontram? Assim, com os filtros de praças e equipamento públicos, áreas públicas institucionais, indústrias e condomínios residenciais privados, selecionei os terrenos que já possuem uma apropriação pelos habitantes locais. Finalizando meu sistema com dez áreas limítrofes da mancha urbana.

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TGI_DO LUGAR AO PROJETO

REDE DE ÁREAS DE INTERVENÇÃO FINAL

LEGENDA_ _Pontos Rede Final _Condomínios Fechados _Indústrias

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_Praças


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TGI_DO LUGAR AO PROJETO

PROGRAMA

O Programa elaborado, perpassa não só as questões de uso e finção, mas entram como estratégias de ação conjuntas, portanto podem ser híbridas formando novas estruturas. Abrangendo táticas ligadas as práticas já utilizadas dentro do Urbanismo Emergente. No projeto elas funcionarão como um rol, em que, conforme a área e seu entorno próximo e imediato pode-se obter relações, acendendo ou ocultando as ferramentas. Então, são como diretrizes projetuais, nas quais a forma e tectônica não são pré definidas para possibilitar essa mesclagem e interação entre as propostas. Assim, apresento uma sequência de processos que formarão meu escopo de ações.

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SIGNOS E SIGNIFICADO LEITURA

CINEMA

ILUMINAÇÃO

PONTO DE ÔNIBUS

EVENTOS

MOBILIÁRIO/PARKLETS

BARRACA DE VENDAS/FEIRA

TEATRO

PAVIMENTAÇÃO

MIRANTE/VISUAL

EQUIPAMENTO ESPORTIVO

COBERTURA

ACESSO

EQUIPAMENTOS LÚDICO

PINTURA

CONTATO COM A ÁGUA

ACESSO BICICLETA

HORTA

VEGETAÇÃO 47


TGI_DO LUGAR AO PROJETO

EMBARÉ

CAMPINHO

LEGENDA_ _Área

ÔNIBUS

_Edificação de Comércio ou Serviços

ESCOLA 48

_Equipamentos Institucionais _Terrenos Vazios Privados _Terrenos Vazios Públicos _Edificação Industrial _Pontos de Ônibus _Rua de Pedestre


TÁTICAS PROJETUAIS

APROPRIAÇÃO_ Vegetação arbórea, pavimentação, mobiliário METRAGEM_ Aproximadamente 1560 m DESCRIÇÃO_ Área limítrofe da cidade, de urbanização recente, a partir da década de 90, por2

tanto com vários vazios, sem nenhum equipamento totalmente construído, já que a escola ainda está em obras. O terreno ao lado é considerado como Praça e possui um campinho de futebol e bancos de concreto.

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TGI_DO LUGAR AO PROJETO

ARNON DE MELLO UNICEP

CEMEI PROFA. AMÉLIA MEIRELLES BOTTA

LEGENDA_ _Área

ESCOLA PROF BENTO DA SILVA CESAR

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CAMPUS 2 USP

CAMPUS 1 USP

_Edificação de Comércio ou Serviços _Equipamentos Institucionais _Terrenos Vazios Privados _Terrenos Vazios Públicos _Edificação Industrial _Pontos de Ônibus _Rua de Pedestre


TÁTICAS APROPRIAÇÃO_ Vegetação arbórea, pavimentação, mobiliário e churrasco PROJETUAIS METRAGEM_ Aproximadamente 4295 m 2

DESCRIÇÃO_ Área de urbanização recente, a partir da década de 90, contudo próxima a uma região dos anos 80, relativamente perto aos campi da USP, a UNICEP e vizinha de equipamentos educacionais e a um grande vazio urbano. A proposta de uma ciclovia passa na frente da área. Bairro predominantemente residencial, contudo em frente a Av. Miguel Petroni, importante rua de comércio e ligação com a Rodovia Washington Luís.

