Um dia na vida de Marley

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Ano letivo 2011/2012

Um dia na vida de Marley (coletânea de textos escritos pelos alunos do 7ºF)

Professora Ana Cristina Fontes

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Todos os anos é sempre esta espera. Só penso naquele monte de folhinhas de todas as cores que está no jardim para lhe saltar em cima. No Outono, o John anda pelo jardim a apanhá-las, para fazer uma pilha com elas. Olho pela janela e lá está ele. Queria fazer o monte de folhas bem cedo, para eu não ver…Muito esperto…Vou ficar aqui. Quando ele fizer aquele monte, lá vou eu. - Ó Marley, todos os anos é a mesma coisa. Quando eu faço o monte, tu tu vais logo destruí-lo. Mas este ano não, porque eu é que vou dar cabo dele. E lá fomos nós destruir aquele monte de folhas juntos. O John percebeu como é divertido saltar para a pilha de folhas. -Marley, para o ano fazemos a mesma coisa. Que bom! Assim não se zangam só comigo. Maria Alice Fonseca Monteiro, 7ºF

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Era um dia normal em casa do dono mas, como é óbvio, eu tinha de fazer o meu disparate matinal! Optei por saltar para cima da mesa do pequenoalmoço, mas não estava a contar com a reação do meu dono. Desta vez, ficou tão zangado que me pôs na rua! Foi nesse momento que me tornei um cão com uma missão: portar-me bem. Sabia que ia ser difícil, mas arrisquei. Decidi começar por arrumar a minha casota, porque o dono estava sempre a dizer-me para a manter arrumada. Quando acabei, o dono chamou-me para ir dar um passeio. Nesse momento, pensei: - E se eu passear sem começar a correr para todos os lados, obedecendo ao meu dono? E foi o que fiz. Ele ficou satisfeito, mas disse que continuava chateado comigo. Então, pensei: - As folhas! Vou fazer um monte de folhas e não me vou atirar para cima delas. Estava a fazer o monte, quando o dono apareceu e, com ele, um esquilo. Quem é o cão que consegue resistir a perseguir um esquilo?! Eu tentei, mas não consegui. Persegui-o até ir contra o monte de folhas. Por incrível que pareça, o dono não se zangou! Ele percebeu que eu me tinha esforçado por me portar bem. Como veem, este dia foi fantástico!

Ana Beatriz

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Um dia, levaram-me para um sítio muito distante, calmo e pacífico.

havia

um

problema,

muitas

folhas

espalhadas pelo chão. Assim que lá chegámos, fui logo saltar para cima delas. Mandaram-me sair e chamaramme cão vadio. No dia seguinte, vi as folhas espalhadas pelo chão. Fui logo chamar o meu dono mas, como eu era um cão e ele uma pessoa, não me percebia. No mesmo dia, havia uma competição canina e mandaram os cães apanhar as folhas. Eu não sabia do evento e continuei a apanhar as folhas. Toda a gente ficou admirada. Entretanto, chegou o meu dono e juntos ganhámos uma medalha de ouro. Senti-me tão feliz… A partir daí, passei a ser um cão especial!

Cláudio

Vejo o meu dono todos os dias a varrer as folhas que caem no chão. Não percebo porque o faz. Demora tempo que podia utilizar a realizar outras tarefas. Acho que faz isso por mim pois, sempre que eu me deito ou rebolo sobre as folhas e as espalho, ele sorri e acarinha-me. Sempre que não está a varrer as folhas, está comigo, a brincar e a explorar o jardim. Para mim, ele gosta é de estar ocupado a fazer coisas. Não se importa que eu lhe espalhe tudo, pois quer é a minha felicidade. Ele é o dono que todos os cães gostariam de ter, pois nunca se farta de mim!

Daniel

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Chamo-me Marley e sou um cão muito brincalhão. Certo dia de outono, saltei para cima das folhas, apanhei-as com a minha boca para as comer e, depois, rebolei em cima delas. A seguir, deixei que o meu dono juntasse as folhas e escondi-me atrás da árvore. Ele começou a procurar-me, eu avancei por detrás das folhas e ele viume. Começou a brincar comigo e saltei para cima das folhas. Nesse momento, senti-me o cão mais feliz do mundo. Logo a seguir, o meu dono veio ter comigo e disse-me que tinha sido um dia inesquecível!

Francisco Pimparel

Era outono. Marley ladrava para o dono, que percebe que se passa alguma coisa. - O que é Marley?- pergunta-lhe ele. E o Marley leva-o até às árvores que tinham deixado cair as folhas. - Então Marley, são as folhas que estão a cair. Vou já apanhá-las! Obrigado. O Marley ladrou, como se estivesse a dizer “de nada”. Depois de ter acabado de juntar as folhas que tinham caído no chão, o dono foi passear e comprar biscoitos ao Marley. Joana Fernandes

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Os tempos estavam difíceis na cidade e tivemos de mudar-nos para

a

aldeia.

