Um dia na vida de Marley - 7ºA

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Ano letivo 2011/2012

Um dia na vida de Marley (coletânea de textos escritos pelos alunos do 7ºA)

Professora Ana Cristina Fontes

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Adorava o Outono. Adorava ver as folhas a cair das árvores. Adorava ainda mais quando o meu dono acabava de limpar o jardim e só se via uma grande pilha de folhas. Esse era o meu momento! Esperava que o meu dono acabasse de fazer o monte e “zás”, atacava. Mas, naquele dia, isso não ia acontecer. Quando olhei para o quintal, vi um coelho, um coelho grande! Comecei a correr a toda a velocidade pelo jardim abaixo, a latir muito alto. Quando o alcancei, já metade das hortaliças estavam roídas. Fiquei muito triste e fui para casa devagarinho, com a cabeça para baixo, envergonhado. Eu, que afugentava os coelhos, naquele dia de tanta diversão tinha-me distraído …a minha sorte é que o meu dono não se aborreceu e brincou comigo. O fim da tarde não podia ter corrido melhor! Ana Francisca Dias Correia

O meu dono era bom, mas nem sempre se mostrava contente com as minhas brincadeiras, que eu qualificava das melhores do mundo. Mesmo assim, éramos amigos. Eu acho-me brincalhão e esperto, mas ele, o meu adorado dono, chama-me “Mascote Inteligente”, expressão que eu nem sei o que significa. Certo dia, durante o nosso passeio, vi muitas folhas no meio do Jardim Municipal. Desatei a ladrar e a ganir, esgadanhando-o todo. A reação dele não foi a melhor: deu-me duas palmadas no focinho. Desatei a correr em direcção ao Jardim Municipal e foi então que ele se lembrou que estávamos no outono e que era dia de juntar as folhas do jardim. Metemo-nos os dois a juntar as folhas para um monte, eu com a boca e ele com as mãos. Começámos a encher um saco e, quando terminámos, atirámos o saco ao ar e foi uma autêntica chuva de folhas outonais. Agora, depois de um dia inteiro a apanhar folhas e a atirá-las ao ar, estamos estafados e contentes. Falta um ano para este dia se repetir! Ana Carolina Freire

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O meu dono acabava de juntar todas as folhas outonais. Eu estava empolgadíssimo para as ir “atacar”. Quando me estava a preparar, o meu dono puxou-me para trás e disse-me para estar quieto. A verdade é que eu não conseguia estar ali, perto daquelas folhas, sem as poder destruir. Por isso, num impulso, ignorei as ordens do meu dono e lá fui eu. O meu dono veio logo ralhar comigo e começou a juntar tudo outra vez. Quando acabou, a ”cena” repetiu-se. Por causa da minha traquinice, o meu dono andou uns tempos sem me ligar nenhuma. Ia pôr-me a comida e voltava logo para casa. Eu bem andava de volta dele, para ele brincar comigo, mas não valia a pena. Quando, na semana seguinte, ele foi juntar as folhas e as vi a olhar para mim não saltei para cima delas, pelo respeito que tinha ao meu dono. Em vez disso fui raspar à porta. Ele abriu e viu que eu não tinha destruído as folhas. Naquele dia, o meu dono perdoou-me e brincou muito comigo. Desde então, nunca mais destruí as folhas do outono. Bárbara Rodrigues

Estava um dia muito ventoso de outono. Descansava na minha casota, enquanto o meu dono limpava as folhas do jardim. Quando acordei, dei um salto para cima do monte de folhas e elas voaram todas. Depois, o meu dono obrigou-me a apanhá-las, tarefa que eu não queria por nada fazer. Quando ele me disse a quantidade de coisas que podíamos fazer com as folhas, fiquei maluco. Tive uma ideia genial! Convidar todos os meus amigos para virem apanhar folhas comigo. Com aquilo que apanhámos, construímos casas, castelos, jardins e muitas outras coisas, mas na garagem, claro, senão elas voavam. O meu dono ficou surpreendido comigo e eu também fiquei orgulhoso de mim mesmo, por tornar a limpeza de folhas uma atividade divertida. Carolina Carvalho

