Clipping Carrinho multimídia

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(J.\llllNIIC) MlJl:1·1Mll)IJ.\ CLIPPING


Catรกlogo Be Red. AMC Licenses Division/Coca-Cola. Sรฃo Paulo, 2018.


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Vidéf

BRUNA (ARAM SE APRESENTA NA CAIXA CULTURAL

BRAUS UNIVERSAIS Conhecida por ter criado o carrinho rm,ltlmldla, a Inquieta artista baiana Ana Dumas, 49 anos, concl\JI gravaç3o de documentário que discute o que é ser brau. O fOme, gravado na Argentina e no BrasD, tem previ.ao de lançamento para o Vmo

A Caixa Cultural Solvadof' apnm;inta. da 2 as da mmo. és 20h. o show Seró Bem-Vindo Qufflquer Somso, da cantorapoulista Bruna Coram. O show apresenta músicos do úftlmo dfbum da artista, induindo composições de Djovan e MaJlu Magolhôes. Poro partldpar ba.ita trocar 1 qu//o do arlmcnto ndo pcrcdvcl por Ingresso, a parUt das 14h. nos d/05 c/Q apresentação.

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Vida 27

SAJ.VE JORGE VIP Chef Edlnho Engel Morena e Theo farão dará aula na Paladar, I as pazes de vez nos em São P111Jlo, ao proxlmos capinjos lado do Irmão Danllo da trama da TV Globo » pág. 28

» pag. 29

Instalação------ ambulante

PERFIL ANA DUMAS

Artista destaque por carrinho pop multimídia produz filme sobre 'brau'

F�zer int�rvo:w:;â('I u.rbana � o grnndc hobbic da produtoról multinudia ,\na Duma.'>, 49 .\tl(IS, UL1 vJve p,efas- • lt.'\S fo­ tt>ndo mobilidadt· <k ideias t' portabilidade de linguagen s . ;\ agltadol'3cul1utald1s<:mt Üt' formaH,·n:.·a<.·xi.stêm:ia hum:i na equ�tion:i preconceito.,;. "'No ('(lmec,:o. mlnb� ai·ma 1:rá o lcxto. Má:. o mun<.k• <.las l"l!lvr:ts. cmbor.! v:tsto, pos­ sui fronteims", ronta S<ihre :t 1>rit,cipal fni!ilr.v;,1.ooomá f::l <.·utdadc dL· 1·11osoíia, que cun cluiu em 1006,qu:1.se dE.-1.:mos a1Xls:ltl(.ressar llêl Unlven;:ad.l­ <lé." �\xleral d.:i U:;\llià. ''Nun..:à entendi por que na flculdadc apen:i.sSt:estudavawbr<::os016sofoo e pouçvse falava S<.1brc o que- ($t:i,·a llCOntcccndo". questiona. El<Aalribuit• C:i�à i.nqukludt' o fat<., de nun::. a lt·r sido bc-m aceiln no mein acadêmico: ..\/áo t�1ullitl n\ell me.suado por nãu mé:.i:nti1·partt:daqui lo". Dumas nunca se- scnliu 1 amhém uma -arli:..ta visual,

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A gíria brau foi muito usada nos anos 70 com significado de brega, cafona, sem valor, mas foi reinventada e tem sinônimo de brasileiro universal

Ana Ournas faz interr�r-�ndld ur'ban.iscomo carrbt\o mutlmfdia

No começo minha arma era o texto, mas o mundo das palavras possui fronteiras. Então chegaram as imagens e o mundo ficou mais universal

AnJChlnlas, scbrn o trrr,a co doo.1rnentâ1io

An.,Oumas. so:ite se, ai!ista 1T1Jtthldl;

edll<;.'ldor.i Oll <1ualq,1et ouna profi�ão com rótut�. "f\l.:ts,.sc C ixir:i escolher um 1 í1ulo,l�U pn�flro\.lm ,,ovo, q11e o1.:�nâ0Sàl>::11em:ie<:ompor lar com ele e que :is p<.-ssoas pos�:tm cspcmr qualquer coi­ S3 ·•• �xpll<'awhte aesoolhado 111u\o dt· kit-a:. Jockéy (IJI. apl'Opri:tdo do jorn:tlL<;t:t :tla­ go:ul(I R<1n.dôo Bls,xi.

