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Ana

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Ops! De novo

Ops! De novo

Ana Ana Ana Ana Ana

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Ana, menina de muitos amores, e de todos os que viveu, uns doeram mais que outros. Como previu Vinicius “que todo grande amor só é bem grande se for triste.” Ana desconheceu amores pequenos. Não teve em sua vida medo de sofrer, posto que a maior de todas as dores é viver, sabendo que assim morrerá hora ou outra. A vida... tão banal quanto areia do deserto, vagando de um lado a outro sem rumo nenhum. E das dores de amor à rejeição é a mais nefasta delas. Ana: “E ele olhou nos Meus olhos, correspondeu aos Meus sentidos Tocou Meus lábios com ternura e havia afeto em seu abraço.

E eu ali acreditei que minha patologia passional havia achado um fundamento. Mas ele se foi Antes mesmo de chegar ele se foi E me senti completamente despida e abandonada. Rejeitada! Ele se foi. E nunca mais apareceu. Despertando a maior das minhas vergonhas e vinganças. Ele se foi.

Sem dar a menor explicação Ele se foi, deixando-me sedenta no ato. Ele se foi. E eu não consigo perdoar.

Afundei no meu inferno quando ele se foi Sem dar a menor explicação. E não importa que espécie de amor seja esse meu Ele se foi. E pediu assim para que eu destruísse junto a mim Todo suspiro vital dele. Ele se foi, mas, Quando eu me for, levarei comigo a vida dele inteira. Você se foi, e eu Te encontro no inferno para queimar comigo.

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