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TGI_DO LUGAR AO PROJETO

PARQUE IGUATEMI EMEB ANGELINA DAGNONE DE MELO

SINDICATO METALÚRGICOS

LEGENDA_

CAMPUS 2 USP

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_Área _Edificação de Comércio ou Serviços

EE ATÍLIA PRADO MARGARIDO

_Equipamentos Institucionais _Terrenos Vazios Privados _Terrenos Vazios Públicos _Edificação Industrial _Pontos de Ônibus _Rua de Pedestre


TÁTICAS APROPRIAÇÃO_ Vegetação arbórea, PROJETUAIS METRAGEM_ Aproximadamente 2240 m

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DESCRIÇÃO_ Área de urbanização recente, a partir da década de 90, contudo próxima a uma região dos anos 70 já consolidada, e a equipamentos de educação, do campus 2 da USP São Carlos. Bairro essencialmente residencial.

2017­6­19

São Carlos, São Paulo ­ Google Maps

São Carlos, São Paulo

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Captura da imagem: set 201


TGI_DO LUGAR AO PROJETO

PARQUE SISI SINDICATO METALÚRGICOS

EE ATÍLIA PRADO MARGARIDO EMEB ANGELINA DAGNONE DE MELO

LEGENDA_ _Área _Edificação de Comércio ou Serviços _Equipamentos Institucionais

CAMPUS 2 USP 54

_Terrenos Vazios Privados _Terrenos Vazios Públicos _Edificação Industrial _Pontos de Ônibus _Rua de Pedestre


TÁTICAS APROPRIAÇÃO_ Campinho de futebol PROJETUAIS METRAGEM_ Aproximadamente 3030 m

2

DESCRIÇÃO_ Área de urbanização recente, a partir da década de 90, contudo perto de uma região dos anos 80, relativamente próxima ao campus 2 da USP, e perto de equipamentos educacionais. Prevalescimento de residências, mas com usos mais variados.

2017­6­19

R. Riskalla Hadad ­ Google Maps

R. Riskalla Hadad

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Captura da imagem: set 2011

São Carlos, São Paulo

© 2017


TGI_DO LUGAR AO PROJETO

PARQUE SANTA FELÍCIA JARDIM CAMPUS 2 USP

LEGENDA_ _Área _Edificação de Comércio ou Serviços _Equipamentos Institucionais

SHOPPING IGUATEMI 56

_Terrenos Vazios Privados _Terrenos Vazios Públicos _Edificação Industrial _Pontos de Ônibus _Rua de Pedestre


TÁTICAS APROPRIAÇÃO_ Vegetação arbórea e frutífera PROJETUAIS METRAGEM_ Aproximadamente 2072 m 2

DESCRIÇÃO_ Área de urbanização recente, a partir da década de 80, relativamente próxima aos campus 2 da USP e ao Shopping Iguatemi e a vazios. Vizinha a Av. Bruno Ruggieiro Filho, na qual possui muitos edifpicios comerciais

2017­6­19

1490 R. Alberto Lanzoni ­ Google Maps

1490 R. Alberto Lanzoni

Captura da imagem: set 2011

São Carlos, São Paulo

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© 2017 Google


TGI_DO LUGAR AO PROJETO

JARDIM SOCIAL BELVEDERE E M CARMINE BOTTA

CEMITÉRIO SANTO ANTÔNIO PÁDUA

CAMPINHO

LEGENDA_ _Área _Edificação de Comércio ou Serviços _Equipamentos Institucionais _Terrenos Vazios Privados _Terrenos Vazios Públicos _Edificação Industrial

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_Pontos de Ônibus _Rua de Pedestre


TÁTICAS APROPRIAÇÃO_ Vegetação arbórea e frutífera PROJETUAIS METRAGEM_ Aproximadamente 7825 m 2

DESCRIÇÃO_ Área de urbanização recente, a partir da década de 90, contudo perto de uma região dos anos 70, relativamente próxima a uma UPA, ao cemitério e a uma EMEB. Inserida num bairro primordialmente residencial.