tm Histórico, quando eb foi pmlblda deoomptar L\<J<'àll\é­ lô po«1uc a a\'Ó C(.lfl:,idt-rou hr:111. "E Isso velo l�Oln um� ..:ai:gá muito forte. rc1>1-ei:sl\•à, Não entendia 1>ur <1uc cr::i cão ruim, .sinônimn de cafona . Ownas e Dão, wn brau contemporâneo A artista Ana Dumas discute no documentário <JJem sãocs brtga. Sl:ul wd•>r". Ul�d•: lá u kma fi-c.�u <.'.adti novos br<1vs. con.slder<100s por &corno l)(.)slt�ros un!vetsJls. vez m:iis recorrente.'. Et'. mais Entre eles estâo cantor ecompositor baiano Dão. que já gravou uma Vfl?:, ()el:i rh:;,:us&'IC1d•)<1ue dcpolmcllto como (')(C1ni,lo de om br.:iu cootcn'1)or.1oeo. t'ser l,rau<. 1t1e a IJ está nkivdc saparcdda das ruas.solcrupo· lit:in:1.c:. Isso porque efa e:o.tá condujndo v dul.'.umcnlàrio Brnu. com pr<.'visão de l:tn,ça­ mento pnra o \'l'!ti'II). A id(·iapasa a pnxlu�ão�ur­ giudódncaslaarg<.-nlino{'.lar tin F-0:-: IXJugb.s. dur.!nte uma campanha eleitoral que fize­ ram junto� 1;·m Ara<.'a_iu no ano p�,:,;:.do. "' Nó,: fin:uwi:uno,; rudo, :\gl)l'a somM: donos de> 1.:01\l('Úd1> i.: qut"rtn,os C(•nl panilharoom o mundo". Por considerar ,) b�n 111n movC­ mcnto dé oontràl'u.l1u1a t', 1,or t:mto, unl\·crsll. Duma.,; não limitou asgr:t\':u;õe.,; :i� ru,asde Sah·àd<,t. DepolmeLUOS de pcrsonaJidad<.•s e anônimo:. já for:trn gr.lv:tdos lambem em J\T:J,C:tju e 611E"ll0S t\héS, Ern par.a1e1 vaodo...:umcntá rio. a artista está <.·m1x·nh:tda oo projeto Bolsa d.l� ldt'l.'l.S 2L JJ.C.. <.1uc traz. inkrforênda:: urb:ina.,; cm muros, com !lt11:ls Vovô do 11.e, brau histórico e"1:poo:11iv:1s e:ihe.nM. El<'l l">etk Vovô do l!e também gravou depoimento para o documenlArio. Ele é, fl,)f'?. O�;is,u-n hrau histórico com S.Oónimo de Miturte de :iá làüibém JllUU.l JIO\".J fona menta de trabalho: a muchiJa contracullUra pópular. "A trànsgressão é um ,nunilesto dr lula :1mbul:tn1e. por quem te oprime e pOf qoem cfz Qlllf: você rtolo Pf<"Sta", :llz.

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Assim como o VJ mi>:!I im:t­ g."llS e DJ mb::i SOllS, Q u é (l pm!iS$ion.il que mix:i. cont't'i • 101>,pen,;amentos, fr3gmen10.,; de filosofia. ··Ent;\0-cbegarnm as imagt·II$ e o mundo fi'-''Vtl mais univcrs,11'', :tfirm:i Ana Onm:.is. quP criou em 2009 :, sua prim;ipaJ fouamL·ma do.: trnbaJho: oearrinho multimi­ dfa. Uma oh1�l pop. ("1

Pé na estrada Ana Dumas desenvolve ações artistkas e educativas em vários paises. U,p;irtidpou cb Trien<1I de L.ur.ncia (Angola/2010/foto), d<I Sieu.j deCerveir.a (Portugal/201'1) e da expoSição Estono Es on Museo. Art<"factos Móveis ai Acecho (EspJnhJ/2012).

