Jornal ABO - Ed. 134 - Nov. Dez. 2011

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JJ AA BB OO Jornal da da Associação Brasileira de de Odontologia Jornal Associação Brasileira Odontologia

Ano XIX - Número 134 - Novembro/dezembro - 2011 Ano XIX - Número 130 - Setembro/outubro - 2010

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11 Congressos no Calendário Oficial de 2012 As Seções Distrito Federal, Pernambuco, Ceará, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Bahia, Santa Catarina e Amazonas vão movimentar o próximo ano da Odontologia brasileira com novidades científicas e tecnológicas nos eventos que acontecerão de norte a sul do País. Programe-se.

Págs. 4 e 5

ABO participa da 14ª CNS Com assento no Conselho Nacional de Saúde, a ABO participou ativamente da 14ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em Brasília (DF), com propostas sobre SUS na Seguridade Social, Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro.

Pág. 15

SAÚDE INTEGRAL Osteoporose e saúde bucal ABO contra apelo da indústria do tabaco Câncer de boca atinge 15 mil/ano no Brasil Câncer de mama: a importância do autoexame Págs. 6, 10, 11 e 23

Infância: conferência global analisa determinantes sociais e mortalidade Pág. 21

O JABO deseja aos cirurgiões-dentistas um Feliz Natal e um 2012 repleto de realizações em prol da Odontologia e da saúde bucal do brasileiro

ABO representa Brasil em evento na AL O cirurgião-dentista brasileiro foi representado pela ABO Nacional no 1º Encontro de Referências da Odontologia Latino-americana, realizado em Buenos Aires. No evento foram apresentadas pelo presidente da ABO Nacional, Newton Miranda de Carvalho, a organização da Odontologia brasileira e as possibilidades de integração entre os países do continente. Pág.3

Concluída a prestação de contas do FDI’2010 l

95 anos de contribuição à Odontologia brasileira Fundada em janeiro de 1917, a ABO Nacional vem construindo a história da Odontologia brasileira com forte atuação política, científica e social, privilegiando o cirurgião-dentista e a saúde bucal da população. Págs. 12 e 13

Pág.3

Descarte adequado para material contaminado Pág. 22



J A B O Jornal da Associação Brasileira de Odontologia

Ano XIX - Número 133 - Setembro/outubro - 2011

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11 Congressos no Calendário Oficial de 2012 As Seções Distrito Federal, Pernambuco, Ceará, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Bahia, Santa Catarina e Amazonas vão movimentar o próximo ano da Odontologia brasileira com novidades científicas e tecnológicas nos eventos que acontecerão de norte a sul do País. Programe-se.

Págs. 4 e 5

ABO participa da 14ª CNS Com assento no Conselho Nacional de Saúde, a ABO participou ativamente da 14ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em Brasília (DF), com propostas sobre SUS na Seguridade Social, Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro.

Pág. 15

SAÚDE INTEGRAL Osteoporose e saúde bucal ABO contra apelo da indústria do tabaco Câncer de boca atinge 15 mil/ano no Brasil Câncer de mama: a importância do autoexame Págs. 6, 10, 11 e 23

Infância: conferência global analisa determinantes sociais e mortalidade Pág. 21

O JABO deseja aos cirurgiões-dentistas um Feliz Natal e um 2012 repleto de realizações em prol da Odontologia e da saúde bucal do brasileiro

ABO representa Brasil em evento na AL O cirurgião-dentista brasileiro foi representado pela ABO Nacional no 1º Encontro de Referências da Odontologia Latino-americana, realizado em Buenos Aires. No evento foram apresentadas pelo presidente da ABO Nacional, Newton Miranda de Carvalho, a organização da Odontologia brasileira e as possibilidades de integração entre os países do continente. Pág.3

Concluída a prestação de contas do FDI’2010 l

95 anos de contribuição à Odontologia brasileira Fundada em janeiro de 1917, a ABO Nacional vem construindo a história da Odontologia brasileira com forte atuação política, científica e social, privilegiando o cirurgião-dentista e a saúde bucal da população. Págs. 12 e 13

Pág.3

Descarte adequado para material contaminado Pág. 22


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JABO - Ano XIX - Número 134 - Novembro/dezembro - 2011

Associação Brasileira de Odontologia

EDITORIAL

Por um profissional completo

N

este ano que se inicia, a ABO completa 95 anos de existência - quase um século de trabalho e conquistas que se confundem com o desenvolvimento da própria Odontologia nacional. Na última década, conquistamos o espaço merecido e necessário da Odontologia nos serviços públicos de saúde, e, apesar do enorme tempo negligenciado, já começamos a colher os frutos da devida atenção ao cuidado odontológico em larga escala. O caminho até que cada brasileiro desfrute de boa saúde bucal ainda é longo, mas muito já foi avançado. A grande questão é: o que vem depois? Após tantos avanços, a ABO, consciente do seu papel diante do profissional que representa, celebra as conquistas da Odontologia brasileira, pois participa deste progresso e trabalha incansavelmente pelo desenvolvimento de todo o potencial odontológico. Mas não o fazemos displicentemente. Ainda nos resta muito a fazer, especialmente considerando-se a nova e bem-vinda visão do cirurgião-dentista como profissional da saúde em sua plenitude. Na próxima década, nossas atenções devem se voltar cada vez mais ao intrincado de informações que compõem a saúde sistêmica do organismo, à complexidade física e social do paciente. E a ABO se orgulha de contribuir com a ampliação do conhecimento do cirurgião-dentista brasileiro além de sua ocupação primeira, da saúde bucal. Muitas pesquisas estão em curso para elucidar ainda mais as relações e associações entre a saúde bucal e o bom funcionamento de todo o organismo, e a ABO, através de sua atuação interdisciplinar, encoraja e estimula essa visão integral da saúde - como nas páginas desta edição do JABO, com uma série de informações que evidenciam o esforço de ampliar o conhecimento atual do cirurgião-dentista, estimular a consciência de seu papel diante do paciente e de suas múltiplas necessidades e fortalecer sua atuação junto às outras profissões da saúde. O Odontologia sistêmica constrói seu conhecimento alicerçada nos avanços do passado, mas com os olhos voltados para o futuro, um cenário que já se desenrola e que exige urgência no preparo de novos profissionais para novos pacientes. O organismo é um sistema aberto, interagindo com suas partes e com o meio em que se encontra. Também assim deve ser a mente do cirurgião-dentista, livre dos limites físicos de seu consultório. A ABO, que é a voz dos mais de 230 mil profissionais que representa, também procura ser seus olhos para o mundo, através da rede de informações que a entidade promove em seus congressos científicos, em sua atuação nos mais diversos fóruns sociais e por meio dos veículos de comunicação que faz circular em todo o território nacional. Nesses 95 anos de existência, a ABO evoluiu com a Odontologia brasileira. Ao contribuir com o desenvolvimento do cirurgião-dentista brasileiro, a entidade faz a roda girar, sempre em direção ao ideal de saúde integral. Newton Miranda de Carvalho Presidente da ABO Nacional

J A B O

E X P E D I E N T E JABO é uma publicação bimestral da Associação Brasileira de Odontologia, de circulação nacional. Produção/edição: Edita Comunicação Integrada. Al. Santos, 1398 - 8º and. conj. 87. Telefax (+11) 3253.6485 e (+11) 3284.1348. CEP 01418-100 - São Paulo - SP - Brasil. E-mail: edita@editabr.com. br Diretores: Joaquim R. Lourenço e Zaíra Barros. Editora: Zaíra Barros (MTb: 8989); editor assistente: Diego Freire (MTb: 49.614); repórter: Antonio Júnior (MTb:56.580);diagramação/ artes: Edita/Rafael Aguiar; fotos: Edita/David de Barros/fotoabout. Publicidade: abo@abo.org.br; GSenne - Tel.: (+11)4368.5678, e-mail: gsenne@gsenne.com.br; MN Design - Tel.:(+11) 2975.3916, e-mail: mncomunicacao@uol.com.br ; Ponto 4 Propaganda Ltda. Tel. (+11) 3816.0328; e-mail ponto4@ponto4.com.br. Impressão: Darthy Gráfica.Tiragem: 100.000 exemplares. Distribuição gratuita. Circulação nos meses de em fevereiro, abril, junho, agosto, outubro e dezembro.

A ABO não se responsabiliza pelos serviços e produtos das empresas que anunciam no JABO, as quais estão sujeitas às normas de mercado e do Código de Defesa do Consumidor. Artigos assinados ou conceitos emitidos são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitida a reprodução de textos do jornal desde que citada a fonte.

Diretoria Nacional Conselho Executivo Nacional (CEN) Presidente: Newton Miranda de Carvalho (MG) Vice-presidente: Manoel de Jesus R. Mello(CE) Secretário-geral: Marco Aurélio Blaz Vasques (RO) Tesoureiro-geral: Wesley Borba Toledo (DF) 1ª secretária: Daiz da Silva Nunes (AP) 1o tesoureiro: Carlos Augusto Jayme Machado(MG) Suplentes: Dilto Crouzeiles Nunes (RS)/ Paulo Murilo Oliveira da Fontoura Jr.(RJ)/ Lucila Janeth Esteves Pereira (PA)/ Júlio Medeiros Barros Fortes (PI)

Registrada no Conselho Nacional do Serviço Social (nº 110.006/54), em 12 de janeiro de 1955. Filiada à FDI e à Fola/Oral. Sede Administrativa: Rua Vergueiro, 3153 conjs.82 e 83 - CEP 04101-300 - São Paulo - SP Telefax: (+11) 5083.4000. E-mail: abo@abo.org.br - Site: www.abo.org.br Conselho Fiscal Nacional Efetivos: José Silvestre (SP)/ José Barbosa Porto (CE)/ Alberto Tadeu do Nascimento Borges (AM) Suplentes: Rafael de Almeida Decúrcio (GO)/ Patrícia Meira Bento (PB)/ Luiz Gonçalves Melo (PE)/ Hamilton de Souza Melo (DF)

Vice-coordenador: Egas Moniz de Aragão (PR) Secretário: Inácio da Silva Rocha (RJ)

Vice-presidentes Regionais Norte: Luiz Fernando Varrone (TO) Nordeste: Tiago Gusmão Muritiba (AL) Sudeste: Osmir Luiz Oliveira (MG) Sul: Nádia Maria Fava (SC) Centro-oeste: Jander Ruela Pereira (MT)

Diretor científico da Revista ABO Nacional Fernando Luiz Tavares Vieira (PE)

UniABO Coordenador: Sérgio de Freitas Pedrosa (DF)

Conselho Deliberativo Nacional (CDN) Presidente: Luiz Fernando Varrone (TO)

Diretor do Departamento de Avaliação de Produtos Odontológicos (Dapo) Oscar Barreiros de Carvalho Jr. (SP)

Conselho Nacional de Saúde (CNS) Efetivo: Geraldo Vasconcelos (PE)

ABO nos Estados ABO/Acre Pres. Stanley Sandro da Silva Mendes R. Marechal Deodoro, 837, s.4 69900-210 - Rio Branco - AC Telefax(+68) 3224.0822 abo.acre@hotmail.com ABO/Alagoas Pres. Tiago Gusmão Muritiba Av.Roberto M. de Brito, s/n.-Jatiuca 57037-240 Maceió - AL Telefax(+82) 3235.1008 abo@aboal.org.br www.aboal.org.br ABO/Amapá Pres. Daiz da Silva Nunes Rua Dr.Marcelo Cândia, 635 CP 635 68906-510 - Macapá - AP Tel. (+96) 3244.0202/Fax 3242.9300 abo-ap@oi.com.br www.abo-ap.org.br ABO/Amazonas Pres. Alberto Tadeu do N. Borges Rua Maceió, 863 69057-010 - Manaus - AM Tel.(+92) 3584.5535/3584.6066 abo_am@vivax.com.br ABO/Bahia Pres. Antístenes Albernaz Alves Neto R.Altino Serbeto Barros, 138 41825-010 - Salvador - BA Tel.(+71) 2203.4066/ Fax 2203.4069 abo-ba@abo-ba.org.br www.abo-ba.org.br ABO/Ceará Pres. José Barbosa Porto R. Gonçalves Lêdo, 1630 60110-261 - Fortaleza - CE Tel.(+85) 3311.6666/Fax 3311.6650 abo@abo-ce.org.br www.abo-ce.org.br ABO/Distrito Federal Pres. Hamilton de Souza Melo SGAS 616 - lote 115-L/2 Sul 70200-760 - Brasília - DF Tel.(+61) 3445.4800/Fax 3445.4848 abodf@abo-df.org.br www.abo-df.org.br ABO/Espírito Santo Pres. Armelindo Roldi R. Henrique Rato, 40 - Fátima 29160-812 - Vitória - ES Telefax(+27) 3337.8010 aboes@veloxmail.com.br www.aboes.org.br ABO/Goiás Pres. Jorivê Sousa Castro Av.Itália, 1184 74325-110 - Goiânia - GO Tel.(+62) 3236.3100/Fax 3236.3126 abo@abo-go.org.br www.abo-go.com.br