2017­6­19

445 R. Prof. Walter Blanco ­ Google Maps

445 R. Prof. Walter Blanco

Captura da imagem: set 2011

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© 2017 Google


TGI_DO LUGAR AO PROJETO

PORTAL DO SOL PARQUE DA CHAMINÉ

ESCOLA EDUCATIVA

LEGENDA_ _Área _Edificação de Comércio ou Serviços _Equipamentos Institucionais _Terrenos Vazios Privados _Terrenos Vazios Públicos _Edificação Industrial

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_Pontos de Ônibus _Rua de Pedestre


TÁTICAS APROPRIAÇÃO_ Vegetação arbórea PROJETUAIS METRAGEM_ Aproximadamente 830 m

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DESCRIÇÃO_ Área de urbanização a partir da década de 70 e próxima a áreas das décadas de 50 e 80, com relativos vazios. Vizinha ao parque da chaminé e a comércios.

2017­6­19

Av. Comendador Alfredo Maffei ­ Google Maps

Av. Comendador Alfredo Maffei

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Captura da imagem: set 201

São Carlos, São Paulo


TGI_DO LUGAR AO PROJETO

JARDIM TANGARÁ ESCOLA PROF ARCHIMEDES ARISTEU

RODOVIA WASHNGTON LUÍS

LEGENDA_

CONDOMÍNIO RESIDENCIAL PRIVADO

_Área _Edificação de Comércio ou Serviços _Equipamentos Institucionais _Terrenos Vazios Privados _Terrenos Vazios Públicos _Edificação Industrial

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_Pontos de Ônibus _Rua de Pedestre


TÁTICAS APROPRIAÇÃO_ Vegetação arbórea, horta, mobiliário PROJETUAIS METRAGEM_ Aproximadamente 4273 m 2

DESCRIÇÃO_ Área de urbanização a partir da década de 50. Ao lado da Rodovia Washington Luís. Vizinha a um condomínio residencial privado. Edifícios majoritariamente residencial, mas com maior diversidade de usos.

2017­6­19

Rua Ilton Resitano ­ Google Maps

Rua Ilton Resitano

Captura da imagem: set 2011

São Carlos, São Paulo

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© 2017 Google


TGI_DO LUGAR AO PROJETO

RESIDENCIAL ITAMARATI_I SESI

LEGENDA_ _Área _Edificação de Comércio ou Serviços _Equipamentos Institucionais

CEMEI ANTÔNIO LORDES RONDON

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_Terrenos Vazios Privados _Terrenos Vazios Públicos _Edificação Industrial _Pontos de Ônibus _Rua de Pedestre


TÁTICAS APROPRIAÇÃO_ Vegetação arbórea e frutífera, mobiliário PROJETUAIS METRAGEM_ Aproximadamente 2175 m 2

DESCRIÇÃO_

Área limítrofe de urbanização recente a partir da década de 90, com muitos

vazios. Vizinha ao SESI . Bairro majoritariamente residencial.

2017­6­19

161 R. Cidade Shibata ­ Google Maps

161 R. Cidade Shibata

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Captura da imagem: set 2011


TGI_DO LUGAR AO PROJETO

RESIDENCIAL ITAMARATI_II CEMEI PROF. PAULO FREIRE

EE JARDIM DOS COQUEIROS

LEGENDA_ _Área _Edificação de Comércio ou Serviços

SESI 66

_Equipamentos Institucionais _Terrenos Vazios Privados _Terrenos Vazios Públicos _Edificação Industrial _Pontos de Ônibus _Rua de Pedestre


TÁTICAS APROPRIAÇÃO_ Campinho de futebol PROJETUAIS METRAGEM_ Aproximadamente 4686 m

2

DESCRIÇÃO_ Área limítrofe de urbanização recente a partir da década de 90, com muitos vazios. Próxima ao SESI e vizinha a uma CEMEI e a uma escola. Bairro predominantemente residencial.