lnspir:tdo no$ trios e carri­ nho.e: de Clffh::d:mos. f'lé fun­ ciona como um.i estação de m : et.>comunk:lção amhul:in­ te. �Ucrn}:lne. pr-0Je\'ões,•l�te­ .si1,o.)$, imí:scniusil'."adão forma ao apar::to te.::nológioo que rleu aelac�1 1orecon_heel men­ "' iJHtirni..:i(ll'k'll. ÚUJOáS Vlá j,ou por cidades da Europa e .'\iric:i :11r.1.irl.:t pela idefa.de <li-

h.mrlirnovoscom�cilosunindo ;,,stu<los: :ic.1démtoos, lm:t.gt»m c múska. A von1ade de ser nrtisl!l v;ii além. 1.nclusSv(', d<:' que.stMs /inanct:ira.s. l.sso porquê Uu mas se alimcnt:t d:t arte. mss S<ohrevl\'e rle tW:\lhM enm produe.,:ào e publk:idádé. "l'ra balhocom o que nãogosto pa mserli\'n� na minhaane·•. <le-

.sabaf.l. �os trnbalhos como IJ et.1 (;,)1\la b.i.sk::t.mentt» com a ajudJ dé :?UnigQS parceim BRAU o tmp,)rtaote para :t. arlista muHimidfa i: ddXHcr sobre os lcmns que da define <XlfllO lnconsclenle- (;olellvo. '"E l)Or k.Sooo:arrinh,>nãoê.Q conteúdo por si só. O inl<.•r.::s� s;mteétamhCmoqueéwku

fado nele", escl:irec-e. O car r i­ nhl) U'(1uxe à h)l\.'l, po1•;.>x_em­ pto, a dis,:uíõ:,ão nas ruas svl.Jrc nc1ueéserbrau. Mullo\Ulli2::idat-LUSalvador nadê,:ada dcSO.agUiast-h�t'a vid::i de Dum:i..,; desde jo\'em, qu:.nldo wlo rle Pr:tdo, -sul dC1 estado, para Sah ::ldor. Ol<JJar com :i avo. cm 1981. Est:i\'am as duas n:1 Rua Chile, no C'..en· 1

Link: http://www.correio24horas.com.br/detalhe/noticia/ana-dumas-artista-destaque-por-carrinho-pop-multimidia-produz-filme-sobre-brau/


Carrinho multimídia. Catálogo/Exposição "Esto no es un museo". Espanha, 2011.



ANA DUMAS Brasil, 1963 Brazi l

Carrinho Multimedia www.carr inhomultin'idi a.com

Ana Dumas é uma artista multimédia, uma autêntica activista da arte, com uma enorme experiência de trabalho no âmb ito da pedagogia da arte. Ela própr a define-se como uma ·JI" (uma Jokey de Ideias). Na rea­ lidade é uma fantástica sampleodoro, com uma capacidade maravilho­ sa para activar os espaços e os públicos fazendo-os partic i pantes acti­ vos de uma experiência artística multimédia, gratificante e inesquecível i O seu Carrinho Multimédia tem como antecedentes os carr nhos am­ bulantes de venda de café de Salvador da Bafa, e a artista juntamente com uma equipa de som, incorporou-lhe uma mesa de mistura, estação de DJ, monitor, micros, entradas para instrumentos musicais electróni­ cos, luzes, projector de vídeo, etc .. Uma autêntica estação ambulante de música e criação contínua dirigida por Ana Dumas que mede perfe1· tamente os espaços e tempos de participação e de acção.