ABO/Maranhão Pres.Marvio Martins Dias Av. Ana Jansen,73 65051-900 - São Luiz - MA Tel. (+98) 3227.1719/Fax 3227.0834 aboma4@hotmail.com www.abo-ma.com.br

ABO/Rio de Janeiro Pres. Paulo Murilo O. da Fontoura Rua Barão de Sertório,75 20261-050 - Rio de Janeiro - RJ Tel.(+21)2504.0002 /Fax 2504.3859 aborj@aborj.org.br www.aborj.org.br

ABO/Mato Grosso Pres. Luciano Castelo Moraes Rua Padre Remeter, 170 78008-150 - Cuiabá - MT Telefax(+65) 3623.9897 assbo_mt@terra.com.br www.abomt.com.br

ABO/Rio Grande do Norte Pres. Pedro Alzair Pereira da Costa Rua Felipe Camarão, 514 59025-200 - Natal - RN Tel.:(+84) 3222.3812/Fax: 3201.9441 aborn@aborn.org.br/www.aborn.org.br

ABO/Mato Grosso do Sul Pres. Paulo Cezar R. Ogeda Rua da Liberdade, 836 79004-150 Campo Grande - MS Telefax (+67)3383.3842 aboms@terra.com.br www.aboms.org.br ABO/Minas Gerais Pres. Carlos Augusto Jayme Machado Rua Tenente Renato César, 106 30380-110 - B.Horizonte - MG Tel. (+31) 3298.1800/Fax 3298.1838 abomg@abomg.org.br www.abomg.org.br ABO/Pará Pres. Lucila Janeth Esteves Pereira Rua Marquês de Herval, 2298 66080-350 - Belém - PA Tel. (+91) 3277.3212/Fax 3276.0500 abo@abopa.org.br www.abopa.org.br ABO/Paraíba Pres. Patrícia Meira Bueno Av. Rui Barbosa,38 58040-490 - João Pessoa - PB Telefax(+83) 3224.7100 abopb@hotmail.com www.abopb.org.br ABO/Paraná Pres. Osiris Pontoni Klamas Rua Dias da Rocha Filho, 625 80040-050 - Curitiba - PR Tel.(+41)3028.5800/Fax 3028.5824 abo@abopr.org.br www.abopr.org.br ABO/Pernambuco Pres. Luiz Gonçalves de Melo Rua Dois Irmãos, 165 52071-440 - Recife - PE Tel.(+81) 3442.8141 scdp@abo-pe.org www.abo-pe.org ABO/Piauí Pres. Júlio Medeiros Barros Fortes Rua Dr. Arêa Leão, 545 - SUL 64001-310 - Teresina - PI Tel.(+86) 3221.9374 abopi@uol.com.br www.abopi.org.br

ABO/Rio Grande do Sul Pres. Flávio Augusto Marsiaj Oliveira Rua Furriel L. A. Vargas, 134 90470-130 - Porto Alegre - RS Tel.:(+51) 3330.8866/Fax: 3330.6 932 abo@abors.org.br www.abors.org.br ABO/Rondônia Pres. Antonio Carlos Politano Rua D.Pedro II, 1407 78901-150 - Porto Velho - RO Tel.: (+69) 3221.5655/Fax: 3221.6197 abo-ro@enter-net.com.br www.abo-ro.com ABO/Roraima Pres. Galbânia Policarpo de Sá Rua D.Pedro II, 1407 69301-130 - Boa Vista - RR Tel. (+95) 3224.0897/ Fax 3224.3795 abo-rr@click21.com.br ABO/Santa Catarina Pres. Murilo Ferreira Lima Rua Dom Pedro I, 224 - Capoeira 88090-830 - Florianópolis- SC Telefax (+48) 3248.7101 abosc@abosc.com.br www.abosc.com.br ABO/São Paulo Pres. José Silvestre Rua Dr. Olavo Egídio, 154 - Santana 02037-000 - São Paulo - SP Tel.: (+11) 2950.3332/Fax: 2950.1932 abo@abosp.org.br www.abosp.org.br ABO/Sergipe Pres. Martha Virgínia de Almeida Dantas Av. Gonçalo Prado Rollemberg, 404 49015-230 - Aracajú - SE Tel: (+79) 3211.2177 Fax: 3214.4640 abo-se@infonet.com.br www.abo-se.org.br ABO/Tocantins Pres. Luiz Fernando Varrone Av.LO15 602 Sul-Conj. 02 Lote 02 70105-020 - Palmas - TO Tel.: (+63) 3214.2 246/Fax: 3214.1659 abotocantins@gmail.com www.abo-to.org.br

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JABO - Ano XIX - Número 134 - Novembro/dezembro - 2011

ABO NACIONAL

ABO é o Brasil em evento inédito na Odontologia latino-americana

O

cirurgião-dentista brasileiro foi representado pela ABO Nacional durante o 1º Encontro de Referências da Odontologia Latino-americana, realizado na última edição do Congresso da Associação Odontológica Argentina (AOA), de 31 de outubro a 5 de novembro, em Buenos Aires. O presidente da ABO, Newton Miranda de Carvalho, o coordenador nacional de Saúde Bucal, Gilberto Pucca Jr., e o ex-presidente da Federação Dentária Internacional (FDI) Roberto Vianna foram convidados pela entidade irmã para ministrar palestras sobre a Odontologia brasileira e participar de discussões sobre a integração entre os países. Em sua apresentação, o presidente Newton Miranda de Carvalho tratou da organização da Odontologia no Brasil e do papel da ABO neste contexto. Já Pucca falou das oportunidades de trabalho no serviço público para os egressos da graduação em Odontologia. Nas discussões, foram tratados vários assuntos de interesse da ABO, como aspectos de relações com países da Federação Odontológica Latino-americana (Fola) e a experiência de fechamento de contas do FDI’2011, realizado no México, em setembro. Também participaram do evento, representando a Odontologia de países latino-americanos, Juan Carlos Cometti, da Argentina, com palestra sobre o estado da saúde bucal da população argentina e a participação das instituições odontológicas nas políticas de saúde; Jaime Edelson, do México, apresentando campanhas de prevenção em curso no seu país; Samuel Prophete, do Haiti, que tratou dos problemas e de perspectivas de soluções na saúde bucal da população local; Álvaro Roda, do Uruguai, com palestra sobre os rumos da Odontologia uruguaia; e María Eugenia Valle, do Chile, que falou de um assunto também em voga no Brasil: a relação entre o aumento do número de cirurgiões-dentistas e as reais necessidades da população. FDI’2010 apurado Também na ocasião, convocado pela ABO, o secretário-geral da entidade, Marco Aurélio Blaz Vasques, participou de reunião sobre o fechamento de contas do FDI’2010, realizado no Brasil. Ao presidente da FDI, Orlando Monteiro da Silva, de Portugal, o secretário-geral da ABO expôs por duas horas todos os aspectos referentes às contas e planilhas do FDI’2010, esclarecendo à autoridade internacional todas as situações da realização do evento em Salvador (BA). O presidente da FDI fez contato telefônico com o diretor executivo da entidade, Jean-Luc Eiselé, e o diretor financeiro, Vincent Casares, para agendar reunião com a Diretoria da ABO em Portugal, para onde

seria encaminhada a finalização do processo. A convite da FDI, o presidente Newton Miranda de Carvalho e o secretário-geral Marco Aurélio Blaz Vasques encontraram-se com a Diretoria da FDI em Lisboa, no último dia 10 de novembro, para encerrar as negociações com a entidade. Em Lisboa, o presidente da FDI se mostrou satisfeito com a prestação de contas da ABO, dispensando a auditoria acordada em reunião das partes no FDI’2011, na Cidade do México.

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CONGRESSOS

Definidas datas dos Congressos 2012 da ABO

JABO - Ano XIX - Número 134 - Novembro/dezembro - 2011

Eventos serão realizados em 10 capitais brasileiras e no DF e discutirão temas relevantes ligados à Odontologia

Último congresso da ABO de 2011 aconteceu em São Luís Evento reuniu 400 profissionais de Odontologia e discutiu temas relevantes da área

está definido o Calendário Oficial de Congressos 2012 da ABO Nacional. Os eventos oficiais terão início no mês de março e serão encerrados em novembro. Distrito Federal, Pernambuco, Espírito Santo, Ceará, Amazonas, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Bahia e Santa Catarina são os Estados que vão sediar os eventos. A relação completa e as informações sobre os congressos podem ser obtidas no site www.abo. org.br. Veja também nesta página os principais dados de cada congresso. O Distrito Federal abrirá a agenda de congressos oficiais da ABO nos dias 21, 22, 23 e 24 de março de 2012 com o 14° Congresso Internacional de Odontologia do Distrito Federal. O tema já está definido: Política de Saúde Bucal como Instrumento de Valorização Profissional e Qualidade de Vida. No mês seguinte será a vez de Pernambuco realizar o 21° Congresso Pernambucano de Odontologia, de 12 a 15 de abril, que terá como tema Odontologia e Qualidade de Vida. Continuando no Nordeste, a cidade de Fortaleza (CE) sediará o 4° Congresso Internacional de Odontologia, de 23 a 26 de maio, e o tema será escolhido pelos próprios participantes que terá como base Gestão e Tecnologia.

Em junho acontecem dois congressos: o 13° Congresso de Odontologia do Espírito Santo, de 28 a 30 de junho, no qual será discutida Odontologia: Ciência e Arte nos Ciclos de Vida; e o Congresso Internacional de Odontologia da Amazônia, de 27 a 30, em Manaus. No mês de julho, de 11 a 15, a Odontologia será destaque no Rio Grande do Sul por conta do 19° Congresso Odontológico Riograndense que terá como tema Odontologia para Todos. O Rio Grande do Norte realiza, de 23 a 26 de agosto, o 12° Congresso de Odontologia do Rio Grande do Norte, com o tema Impacto da Tecnologia na Prática Odontológica.

O mês de setembro será marcado por dois congressos: de 6 a 8, Alagoas realiza o Congresso Alagoano de Odontologia; e de 18 a 21, em Mato Grosso do Sul acontece o 3° Congresso Internacional de Odontologia do Mato Grosso do Sul, que discutirá A Odontologia Sustentável. Em outubro, Salvador (BA) sediará o 16° Congresso de Odontologia da Bahia, nos dias 26, 27, 28, 29 e 30 e o tema será escolhido no início de 2012. Fechando os eventos oficiais da ABO, Santa Catarina discute Saúde para Todos durante o 5° Congresso Internacional de Odontologia de Santa Catarina, de 21 a 24.

A cidade de São Luís (MA) sediou no mês de novembro, de 9 a 12, o último congresso da ABO de 2011: o 4° Congresso Maranhense de Odontologia que teve como tema Evidência Científica e Inovações Tecnológicas na Prática Odontológica. Cerca de 400 profissionais, entre cirurgiões-dentistas e estudantes, participaram do evento. O secretário-geral da ABO, Marco Aurélio Blaz Vasques, representou o presidente da entidade Newton Miranda de Carvalho no evento. A programação do evento contou com palestras, cursos e painéis. Nomes importantes da Odontologia nacional estiveram presentes como Rielson Alves Cardoso, doutor em Endodontia pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FO-USP); Reinaldo Janson, mestre em Reabilitação Oral pela Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP e em Implantodontia pela Universidade do Sagrado Coração de Bauru e especialista em Implantodontia pela Universidade de Nova York; Julio César Joly, mestre e doutor em Periodontia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), coordenador do Instituto ImplantePerio, em São Paulo, e autor do livro Reconstrução Tecidual Estética; Ewerton Nocchi Conceição, professor da área da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mestre e doutor em Materiais Dentários pela FOP-Unicamp e autor dos livros Dentística: Saúde e Estética e Restaurações Estéticas: Compósitos, Cerâmicas e Implantes, entre outros.

