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Moraes Jasmine

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Ops! De novo

Ops! De novo

Moraes Jasmine... Moraes Jasmine... Moraes Jasmine... Moraes Jasmine... Moraes Jasmine...

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Dezoito anos, o frescor dos olhos curiosos dela que seguiam dia a dia a procura de algo que não fosse tão real assim... Ele surgiu, com um bilhete na mochila dela, envelope azul, que ela, vira sem querer durante a aula... Abriu e era uma charada...uma espécie de poema que dizia algo que somente os dois sabiam, o gosto de baunilha de um café que tomavam sempre um na companhia do outro com a desculpa de estar entre amigos... Saiu da sala de forma discreta com o coração batendo forte e desconfiado, as borboletas no seu estômago a deixavam com pressa de chegar até o café... talvez fosse isso que o envelope quis dizer... No café, nada além de um cheiro agradável de baunilha, seu olhar desapontou em não telo por perto... sentiu-se tola e sozinha quando no tapete beirando a porta de saída estava mais um envelope, com um escrito dele: “Se as flores pudessem cantar, elas chamariam seu nome... E se eu puder sorrir em vida que seja no teu olhar

Me encontra onde tudo que for flor tem seu lugar Para mais belas das flores quero eu me confessar.” Demorou para compreender o que havia lido. Aquilo realmente estava acontecendo? Provavelmente, alguém de mal gosto estava a debochar de seus encantos...ainda assim curiosa que só e desconfiada partiu rumo às flores mais

belas que ela conhecia, moravam... O portão de grades retorcidas estava entreaberto, naquela manha de inverno, havia estreitos raios de sol que emergiam nas folhagens das roseiras e damas da noite. A fonte no centro mesmo que seca era linda de se ver e, por trás dela, o campo de rosas e orquídeas a bailar... Ela foi apreciando cada raio de sol em sua vista rumo às flores mais belas ao fim do jardim. Na última moita das ultimas rosas colombianas que restavam ser observadas por ela, ele chegou. Sorriso lindo, olhos brilhantes, tanto quanto os dela. Olharam-se nos olhos, ele deu-lhe um beijo na testa com todo amor que sentira nessa vida, ela se emocionou. E ele disse: “Casa comigo?”

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