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Era o segundo dia de outono e já havia algumas folhas no chão. O meu dono, como tem a mania que é muito certinho, juntou-as todas num montinho e disse-me: - Marley, ai de ti que estragues o meu montinho de folhas. – e ficou mais de meia hora a olhar para mim e para o monte de folhas, com medo que eu o destruísse. Depois, levantou-se e foi para casa fazer o almoço, enquanto eu fiquei na rua. - Bolas, estava a ver que ele nunca mais saía dali, mas agora chegou o momento…-disse eu. Atirei-me para cima do monte, rebolei, saltei, ladrei … não sei o que fiz mais, estava tão maluco! Depois, nem me sacudi, fui logo para casa, mesmo assim, cheio de folhas. Sentei-me no sofá a ver televisão, como se não tivesse feito nada. Entretanto, o meu dono foi lá para fora e viu o monte todo destruído. Seguiu o trilho deixado pelas folhas e foi dar comigo deitado no sofá a ver “Trapalhadas de cão”. Beatriz Carvalho

Era um dia frio de outono e o meu dono estava a juntar um monte de folhas secas para deitar fora. Eu observava

o

que

ele

esperava

pacientemente

fazia

e

para

derrubar o monte. Pensava para comigo. “O que ele irá pensar? Será que me vai castigar?” Alguma razão me parecia fazer desistir, mas não. Quando chegou a altura certa para derrubar o monte, saltei. O meu dono, ao ver o meu grande salto, até gostou da brincadeira e começou a brincar comigo. Brincámos horas e horas a fio sem nunca nos cansarmos.

Francisco Bugalho

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Em plena época de outono, as folhas das árvores começavam a cair. As ruas estavam todas cheias de folhas, que voavam pelo ar com o forte vento que se sentia naquela altura. O meu dono teve uma ideia e resolveu ir perguntar ao presidente da Câmara o que pensava dela. - Senhor presidente, o que acha dos habitantes da nossa cidade, voluntariamente ajudarem a limpar as folhas? - Eu acho genial. - Quando começamos? - Quando quiserem. - Então, obrigado. O meu dono, eu e o resto das pessoas, começámos a limpeza.Com a minha rapidez, limpei quase tudo sozinho. As ruas estavam todas limpas, graças ao meu trabalho e ao do resto da população. O presidente disse: - Bom trabalho, Marley. - Obrigado. Todos os que colaboraram acabaram por receber uma recompensa. Diogo Abreu

O meu nome é Marley e gosto muito de destruir montes de folhas no outono. No 1ºdia de Outono, o meu dono começa a arranjar folhas no jardim para um fazer monte maior do que o do ano anterior. Todos os anos, escolhemos o sítio ideal para fazer o monte. Depois, ele põe mãos à obra e passado, uma hora, já está tudo pronto. Toda a gente gaba o nosso monte. Quando o meu dono se distrai, eu ataco o monte de folhas e, de repente, salto para cima dele. O monte fica todo destruído e ele olha para mim com ar desiludido, rindo-se. Joana

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Olá, eu sou o Marley e vivo em Lisboa. Gosto muito do outono, para brincar com as folhas. O meu dono chama-se André. Adoro brincar comigo e de fazer montes com as folhas do jardim. Quando isso acontece, com muita agilidade, salto para cima do monte de folhas para me esconder debaixo delas. Gosto muito de brincar às escondidas. Eu e o meu dono, para acabar o dia, todos os dias de Outono juntamos as folhas para brincarmos no dia seguinte. Hugo Oliveira

Sou o Marley, tenho um dono chamado Ricardo e vou contar-vos um episódio que aconteceu no outono, quando fui com ele fazer a limpeza das folhas do nosso jardim. Foi num sábado à tarde. Nessa altura, eu era pequeno. Por isso, só fazia asneiras. Enquanto

estava

à

espera

do

grande

momento, rebolava-me na relva, enquanto o meu dono apanhava as folhas e fazia um pilha. Passado algum tempo, ele disse: - Acabei, até que enfim! Quando ouvi aquelas palavras pus-me em posição de ataque e lá fui eu, para dentro das folhas. Só vos digo que foi muito divertido! Deviam experimentar. Mas continuando a história … Quando ele me viu, ficou com os cabelos em pé. Depois descontraiu e até jogámos à apanhada. No fim, caímos os dois em cima da pilha de folhas. Bem, cheguei ao fim desta história. Espero que tenham gostado. Não se esqueçam de se divertirem tanto como nós. Inês Perpétuo