Calendário Oficial de Congressos 2012 MARÇO ABO Distrito Federal

MAIO ABO Ceará

JUNHO ABO Espírito Santo

AGOSTO ABO Rio Grande do Norte

SETEMBRO ABO Mato Grosso do Sul

NOVEMBRO ABO Santa Catarina

14° Congresso Internacional de Odontologia do Distrito Federal 21 a 24 de março Brasília (DF) Informações: abodf@abo-df.org.br www.abo-df.org.br

4° Congresso Internacional de Odontologia 23 a 26 de maio Fortaleza (CE) Informações: abo@abo-ce.org.br www.abo-ce.org.br

13° Congresso de Odontologia do Espirito Santo 28 a 30 de junho Vitória (ES) Informações: aboes@veloxmail.com.br www.aboes.org.br

12º Congresso de Odontologia do RN 23 a 26 de agosto Natal (RN) Informações: aborn@aborn.org.br www.aborn.org.br

3º Congresso Intenacional de Odontologia do Mato Grosso do Sul 18 a 21 de setembro Campo Grande (MS) Informações: aboms@terra.com.br www.aboms.org.br

5° Congresso Internacional de Odontologia de Santa Catarina 22 a 26 de novembro Florianópolis (SC) Informações: abosc@abosc.com.br www.abosc.com.br

Abril ABO Pernambuco

JUNHO ABO Amazonas

JULHO ABO Rio Grande do Sul

SETEMBRO ABO Alagoas

OUTUBRO ABO Bahia

21° Congresso Pernambucano de Odontologia 12 a 15 de abril Recife (PE) Informações: scdp@abo-pe.org www.abo-pe.org

Congresso Internacional de Odontologia da Amazônia 27 a 30 de junho Manaus (AM) Informações: abo_am@vivax.com.br

19° Congresso Odontológico Riograndense 11 a 15 de julho Porto Alegre (RS) Informações: abo@abors.org.br www.abors.org.br

Congresso Alagoano de Odontologia 6 a 8 de setembro Maceió (AL) Informações: abo@aboal.org.br www.aboal.org.br

16° Congresso de Odontologia da Bahia 26 a 30 de outubro Salvador (BA) Informações: abo-ba@abo-ba.org.br www.abo-ba.org.br

Clique ABO Informações: www.abo.org.br


JABO - Ano XIX - Número 134 - Novembro/dezembro - 2011

DF abre congressos ABO de 2012 Evento acontece em março e terá como tema Política de Saúde Bucal como Instrumento de Valorização Profissional

A

cidade de Brasília recebe o primeiro congresso da ABO de 2012: o 14° Congresso Internacional de Odontologia do Distrito Federal (Ciodf). Considerado um dos maiores eventos de Odontologia do Centro-Oeste brasileiro, acontece de 21 a 24 de março, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O tema será Política de Saúde Bucal como Instrumento de Valorização Profissional e Qualidade de Vida. As inscrições já podem ser feitas no site www. ciodf.com.br. Paralelo ao Ciodf acontecerá ainda o 4° Congresso Nacional de Odontologia Militar. A intenção do evento é atender a grande demanda de profissionais de todas as especialidades da Odontologia e, para isso, foram convidados profissionais gabaritados para expor sobre novos materiais, novas tecnologias e pesquisas. Grandes nomes nacionais e internacionais estarão presentes no evento ajudando a difundir e ampliar o conhecimento em vários temas relevantes da área odontológica. Entre os nomes que já confirmaram presença está Ramon Del Castillo Salme-

ron, da Espanha, que falará sobre Disfunción Craneomadibular y Dolor Orofacial. Também darão palestras os profissionais internacionais Álvaro Heller, do Uruguai; Edwina Kidd, da Inglaterra; Andy Wolf, de Israel; Flavio Uribe, dos Estados Unidos; e Rira Villena, do Peru. Do Brasil estarão presentes Everton Nocchi, Ivete Sartori, Julio César Bassi, Mario Zuolo, Paulo Capel Narvai, José Luiz Peixoto, Juliana Stungiski, Marcio Almeida, Henrique Bassi, Nilce Tomita, Raphael Monte Alto, Silvio Issao, Adriana Jesus Soares, André Mallmann, Gustavo Petrilli e Carlos Feldens. Serão quatro dias com cursos, conferências, workshops e uma grande feira comercial que contará com as principais marcas do mercado odontológico.

Trabalhos científicos Os profissionais, pesquisadores e acadêmicos da Odontologia terão espaço privilegiado dentro do 14° Congresso Internacional de Odontologia do Distrito Federal, pois poderão apresentar e discutir estudos e pesquisas na área. Serão expostos trabalhos de pesquisa, extensão, monografias, palestras, mesas redondas e mini-cursos. O objetivo é não é só a divulgação científica, mas também colocar em discussão o que está sendo produzido no meio acadêmico. Os trabalhos enviados poderão ser inscritos nas formas de painéis, abordando temas nas diversas especialidades da Odontologia. Em breve, as inscrições serão abertas. Mais informações: www.ciodf.com.br

ABO/PE realiza 21° Copeo em abril

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Serão realizados cursos sobre diversas áreas da Odontologia com renomados profissionais do Brasil

Estado de Pernambuco abre suas portas para receber o 21° Congresso Pernambucano de Odontologia (Copeo), em comemoração aos 90 anos de existência da ABO/PE. O evento acontece de 12 a 15 de abril de 2012, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Recife. Paralelo ao Copeo será realizado ainda o 16° Congresso Norte-Nordeste de Odontologia; 9° Congresso de Odontologia Militar do Nordeste; 6° Encontro de Técnicos em Prótese Dentária de Pernambuco; 4ª Mostra de Saúde Bucal Coletiva; 3° Encontro de Ex-alunos de Odontopediatria e a 2ª Mostra de Anatomia Aplicada. As inscrições podem ser feitas no site www.copeo.com.br. Durante o evento serão realizados palestras e simpósios abordando temas voltados não só para a prática clínica e profissional, naquilo que há de mais atual no contexto científico, mas também problemas que têm estreita relação com a sociedade, visando a sua melhoria de vida. Por isso, nada mais providencial como tema para o 21° Copeo: Odontologia e Qualidade de Vida. Os destaques do evento serão os cursos ministrados por referências da Odontologia brasileira. Entre os temas que serão abordados estão Odontologia Estética: Desafios Clínicos, com Guilherme

Carpena Lopes, do Paraná; Ortodontia, com Ary dos Santos Pinto, de São Paulo; Recontorno Cosmético do Sorriso: do Clareamento a Reconstrução Dental, com Ronaldo Hirata, do Paraná; e Sistema Prodesign S – Uma Nova Proposta, com Henrique Bassi, de Minas Gerais. Também serão abordados Do Tratamento ao Retratamento: Novos Conceitos em Endodontia, com Carlos Eduardo da Silveira Bueno, de São Paulo; Oclusão em Prótese sobre Implantes, com Eduardo Myiashita, de São Paulo; DTM para Clínico e para MIM: Tratar ou Indicar, com Ricardo Tanus, de São Paulo; Fundamentos da Epidemiologia, da Informática e da Gestão em Odontologia do Trabalho: Questões Práticas do Dia a Dia Profissional; com Luiz Eugênio Nigro Mazzilli, de São Paulo; Odontopediatria na Primeira Infância: Abordagem Essencial para a Qualidade de Vida do Ser Humano, com Maria Salete Nahás, de São Paulo; Planejamento Estético, Restaurações Diretas e Laminados Cerâmicos – Indicações, Estratégias e Técnicas Simplificadas, com

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CONGRESSOS

Paula Mathias, da Bahia; Paradigmas Atuais da Abordagem Clínica Periodontal, com Cassiano Rösing, do Rio Grande do Sul; Diagnóstico e Tratamento Odontológico de Pacientes Portadores de Insuficiência Hepática e Transplantado Hepático, com Fabrício Bitu, do Ceará. Outros temas que também estão em pauta durante os quatro dias do Copeo são Clínica Ampliada, com Carlos Botazzo, de São Paulo; Implante, com André Zétola, do Paraná; Reabilitações Estéticas com Implantes: do Unitário à Reabilitação Total, com Alfredo Mikail Melo Mesquita, de São Paulo; Atualização em Biossegurança e Controle de Infecção Odontológica, com Lusiane Borges, de São Paulo; Reabilitação Estética Anterior: das Resinas às Restaurações Metal-free – Indicações, Planejamentos e Execuções, com José Carlos Garófalo, de São Paulo; e Planejamento Clínico e Laboratorial nas Reabilitações Orais, com Dario Adolfi, de São Paulo. Mais informações: www.copeo.com.br.

Cioce 2012 debaterá Gestão e Tecnologia De 23 a 26 de maio, acontece em Fortaleza (CE), no Expoceará, o IV Congresso Internacional de Odontologia (Cioce) e o XVIII Congresso Cearense de Odontologia. Entre os temas que já estão confirmados para o congresso estão Restaurações Estéticas Adesivas; Reconstrução Tecidual Estética Semi-implantar; Pinos Estéticos - da Seleção à Cimentação; Endodontia; Estética com Restaurações Cerâmicas; e Cariologia e Prevenção. As inscrições e envio de trabalhos podem ser feitos no site www.abo-ce.org.br/cioce2012. Entre os nomes que já estão confirmados para o Cioce 2012 estão Lorenzo Breschi, da Itália; Júlio Joly, de São Paulo; Bruno Carlini Júnior, do Rio Grande do Sul; Francisco de Souza Filho, de São Paulo; e Jaime Cury, também de São Paulo. O tema do congresso será escolhido pelos próprios participantes e será ligado à Gestão e Tecnologia. Um dos destaques será a feira de exposições que contará com a presença de grandes empresas, como Eurodonto, Oral-B, Cristófoli, Colgate, Dental News, Odonto Baby, Artmed, Endomil, Casa das Brocas, ACME, Dental Flex, Dabi Atlante, 3M, Med Odonto, entre outras. Mais informações: www.abo-ce.org.br/cioce2012

Venda de estandes do Coes já está disponível No mês de junho, de 28 a 30, no Centro de Convenções de Vitória, será realizado o 13° Congresso Odontológico do Espírito Santo (Coes) que terá como tema principal Ciência e Arte nos Ciclos da Vida. De acordo com informações obtidas no site do evento, a área para exposição já está disponível, e as empresas já podem escolher os seus estandes. O diferencial desta edição do Coes é o espaço onde todos os congressistas terão de passar pela área da exposição para entrar e sair da área da parte científica, permitindo maior contato expositor/congressistas. Mais informações: www.coes2012.com.br

ABO/RS lança oficialmente 19° Corig Exposição comercial aconteceu em outubro e foram comercializados 35% dos estantes do evento Foi dada a largada para o 19° Congresso Odontológico Rio-Grandense que acontece de 11 a 14 de julho de 2012, no Centro de Eventos da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. No dia 20 de outubro houve o lançamento da exposição comercial que já rendeu bons frutos: 35% dos estandes foram comercializados. Estiveram presentes no evento, o presidente da ABO/RS, Flávio Augusto Marsiaj, e o presidente do congresso, João Batista Burzlaf. Entre as empresas que já confirmaram presença no Corig 2012 estão 3M Espe, Agis - LC Funari, AS Technology, Titanium Fix, Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI), Claríssima Indústria e Comércio, Demmyn, Dental América, DFL, Equipus Sul, Eunice Soluções Produtos Odontológicos, Fatec Dental, FGM Produtos Odontológicos, Odontokit, Olsen, Oral-B, Orthosource, Sempromed, Equipamentos Médico-odontológico, SRO Radiologia, Sirona Dental, Straumann Brasil, Yamada - Prótese Dentária, entre outras. Congresso O Corig é considerado um dos maiores encontros científicos e educacionais de Odontologia do País. Desde 1969 faz parte do calendário oficial da área e tem como objetivo proporcionar aprimoramento educacional e profissional aos cirurgiões-dentistas do Brasil e dos países do Mercosul. A ABO/RS promove o congresso desde sua primeira edição. Através de simpósios, seminários, cursos teóricos, cursos práticos e conferências, o Corig revela, a cada dois anos, as inovações tecnológicas da Odontologia, baseadas em pesquisas científicas nas mais de 17 especialidades da profissão. O Corig é direcionado aos profissionais do segmento odontológico, especialistas e interessados em trocar experiências, discutir o mercado de trabalho, tendências, perspectivas e em promover a saúde, a educação e a cidadania. A média de participantes é de 7 mil pessoas. Mais informações www.corig.com.br.