Na

Abrunheira,

tínhamos sossego e tranquilidade. Eu passava muito tempo a brincar com as

borboletas

e

com

as

folhas

meu

dono

douradas caídas no chão. Enquanto

o

Joaquim juntava as folhas douradas e vermelhas para um monte, eu esperava que ele acabasse o seu trabalho. Quando ele foi buscar um saco para pôr as folhas, concentrei-me em apanhar balanço. 3…2…1…lá fui eu. As folhas voaram como se houvesse um tornado. Foi super divertido!!! Assim, quando o Joaquim voltou, reparou que as folhas estavam todas dispersas pelo quintal e teve de recomeçar tudo de novo. Joana Rita

Estava eu no sofá da sala, quando reparei que o John estava a limpar as folhas de outono. Fui a correr para o jardim e fiquei muito sossegado. O John andava de um lado para o outro a juntá-las, porque o vento as fazia voar. Entretanto, fui brincar com as crianças, pois já estava farto de esperar. No fim da brincadeira, fui novamente para ao pé do John e do monte de folhas que crescia cada vez mais. Foi então que aconteceu o que eu mais esperava! O John finalmente acabara o seu trabalho. Ele afastou-se um bocado e eu, logo a seguir, saltei para o monte de folhas. Iupi! Pulei, rebolei… enfim, diverti-me imenso. Quando o John reparou no que tinha feito, chegou ao pé de mim, mandoume para a casota e prendeu-me com a corrente. Não pude brincar nos dois dias seguintes. Fiquei muito arrependido e não vou voltar a destruir o monte de folhas. Maria Leonor Coelho

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Olá, chamo-me Marley e sou um cão muito brincalhão. O meu dono chama-se John Gorgan e nós costumamos brincar juntos. Nos dias de outono, espero pacientemente que o John limpe o quintal, varra as folhas e que as coloque num monte. Depois, espero mais um bocado e, quando ele está desatento, salto para cima do monte. Ele fica chateado, mas vale a pena pois, passado um bocado, também ele se atira para cima dele, para brincar comigo. Por fim, volta a juntar as folhas e vamos para casa. Ele dá-me de comer, arranja o dele e ficamos a descansar, a ver televisão. Assim passamos a nossa tarde.

Luís Henrique Fonseca Pardal

Olá, chamo-me Marley e sou um cão que gosta de brincar com as pessoas, em particular com crianças. Também gosto muito de brincar com as folhas do jardim. Vou contar-vos um episódio que se passou num dia em que eu estava sentado a ver o meu dono no terraço, a apanhar as folhas. Quando ele acabou, eu vim a correr e atirei-me para cima do monte de folhas. Esta é a minha brincadeira preferida! Miguel Ângelo Silva Caldeira

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O meu dono Pedro estava a ver televisão, enquanto eu estava na rua, a concentra-me para saltar para as folhas. Hã? Mas o que é isto? Pronto, lá se foi a minha concentração. Como me desconcentrei, fui ver o porquê de tanta risada. Um gato tinha entrado em minha casa. Então, passei-me e fui falar com ele. - O que é que fazes aqui? - Vim buscar comida. - Por que é que não a vais buscar a outro sítio? - Porque o teu dono estava a ver televisão tão concentrado que eu me aproveitei. - Hã … já percebi, mas podias ter dito alguma coisa. Olha, fica aí a comer, que eu vou tentar concentrar-me, para me atirar às folhas - Está bem, adeus. - Posso pedir-te um favor? - Claro que sim, então o que é? - Não te importas de ficar ao pé do meu dono durante uns momentos? - Mas é claro. - Então vá, adeus. Finalmente, conseguira a ocasião perfeita para concretizar o meu desejo. Saltei para o monte de folhas e foi muito divertido!

Tatiana Silva

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Eu e o meu dono estávamos a brincar. Ele juntava as folhas do jardim, enquanto eu ia para cima das folhas e começava a rasgá-las (já me esquecia de me apresentar. Chamo - me Marley e o meu dono diz que sou o cão mais enérgico do mundo). Depois, ia para o meio do jardim e olhava para o meu dono, Bobby. Ele ralhava comigo e eu olhava para ele. Ele continuava a ralhar e eu ladrava a responderlhe. Ele não me percebia e eu ia- me embora. Bobby ficava a juntar as folhas, eu ficava a vê-lo trabalhar, as crianças a brincar e a minha dona a fazer o jantar. João Jordão

Enquanto o meu dono estava a fazer montes de folhas, eu estava quietinho à espera que ele acabasse, para saltar pra cima deles e divertir-me à grande. Mas o meu dono não gostava disso, davame

sempre

raspanetes

que

nunca

mais

acabavam! Só que daquela vez foi diferente. Saltei e ele não disse nada, porque já estava habituado. Vasco

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Olá, sou o Marley e gosto muito de brincar com as folhas que caem das árvores

no

outono.

Quando

isso

acontecia, eu comia-as, mas o meu dono começou a aperceber-se e prendeu-me na garagem para eu não as comer mais. Só podia comer ração. Como havia uma janela

na

despercebido,

garagem, quando

eu o

meu

saltava dono

chegava. Certo dia, descobri que a garagem tinha uma porta, que era por onde ele entrava. Abri a porta e fui lá para dentro, para o sofá, ver TV e comer a comida do meu dono. Depois, comecei a brincar e a destruir as divisões da casa. Xavier Sousa

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