Portfolio.2023

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Ana Clara Lacerda Menuzzi 2023 +51 99615 9069 arqmenuzzi@gmail.com Portfolio
Ana Clara Lacerda Menuzzi 2023 +51 99615 9069 arqmenuzzi@gmail.com Portfolio
03
Curriculum Vitae 2017-2023 TCC Trabalho de Conclusão de Curso 2021 LPdP Loteamento Passo das Pedras 2019 SD641 Edifício Santos Dumont 2020 p. 04 p. 06 p. 20 p. 30
Índice CV

Graduação em Arquitetura e Urbanismo

2015-2021

Ana Clara Lacerda Menuzzi

Arquiteta e Urbanista graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

São Paulo, SP, Brasil arqmenuzzi@gmail.com behance.net/anamenuzzi linkedin.com/in/anamenuzzi

+51 99615 9069

Fernanda Lanzarin Arquitetura

Estagiária

2017-2018

HUB Arquitetura Integrada

Estagiária ; Arquiteta

2018-2021

Formação

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Porto Alegre, Brasil).

Experiências profissionais

Escritório com foco em projetos residenciais e de interiores.

Vera Zaffari & CO.

Arquiteta ; Gerente de projeto/Sócia

2021-presente

Participei de projetos residenciais multifamiliares, de complexos multiuso e de retrofit de instalações hoteleiras e aeroportuárias. Comecei a trabalhar com BIM. Destaco a participação no projeto de retrofit do Aeroporto Salgado Filho, e no projeto dos complexos de lazer Usinas da Paz em que a HUB trabalhou em conjunto com o escritório be.bo (RJ).

Escritório que atua exclusivamente no setor comercial. Especialização em BIM, desenvolvimento dos projetos usando Revit. Trabalhei inicialmente com projetos de Rollout (replicação de padrão), atendendo clientes como Renner e Centauro. Desde junho/2022, sou responsável pelo setor de criação e de projetos conceituais do escritório, e desde então tenho trabalhado para clientes como Moda Objetiva (RJ), Brinox (RS) e Appito (SP).

Experiências Acadêmicas

2016-2018

2017

2018

2019

XXX Salão de Iniciação Científica da UFRGS

2018

ArchDaily • Os melhores trabalhos de conclusão de curso 2021

Bolsa de iniciação científica na pesquisa

“A Casa Contemporânea Brasileira”

Publicação de artigo (coautoria) no IV Seminário Internacional AEULP

Participação no XXX Salão de Iniciação Científica da UFRGS

Publicação de artigo (coautoria) no site Vitruvius/ Revista Arquitextos

Premiações

Destaque da sessão com indicação ao Prêmio Jovem Pesquisador

Intervir em limites: um olhar feminista sobre os viadutos e os corredores de ônibus da cidade de Porto Alegre (Orientação: Clarice Misockzy)

Cursos Livres

Instituto Pólis - 10h

Instituto Pólis - 18h

MobiliCAMPUS

Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP) - 80h

Idiomas Softwares

Inglês avançado

Francês intermediário Certificação de proficiência: DELF B1

Autodesk Revit

SketchUp

AutoCAD

Adobe InDesign

Adobe Illustrator

Pacote Microsoft Office

Adobe Photoshop

Graphisoft Archicad

Enscape

05
Cidades Feministas
Cidades Livres •
2021
ATHIS para o Direito à Moradia 2021
• Mobilidade Urbana Sustentável 2021

Intervir em limites: um olhar feminista sobre os viadutos e os corredores de ônibus de Porto Alegre

Acad. - Trabalho de Conclusão de Curso

Orientação: Clarice Misozcky

Uso: Misto e Público

Localização: Porto Alegre, RS - Brasil

Área de projeto: 28.800m²

O trabalho pretende explorar o conceito de limites urbanos, baseado na definição existente no livro “A Imagem da Cidade” de Kevin Lynch. Limite é um elemento linear não compreendido pelos cidadãos como uma via, mas como barreiras ou fronteiras entre partes da cidade. Os limites urbanos explorados nesse trabalho são as vias exclusivas para ônibus (faixas ou corredores) e os viadutos da cidade de Porto Alegre. Os corredores de ônibus são compreendidos como limites devido às barreiras visuais do sistema, e os viadutos são assim compreendidos devido à estigmatização territorial e à insegurança gerada nas pessoas que circulam em seu entorno, especialmente no baixio.