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SAÚDE INTEGRAL

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Osteoporose e saúde bucal A doença, crônica e progressiva, também pode atingir o sistema maxilomandibular. CD tem papel importante no diagnóstico

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osteoporose é um dos problemas que mais afetam a população idosa em todo o mundo. As mulheres são mais vulneráveis do que os homens – estudos revelam que 56% das mulheres com 50 anos ou mais apresentam redução na densidade mineral óssea, e 16% apresentam osteoporose. Nos homens na mesma faixa etária, a redução da densidade mineral atinge 18%. Mesmo parecendo lógico, ainda não existem meios de qualificar o nível de osteopenia ou osteoporose que é representativo para a saúde bucal e para os protocolos de tratamento da Odontologia. Ao mesmo tempo, as crescentes pesquisas sobre o tema são promissoras e já permitem estipular metodologias de trabalho clínico que melhorem as condições para que os profissionais da Odontologia lidem com esses casos e aumentem suas perspectivas de sucesso nas intervenções junto desses pacientes. “O aumento no risco de problemas de saúde em portadores de osteopenia e osteoporose ainda precisa de maiores comprovações científicas que corroborem a influência desses quadros da saúde geral com as condições bucais e os resultados de eventuais tratamentos para

a recuperação do periodonto ou mesmo de substituição dos dentes perdidos por implantes”, declara o periodontista Rodrigo Bueno de Moraes, mestre em Diagnóstico Bucal pela Universidade Paulista. Um estudo que aponta que a doença interfere na Odontologia foi desenvolvido na Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade de Campinas (Unicamp) pela cirurgiã-dentista Karina Gottardello Zecchin. A pesquisa, desenvolvida ao longo de três anos, mostra que a osteoporose é um fator que retarda a regeneração do osso da maxila de paciente que passa por implante dentário. A pesquisadora induziu a doença em ratas – a doença acomete, em sua maioria, mulheres a partir dos 50 anos – e, após a retirada dos ovários, extraiu os dentes do animal e verificou que houve demora no crescimento do osso por conta da ausência de estrógeno e consequente diminuição da produção de colágeno, os principais formadores dos ossos. O estudo revela ainda que a abordagem terapêutica deve ser de forma diferenciada com pessoas que possuem osteoporose. O CD tratando a osteoporose A osteoporose, por ser uma doença metabólica crônica e progressiva

que altera a integridade estrutural do osso, pode afetar a densidade mineral de diversas partes do corpo, inclusive do sistema maxilomandibular. A reabsorção óssea dos maxilares influencia diretamente na fixação dos dentes junto à mandíbula. Um grau severo de perda na densidade óssea pode levar à perda de dentes naturais e dificultar a fixação de próteses e implantes. Os sinais mais comuns aos quais o CD deve estar atento são a reabsorção óssea do rebordo alveolar e a redução óssea alveolar, sem que haja motivo local para causá-las. A literatura odontológica aponta dois tipos: a tipo I Primária, que acontece após a menopausa e que leva à intensa reabsorção óssea; e a tipo II Primária, caracterizada por uma menor formação óssea. A queda de dentes naturais e dores na gengiva, em muitos casos, podem ser sintomas da osteoporose. O profissional da Odontologia deve prestar muita atenção a esses sintomas, pois a osteoporose dificilmente é diagnosticada, a não ser que haja alguma fratura. A ocorrência de dentes frágeis e dificuldade na fixação de próteses e implantes pode ser um sinal de que há algo de errado. Por isso, o profissional precisa estar atento à idade do paciente e aos relatos de elementos dentários, a fim de evitar agravamento de doenças periodontais e possibilidade de fraturas por deficiência de massa óssea. O ideal é que o CD trabalhe em associação com um médico para que, juntos, possam indicar um tratamento eficaz e evitar maiores prejuízos à saúde do paciente. Existem várias opções para aumentar a quantidade e a qualidade do osso antes de um implante, que vão desde o revestimento do titânio do implante com hidroxiapatita até enxerto de osso bovino liofilizado ou polietileno poroso na área, entre outras. O CD deve avaliar clínica e radiograficamente a possibilidade de fazer implante no local desejado. É fundamental que a osteoporose do corpo não prejudique a saúde

CD Karina Gottardello Zecchin

bucal do paciente. Para isso, o CD deve indicar alguns cuidados, além de acompanhá-lo e realizar exames radiográficos de rotina, como: l Eliminação do cigarro e do álcool; l Prática de exercício físico, de preferência ao ar livre, em horários que dispensem o uso de protetor solar para facilitar a absorção de vitamina D; l Ingestão de alimentos ricos em minerais; l Diminuição do uso de açúcar.

Osteoporose: doença silenciosa Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 75% dos diagnósticos de osteoporose são feitos apenas quando ocorre uma fratura, sendo que, no Brasil, complicações da doença causam cerca de 200 mil mortes todos os anos. Considerada uma doença silenciosa, o paciente não apresenta sintomas até que tenha uma perda óssea significativa a ponto de ter fraturas graves. Outros grupos de risco para a doença compreendem pessoas com um histórico familiar de osteoporose, com baixo índice de massa corporal, fumantes, sedentários, etnias como a raça branca ou asiática e aqueles que possuem dietas pobres em cálcio ou vitamina D. A questão alimentar é bastante importante,

CD Rodrigo Bueno de Moraes

especialmente se considerado que na ausência da vitamina D, apenas 10 a 15% do cálcio da dieta é absorvido. As fraturas ósseas decorrentes da doença ainda são responsáveis por um número maior de dias de internação hospitalar do que os casos de diabetes, infarto e câncer de mama. A cada quatro pessoas que fraturam o fêmur, uma acaba morrendo em decorrência de complicações da doença. A inadequação na ingestão de micronutrientes relacionados à saúde óssea na população brasileira foi avaliada no Brazilian Osteoporosis Study (Brazos). De acordo com o estudo, que envolveu 2.420 indivíduos acima de 40 anos de idade, residentes nas cinco regiões do País e de diversas classes econômicas e níveis de escolaridade, 99% da população ingere cálcio e vitamina D abaixo dos níveis recomendados. Estes dados alarmantes também figuram na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) . De acordo com o levantamento, nos adolescentes e adultos, há igualmente uma inadequação quanto à ingestão de vitamina D e cálcio, tanto para mulheres, quanto para os homens, sendo a prevalência de inadequação destes nutrientes superior a 80% na população analisada.


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PROFISSÃO

MS pretende interiorizar médicos, CDs e enfermeiros Profissionais integrarão as equipes de Saúde da Família com contratos regidos pela CLT por 12 meses

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ma proposta do Ministério da Saúde pretende levar dois mil médicos, mil enfermeiros e 700 cirurgiões-dentistas para municípios de difícil provimento, de forma supervisionada, com estrutura de trabalho adequada e um contrato não precário, ou seja, com condições funcionais estabelecidas. O projeto piloto está em fase de elaboração e está sendo acompanhado de perto pelas entidades de classe. Em reunião da Comissão Coordenadora do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica no mês de outubro, em Brasília, o 1º vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital Lima, ressaltou a importância do projeto, entretanto ponderou a necessidade que se trabalhe em mecanismos permanentes. “O projeto vem ao encontro do interesses dos profissionais e da população. Mas não vamos abrir mão de buscar uma solução definitiva para interiorizar o profissional, como qualidade de assistência, a criação de uma carreira de Estado e oferta de melhor remuneração”. Podem se candidatar a receber estes profissionais 2.286 municípios que passaram nos critérios do Ministério. O cálculo considerou o percentual de moradores da zona rural e em situação de extrema pobreza. Os Estados do Nordeste que mais tiveram solicitações foram a Bahia, o Piauí, o Maranhão e o Ceará. Os profissionais integrarão as equipes de Saúde da Família com contratos regidos pela CLT por 12 meses. De acordo com o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Milton Arruda, a proposta é garantir acesso à saúde de qualidade para os municípios mais carentes. “Buscamos a garantia do acesso à população e sabemos que não conseguiremos sem os médicos”. O conselheiro do CFM, Mauro Ribeiro, que também acompanhou a reunião, destacou a importância da telemedicina neste processo, já que a maioria dos

Clique ABO Informações: www.abo.org.br

voluntários será recém-formado. “A supervisão é essencial, pois observamos que a solidão profissional é uma das causas de abandono”. A Comissão pretende estudar quais serão os critérios

de seleção dos candidatos, forma de supervisão dos profissionais, segurança de remuneração, questões contratuais, critérios de desempenho, forma de adesão dos municípios e papel dos Estados.

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SUPLEMENTAR

Planos de saúde odontológicos têm evolução de 4,08% Os dados correspondem ao primeiro trimestre do ano. O número de beneficiários chega a mais de 15 milhões Cerca de 8% da população brasileira está coberta por planos de saúde odontológicos, e, de 2001 até 2010, o número de beneficiários chegou a mais de 15 milhões, crescendo 372,06%. Somente no primeiro trimestre de 2011, o segmento teve uma evolução de 4,08%, enquanto o índice chegou a 3,66% no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pela Pesquisa de Assistência Suplementar à Saúde no Brasil – Segmento Odontológico, feita pelo Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo (Sinog). No primeiro trimestre de 2011, os planos exclusivamente odontológicos contratados posteriormente à lei 9.656/98 – que os regulamentam – representam uma média de 97,17%, e apenas 2,83% são contratações anteriores à vigência da lei. Os planos coletivos representam 82,49%, enquanto os individuais e familiares, apenas 16,49%. A pesquisa aponta ainda que a região Sudeste do País é a que detém 62,96% da população de beneficiários de planos de saúde, seguida das regiões Nordeste (16,55%);

Sul (9,02%); Centro-Oeste (7,63%); e Norte (3,84%). São Paulo é o estado brasileiro que tem maior número de beneficiários: são 42,08% do total, entre empresas de Odontologia de Grupo, cooperativas odontológicas, Medicina de Grupo, seguradoras de saúde, autogestão, cooperativas médicas e filantropia. A faixa na qual se concentra o maior número de beneficiários de planos odontológicos é a que vai de 20 a 39 anos – cerca de 49%; seguida da faixa de 40 a 49; enquanto que aproximadamente 4% está na faixa etária que está acima dos 60 anos de idade. Estima-se ainda que os planos odontológicos gerem 3.500 empregos diretos e 78 mil indiretos. Atualmente, o número de profissionais que prestam serviços odontológicos no Brasil cresce a cada ano. De acordo com estatísticas do Conselho Federal de Odontologia (CFO) existem, em média, 349 mil profissionais, sendo 66,57% de cirurgiões-dentistas, 23,5% de atendentes de saúde bucal, 5,57% de técnicos em prótese dentária, 3,18% de técnicos em saúde bucal e 1,18% de auxiliar de prótese dentária.

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Evolução dos planos em 2011 Os dados foram confirmados pelo Programa de Qualificação da Saúde Suplementar implantado pela ANS em 2004

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relatório do Programa de Qualificação da Saúde Suplementar – Componente Qualificação das Operadoras ano 2011 – mostrou o crescimento do percentual de beneficiários em planos com Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) igual ou superior a 0,5 entre 2007 e 2010, ou seja, uma tendência de crescimento na qualificação das empresas de planos de saúde em relação aos anos anteriores. Os resultados se referem a 2010 com base em informações relacionadas ao desempenho econômico-financeiro, assistencial, estrutura e operação e satisfação do beneficiário. O programa foi implementado ANS em 2004 e está em constante aprimoramento. Atualmente, cerca de 41 milhões de beneficiários (71% do total) estão em operadoras que se encontram nesta faixa. Entre 2009 e 2010, no entanto, este percentual teve uma pequena redução, mas o número de beneficiários aumentou. Nos últimos três anos, o percentual de operadoras médico-hospitalares nas duas faixas de melhor avaliação do IDSS pulou de 11%, em 2007, para 32%, em 2010. E nas operadoras exclusivamente odontológicas, o percentual de empresas nas maiores faixas de IDSS passou de 13%, em 2007, para 29%, em 2010.

No mesmo período, o percentual de beneficiários de operadoras médico-hospitalares nas duas faixas de melhor avaliação do IDSS passou de 19%, em 2007, para 56%, em 2010. E nas operadoras exclusivamente odontológicas, o percentual

de empresas nas maiores faixas de IDSS passou de 53%, em 2007, para 70%, em 2010. Para o ciclo de 2011, a ANS realizou uma Câmara Técnica para avaliações dos novos indicadores e pesos das dimensões, que agora se encontram em Consulta Pública.

No Brasil, brancos têm duas vezes mais acesso a planos de saúde A população branca tem duas vezes mais acesso a planos de saúde em comparação aos negros no Brasil. Os dados são do Instituto Data Popular, em uma pesquisa feita em parceria com o Fundo Baobá. Segundo a pesquisa, 15,2% dos negros possuem plano de saúde, contra 31,3%, dos brancos. O dado sobre acesso a plano de saúde reflete a desigualdade racial no País. De acordo com dados do Censo 2010 divulgados em maio, o número de pobres pardos ou pretos é 2,7 vezes o número de pobres brancos. Dados do Instituto Data Popular indicam ainda que os negros continuam sendo minoria nos estratos mais ricos. A classe A, por exemplo, é formada por 82,3% de brancos e 17,7% de negros. Já na classe E, os negros são 76,3% do total e os brancos 23,7%. A classe C é a camada social onde há menos desigualdade entre brancos (56,9%) e negros (43,1%). A primeira opção, para a maioria dos negros (64,5% deles), é o ambulatório de empresas e sindicatos. O índice entre os brancos com esse perfil é de 49,2%.