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TGI_DO LUGAR AO PROJETO

JARDIM DOS COQUEIROS CEMEI PROF. PAULO FREIRE

EE JARDIM DOS COQUEIROS

LEGENDA_ _Área _Edificação de Comércio ou Serviços

SESI 68

_Equipamentos Institucionais _Terrenos Vazios Privados _Terrenos Vazios Públicos _Edificação Industrial _Pontos de Ônibus _Rua de Pedestre


TÁTICAS APROPRIAÇÃO_ Vegetação arbórea e frutífera, mobiliário, balanço PROJETUAIS METRAGEM_ Aproximadamente 1667 m 2

DESCRIÇÃO_ Área de urbanização recente a partir da década de 70, com muitos vazios. Próxima ao SESI e vizinha a uma CEMEI e a uma escola. Bairro com edificações na maioria residenciais, mas com alguma diversidade de usos.

2017­6­19

R. Pedro Grosso Júnior ­ Google Maps

R. Pedro Grosso Júnior

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Captura da imagem: set 201

São Carlos, São Paulo




TGI_DO LUGAR AO PROJETO

PARQUE SISI SINDICATO METALÚRGICOS

EE ATÍLIA PRADO MARGARIDO EMEB ANGELINA DAGNONE DE MELO

LEGENDA_ _Área _Edificação de Comércio ou Serviços _Equipamentos Institucionais

CAMPUS 2 USP 72

_Terrenos Vazios Privados _Terrenos Vazios Públicos _Edificação Industrial _Pontos de Ônibus _Rua de Pedestre


TÁTICAS CRITÉRIOS DA ESCOLHA _Já é um ponto de encontro para lazer PROJETUAIS _Área de acesso

_Existe uma valorização do pedestre pelas ruas exclusivas

_Possibilidade de integração entre diferentes progamas

_Área já trabalha em pesquisa científica, na qual o conta-

to com a população local foi fundamental para o desenvolvimento da mesma. (Integrando Campus e Bairro - caracterização sócioambiental do entorno da área do Campus 2 da USP São Carlos) 2017­6­19

R. Riskalla Hadad ­ Google Maps

R. Riskalla Hadad

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Captura da imagem: set 2011

São Carlos, São Paulo

© 2017



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ÍNDICE DE IMAGENS PÁGINA 16_Diagrama com a relação entre as práticas de usbansmo tático e os atores, partindo das intervenções privadas às públicas. Fonte: Lyndon, 2011. PÁGINA 17_Foto do projeto Playgroud temporário reciclável. Fonte: Designboom. PÁGINA 18_ Foto do projeto Verano Azu Constelaciones de sombras Fonte: Basurama. PÁGINA 19_ Foto do projeto Five Fields Play Structure. Fonte: Deezen. PÁGINA 20_ Foto do projeto Undefined Playground. Fonte: Deezen. PÁGINA 21_ Foto do projeto Un mirador que era una montaña. Fonte: Leon 11. PÁGINA 22_ Foto do projeto Runaway - Make Art Pavilion Competition. Fonte: Divisare. PÁGINA 23_ Foto do projeto Cota 10. Fonte: Divisare. PÁGINA 24_ Foto do projeto Cineroleum. Fonte: Assemble Studio. PÁGINA 25_ Foto do projeto Calle del Arenal. Fonte: Hitch Hiker’s Handbook PÁGINA 26_ Foto do projeto Architecture That Evokes and Revitalises Memories _IG Fortuna + Series of Fortunate. Fonte: Koozarch. PÁGINA 30_ Mapa da Mancha Urbana da Cidade de São Carlos - SP. Elaborado pela autora. Baseado no Mapa de Áreas Públicas da Cidade de São Carlos produzido pela Secretaria Municipal de Habitação Desenvolvimento Urbano, atualizado em 2015. PÁGINA 31_Mapa da Expansão Urbana da Cidade de São Carlos - SP. Elaborado pela autora. Baseado no Mapa de Expansão Urbana da Cidade de São Carlos produzido pela Secretaria Municipal de Habitação Desenvolvimento Urbano, atualizado em 2015. PÁGINA 32_Mapa de Ausência de Equipamentos na Cidade de São Carlos - SP. Elaborado pela autora. Baseado no Mapa de Equipamentos e Áreas Públicas da Cidade de São Carlos produzido pela Secretaria Municipal de Habitação Desenvolvimento Urbano, atualizado em 2015. PÁGINA 34_Mapa de Áreas Públicas Institucionais da Cidade de São Carlos - SP. Elaborado pela autora. Baseado no Mapa de Áreas Públicas da Cidade de São Carlos produzido pela Secretaria Municipal de Habitação Desenvolvimento Urbano, atualizado em 2015.