O trabalho relaciona, então, a questão dos limites à ideia da perspectiva de gênero no urbanismo. O urbanismo feminista parte da ideia de que não há um espaço neutro, pois o planejamento urbano foi uma área historicamente dominada por homens. Dessa forma, a cidade reforça papéis de gênero préestabelecidos. Somos as mais afetadas pela ideia de insegurança na cidade: mentalmente separamos os locais seguros e os locais a serem evitados, pois somos ensinadas que qualquer violência a nós infringida será justificada parcial ou totalmente por nossa falta de cuidado.

Os limites urbanos aqui estudados são espaços chave para a vivência das mulheres. Evitar corredores de ônibus ou o próprio sistema de transporte público coletivo significa limitar as possibilidades de deslocamento dentro da cidade. Pensar em uma cidade adequada para as mulheres é pensar em uma cidade que facilite o cuidado a terceiros - ocupação que até os dias de hoje recai sobre as mulheres -, acolhendo crianças, idosos e pessoas com deficiências.

Vista do baixio do viaduto dos Açorianos.

Objetivos do trabalho:

01

Plano de Qualificação de Viadutos e Corredores de Ônibus

- Escala municipal (território de Porto Alegre)

- Levantamento de deficiências

- Determinação de tipologias

- Estabelecimento de diretrizes gerais e propostas de qualificação

Proposta para o entorno do Viaduto dos Açorianos 02

- Escala urbana de parque

- Propostas de qualificação do Plano são aplicadas na área

TCC
07 01 03 02 04 05 06 07 09 10 11 16 12 13 14 15 17 18 19 20 21 23 24 25 26 22 08 01 11 06 03 05 10 02 04 09 07 08 I J C K D B M L E H F G A
Levantamento de viadutos em Porto Alegre. Levantamento de corredores de ônibus (01 a 11) e faixas exclusivas (A a M) em Porto Alegre.

Resumo dos resultados obtidos em questionário online que subsidiou o trabalho.

Análise a partir de dados participativos

Mapas elaborados pelas participantes nas auditorias de segurança.

A análise que subsidiou toda a parte propositiva do trabalho teve entre suas fontes duas dinâmicas participativas.

A primeira foi um questionário via Google Docs (resumo à esquerda) com a participação de 137 mulheres de todo o Brasil, focado na percepção de segurança em viadutos de Porto Alegre. O questionário tinha duas partes. Na primeira, foi selecionado um viaduto representativo de cada tipologia para ser avaliado através de fotos. Na segunda parte, eram apresentadas

Classificação de tipologias

fotos da área de intervenção de projeto (viaduto dos Açorianos) e as participantes deveriam escolher um trajeto preferencial das 3 opções.

A segunda dinâmica foram as auditorias de segurança, caminhadas pelo entorno do Viaduto dos Açorianos em pequenos grupos de mulheres. Nessas caminhadas, as participantes elaboravam mapas com o uso de adesivos, marcando informações como locais em que elas se sentiam com medo; locais com infraestrutura de mobilidade, locais com apropriação, etc.

09
01. Viaduto Galeria 02. Viaduto Trincheira 03. Viaduto Rodoviário 04. Viaduto Intermodal 05. Viaduto Convencional 01. Corredor Convencional 02. Corredor elevado
Apresentação integral do Plano de Qualificação.