ANS repassa R$ 76 mi de planos para Saúde O dinheiro foi arrecadado como ressarcimento de internações hospitalares. O valor representa mais de 80% do que foi partilhado desde 2000

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Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula os planos de saúde no País, anunciou em outubro o repasse de R$ 76,1 milhões ao Ministério da Saúde. O dinheiro foi arrecadado como ressarcimento de internações hospitalares no Sistema Único de Saúde (SUS) ocorridas nos últimos dois anos. Trata-se do primeiro repasse direto ao Fundo Nacional de Saúde. Segundo a ANS, o valor representa mais de 80% do que foi partilhado desde 2000, quando a agência reguladora foi criada. Até fevereiro de 2009, a ANS havia partilhado R$ 91,6 milhões, relativos à arrecadação ocorrida desde o início da cobrança do ressarcimento ao SUS, em 2000. “Com isso, fica evidente que, de 2010 em diante, houve expressivo aumento da arrecadação”, infor-

mou a ANS, em nota. Segundo a agência reguladora, o incremento foi possível devido a “mudanças gerenciais” promovidas a partir de 2009. “Além da desburocratização dos processos de trabalho, houve uma reorganização documental, a contratação de 89 servidores públicos temporários e melhorias nos sistemas de informação”, acrescentou a ANS. “Também contribuíram de forma decisiva para a obtenção do resultado o esforço conjunto da ANS com o Ministério da Saúde na organização das bases de dados informacionais de atendimentos do SUS.” A partir da publicação da Lei nº 12.469, de 26 de agosto deste ano, que alterou o artigo 32 da Lei nº 9.656, de 03 de junho de 1998, o repasse dos recursos passou a ser feito diretamente ao Ministério da

Saúde. “O novo marco legal e a estreita articulação entre a ANS e o Ministério da Saúde permitiram o repasse de recursos do ressarcimento de forma mais ágil, segura e menos onerosa”, declarou a agência reguladora.

Em análise preço mais baixos de planos de saúde para idosos A ANS, juntamente com as operadoras de planos de saúde, está buscando uma forma para conseguir reduzir o preço da mensalidade para todos os beneficiários com idade superior a 59 anos. A hipótese mais concreta é um modelo que misture a previdência privada com a assistência médica. Estima-se que existam 5,5 milhões de usuários de planos com esta idade em todo o País. Atualmente, os planos adotam um programa no qual os planos sofrem um aumento no custo para

aqueles usuários que chegam aos 59 anos, podendo chegar a 70% a mais do que o valor anterior. O objetivo é conseguir estabelecer uma forma na qual parte do valor da mensalidade passe a integrar o fundo de capitalização por pessoa. Com isso, ficaria mais barato para que os usuários acima de 59 anos pudessem ter acesso à assistência médica e à própria renda. Se esta fórmula for adotada os planos podem elevar o valor pago por jovens.


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PESQUISA

Evidências científicas na prevenção da cárie Estudo conduzido por cirurgião-dentista ao longo de 35 anos investe na manutenção equilibrada da flora bacteriana presente na boca, sem o uso de produtos químicos, para erradicar a lesão de cárie

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iante do cenário mundial que aponta a cárie dentária como epidemia na sociedade moderna, o professor e pesquisador da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo (FOB-USP) José Eduardo de Oliveira Lima investiu 35 anos de estudos, trabalhos científicos e práticas clínicas com o objetivo de aplicar, de forma incisiva, o conceito de prevenção da cárie, trabalhando especialmente a remoção periódica da placa bacteriana. O especialista faz uma analogia com o homem da pré-história para explicar que a cárie deve ser conceituada como um processo anormal, porque o homem primitivo, um indivíduo que vivia em condições naturais, não desenvolvia lesão no esmalte que pudesse ser considerada cárie, por estar inserido em uma biodiversidade comandada pela natureza, em um equilíbrio físico-químico. Deste modo, defende que se invista no equilíbrio biológico da boca, sem prejuízo à qualidade de vida do ser humano, sem que ele se prive de comer os alimentos de que gosta. “Na época dos homens primitivos, apesar de todos os elementos necessários para desenvolver a cárie existirem, havia uma condição de desequilíbrio e reequilíbrio, representados pelo fenômeno da desmineralização e remineralização, mediadas pela saliva, que mantinha a estrutura do esmalte dentário intacta e o equilíbrio da cavidade bucal”, explica. Oliveira defende que a melhor maneira de evitar esse desequilíbrio e, por consequência,

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a cárie, é a remoção periódica da placa bacteriana, desde a infância, no consultório, que pode proporcionar o reequilíbrio da biodiversidade antes que ela produza ácidos em quantidade e frequência suficientes para

lesionar o esmalte dentário. “Um profilaxia mensal ajuda a conquistar um resultado de quase 100% de sucesso na prevenção da cárie, sem intervenção química, mesmo que a escovação em casa seja vulnerável”, explica.

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SAÚDE BUCAL

ABO apoia campanha contra apelo da indústria do cigarro “A indústria do tabaco precisa de limite” é o conceito da campanha publicitária da organização não governamental Aliança de Controle do Tabagismo (ACT). A ação tem parceria com a Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Outras Drogas (Abead), Fundação do Câncer e Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas de Álcool e Outras Drogas (Inpad), e conta com o apoio institucional da ABO Nacional. Segundo a ACT, o objetivo é disseminar entre a população que as ações da indústria do tabaco para atrair adolescentes ao consumo de cigarro precisa de um limite. Entre essas ações estão a adição de sabores aos cigarros para tornar a primeira tragada mais palatável, a propaganda de cigarros nos pontos de vendas – geralmente posicionados ao lado das balas e doces – e a utilização de embalagens coloridas e atraentes para chamar a atenção do público jovem. Esses temas fazem parte de propostas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que estão em discussão desde o início deste ano através das consultas públicas 112 e 117. A campanha traz peças como anúncios para jornais, revistas, outdoor, busdoor e rádio, entre outras mídias, e contempla, ainda, as redes sociais, através do Twitter e Facebook. As mensagens apontam para página na Internet com abaixo-assinado para quem quiser apoiar a campanha. Mais informações: www.limitetabaco.org.br

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Proibido fumar em locais fechados em todo o País A bancada da saúde na Câmara conseguiu vetar outra proposta contida na MP, que permitiria a criação de estabelecimentos específicos para o consumo de cigarros, os fumódromos. Derrubada esta parte do

texto, a MP acabou aperfeiçoando a legislação, proibindo de forma clara e objetiva o consumo de tabaco em ambientes fechados, públicos ou privados. Antes da mudança, uma ressalva na lei em vigor, de 1996,

permitia que os Estados regulamentassem o assunto e permitissem estabelecimentos com locais para fumantes. Se for mantida essa alteração na lei, os locais de fumo em áreas fechadas se torna ilegal.

Congresso libera patrocínio de tabaco em evento Aprovada pela Câmara e pelo Senado, a medida contraria também a Organização Mundial de Saúde e consulta pública da Anvisa. Segue agora para sanção da presidenta Dilma

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ontrariando explicitamente a Convenção-Quadro sobre o Controle do Uso do Tabaco, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e ratificada pelo Brasil há cinco anos, a Câmara e o Senado aprovaram que fabricantes de cigarro, como Souza Cruz e Phillip Morris, podem voltar a patrocinar festivais de música e eventos esportivos. A permissão para propaganda institucional foi incluída na medida provisória (MP) da política industrial. A MP segue agora para a sanção da presidenta Dilma Roussef. O texto da MP-540 elimina restrições à “divulgação institucional” dos fabricantes de cigarro, abrindo uma brecha para patrocínio de eventos específicos, segundo especialistas ouvidos pelo jornal O Estado de São Paulo. “Lendo o que está aqui, ficou claro que os fabricantes podem usar a marca da

empresa de maneira basicamente livre”, avaliou Marcelo Mansur, sócio do escritório Mattos Filho Advogados. “Como os produtos, no caso de cigarros, são as marcas, entendo que está permitindo usar inclusive o nome do produto”. Segundo o advogado Luis Renato Vedovato, doutorando em Direito pela Universidade de São

Paulo (USP), o texto aprovado pelos deputados contraria a Convenção Quadro. Na avaliação da OMS, afirmou, reduzir a propaganda institucional pode diminuir o consumo de cigarros, objetivo do tratado internacional. A versão da MP atropela, também, consulta pública da Anvisa que objetiva a proibição da propaganda institucional.

Fumar dentro do carro engloba três tipos de tabagismo Além do tabagismo ativo, os passageiros sofrem com o fumo secundário e terciário. Crianças são as que mais sofrem

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tabagismo passivo, ou fumo de segunda mão, vem sendo cada vez mais discutido no Brasil. O fumo passivo deriva da poluição tabágica ambiental, que está presente principalmente em ambientes fechados. No carro, por exemplo, onde o espaço é muito pequeno, com pouca ventilação, e que concentra um número cada vez maior de pessoas, o risco de quem é exposto a essa fumaça e similar ao de quem fuma ativamente. Além do fumo passivo, o carro é um dos ambientes que apresentam maior índice de fumo terciário, ou fumo de terceira mão. A fumaça do cigarro é feita de gases e partículas minúsculas (aproximadamente 2,5 peso molecular), e essas partículas acabam se depositando nos bancos e painéis do carro. O fato de grande parte de o carro ser acarpetada e estofada agrava essa situação. As partículas – que contém substâncias como nicotina, alcatrão e metais pesados – também entram nas tubulações de ar condicionado e ventilação do veículo, impregnando assim todo o ar do interior do carro. Mesmo

sem nenhum cigarro aceso, estas partículas impregnadas no interior do veículo do fumante ficam em suspensão no interior do carro, quando o veículo está em movimento, sendo inspiradas pelos passageiros. Fumantes passivos Manter o cigarro para fora da janela, ao contrário do que pensam os fumantes, não é solução. Essa manobra não diminui os riscos, pois a força da corrente de ar externa é bem maior que a do interior do veículo, e não há sistema de ventilação que possa expelir toda a fumaça de dentro do carro. Processo semelhante acontece em casa ou em qualquer ambiente fechado, como recentemente foi abordada na questão do fumo em apartamentos de condomínios nos EUA. Cinzeiros com resíduos de cigarro podem intensificar o quadro. A fumaça da ponta do cigarro, chamada de corrente lateral ou corrente secundária, tem maior quantidade de nicotina, alcatrão, monóxido de carbono e outras

substâncias, pois não há o benefício do filtro. A corrente primária é a fumaça inalada pelo fumante, que depois expira no ambiente. Vale lembrar que todas as doenças provocadas pelo tabagismo ativo podem ser também provocadas pelo tabagismo passivo, como enfisema pulmonar, bronquite crônica e DPOC. O fumante passivo adulto poderá ter, também, alterações na pressão arterial, dor

de cabeça, rinite, sinusite, dor nos olhos e na garganta. Para pessoas com problemas cardiovasculares o tabagismo passivo se torna ainda mais perigoso. Crianças As crianças e as mulheres são tidas no mundo todo como as que mais sofrem os efeitos do tabagismo passivo. A criança começa sofrer de tabagismo passivo já no

útero. Na gravidez, as consequências são abortos de repetição, bebê com baixo peso e parto prematuro. Outro problema bem comum do tabagismo da mãe é a imaturidade do pulmão do bebê ao nascer, o que dificulta a primeira respiração. Depois vem a abstinência, que traz uma série de problemas ao recém nascido irritado, e mais tarde, inclusive prejudica a aprendizagem na escola.