Ana Dumas 3 a mult im�d:a art,st ar, ::iuthentic: an �ct1v1 s w1t1a va!,: exix � of wurking w1tt,-t11e p edc:.i·JOQ'f � art Shedefine. hei e"f&su�J :i Jokev !deas}. Actual /, she iS a fantastic sampier with a wonr'erfu ab ty t"I �t the places ar'!d t.ne publ _.,, m�ktng them act,.Je part , cipants in 3 mui rewarding end unfor gettabl ,i;jr t experience The background of her Muit imed.•o !it!le cor a'� the street stands se i from Sa lvador de Bahia. to wh ch she a:"\d a team of sound. adjej :1 T1 DJ stat ,on a monitor micros. t ickets to electronic -nus1ca. ,t"\Jment video pn.. Je<:to,etc An authentic walk ng mus .... and cc: ,uous e eat directed by Ana Dumas. wrio perfectly measures the spac i

partictpat on and act1on

11 Carrinho multimédia

2 I Performance Carrinho multimédia

Foto photo André Uma

Trienal de Luanda, expos ição 3 Pontes i

Luanda, Angola, Outubro l 2010 C St ll Pau lo Azevedo

161 BIENAL DE CERVEIRA 95

Catálogo 16ª Bienal de Cerveira, Portugal, 2011.

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, 1 Pwfonnance Carrinho multimédia

ai Performance Carrinho multim,dia,

==e-.. dos uvros Teatro Castro Alves, Salvador,

Trienal de Luanda, exposição 3 Pontes

5aha.urtJde2010

Luanda, Angola, outubro 2010

Maira Cristina

C Stilt Paulo Azevedo

161 IIEHL OE CERVEIRA 97

Catálogo 16ª Bienal de Cerveira, Portugal, 2011.


Terceira Diรกspora - o porto da Bahia. Goli Guerreiro, ed. Corrupio, Salvador/BA, 2010.


Jornal A Tarde, Revista Muito, 31/01/2010


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Jornal A Tarde, Revista Muito, 31/01/2010


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ATARDE

SALVÀDOR IAIADO 20/2/2010

Reinvencões no reino de Momo. PAULO MICiUEZ

Professor da Ufba

O Carnaval se reinventa perma­ nentemente. Mas por ·partes. Nada de mudanças gerais, brus­ cas. Momo é rei, é dado a in­ venções, mas não é mágico. No Carnaval, a coisa vai indo, vai indo e às tantas a folia já é outra. Foi · assim com o trio elétrico, foi assim também com os blocos afro. Foi assim, também, com os blocos de trio; que conseguiram a proeza de reinventar o Car­ naval, com seus negócios e suas estrelas, e desinventar o trio elé­ trico, com suas cordas. Como se vê, no reino de Mo-. mo há invenções e desinven­ ções. Há até mesmo falsas in­ venções, como o Estatuto do Carnaval, editado este ano pela Prefeitura de Salvador, que faz de conta que inventa para nada inventar - não seria obrigação do Estatuto reinventar, por

Jornal A Tarde, 20/2/2010

exemplo, a ordem dos desfiles,· que sabidamente atende ape­ nas à esperta invenção dos que dominam o mercado da festa? Ousadia Pois, neste Carnaval de 2010, dei conta de uma invenção ge­ nial. Uma invenção daquelas que reinventam, verdadeira­ mente, a folia, uma ousadia só possível graças à generosidade de Momo. Estou. me referindo ao car-

Neste Carnaval dei conta de uma invenção genial: um carrinho-de· -café-trioeletrizado no Rio Vermelho

rinho-de-café-trioeletrizado, que pelo segundo ano conse­ cutivo tem arrastado, no fim da tarde do sábado de Carnaval, uma (ainda) pequena multidão por algumas ruas do bairro do Rio Vermelho. É isso mesmo: um carrinho de céi'fé, daqueles que aprendemos a admirar no centro antigo da cidade, equipado com um iPod,· um amplificador e uma bateria de carro, tocando de tudo um muitQ, como mandá a tradição do trio elétrico, com direito a confetes poéticos e interven­ ções visuais. Rave Uma verdadeira rave-momes­ to-multimidia em um (novo) curto-circuito carnavalesco. Os inventores? Um trio elétrico: Ana Dumas, Karina Rabinovitz e Silvana Rezende. Evoé, meni­ nas. O Carnaval segue em frente e atrás, só não vai quem já morreu.


Links para algumas reportagens e sites

Programa Aprovado Altas Horas Soterópolis Conexões culturais Gestão cultural na Bahia

www.carrinhomultimidia.com www.anadumas.art.brs


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