Plano de qualificação

DEFICIÊNCIA: Iluminação pública insuficiente ou inadequada Impede a visibilidade do entorno e a resposta a potenciais riscos e gera uma sensação de insegurança no entorno desses locais.

DIRETRIZ: Qualificação da iluminação pública

Eliminar as zonas de penumbra e garantir uma sensação de segurança nos espaços.

PROPOSTAS

P01: Iluminação funcional viária e de percursos

P02: Iluminação de jardins e vegetação

P03: Iluminação de realce

P04: Eficiência energética

DEFICIÊNCIA: Abandono e subutilização dos baixios e espaços residuais Baixios raramente possuem usos fixos e podem ser considerados terrain vagues, “áreas simplesmente des-habitadas, in-seguras, im-produtivas.”¹

DIRETRIZ: Ativação dos baixios e dos espaços residuais Ocupar os baixios com usos fixos, temporários e eventuais que contemplem diferentes públicos.

PROPOSTAS

P15: Introdução de usos ativos

P16: Instalação de isolamento acústico

P17: Incentivo à ocupação de terrenos vagos (Plano Diretor)

P18: Incentivo aos usos mistos (Plano Diretor)

11 P01
D04 D01 P01 P02 P02 P03
P15 P17 P18 P15

Projeto para o entorno do Viaduto dos Açorianos

A área de intervenção está localizada entre os bairros Cidade Baixa, Praia de Belas e Centro Histórico, na cidade de Porto Alegre.

No ano de 2019, o conjunto de espaços abertos foi reformado no lado voltado para o Centro Histórico (direita das imagens). A intervenção está centrada do lado não reformado, na parte elevada do viaduto, e no corredor de ônibus da Av. Borges de Medeiros.

No contexto do trabalho, em 2020, o viaduto ficou fechado alguns meses para circulação de carros, devido a dano estrutural. Com a cidade já adaptada para não depender da elevada para a circulação de automóveis, esse trabalho traz a provocação de como a região poderia se tornar se essa situação temporária se tornasse permanente.

Av. Borges de Medeiros

Bairros Centro,Praiade Belas C dda e
PortoAlegre
Mapa de usos do solo Mapa de hierarquia viária
conectar
Implantação
re-escalonar e diversi- ficar para ocupar Av. Praia de Belas
a Católica
Praça Isabel,

R.AntônioKlinger

Largo dos Açorianos

Av. Loureiro daSilva

Elevada

Largo (reformado)

R. Décio

Martins

Medeiros
Mapa de morfologia Mapa de identificação dos elementos de Lynch

R.AntônioKlingerFilho

1 4 5 2 3
6 7
Av.
Loureiro
1. café 2. bar 3. bistrô 4. loja 5. parada de ônibus 6. playground 7. cachorródromo Vista do cachorródromo. Planta baixa do Largo dos Açorianos (Nível Av. Loureiro da Silva) daSilva

R.AntônioKlingerFilho

Av. Loureiro daSilva

15
Vista da área próxima ao Monumento dos Açorianos. Planta baixa do Largo dos Açorianos (Nível Av. Borges de Medeiros)
1 2 3
Av. Borges de Medeiros Av.PraiadeBelas Vista do talude entre a elevada do viaduto e o playground. Planta baixa do corredor de ônibus da Av. Borges de Medeiros 1. parada de ônibus 2. banhos públicos 3. loja
17
Vista da pista de skate - nível Loureiro. Corte CC Corte BB Corte AA

Ampliação 01 Corredor de Ônibus Av. Borges de Medeiros

Planta baixa do conjunto

planta baixa / escala 1:200

elevação / escala 1:200

Vista frontal do conjunto

| Intervir em limites: um olhar feminista sobre os viadutos e os corredores de ônibus da cidade de Porto

Corte perspectivado

ADO

JARDINSDE CH UVA

Em canteiros pequenos, usar esse sistema e espécies de arbustos resistentes à poluição, como o alecrim (Rosmarinus officinalis) e a Callistemon nana

. VALETADE IN F ILTRAÇÃO

Sistema adequado para canteiros mais espaçosos.