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SAÚDE BUCAL

Câncer de boca atinge quase 15 mil brasileiros por ano Os principais fatores de risco são o fumo, a ingestão de bebidas alcoólicas e contaminações pelo vírus HPV, contraído em relações sexuais.Diagnóstico precoce deve fazer parte de campanha global. ABO Nacional cumpre seu papel social informando corretamente a população sobre a importância dessa medida

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ma forma de câncer pouco falada e que afeta milhares de brasileiros todos os anos também é uma das modalidades da doença mais facilmente identificáveis. O câncer de boca atingiu em 2010 14.120 pessoas, sendo 10.330 homens e 3.790 mulheres, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Os principais fatores de risco são o fumo, a ingestão de bebidas alcoólicas e contaminações pelo vírus HPV, contraído em relações sexuais. Os dados foram divulgados durante o lançamento da segunda etapa da Campanha Nacional contra o Câncer de Boca. Por causa da doença, os pacientes têm diversas partes do rosto atingidas - incluindo olhos, bochechas e orelhas - o que só pode ser revertido com a retirada das áreas comprometidas e o implante de próteses e tecidos. O coordenador de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Gilberto Pucca Jr., explicou que a melhor forma de se evitar a doença é a prática de hábitos saudáveis, aliada ao autoexame da boca, o que pode ser feito diante de um espelho. “Nós podemos diminuir o número de casos. O esforço que o governo tem feito é que se massifiquem as informações de prevenção, como o controle do tabagismo e das bebidas alcoólicas, além dos protetores labiais para pessoas cotidianamente expostas ao sol. Ao menor sinal de alteração na mucosa bucal, deve se procurar orientação médica ou odontológica”, disse Pucca durante a apresentação dos números. Autoexame deve ser campanha global O cirurgião-dentista é um dos profissionais de saúde que tem condições de diagnosticar precocemente a doença, e também ensinar corretamente a seus pacientes como fazer o autoexame ou encaminhá-lo ao serviço especializado. É importante detectar a doença nas fases iniciais, pois a maior parte das pessoas - cerca de 80% - só descobre o câncer de boca nas fases avançadas, o que dificulta o tratamento. A taxa de mortalidade do câncer de boca gira em torno de 13%, considerada alta para os padrões da doença. O autoexame deve fazer parte de uma campanha global, que também precisa oferecer o serviço odontológico. O profissional que trabalha nas campanhas públicas, como o Brasil Sorridente, do Ministério da Saúde, tem que ser treinado para detectar essas doenças.

Conscientize seus pacientes Durante o autoexame, deve-se procurar por sinais como feridas que não desaparecem, nódulos ou caroços, dor persistente na boca, manchas brancas, vermelhas ou roxas dentro da boca

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Dificuldade para mastigar, engolir ou mexer a língua

Inchaço ou dor no maxilar, dor constante na orelha, sangramento na boca, rouquidão

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ANIVERSÁRIO

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ABO Nacional: 95 anos de contribuições para a Odontologia brasileira Com sua forte atuação política, científica e social dando apoio ao cirurgião-dentista em todo o Brasil e no mundo e promovendo a saúde bucal sem barreiras, a história da maior entidade odontológica brasileira se confunde com a da própria Odontologia nacional

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undada em 1917 para incentivar os cirurgiões-dentistas de todo o Brasil a trilhar o caminho associativo e, assim, fortalecer a profissão, a ABO Nacional consolidou-se ao longo dos anos como uma entidade com forte presença e atuação que contribuiu para a valorização da Odontologia, do profissional que representa e, consequentemente, da saúde bucal da população. Em janeiro de 2012, a ABO Nacional completa 95 anos de existência e o JABO aproveita a oportunidade para contar um pouco da trajetória tão bem-sucedida da entidade que possui forte atuação política, científica e institucional. A entidade adotou oficialmente, em 1949, o nome de Associação Brasileira de Odontologia (ABO Nacional). Em seu primeiro estatuto, no artigo 1°, está escrito: “A Associação Brasileira de Odontologia (ABO Nacional), sucessora da União Odontológica Brasileira, constituída em 22 de janeiro de 1949, na cidade de São Paulo, é o órgão máximo da Odontologia Nacional, de caráter científico e cultural, sem fins lucrativos, tem caráter federativo e é composta por Seções estaduais a ela associadas, tendo personalidade jurídica, sede e foro na cidade de São Paulo.” O que se tem conhecimento é que esta mudança foi aprovada no decorrer da 2ª Semana Internacional de Endodontia Mário Badan, realizada em Poços de Caldas (MG), com apoio da Associação

Mineira de Odontologia - que depois tornou-se ABO/MG. Paulo Amaral, então presidente da entidade mineira lançou a proposta durante reunião do Conselho Deliberativo, defendendo a designação do termo “associação” como algo mais representativo e forte do que “união”. A identidade foi cedida pela ABO/RJ, que já utilizava desde 1943, quando deixou de ser denominada Casa do Dentista Brasileiro, existente desde 1937. A seção carioca foi a única que não precisou mudar de nome e, ao mesmo tempo, a primeira a automaticamente a se enquadrar na sistemática de padronização. Em prol do CD Um dos primeiros registros, já com o nome ABO, em benefício do CD é o Manifesto aos Cirurgiões-dentistas do Brasil, datado de 1944, que mostra uma entidade preocupada em se estruturar melhor institucional e cientificamente, para, além de se fortalecer, agregar mais cirurgiões-dentistas e oferecer mais serviços e benfeitorias a eles. O Manifesto cria ainda um setor voltado a atividades culturais, serviços administrativos, laboratório físico-biológico, sociedade especializada, biblioteca e arquivo de revistas, museu odontológico e a instalação de um Hospital Dentário Modelo. Entre os serviços previstos para o cirurgião-dentista está também um setor social e um departamento de beneficência, nos moldes do

Anos 40: Pedro Paulo Penido, atuante presidente da ABO Nacional

1929: um dos primeiros registros da história da ABO, no Rio de Janeiro

existente na ABO/RJ da época, que amparava o CD idoso sem recursos, e que era obrigado a trabalhar para se manter. Um forte indício de que a ABO já nasceu uma entidade organizada e articulada e que buscava integrar e representar a Odontologia em todo o País é o convite da posse da nova diretoria, em 1944, que tinha definidos em seu Conselho Administrativo os Departamentos de Finanças, Publicidade, Científico, Social, Expediente, Exterior, além de um Conselho Legal com sete conselheiros e representantes de diversos Estados. Contribuição para a Odontologia brasileira Um fator importante para a construção e formação do que é a ABO Nacional hoje foi a capacidade de unir diferentes grupos, de diferentes realidades, em torno de interesses comuns. Assim, foi alcançada uma importante meta e também um dos principais motivos de sua força: crescer até fincar sua bandeira associativa em todos os Estados brasileiros, chegando nos dias atuais a 321 células, entre 27 Seções e 294 Regionais em todo o território brasileiro. A ABO Nacional continua bastante atuante nas questões políticas que envolvem a Odontologia. Presença forte em Brasília, representantes da entidade acompanham o andamento de projetos de lei que interferem na profissão do cirurgião-dentista e na saúde bucal da população, mantendo contato com senadores e deputados. A entidade conquistou uma vaga efetiva no Conselho Nacional de Saúde (CNS), instrumento que permite o controle das políticas públicas de saúde pela sociedade.

1944: página do Manifesto aos Cirgurgiõesdentistas do Brasil

Augusto Coelho e Souza, fundador da Federação Odontológica Brasileira, predecessora da ABO Nacional


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A ABO Nacional também consolidou outro tipo de representação da Odontologia, diante da imprensa e da opinião pública. Através do trabalho desenvolvido em assessoria de imprensa, a entidade, seus diretores e consultores científicos tornaram-se fonte confiável quando a pauta é saúde bucal em jornais, rádios, revistas e TV, inclusive para checar a seriedade de outras informações divulgadas. Capacitação, formação e interação A fim de valorizar e incentivar o aperfeiçoamento científico e a capacitação do profissional através de cursos, palestras, congressos, entre outros eventos, foram criados dentro da ABO o Calendário Oficial de Congressos e as Escolas de Educação Continuada da UniABO. Um dos primeiros congressos aconteceu em 1947, em Pernambuco: o Congresso Brasileiro de Odontologia, naquela época, já em sua quarta edição. Na ocasião, a entidade nacional ainda realizou uma reunião deliberativa para debater e definir diversas questões, evidenciando a importância institucional que estes eventos tinham. Com o passar dos anos, a ABO Nacional continuou promovendo eventos de peso para a ciência odontológica brasileira. Em 1981, realizou no Rio de Janeiro, e em 2010, em Salvador, o Congresso Mundial da Federação Dentária Internacional (FDI). Outro destaque foi a realização, em São Paulo, do 1º Congresso Internacional de Saúde Bucal em 1994, quando se comemorava o Ano Mundial da Saúde Bucal. Selo ABO Em 1985, a ABO Nacional criou o Selo de Qualidade ABO para ser concedido a escovas e fios dentais, dentifrícios e enxaguatórios bucais. Assim, encarou com coragem o desafio de ingressar na espinhosa área de normalização e controle de qualidade, que ainda era privilégio de poucos especialistas internacionais. Com isso, a entidade ganhou respeito em todo o mundo e a indústria brasileira de produtos de higiene bucal foi estimulada a se aprimorar e se adequar à realidade do País, se colocando hoje entre as mais avançadas. Junto com o selo foi criado o Departamento de Avaliação de Produtos Odontológicos da entidade (Dapo) que verifica as normas de controle de qualidade que definem ou caracterizam materiais e produtos por meio de ensaios físicos (mecânicos), químicos e biológicos, avaliando características como pH, densidade, consistência, abrasividade, espuma, entre outros. Estes ensaios são elaborados de maneira que os dados obtidos a partir deles possam ser interpretados de modo que os materiais satisfatórios, ou em conformidade, sejam valorizados e os insatisfatórios, descartados. Inicialmente criado com as categorias Prata, Ouro e Diamante, o Selo de Qualidade foi aprimorado, neste presente ano, com o Selo ABO Premium. JABO Criado em 1987 em formato tablóide, papel jornal e com oito páginas, o Jornal ABO Nacional

(JABO) atravessou mais de duas décadas de evolução gráfica e editorial dedicado a fortalecer a identidade nacional da ABO ao mesmo tempo em que mantém seus milhares de leitores informados sobre os panoramas profissional, político, econômico e social da Odontologia brasileira e internacional. Hoje com 24 páginas, todas em papel couché e em cores, formato germânico, o JABO é distribuído bimestralmente em todo o território nacional, aliando notícias institucionais da entidade a assuntos diversos de interesse público. Revista ABO Criada com a intenção de divulgar a produção científica do País, contribuir para o fortalecimento e a qualificação científico-tecnológica

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ANIVERSÁRIO da Odontologia nacional e formentar uma cultura científica na sociedade brasileira, a Revista ABO Nacional completa, em 2012, 19 anos carregando a marca da vanguarda científica. Através de suas páginas, mais de dois mil profissionais e pesquisadores da Odontologia e de diversas outras áreas foram entrevistados, ajudando na democratização da informação científica em um País tão carente de iniciativas nesse sentido. Da mesma forma, mais de dois mil autores publicaram seus trabalhos nas páginas da Revista ABO Nacional, consolidando o veículo como uma das principais vitrines da produção científica brasileira em Odontologia, servindo de fonte de pesquisa para trabalhos acadêmicos e reflexões das mais diversas naturezas.

Fazendo história “Os 95 anos de história da ABO são um verdadeiro patrimônio da Odontologia brasileira. As causas defendidas pela entidade – entre elas, a valorização profissional, a promoção da saúde bucal e o desenvolvimento científico e clínico da Odontologia – são também a razão pela qual o jovem cirurgião-dentista escolhe essa tão nobre profissão, cada vez mais reconhecida como de vital importância para o bem-estar da população. Hoje, sustentada por esta história, a ABO desfruta de um amadurecimento que nos permite olhar para a frente e vislumbrar horizontes ainda melhores para o exercício odontológico. É um trabalho diário, em diversas frentes, da menor de nossas Regionais aos nossos representantes nas mais amplas instâncias de influência na sociedade. Estamos, mais uma vez, fazendo história.”

Newton Miranda de Carvalho, presidente da ABO Nacional


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INTERNACIONAL

Doenças não comunicáveis respondem por 60% da mortalidade global Conferência das Nações Unidas, realizada em Nova York, no final de setembro, reforça papel das DNCs na saúde mundial, e reforça papel de destaque do cirurgião-dentista na prevenção dessas manifestações, uma vez que a cárie afeta 90% da população mundial

As

Doenças Não Comunicáveis (DNCs) já estão sendo consideradas pelas autoridades mundiais de saúde como “epidemia de doenças” , apresentam forte crescimento e são responsáveis por 60% da mortalidade em todo o mundo. As DNCs - cancro, diabetes, doenças cardiovasculares ou respiratórias - constituem hoje uma das maiores causas de morte prematura mundial, tanto em países desenvolvidos como em vias de desenvolvimento. Entre as DNCs mais prevalentes encontram-se as doenças orais, estimando-se que a cárie dentária afete 90% da população mundial. Da conferência da ONU participaram, entre outras entidades, a Organização Mundial de Saúde e a Federação Dentária Internacional. Na ocasião foi lançado kit de ação sobre DNCs, desenvolvido pela World Health Professions Alliance (WHPA), organização internacional que representa os pontos de vista de mais de 26 milhões de profissionais de saúde – médicos, cirurgiões-dentistas, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas e médicos – em mais de 130 países. O kit é um instrumento prático, que pode ser utilizado por profissionais de saúde na comunicação com os doentes e o público em geral. Inclui um cartão “Melhor Saúde”, um guia para profissionais sobre como a saúde pode ser melhorada através de mudanças positivas no comportamento e estilo de vida. As doenças orais, como a cárie dental e as doenças periodontais, partilham os fatores de risco de outras DNCs, tais como o cancro e as doenças cardíacas. O tabaco, o consumo abusivo de álcool e uma alimentação não saudável, com particular incidência no consumo excessivo de açúcar, são facilmente detectáveis pelo CD.

