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Golpes de Sangue

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Ops! De novo

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38

Noite de Outubro, 1930, tudo estava como de costume na mansão dos Del Lacorte. Julieta, a empregada, ascendia as velas da sala de jantar, enquanto isso, Alejandro bebia wisky escocês em seu quarto, batendo punheta pensando na empregada; sua irmã Katerina para variar abre a porta do quarto como de costume, deixando o irmão constrangido e começando assim mais uma discussão sem o menor sentido de existir, entre irmãos. No quarto da mansão Del Lacorte, Manollo e sua mulher Ana se arrumam para o jantar, ao som de um tango argentino de dar nó nas pernas... A campainha toca, Pablito o mordomo, de antemão recebe o médico amigo da família, Ruliano Tabares. Manollo se apreça desce as escadas berrando o nome de seu tão amado amigo, enquanto isso Alejandro tenta agarrar Julieta que se esconde atrás de Katerina. Todos sentam à mesa, começam a jantar feliz e alegremente, Pablito sempre a postos servindo a todos juntamente com Julieta que, apesar de tímida, sempre fora mais eficiente. Comem sobremesa e vão até a sala de estar tomar licor de Cassis para conversar... Manollo recebe um telefonema, sobe rapidamente as escadas esbravejando alguma coisa que ninguém entende... Ana, que nunca foi desse mundo, resolve dançar um tango c o m D r Ru l i a n o. B ê b a d o s, s e m q u a l q u e r c u l p a o u responsabilidade, eles se agarram loucamente na sala de estar antes mesmo de Julietta trazer os “pettit fours”. Alejandro, saindo do banheiro vê a mãe nos braços de outro

homem e berra: Alejandro: Pai!!! Sua mulher está a se agarrar com seu amigo estrangeiro!!! Julieta se assusta com a cena, derruba toda louça no chão e na roupa do mordomo Pablito que, já impaciente vai para a cozinha com as mãos para o alto, indiginado com sua própria existência. Manollo desce as escadas com um 38 e atira: primeiro em sua mulher e depois para o alto para espantar seu amigo traidor que sai correndo rumo à rua sem perspectiva de volta... Tudo em uma rapidez tamanha enquanto Alejandro estava a berrar: — Minha mãe! Mi Madre! Uma mulher infiel! Não! Manollo fica completamente louco e sem saber o que fazer. Tinha atirado na própria esposa, no entanto gostava dela, vai até o corpo de Ana e a beija loucamente. Ana abre os olhos sorrindo e diz: “Perdoa-me, por me traíres” Os dois se abraçam e caem no riso, afinal tudo está como sempre foi.

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