2 minute read
“Ella & Louis”
22
Um enorme jardim de folhas verdes, com caminho de pedras no chão que dava nos pés da grande escadaria central do mosteiro. A sede grandiosa e bela, detalhes em mármore branco, vezes cinza meio o reflexo das folhagens. Na noite chuvosa, o internato parecia um castelo, e Ella no auge de seus 15 anos, cabelos negros, pele branca, subia as escadas às pressas para esconder da chuva seu vestido branco, já transparente com a garoa que caía do céu; bate na porta gigantesca de entrada, enquanto tenta aquecer seu corpo do frio com os braços. Ella: tem alguém ai? Abre para mim!!! A porta se abre rangendo, Ella entra no salão e a porta fecha em suas costas lentamente. Desconfiada e curiosa, olha por trás de seu ombro a mostra, as alças caídas e gotas de chuva escorrendo por seu corpo, tornando a jovem mais vulnerável que de costume. Ouviu uma risada sarcástica e seus olhos encontram com ele: Roupas de tecidos nobres, olhos tarados, tímidos sem serem, 50 anos voz grave e debochada como sua risada. Louis: que faz aqui por essas horas? Ella: vim me esconder da tempestade, perdi o sono... Louis: faz frio lá fora, não é de bom grado andar sozinha por aí a essas horas. Você pode ser expulsa por isso... Não te avisaram? Ella: perdão! Eu não quero ter problemas, não consegui dormir e achei que dar uma volta não faria mal... Não sabia que era proibido muito menos que ia chover, se puder, não conte para ninguém, não vai acontecer de novo. Prometo.
Louis: não? Ella: se não for permitido, não. Louis: mesmo você gostando? Ella: sim, se é proibido vou respeitar. Louis: não precisa mentir para mim. Ella: e você o que faz aqui? Louis: eu mando aqui rsrsrs... Ella: então as regras quem faz é você? Louis: depende... Ella: de quê? Louis: menina, não é seguro andar por aí a essas horas, descoberta e de roupa molhada, volte aos dormitórios. Não quero prejudicar você. Ella: sabe, pouco aqui me interessa... obrigaram-me a vir para cá para aprender a me comportar e, honestamente, eu não gosto. Não faz o menor sentido. Louis: e o que quer que eu faça? Te expulse? Ella: não! Não quero voltar para casa... Louis: está aqui fazendo o que então? Ella: nesse momento, conhecendo você. Louis: hahahaha...Me conhecendo? Diz então, quem sou eu? Ella: aquele dos olhos tarados que procurei... Louis: Ella... Ella: boa noite mestre... Ella passeia novamente pela madrugada nos jardins do mosteiro, com sua camisola branca transparente sob a luz à lua. Andando, dançando com uma rosa vermelha roubada do jardim, ela vai pela noite, provocando a madrugada... Escuta alguém chamar e pergunta: Ella: quem esta aí?
Louis chega por trás de suas costas, pega em seu pescoço, morde suave e sussurra baixo em seu ouvido: Louis: vem. Louis arrasta Ella para as árvores, vai rasgando aos poucos a roupa dela. Cena escura e os olhos famintos dos dois queimam juntos em pecado, juntamente com as mãos dele subindo pelas pernas dela. Ella não reage, mesmo dizendo para ele parar, não queria que aquilo terminasse. Ella foi estuprada. Por aquele homem que tanto queria. E, no dia seguinte, seu corpo foi encontrado gélido ensanguentado e pálido, perto do riacho. Só o que se sabe... é que não se deve mexer com um homem casado.
26