A inegável ligação entre DNCs e doenças orais faz com que os CDs ocupem um lugar privilegiado na avaliação, diagnóstico e na referenciação dos pacientes no que tange os fatores de risco. A Odontologia e seus profissionais têm acesso não só aos sintomas das doenças orais, mas também aos comportamentos de risco. Seja no consumo de álcool ou tabaco, através de manchas e alterações nos dentes e mucosas, seja no consumo excessivo de açúcar e bebidas doces, através do nível de cáries. A maioria das DNCs são passíveis de prevenção com uma dieta mais equilibrada, aumento do nível de atividade física, abandono do vício do tabaco e redução do consumo nocivo de álcool. Mais informações: http://www.whpa.org/whpa-ncd-campaign.pdf

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Morre Enrique Císter, ex-presidente da Fola Morre o cirurgião-dentista Enrique Cister, que presidiu a Federação Odontológica Latino-america (Fola), sucedendo a dois períodos em que a entidade teve como sede o Brasil, inicialmente dirigida por Pedro Martinelli (1994-1998) que, após sua reeleição para um segundo mandato, viria a falecer, e depois por Déo Costa Ramos (1998-2000). Argentino de Chascomús, Cister era graduado pela Universidade de Buenos Aires, com pós-graduação em Implante e Periodontia. Antes de ser eleito para presidir a Fola, entidade que reúne os países do continente latino-americano e representa cerca de um terço dos cirurgiões-dentista do mundo, Cister foi fundador do Círculo Odontológico de Chascomús, o qual presidiu entre 1986 e 1996; responsável pelo Departamento de Assuntos Internacionais da Confederação Odontológica da República Argentina (Cora) e delegado da entidade na Fola; foi delegado da Cora nos congressos mundiais da Federação Dentária Internacional entre 1996 e 2000; de 1997 a 200 ocupou também o cargo de vice-presidente Regional do Sul da Fola. Ao final do segundo mandato brasileiro frente à Fola, a Argentina, na pessoa de Enrique Cister, foi eleita para conduzir a federação até o ano de 2003. Tinha como característica a disposição para o trabalho, o raciocínio rápido e espírito de síntese, que marcava sua participação nas assembleias da Fola e da FDI com opiniões contundentes e oportunas. Emotivo, gostava muito do Brasil e era um cantor de tangos, boleros e de sua música brasileira preferida, a Canção da América ( Milton Nascimento), que fala da amizade.

ONU: 34 milhões de pessoas têm HIV no mundo. 2,5 milhões de vidas foram poupadas

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Nações Unidas divulgaram que 34 milhões de pessoas no mundo conviviam com o vírus HIV, que pode causar a Aids, até o fim de 2010. O novo balanço de soropositivos foi divulgado pela Unaids, braço da organização que mantém estatísticas e iniciativas sobre a doença. O número recorde, segundo a agência, se deve ao prolongamento cada vez maior da vida de pessoas contaminadas, graças aos avanços nas terapias contra doença. No ano passado, foram 2,7 milhões de novas infecções pelo HIV e 1,8 milhão de óbitos por conta de complicações ligadas à Aids. No Brasil, de acordo com o Boletim Epidemiológico Aids/DST 2011, a prevalência da doença permanece estável em cerca de 0,6% da população, enquanto a incidência teve leve redução de 18,8/100 mil em 2009 para 17,9/100 mil habitantes em 2010. A Unaids destacou o papel do País ao atender pacientes “mais vulneráveis e marginalizados”. O número de mortes ligadas à Aids no mundo caiu 21% desde 2005. Novas infecções anuais pelo HIV diminuíram 21% desde 1997.

Segundo a agência, o acesso a tratamento poupou 2,5 milhões de vidas desde 1995. Na América Latina, os números da epidemia continuam estáveis, de acordo com a Unaids, com uma média de 100 mil novos casos de infecção a cada ano desde 2001. As mulheres são um terço das pessoas infectadas até 2010.

Brasil deve produzir kits para diagnóstico O Brasil deverá passar a produzir seus próprios kits de diagnósticos rápidos de HIV, toxoplasmose, hepatite B, sífilis e rubéola feitos pela rede pública de saúde. Hoje os kits são importados de laboratórios estrangeiros pelo Ministério da Saúde. A ideia é ter os primeiros kits em 2014, utilizados mais focadamente na atenção ao pré-natal. A produção nacional será feita por meio de uma parceria entre a Fiocruz e a Lifemed, empresa brasileira especializada em equipamentos e insumos para o setor médico-hospitalar. A Universidade Federal do Paraná fez o protótipo do kit, que vai ser elaborado pela Fiocruz e produzido em escala pela Lifemed, segundo o ministério. A produção nacional pode permitir adaptações ao kit hoje existente.


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BRASIL

ABO representa Odontologia na 14ª Conferência Nacional de Saúde

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epois de participar ativamente de diversas etapas municipais e estaduais da 14ª Conferência Nacional de Saúde, em todo o Brasil, a ABO integrou as discussões finais desta edição do evento, realizadas entre 30 de novembro e 4 de dezembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF). O tema deste ano foi SUS na Seguridade Social, Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro. Representaram a ABO e a Odontologia brasileira nas discussões o conselheiro nacional de Saúde, Geraldo Alves Vasconcelos Filho, e Márcia Vasconcelos, ambos da ABO/ PE e participantes delegados do evento, o presidente da ABO Nacional, Newton Miranda de Carvalho, e o presidente da ABO Taguatinga, Tarcísio Pinto, ambos como convidados. A ABO também participou do estande do Fórum de Entidades Nacionais de trabalhadores de Saúde (Fentas), distribuindo material de prevenção de doenças, revistas, edições do Jornal ABO Nacional e minidentifrícios doados pela Colgate-Palmolive, através da responsável pelo Marketing e Relações Profissionais da empresa, Patrícia Bella Costa. Geraldo Vasconcelos coordenou o grupo de trabalho que, nos dias 2 e 3 de dezembro, deliberou sobre a aprovação de propostas do relatório consolidado nas etapas estaduais e municipais da Conferência. As propostas aprovadas nos grupos de trabalho foram levadas a uma plenária final, no dia 4, e aquelas que foram aceitas deverão compor as diretrizes de atuação do Ministério da Saúde durante os próximos quatro anos. O relatório da 14ª Conferência Nacional de Saúde foi finalizado pelos delegados, vindos de todo o Brasil. Após a votação, a Carta da Conferência, voltada à sociedade brasileira, foi apresentada aos participantes. O documento, que sintetiza o debate desenvolvido no evento ao longo de quatro dias, contou com o apoio da ABO. Entre os aspectos tratados na Carta estão a valorização do trabalhador, o investimento em educação permanente, a implantação e ampliação das Políticas de promoção da equidade, a aprovação da Emenda Constitucional 29 e a adoção da carga horária de 30 horas semanais para as categorias profissionais que compõem o SUS. Moções Os delegados da 14ª Conferência Nacional de Saúde votaram 40 moções durante a plenária final. Apenas o texto que solicitava o acesso de todo e qualquer cidadão à Conferência Nacional de Saúde, a partir da 15ª edição, não teve apoio da maioria dos delegados. Ao todo, foram apresentadas à Comissão de Relatoria da 14ª CNS 102 moções. Destas, 12 não obedeciam ao critério nacional, 10 não atingiram os 10% de assinaturas necessárias e outras 40 foram classifi-

cadas pela Relatoria como propostas, e não moções, sendo encaminhadas aos conselhos municipais e estaduais de Saúde como recomendações. Foram aprovadas 13 moções de apelo, oito de repúdio, uma de solidariedade e 17 de apoio, com os mais variados assuntos relacionados à saúde. Elas dirigem-se ao Ministério da Saúde, ao Conselho Nacional de Saúde, à Câmara dos Deputados, ao Senado Federal e à Presidência da República, entre outros órgãos. Uma das moções direcionadas

ao Ministério da Saúde diz respeito à interiorização dos cursos de Odontologia, Medicina, Enfermagem e Farmácia. Para o Legislativo, foi encaminhada à Câmara uma moção para a aprovação do projeto de lei 7.495/2006, que cria empregos públicos de agente de combate a endemias. A íntegra da Carta da 14ª Conferência Nacional de Saúde à Sociedade Brasileira pode ser acessada no site do CNS (www. conselho.saude.gov.br).

Geraldo Vasconcelos e Tarcísio Pinto na mesa de trabalhos


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AÇÃO SOCIAL CURIOSIDADES

Dente de John Lennon é arrematado por CD em leilão: R$ 54 mil O cirurgião-dentista canadense, Michael Zuk, arrematou por quase 20 mil libras (R$ 54 mil) um dente de John Lennon que foi vendido em um leilão em Stockport, na Inglaterra. Ele deu o lance por telefone e garantiu o molar, que havia sido dado pelo ex-Beatle para sua empregada Dot Jarllet, que trabalhou para ele nos anos 60. O dente fazia parte da coleção de raridades do mundo do rock de Alan McGee, exproprietário da gravadora Creation Records. Vale lembrar que Zuk já escreveu um livro sobre os dentes de celebridades e contou que precisava ter o dente do ex-Beatle: “Assim que soube que estava à venda, eu tinha de comprá-lo”, contou à BBC. Ele também pretende não só exibir o dente em seu consultório, mas também levá-lo para cirurgias dentárias e até para faculdades de Odontologia. “Algumas pessoas acham que é algo nojento, mas outras vão achar fascinante”, acredita.

Angolano detém recorde por esticar a boca até 17 centímetros Entre os destaques da edição 2012 do Guinness, livro dos recordes, está o angolano Francisco Domingo Joaquim. Chamado de “Mandíbula do Terror”, ele consegue esticar a boca até 17 centímetros de comprimento. Joaquim chega a encaixar uma lata de refrigerante na boca.

Japonês cria sorriso brilhante com luzes de LED O japonês Daito Manabe levou a sério a recomendação dos comerciais de creme dental em ter os dentes brancos e brilhantes. Ele revolucionou e criou luzes de LED aplicadas aos dentes que exibem sorrisos fluorescentes e coloridos. Com isso, os dentes podem ganhar cores diferentes. As luzes de LED são controladas por meio de computadores com uma conexão sem fio. A invenção está sendo utilizada em um comercial de loja de roupas e tornou-se conhecida no Japão. Os designers estão, agora, oferecendo workshops no Japão para ensinar a construir o acessório.

Sophie Charlotte é a dona do Sorriso do Ano A atriz Sophie Charlotte foi eleita a dona do Sorriso do Ano durante o 17º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética, realizado em novembro, no Rio de Janeiro. A atriz, que atualmente interpreta a personagem Amália, na novela Fina Estampa, da Rede Globo, herdou o título que já foi de outras colegas de profissão, como Giovanna Antonelli e Helena Ranaldi.

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Crianças de comunidades carentes são beneficiadas com ação da ABO/RS Projeto completa 10 anos este ano. Estão sendo distribuídos 10 mil kits odontológicos doados pela Colgate e pela Condor, com o apoio da ABO Nacional

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odos os anos, a ABO/RS, em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), realiza atividades que transformam a realidade de comunidades carentes através do projeto Papai Noel Ajuda Você a Sorrir que este ano completa 10 anos de existência. As crianças são o alvo da campanha que visa conscientizá-las sobre a importância de manter uma boa higiene bucal, transformando seus sorrisos. Crianças até 10 anos de idade são orientadas com atividades lúdicas e distribuição de kits de higiene bucal e lanches. Este ano, as ações tiveram início no final de novembro, dia 28, e se estendem até 20 de dezembro. Como é a comemoração de uma década do projeto estão sendo distribuídos 10 mil kits doados pela Colgate e pela Condor. Colégios, creches e bairros carentes já foram beneficiados com as ações, como o Colégio Celina de Moraes; comunidade Assistencial da Igreja de Fátima; Colégio Ida Fiori Druck; Vila Salgado Filho; Colégio Marista de Santa Maria; Creche Nossa Senhora da Vitória; Creche Coração de Jesus; Escola Infantil Zuleima Salamoni; Escola Diácono Luiz Pozzobon; Escola Municipal Sérgio Lopes; Escola Municipal Aracy Barreto Sacchis; Escola Renato Nocchi Zimmermann e Creche Vila Jardim. Para esta edição serão 30 escolas da rede municipal e creches participantes da ação. “Conseguimos com a ajuda do presidente da ABO, Newton Miranda de Carvalho, mais kits para serem distribuídos, tanto que vamos estender a ação para outras cidades vizinhas, como Não Me Toque, Segredo e Itaara. Também faremos uma festa no estádio do Inter para mais de mil crianças com distribuição de kits

odontológicos e lanches”, contou o CD Odilon Mainardi, organizador da iniciativa. Para ajudar, mais de 30 estudantes de Odontologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) se revezam nos atendimentos e orientações às crianças.