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PÁGINA 35_Mapa de Ássociações da Cidade de São Carlos - SP. Elaborado pela autora. Baseado no Mapa de Áreas Públicas da Cidade de São Carlos produzido pela Secretaria Municipal de Habitação Desenvolvimento Urbano, atualizado em 2015. PÁGINA 36_Mapa de Redes de Áreas de Intervenção 1. Elaborado pela autora. Baseado na sobreposição de Mapas elaborados pela autora. PÁGINA 38_Mapa de Redes de Áreas de Intervenção 2. Elaborado pela autora. Baseado na sobreposição de Mapas elaborados pela autora. PÁGINA 40_Mapa de Redes de Áreas de Intervenção 3. Elaborado pela autora. Baseado na sobreposição de Mapas elaborados pela autora. PÁGINA 42_Mapa de Redes de Áreas de Intervenção Final. Elaborado pela autora. Baseado na sobreposição de Mapas elaborados pela autora. PÁGINA 43_Mapa dos Onze Pontos da Redes de Intervenção Final. Elaborado pela autora. Baseado no Mapa de Redes de Áreas de Intervenção Final. PÁGINA 47_Figura 1_Ícone de livro. Autor: Icon Pound. Disponível em: < http://www.flaticon. com/>. Acessado em 21 de junho de 2017. PÁGINA 47_Figura 2_Ícone de ponto de ônibus. Autor: Freepick. Disponível em: < http:// www.flaticon.com/>. Acessado em 21 de junho de 2017. PÁGINA 47_Figura 3_Ícone de barraquinha. Autor: Freepick. Disponível em: < http://www. flaticon.com/>. Acessado em 21 de junho de 2017. PÁGINA 47_Figura 4_Ícone de binóculo. Autor: Vector Market. Disponível em: < http://www. flaticon.com/>. Acessado em 21 de junho de 2017. PÁGINA 47_Figura 5_Ícone de placa. Autor: Freepick. Disponível em: < http://www.flaticon. com/>. Acessado em 21 de junho de 2017. PÁGINA 47_Figura 6_Ícone de gota. Autor: Vector Market. Disponível em: < http://www. flaticon.com/>. Acessado em 21 de junho de 2017. PÁGINA 47_Figura 7_Ícone de cinema. Autor: Hanan. Disponível em: < http://www.flaticon. com/>. Acessado em 21 de junho de 2017.