2.
3 3 2 1
3 1. ECOTELH Alegre | Ana Clara Lacerda Menuzzi | 2020.2

Perfil viário anterior automóvel particular áreas verdes

Perfil viário proposto

pedestre ciclista ônibus

Vista da parada de ônibus.

Loteamento Passo das Pedras

Acadêmico - 2019

Parceria com Letícia Durlo e Letícia Bettio

Uso: loteamento

Localização: Porto Alegre, RS - Brasil Área de projeto: 56 hectares

O espaço apresenta-se como sujeito ativo e pulsante, um produtor autônomo de afetos e relações. É um organismo vivente, com um caráter próprio, um interlocutor que tem repentes de humor e pode ser frequentado para instaurar um intercâmbio recíproco. (CARERI, 2013)

O projeto refere-se a uma grande área a ser loteada, que se encontra no bairro Passo das Pedras, na cidade de Porto Alegre (RS), e se caracteriza por ser quase em totalidade um vazio urbano. Embora não seja uma área central. já existe relevante infraestrutura urbana na área. Dessa maneira, o projeto busca reconectar essa área com a cidade que a cerca.

As decisões de projeto se nortearam por algumas diretrizes básicas:

1) priorizar a existência de lotes voltados para habitação de interesse social (estimativa de 24% do público atendido pelo projeto)

2) conectar o sistema viário do loteamento através de vias arteriais coerentes com o macrosistema viário existente, sem que isso impactasse as áreas residenciais do conjunto

3) criar espaços públicos verdes e equipamentos em boa quantidade e distribuídos de forma que todas as áreas do loteamento possam estar conectadas

Dessa maneira, as quadras se organizaram de forma que o grão do loteamento vai se tornando mais miúdo quanto mais interna é a região. Assim, corredores de centralidade se encontram junto a tipologias de uso misto e comercial, de alta densidade, e as áreas internalizadas mantém sua característica de bairro, onde concentram-se unidades de menor densidade.

Há uma transição entre essas áreas mais vivas e movimentadas e o miolo de bairro, repleto de áreas verdes e com tipologias de habitações unifamiliares.

condicionantes ambientais declividades relevo
LPdP
Localização do loteamento.

Premissas de Projeto

mobilidade inclusiva

educação e arte

tratamento e preservação de águas

habitação de interesse social

espaços de recreação

geração de renda

Mobilidade Inclusiva: atender pessoas de mobilidade reduzida, e priorizar os modais peatonal e cicloviário.

Educação e Arte: requalificar o espaço educacional compreendido pela escolas já existentes e propor um novo centro cultural, reforçando a assimilação das noções de cidade, patrimônio, espaço público, apropriação e identidade com o lugar através da educação e da arte.

Espaços de Recreação: buscou-se que os espaços livres públicos atendessem um raio de abrangência que permitisse que o deslocamento máximo entre eles seja no máximo 600m, propiciando o convívío com o coletivo e instigando a interação social.

Tratamento e Preservação das Águas: atentar às questões que envolvem infraestrutura urbana sustentável. Buscar formas de atenuar fragilidades inerentes à Área de Preservação Permanente com a criação de uma estação de tratamento e a preservação da mata existente.

Habitação de Interesse Social: para trazer alternativas à demanda habitacional da cidade, propomos uma grande quantidade de habitações de interesse social.

Geração de Renda: como forma de sustentar economicamente o loteamento, criando uma nova centralidade na zona da Av. Manoel Elias, propomos um mercado público.