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Estamos no outono, a minha estação preferida, pois posso correr atrás das folhas. O vento é tão forte que quase me levanta. Hoje é o dia em que o meu dono apanha as folhas que caem das árvores e arbustos do nosso quintal, folhas de feitios diferentes e de cores variadas: laranja e amarelas. Sempre que o meu dono deixa escapar alguma folha, apanho-a e mordo-a para não voltar a fugir. Mas, tirando isso, fico à espera de ver outra folha a fugir. Se eu visse um gato, já ficava almoçado. Mas estou mais interessado nas folhas. Olha, outra folha. Lá vou eu! Fui veloz como uma chita a apanhar a sua preciosa presa. Apanhei-a e rebolei-me em cima do monte de folhas. Foi uma sensação boa. Para o ano também há mais folhas! É assim um dia na minha vida, um dia maravilhoso! Leonor Correia

Qualquer cão gosta do outono e eu não sou diferente. Adoro atirar os montes de folhas ao chão. Era outono, um dia totalmente normal. O meu dono estava a apanhar as folhas do chão mas eu, como cão educado, nem pensava nos montes, ficava apenas ali sentado a olhar. Outros cães vinham brincar com as “minhas” folhas. Eu afugentava-os e passava o dia nisto. À noite já era outra história. Saía sorrateiramente da minha casota e ia brincar com as folhas. De manhã, via o meu dono espantado a olhar para elas, a pensar que tinha sido o vento. Miguel

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Está a ser mesmo comprida esta manhã! Primeiro acordei e, como cão porco que sou, não tomei banho. Mais tarde, fui tomar o pequeno-almoço. Bem, nem vos passa pela cabeça o que comi, uma super híper mega sandes de presunto e bacon estaladiço, uma delícia! Agora estou no quintal a relaxar, sim porque esta vida no campo é melhor do que passar o dia enfiado no sofá a comer bolos. O meu dono está sempre a mandar palpites sobre o que faço ou deixo de fazer. Por falar em dono, onde é que ele se meteu? Hmmm, deve estar a apanhar folhas. - Olá, Xixa! - Olá, Marley. Queres ajudar-me? - Eu? Ajudar-te a fazer o quê? - Apanhar folhas outonais! Que tal? - Vai gozar com outro! Sabes bem que odeio apanhar folhas! - Hmm,ok! Bem este meu dono é cá um chato. Estou a ter uma ideia! Vou brincar com as folhas! Vou aqui por trás de adega, subo as escadas que vão dar ao telhado e … cheguei , estou pronto! Um, dois, três … salta! Eh,eh,eh… que grande salto! Tenho de fazer isto mais vezes. Adorei, mas parece que o Xixa não gostou muito. Odeio folhas amontoadas! Beatriz Rebelo

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Descansava no jardim de minha casa, enquanto o meu dono varria as folhas que caíam das árvores. O outono estava a chegar. De vassoura na mão, o meu dono fazia montes de folhas bem grandes. “Deve ser divertido, atirar-me para cima dos montes”, pensava eu. Levantei-me, repentinamente, e corri a toda a velocidade para me atirar para cima de um monte muito grande. Quando caí no monte, fiquei coberto de folhas. O meu dono tinha acabado de varrer e preparava-se para pôr as folhas no lixo. Era esse monte onde eu estava “enterrado”. Logo que o meu dono se aproximou, saí do monte de repente e pregueilhe um susto… Depois, pus-me a atirar folhas ao ar. De seguida, subi um escadote que estava perto da árvore, saltei para a árvore e abanei-a, de maneira a que as folhas caíssem e disse: - Chuva de folhas! Já cansado de tanto correr, parei um pouco. O meu dono veio ter comigo, ralhando: - Já viste o que fizeste! Agora vou ter que varrer tudo de novo! – gritou ele. Pegou em mim e pôs-me dentro de casa para não fazer mais asneiras. Mónica Paixão

Um dia, fui com o meu dono para o jardim. Estava cheio de folhas de várias cores, parecia um floresta. O meu dono começou a juntar as folhas do jardim e a deitá-las no lixo. Eu sentia-me triste e aborrecido. Chegou o momento em que ele foi para a casa chamar os serviços de limpeza para que viessem buscar as folhas. Pensei que, se ele juntasse as folhas de novo, as poderíamos aproveitar para fazer papel reciclado. Seria uma forma de ajudar as pessoas. Estava muito contente por ter tido esta ideia! Aníbal

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Andava eu com um osso a brincar, chama-me o meu dono: - Anda cá, Marley .