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TGI_DO LUGAR AO PROJETO PÁGINA 47_Figura 8_Ícone de festa. Autor: Freepick. Disponível em: < http://www.flaticon. com/>. Acessado em 21 de junho de 2017. PÁGINA 47_Figura 9_Ícone de teatro. Autor: Icon POund. Disponível em: < http://www.flaticon.com/>. Acessado em 21 de junho de 2017. PÁGINA 47_Figura 10_Ícone de patins. Autor: Scott the Jonge. Disponível em: < http://www. flaticon.com/>. Acessado em 21 de junho de 2017. PÁGINA 47_Figura 11_Ícone de escorregador. Autor: Freepick. Disponível em: < http://www. flaticon.com/>. Acessado em 21 de junho de 2017. PÁGINA 47_Figura 12_Ícone de bicicleta. Autor: Pixel Buddha. Disponível em: < http://www. flaticon.com/>. Acessado em 21 de junho de 2017. PÁGINA 47_Figura 13_Ícone de iluminação. Autor: Freepick. Disponível em: < http://www. flaticon.com/>. Acessado em 21 de junho de 2017. PÁGINA 47_Figura 14_Ícone de banco. Autor: Freepick. Disponível em: < http://www.flaticon. com/>. Acessado em 21 de junho de 2017. PÁGINA 47_Figura 15_Ícone de chão e pegada. Autor: Freepick. Disponível em: < http:// www.flaticon.com/>. Acessado em 21 de junho de 2017. PÁGINA 47_Figura 16_Ícone de telhado. Autor: Scott the Jonge. Disponível em: < http:// www.flaticon.com/>. Acessado em 21 de junho de 2017. PÁGINA 47_Figura 17_Ícone de pincel. Autor: Pixel Buddha. Disponível em: < http://www. flaticon.com/>. Acessado em 21 de junho de 2017. PÁGINA 47_Figura 18_Ícone de salada. Autor: Roundcons. Disponível em: < http://www. flaticon.com/>. Acessado em 21 de junho de 2017. PÁGINA 47_Figura 19_Ícone de vegetação. Autor: Freepick. Disponível em: < http://www. flaticon.com/>. Acessado em 21 de junho de 2017. PÁGINA 48_Mapa da Área do Embaré. Elaborado pela autora. Baseado no Mapa dos Onze Pontos da Redes de Intervenção Final. PÁGINA 49_Foto da Área do Embaré. Arquivo Próprio.

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PÁGINA 50_Mapa da Área do Arnon de Mello. Elaborado pela autora. Baseado no Mapa dos Onze Pontos da Redes de Intervenção Final. PÁGINA 51_Foto da Área do Arnon de Mello. Arquivo Próprio. PÁGINA 52_Mapa da Área do Parque Iguatemi. Elaborado pela autora. Baseado no Mapa dos Onze Pontos da Redes de Intervenção Final. PÁGINA 53_Foto da Área do Parque Iguatemi. Fonte: Street view, Google Maps. PÁGINA 54_Mapa da Área do Parque Sisi. Elaborado pela autora. Baseado no Mapa dos Onze Pontos da Redes de Intervenção Final. PÁGINA 55_Foto da Área do Parque Sisi. Fonte: Street view, Google Maps. PÁGINA 56_Mapa da Área do Parque Santa Felícia Jardim. Elaborado pela autora. Baseado no Mapa dos Onze Pontos da Redes de Intervenção Final. PÁGINA 57_Foto da Área do Parque Santa Felícia Jardim. Fonte: Street view, Google Maps. PÁGINA 58_Mapa da Área do Jardim Social Belvedere. Elaborado pela autora. Baseado no Mapa dos Onze Pontos da Redes de Intervenção Final. PÁGINA 59_Foto da Área do Jardim Social Belvedere. Fonte: Street view, Google Maps. PÁGINA 60_Mapa da Área do Portal do Sol. Elaborado pela autora. Baseado no Mapa dos Onze Pontos da Redes de Intervenção Final. PÁGINA 61_Foto da Área do Portal do Sol. Fonte: Street view, Google Maps. PÁGINA 62_Mapa da Área do JardimTangará. Elaborado pela autora. Baseado no Mapa dos Onze Pontos da Redes de Intervenção Final. PÁGINA 63_Foto da Área do JardimTangará Fonte: Street view, Google Maps. PÁGINA 64_Mapa da Área do Itamarati I. Elaborado pela autora. Baseado no Mapa dos Onze Pontos da Redes de Intervenção Final. PÁGINA 65_Foto da Área do Itamarati I.Fonte: Street view, Google Maps. PÁGINA 66_Mapa da Área do Itamarati II. Elaborado pela autora. Baseado no Mapa dos Onze Pontos da Redes de Intervenção Final. PÁGINA 67_Foto da Área do Itamarati II. Arquivo próprio.