21
altura morfologia + parcelamento usos do solo

Análises de macroárea

Mapa de Hierarquia Viária e Usos

vias arteriais existentes vias arteriais propostas

vias coletoras

vias locais equipamentos áreas verdes

misto

residencial residencial (ocupação consolidada pré-existente)

Mapa de Áreas Verdes

Mapa de Equipamentos

posto de saúde escola municipal mercado público biblioteca pública estação de tratamento de água

1ª FASE: ETA + sistema viário

2ª FASE: lotes voltados p/ arteriais

Mapa das Fases de Implantação ônibus ciclovia

Mapa de Modais de Transporte

3ª FASE: lotes restantes

4ª FASE: equipamentos

23

Loteamento - Tipologias

baixa densidade - habitação de interesse social (HIS)

baixa densidade - habitação unifamiliar classe média

média densidade - mista multifamiliar

alta densidade - mista multifamiliar

alta densidade - mista multifamiliar HIS

equipamentos

áreas verdes

Loteamento - Implantação com construções

25

Tipologias Edilícias

BAIXA DENSIDADE

Habitação de Interesse Social

BAIXA DENSIDADE

Habitação Unifamiliar

ALTA DENSIDADE

Mista Multifamiliar

MÉDIA DENSIDADE

Mista Multifamiliar

ALTA DENSIDADE

Mista Multifamiliar HIS

27 Perfis Viários Via Local Tipo 1 Via Local Tipo 2 Via Coletora Via Arterial

Detalhamento de setor

ETA Passo das Pedras

Optou-se por prever um equipamento que fosse, ao mesmo tempo, essencial para a infraestrutura básica do loteamento e pólo de lazer para a população. Inspiradas pelos projetos de UVAs (Unidades de Vida urbana Articulada) em Medellín, intervenções urbanas que unem locais de abastecimento e tratamento de água com parques e praças públicas, destinadas ao encontro cidadão, ao fomento ao esporte, à recreação, à cultura e à participação comunitária, o programa de uma Estação de Tratamento de Água foi abraçado pelo projeto.

A estação foi dimensionada para atender 45000 pessoas, o que significaria uma ETA de pequeno porte em relação às demais de Porto Alegre, porém estrategicamente posicionada, visto que todas as ETAs existentes ficam próximas à orla da cidade, enquanto a ETA Passo das Pedras ficaria próxima ao limite oeste do município.

A - localização do setor detalhado

B - localização das ETAs em Porto Alegre, em azul.

ETA Passo das Pedras em amarelo

O edifício abarcaria os seguintes ambientes: salão com câmaras de filtragem e condicionamento final, laboratório, sala de controle, sanitários, sala de administração e recepção, essa última com espaços de estar e exposições. Por outro lado, o programa de espaços abertos inclui praça elevada sobre reservatório de água, praça no nível com playground, deck ao longo do passeio fazendo a transição entre espaço urbano e área de preservação permanente do arroio.

A B
29

SD641

Edifício Santos Dumont

Acadêmico

Parceria: arqs Bárbara Armange e Karolina Silva

Uso: Misto

Localização: Porto Alegre, RS - Brasil

Área de projeto: 1.891m²

O projeto se trata de um edifício misto no bairro Floresta, em Porto Alegre. O bairro, próximo à antiga área industrial da cidade, vive situação de decadência e abandono nas últimas décadas e tem sido foco de propostas de empreendimentos comerciais e residenciais recentemente.

O edifício tem duas premissas: 1) uso de múltiplas estratégias de sustentabilidade e habitabilidade, obtendo desempenho ambiental superio; 2) uso de um módulo construtivo que deve poder ser produzido em fábrica e deslocado até o local da construção.

O conceito de projeto baseou-se na ideia de um guarda-chuva de forma subjetiva (abrigo/proteção/ acolhimento) e objetiva (há uma cobertura única que envolve todo o edifício). A partir da vontade de posicionar o projeto em um contexto social mais amplo, decidiu-se por: destinar parte das unidades para aluguel social; destinar espaços públicos do projeto para atividades de geração de renda para população em vulnerabilidade social; criar uma relação de permeabilidade com a rua em contraste com o entorno.