Tirou-me

o

osso

da

boca,

lançou-o

para

longe

e

disse:

- Busca , Marley . Fui buscar o osso. Depois, o meu dono disse para eu me sentar e foi apanhar as folhas da relva. O monte foi crescendo e ele meteu-se ao paleio com a vizinha do lado . Entretanto, fui roendo o osso e olhando para o monte de folhas. Quando o meu dono acabou de falar com a vizinha, foi para dentro de casa comer e beber. Eu, sorrateiramente, levantei-me e fui direito ao monte de folhas. As folhas caíram todas para cima de mim… Paulo

O meu dono estava a juntar todas as folhas que tinham caído das árvores. Eu já estava a ficar impaciente de tanta espera. Ele andava com o ancinho a juntar as folhas para um grande monte, onde eu me queria ir rebolar e morder aquelas folhas secas. - Que cansaço! Já estou farto de juntar folhas. – resmungava ele. - Que cansaço, digo eu! Eu é que estou farto de esperar! – pensava para comigo - Acabei.- disse o dono de Marley, por fim. Eu fiquei tão contente, que fui logo a correr direito ao monte. - Pára, Marley, pára! Pára! Vais estragar o monte! - suplicava ele, muito zangado. Não me importava nada com o que ele dizia, não senhor. Rebolava e mordiscava as folhas secas, todo contente. O meu dono muito chateado, virou-se para mim e disse: -Ora bolas, vou ter que juntar todo outra vez. Vais ficar de castigo, Marley! Rodrigo

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Estava eu a dormir, quando o meu dono começou a apanhar as folhas do jardim. O monte de folhas era enorme e parecia chamar por mim. - Marley, salta para cima de mim, rebola.- parecia gritar o monte de folhas. Embora estivesse com a barriga vazia, não consegui resistir a este apelo, Chamei o meu dono, mas ele não ouviu. Estava concentradíssimo a ouvir música. Fui para dentro e, quando cheguei à cozinha, vi o saco da ração em cima da bancada. Derrubei-o e comi tudo. Com a barriga bem cheia, espreitei pela janela e, aí sim, cedi à tentação. Por sorte, o meu dono tinha ido beber um copo de água e eu aproveitei o momento para derrubar o monte de folhas. Quando chegou o meu dono, começou por dizer disse que ia ficar de castigo, mas depois também veio brincar comigo. Moral da história: embora não me tenha livrado do castigo, diverti-me imenso! Ana Garrote

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Era outono e as folhas das árvores começavam a cair. O jardim da minha casa estava a ficar cheio de folhas. Estava a descansar quando, de repente, vi o meu dono a juntar as folhas em pequenos montes. Fui ter com ele e sentei-me a olhá-lo muito intrigado. Quando ele acabou de juntar as folhas, vi a sua cara de satisfação. Mal ele virou costas, saltei para cima do monte e rebolei. As folhas ficaram todas espalhadas. Quando o meu dono olhou para aquele espetáculo achou piada, mas depois, visto que tinha destruído o monte todo e espalhado as folhas, ficou muito zangado e disse: - Nunca mais voltes a fazer isso! E eu, muito envergonhado e triste, disse: - Desculpa. Vanessa Rocha

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Num dia ventoso e chuvoso, o meu dono olhou para a janela e ficou muito admirado com as folhas que caíam das árvores. Eu comecei a organizar o meu plano: quando acabasse de chover, ia lá para fora, sentava-me em cima do telhado da casota que estava cheio de piripiri e começava a ladrar, desorganizando tudo. De repente, a chuva acabou e vi o meu dono sentado no sofá. Ele já devia ter juntado as folhas do chão! Quando olhei para a janela, vi um senhor a apanhar as folhas. Saí porta fora e comecei a cheirá-lo. Não o conhecia. Quando ele juntou as folhas todas, tive que pensar noutro plano, por que não tinha piripiri na casota. Então, pensei que podia subir para cima da árvore e, de lá, saltava para cima do monte de folhas. E assim foi. Fiquei muito, mas mesmo muito, contente com o meu novo plano. Moral da história: Os cães nunca devem comer piripiri. O piripiri é muito picante e, quando Marley o comia, ficava cheio de energia e só fazia disparates. Vítor Mendes

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