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TGI_DO LUGAR AO PROJETO PÁGINA 68_Mapa da Área do Jardim dos Coqueiro Elaborado pela autora. Baseado no Mapa dos Onze Pontos da Redes de Intervenção Final. PÁGINA 69_Foto da Área do Jardim dos Coqueiros. Fonte: Street view, Google Maps. PÁGINA 72_Mapa da Área do Parque Sisi. Elaborado pela autora. Baseado no Mapa dos Onze Pontos da Redes de Intervenção Final. PÁGINA 73_Foto da Área do Parque Sisi. Fonte: Street view, Google Maps.

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REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIA ASSEMBLE STUDIO. Cineroleum. Disponível em:<http://assemblestudio.co.uk/?page_id=2>. Acessado em: 20 de julho de 2017. BASURAMA. Verano Azul. Constelaciones de sombras Disponível em: < http://basurama.org/ proyecto/verano-azul-constelaciones-de-sombras//> .Acessado em: 20 de julho de 2017. BRAGANÇA, Luciana Souza. Do planejamento da circulação ao Microplanejamento Integrado. 2005. 131f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Escola de Arquitetura, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2005. COSMOPOLITA. Urbanismo tático, estágio avançado do urbanismo neoliberal. Disponível em: <https://cosmopista.com/2016/03/22/urbanismo-tatico-estagio-avancado-do-urbanismo-neoliberal/>. Acessado em 3 de novembro de 2016. DESIGNBOOM. Playground temporário reciclável. Disponível em: < http://www.designboom. com/design/city-yeast-basurama-swings-park-re-create-taipei-04-12-2016/> .Acessado em: 20 de julho de 2017. DEZEEN. Five Fields Play Structure. Disponível em: <https://www.dezeen.com/2017/02/14/ matter-design-five-fields-play-structure-architectural-playground-equipment-lexington-massachusetts>. Acessado em: 20 de julho de 2017. DEZEEN. Undefined Playground .Disponível em: < https://www.dezeen.com/2016/05/30/bus-architecture-undefined-playground-modular-play-facility-football-tennis-basketball-seoul-korea>. Acessado em: 20 de julho de 2017.

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TGI_DO LUGAR AO PROJETO LYNDON, Mike et al. Tactical Urbanism: Short Term Actions, Long Term Change. Vol. 2. Disponível em:< https://issuu.com/streetplanscollaborative/docs/tactical_urbanism_vol_2_final >. Acessado em 3 de outubro de 2016. MOMA. Uneven Growth: Tactical Urbanisms for Expanding Megacities. Disponível em: <http://www.moma.org/momaorg/shared/pdfs/docs/publication_pdf/3209/MoMA_UnevenGrowth_PREVIEW.pdf >. Acessado em 3 de novembro de 2016. PERAN, Martí. POST-IT CITY: Ciudades Ocasionales. Centro de Cultura Contemporánea de Barcelona (CCCB) y Dirección de Comunicación de la Diputación de Barcelona, 2008. RAMOS, Fernando Guillermo Vázquez. Espaço e lugar na arquitetura moderna: duas visões em contraposição. Revista Integração, n. 60, p. 67-79, jan. /mar. , 2010. ROLNIK, Raquel; MARICATO, Ermínia (Ed.). Cidades rebeldes: passe livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. São Paulo: Bomtempo e Carta Maior, 2013. ROSA, Marcos L. Micro Planejamento: práticas urbanas criativas. São Paulo, Editora de Cultura, 2011. SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2014. SANTOS, Milton. Metamorfoses do Espaço Habitado. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2014. SÃO CARLOS (SP). Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano – SMHDU . Mapas de São Carlos. Disponível em: <http://www. saocarlos.sp.gov.br/index.php/habitacao-morar/154835-mapas-loteamentos-cidade-distritos.html>. Acessado em 20 de junho de 2017. SÃO CARLOS (SP). Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano – SMHDU. Processo de Elaboração do Plano Diretor do Município de São Carlos. São Carlos, 2003.

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