Vista da esquina entre ruas Santos Dumont e Álvaro Chaves. Bairro Floresta Mapa de localização Usos do solo Mapas de análise
31 análise de macroárea USOS DO SOLO RESIDENCIAL MISTO COMERCIAL PRODUÇÃO/ ARMAZENAMENTO INDUSTRIAL RELIGIOSO ESTACIONAMENTO IMÓVEL ABANDONADO 10m 20m 30m 40m 50m ÁLVARO CHAVES SANTOS DUMONT INVERNO VERÃO N Hierarquia viária Condicionantes ambientais

Composição formal

O terreno está localizado em uma esquina, de modo que ambas as fachadas são muito relevantes para gerar a ativação e conexão com o entorno.

Pensando nisso, o térreo foi destinado para uso público e pensado de forma que possuísse grande permeabilidade visual nas duas fachadas. Nesse pavimento, temos a sede de projeto de geração de renda para pessoas em situação de rua (Amada Massa), com um café próprio; temos dois espaços comerciais; sanitários públicos e uma praça pública interna.

O corpo do edifício se desenvolve acima da base, e deslizado em relação à mesma, respeitando os recuos laterais, frontal e posterior para iluminação e ventilação. Também pensando na habitabilidade, é criado um átrio entre as unidades habitacionais, o qual permite a passagem de luz e a ventilação, ao mesmo tempo que impede que a chuva entre.

1. Grelha compositiva Composição formal 2. Base de uso público 3. Subtrações na base
33
4. Corpo de uso privado 5. Subtração do átrio 6. Deslizamento do corpo em relação à base
EXTERNA acesso álvaro chaves
Rua Álvaro Chaves Acesso Acesso Acesso Acesso
PERSPECTIVA
RuaSantosDumont
Vista do acesso da Rua Álvaro Chaves.
35 1 2 3 4 5 6 7 8
1. sede amada massa + café 2. loja 1 3. portaria 4. loja 2 5. apoio lojas 6. sanit. fem 7. sanit. masc 8. área técnica PERSPECTIVA INTERNA átrio central | térreo Planta Baixa Térreo Vista da praça interna pública.

1. unidade 01 dormitório

2. unidade 02 dormitórios

Planta Baixa Tipo (1º e 2º pavimentos)

PERSPECTIVA INTERNA átrio central | pavimento tipo

Vista do átrio interno.
1 1 1 1 1 1 1 1 2 2

PERSPECTIVA

1. unidade acessível

2. unidade 01 dormitório

3. unidade 02 dormitórios

Planta Baixa Tipo (3º pavimento)

37
Vista da fachada da Rua Santos Dumont. EXTERNA vista geral
1 1 2 2 2 2 3 3

Ambiental

Era vital que o projeto conseguisse estabelecer relação positiva com o entorno, e parte importante disso é buscar o menor impacto ambiental possível.

Foram estabelecidas diversas estratégias ativas e passivas para atingir a autossuficiência e sustentabilidade do edifício a longo prazo. São essas:

1. ventilação cruzada

2. efeito termossifão

3. brises de correr

4. árvores caducifolias

5. área permeável

6. paineis fotovoltaicos

7. vidros duplos

8. isolamento térmico

9. insolação reservatório água potável reservatório água da chuva

1 1 6 7 8
Sustentabilidade e Desempenho
Corte AA
K L M N O P Q
Corte Bioclimático (Verão)
A 1 1 1 2 2 3 4 5 7 7 8 9 Corte BB Corte CC B C D E F G H I J

Detalhamento construtivo

Isométrica explodida mostrando as camadas que compõem cada um dos 5 módulos estruturantes.

Ampliação da unidade de 01 dormitório.

FR02

PILAR DE AÇO PERFIL H LAMINADO - 19,1x48cm - PINTURA ELETROSTÁTICA COR BRANCA

PILAR DE AÇO PERFIL H LAMINADO - 19,1x48cm - PINTURA ELETROSTÁTICA COR BRANCA

Detalhe. Lanternim sobre o átrio.

VIGA DE AÇO GALVANIZADO TUBULAR RETANGULAR 9x20cm

VIGA DE AÇO GALVANIZADO TUBULAR RETANGULAR 9x20cm

PILAR DE AÇO GALVANIZADO TUBULAR RETANGULAR 9x20cm

PILAR DE AÇO GALVANIZADO TUBULAR RETANGULAR 9x20cm

FRAME DE PERFIS TUBULARES 5x8cm POSICIONADOS A CADA 115cm

FRAME DE PERFIS TUBULARES 5x8cm POSICIONADOS A CADA 115cm

TRELIÇA METÁLICA GALVANIZADA DE PERFIS C

TRELIÇA METÁLICA GALVANIZADA DE PERFIS C

PERFIL C PARA FIXAÇÃO DO QUADRO DE ALETAS

PERFIL C PARA FIXAÇÃO DO QUADRO DE ALETAS

TERÇAS METÁLICAS PERFIL C

TERÇAS METÁLICAS PERFIL C

CAIXILHOS PARA FIXAÇÃO DE PLACAS DE POLICARBONATO ALVEOLAR

CAIXILHOS PARA FIXAÇÃO DE PLACAS DE POLICARBONATO ALVEOLAR

QUADRO ESTRUTURAL P/ FIXAÇÃO DE SISTEMA DE PROTEÇÃO SOLAR DE ALETAS HORIZONTAIS

QUADRO ESTRUTURAL P/ FIXAÇÃO DE SISTEMA DE PROTEÇÃO SOLAR DE ALETAS HORIZONTAIS

PAINEL WALL 120X240cm - ESPESSURA 60mm

PAINEL WALL 120X240cm - ESPESSURA 60mm

Detalhe. Isolamento termoacústico entre unidades.

FR03

CH06

CH08

TE01

TE01

TE02

FORRO GESSO ACARTONADO ISOLAMENTO COM LÃ DE PET PERFIL C PARA FIXAÇÃO DO CHAPA METÁLICA GALVANIZADA

POLICARBONATO ALVEOLAR ALETAS METÁLICAS RECLINÁVEIS

FORRO GESSO ACARTONADO STANDARD ISOLAMENTO COM LÃ DE PET PERFIL C PARA FIXAÇÃO DO GUARDA CHAPA METÁLICA GALVANIZADA POLICARBONATO ALVEOLAR COR ALETAS METÁLICAS RECLINÁVEIS

41 15.17 CH08 EST18 EST18 CH06 PI02 EST03 EST19 EST20 TE01 TE02
DET. 5 | VENEZIANA LANTERNIM | esc. 1:10 PI04 PI16 PI14 FR02 FR03 PI02 BRANCA PISO DE MADEIRA PINUS TRATADA - 10x250cm - ESPESSURA 10mm ARGAMASSA COLANTE TELA DE ESTUQUE FORRO GESSO ACARTONADO STANDARD PINTURA LÁTEX ACRÍLICO ISOLAMENTO COM LÃ DE PET PAINEL WALL 120X240cm - ESPESSURA 60mm 8.41 FR02 FR03 EST07 EST04 PI02 FR03 PI04 PI02 JP01 BR01 10% 49 43 8.35 esc. 1:10 FR02 FR03 EST04 EST07 PI02 EST05 IM01 IM02 IM03 15.17 CH08 EST18 EST18 CH06 PI02 EST03 EST19 JP06 CH09 EST20 EST21 TE01 EST22 TE02 CH08 EST03 EST04 EST05 EST 07 EST18 EST19 EST20 EST21 EST22 PI02
DET. 5 | VENEZIANA LANTERNIM | esc. 1:10
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