Campanha No projeto Papai Noel Ajuda Você a Sorrir são distribuídos pelo Papai Noel kits de higiene bucal contendo escova de dente, creme dental e um folheto com orientações sobre como cuidar da saúde bucal. Até hoje, em 10 anos de projeto, foram entregues mais de 60 mil escovas. A intenção da iniciativa é usar a figura do bom velhinho para substituir a entrega de balas e doces por escovas e cremes dentais, para que as crianças assimilem a ideia de que a higiene oral é importante e indispensável. A iniciativa foi criada pelo professor da UFSM e conta com a participação dos alunos do curso de Odontologia da instituição. Além da entrega dos kits, as crianças assistem a filmes educativos que orientam sobre a importância da higiene oral, dando dicas para cuidarem dos seus dentes desde muito cedo, e mostrando como o cirurgião-dentista pode ser um amigão que deve ser visitado regularmente, pois ele pode ajudá-las a ter um sorriso belo e saudável.


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AÇÃO SOCIAL

Ações sociais da ABO: responsabilidade o ano todo Em 2011, foram doados 100 mil kits odontológicos para Seções e Regionais, que repassaram as doações às suas comunidades. Também teve início o projeto Mão Amiga, que leva donativos e atenção a quem necessita

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om a proximidade do Natal, muitas pessoas dedicam parte de seu tempo e de seu dinheiro a ajudar o próximo. Na ABO, essas ações acontecem durante todo o ano. 2011 foi um ano marcado por grandes iniciativas sociais, sob o selo de Responsabilidade Social ABO. O presidente da entidade, Newton Miranda de Carvalho, conseguiu, em parceria com a Colgate-Palmolive, a distribuição no segundo semestre de mais de 50 mil kits odontológicos para levar orientação em saúde bucal e prática de escovação dentária para o público infantil em comunidades carentes. Além disso, neste ano nasceu o Projeto Mão Amiga, que leva donativos a instituições filantrópicas durante os congressos da ABO. Os kits do Dr. Dentuço, contendo uma escova de dente, um creme dental e um folheto educativo, foram distribuídos para unidades da ABO em todo o Brasil. Quinze Estados, além do Distrito Federal, foram contemplados, entre eles, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Amapá, Ceará, Goiás, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do

Sul, Rondônia, Santa Catarina, Mato Grosso, além de Taguatinga (DF). Ao todo, em 2011, foram distribuídos 100 mil kits odontológicos que foram usados em ações de Seções e Regionais da ABO, com o Selo Responsabilidade Social, em

campanhas que beneficiam, principalmente, comunidades carentes e escolas públicas. Através de ações preventivas e educativas em saúde bucal, a entidade tem contribuído para a melhoria da qualidade de vida da população.

Mão Amiga Durante o 6° Congresso Odontológico de Mato Grosso, no mês de junho, aconteceu a primeira ação do Projeto Mão Amiga, que nasceu a partir de uma ideia da protética Rosângela Carvalho, esposa do presidente da ABO, Newton Miranda de Carvalho, e do cirurgião-dentista, Nilsom Medina, da ABO/SP. A intenção do projeto é reunir as esposas dos presidentes das Seções e Regionais da entidade para realizar atividades de responsabilidade social e ajudar instituições de caridade. Foram realizadas três ações do projeto: em Mato Grosso; no Rio de Janeiro, durante a 20ª edição do Congresso Internacional de Odontologia do Rio de Janeiro, em julho; e em São Paulo, no 1° Congresso Internacional de Odontologia da ABO/SP, em setembro. Juntando as três iniciativas, foram doados

quase 1.400 litros de leite a entidades que ajudam crianças, adolescentes e idosos, além de 400 kits odontológicos. Entre as entidades que foram contempladas pelo projeto estão a Associação de Assistência a Crianças com Câncer (AACC) e o Abrigo Bom Jesus, que cuida de idosos, em Mato Grosso; o Educandário Social Lar de Frei Luiz, no Rio de Janeiro, que abriga 22 idosos e atende 130 crianças semi-internas e 200 crianças de até quatro anos, que passam o dia na creche; o Centro Organizado de Tratamento Intensivo à Criança e o Hospital Geriátrico e de Convalescença São Luís Gonzaga, ambos em São Paulo. Em 2012, a intenção dos organizadores do projeto Mão Amiga é levar ainda mais donativos e atenção a quem necessita.


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Uso do Facebook pode alterar estrutura do cérebro Redes sociais, como o Facebook, alteram a maneira como nos relacionamos com a sociedade. E essas alterações acontecem também dentro do cérebro, segundo um estudo publicado na revista científica Proceedings of the Royal Society B. Segundo os autores, voluntários colocados em um escâner tridimensional demonstraram ter estruturas maiores e mais densas em três áreas do cérebro quando vinculados a uma grande lista de amigos no Facebook, em comparação com outros que tinham poucos amigos online. As três áreas são todas relacionadas com a capacidade de socialização. “O sulco temporal superior e o giro temporal médio estão associados à percepção social, do olhar das outras pessoas ou de pistas sociais advindas de expressões faciais”, explicou o cientista Ryota Kanai, da Universidade College de Londres (UCL). A terceira área, o complexo entorrinal, “estaria associada com a memória para rostos e nomes”, acrescentou. Dois anos atrás, a neurocientista Susan Greenfield, da Universidade de Oxford, causou polêmica sobre o impacto das redes digitais nos jovens. “A mente do século 21 seria quase infantilizada, caracterizada por curtos instantes de atenção, sensacionalismo, incapacidade de enfatizar e um senso de identidade instável”, alertou em discurso na Câmara dos Lordes britânica. Geraint Rees, professor de neurociências da UCL, disse que o novo estudo trouxe à tona questões-chave relativas a esta controvérsia. Entre elas, se o tamanho da área de socialização no cérebro nos leva a fazer mais amigos, se esta área é alterada pelas redes sociais na internet ou se esta relação é inócua. Para Rees, que liderou a pesquisa, este enigma de causa e efeito só poderá ser resolvido com estudos posteriores. A pesquisa Em seu estudo, Rees recrutou 125 estudantes, 46 deles homens, com idade média de 23 anos. Seus amigos no Facebook variaram entre um punhado até quase mil. A média estimada seria de 300 amigos por voluntário. Os resultados foram, então, checados em busca de quaisquer dados tendenciosos com uma amostra em separado, composta por 40 voluntários. Em um terceiro experimento, os cientistas analisaram mais de perto uma subamostra de 65 voluntários para ver se, na estrutura cerebral, havia relação entre o mundo digital e o mundo real. Além de se submeter a um exame de escâner cerebral, o grupo também preencheu um questionário sobre seus amigos no mundo real. Ao combinar os registros de amizade do mundo real com as dos amigos online, os cientistas descobriram apenas uma correlação na substância cerebral. Ela foi detectada em uma área denominada amígdala bilateral, que se acredita que processe e armazene as memórias de eventos emocionais. Esta associação não foi encontrada nas três áreas cerebrais – o sulco temporal superior, o giro temporal médio ou o complexo entorrinal –, realçadas no primeiro experimento. Rees afirmou que isto pode significar que diferentes áreas do cérebro são usadas para diferentes formas de socialização.

Doe sangue com a ajuda das redes sociais Para aumentar o número de doadores de sangue no País, o Ministério da Saúde decidiu contar com a ajuda das redes sociais. Desde novembro, a página do ministério no Facebook tem um aplicativo em que o internauta poderá se cadastrar como doador de sangue. O interessado deve informar o nome, o tipo sanguíneo e a região onde mora. Ele não será obrigado a doar imediatamente. Os hemocentros terão acesso ao banco de doadores interessados para poder acioná-los quando for registrada falta de algum tipo de sangue em determinada região. Com o cadastro virtual, a ideia é que os internautas espalhem a novidade para amigos que vivem na mesma região. Atualmente, 1,9% dos brasileiros doa sangue regularmente. O percentual está dentro do parâmetro estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que varia de 1% a 3% da população. No entanto, a pressão por mais bolsas de sangue cresce a cada ano no País. As 3,5 milhões de bolsas de sangue coletadas anualmente já não têm sido suficientes para suprir a demanda, por exemplo, dos transplantes de órgãos. O ideal é chegar a 5,7 milhões/ano. Se cada brasileiro doasse duas vezes ao ano, não faltaria sangue para transfusões, calcula o governo.

Universidades com notas baixas no IGC serão punidas pelo MEC

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Centro Universitário do Norte (Uninorte) e a Faculdade de Odontologia de Manaus serão as duas faculdades do Amazonas que devem ser punidas pelo Ministério da Educação (MEC) pelas constantes notas baixas tiradas no Índice Geral de Cursos (IGC). Nos últimos dois anos, o Uninorte tirou nota dois na avaliação do IGC. Somente em 2008, a instituição conseguiu uma nota positiva. Já a Faculdade de Odontologia fracassou nas três edições realizadas do IGC, tirando desde 2008 nota 1. A escala do IGC vai de 1 a 5. São Paulo foi o estado com maior número de instituições nesta situação, com 11 casos (mas é também o estado com o maior número de entidades de ensino superior). A relação completa foi divulgada no Diário Oficial da União. No total, o processo de supervisão vai ser aplicado a uma universidade, sete centros universitários, duas instituições de ensino a distância e 60 faculdades. Esses centros de ensino tiveram resultados insatisfatórios no Índice Geral de Cursos (IGC), que foi divulgado em novembro. O IGC é usado pelo ministério para avaliar o desempenho das instituições de ensino e leva em conta a nota dos alunos no Enade e também

outros critérios, como a titulação dos professores e a estrutura das universidades e centros universitários. A avaliação vai de 1 a 5, sendo os mais próximos da maior os centros universitários melhor qualificados. Essas instituições listadas terão limitada a quantidade de novos estudantes e perderão a autonomia para abrir novos cursos e vagas (no caso de universidades, centros universitários e entidades de ensino a distância). Todas também passarão pelo chamado processo de supervisão, que inclui uma espécie de auditoria na institui-

ção, visitas de técnicos do MEC para tentar sanar as deficiências. Mais informações: http://www.in.gov.br/imprensa/ visualiza/index.jsp?jornal=1&pagi na=21&data=29/11/2011 http://www.in.gov.br/imprensa/ visualiza/index.jsp?jornal=1&pagi na=20&data=29/11/2011 http://www.in.gov.br/imprensa/ visualiza/index.jsp?jornal=1&pagi na=19&data=29/11/2011

Pro-Odonto Prevenção aborda avanços da Odontologia

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Ciclo 5 do Programa de Atualização em Odontologia Preventiva e Saúde Coletiva, o Pro-Odonto Prevenção, os diretores acadêmicos Samuel Jorge Moysés e Sônia Groisman contemplaram temas inéditos, mas que ao mesmo tempo representam a sequência consistente dos ciclos anteriores, além de buscar a atualização dos profissionais com questões ligadas às demandas do seu cotidiano profissional. O Pro-Odonto Prevenção é desenvolvido pela parceria entre a ABO e a Artmed Panamericana Editora, por meio do Sescad. De acordo com Moysés, os autores escolhidos aliam a sólida experiência profissional à sintonia com o que há de mais avançado na Odontologia mundial. Sônia Groisman destaca três temas que serão abordados nesse ciclo: Acesso e Uso de Serviços Odontológicos: Tendências e Influência na Saúde Bucal; Uso da Epidemiologia para Implantação e Avaliação de Programas Preventivos de Saúde Bucal; e Mudanças Globais no Ensino de

Graduação em Cariologia e seus Reflexos na Clínica. O ingresso no Ciclo 5 do Pro-Odonto Prevenção pode ocorrer em qualquer momento ao longo dos 12 meses de vigência de cada ciclo. Os quatro módulos são entregues em casa, o que possibilita a adesão em qualquer lugar do País. Os inscritos têm acesso ao e-Learning, ambiente virtual de aprendizagem. Nele é possível encontrar o Clipping Saúde, atualizado diariamente com entrevistas, matérias, notícias científicas e resumos de jornais internacionais. Outro benefício é o acesso irrestrito ao Dentistry & Oral Sciencies Source (DOSS), completo banco de dados em todas as áreas da Odontologia, com 134

periódicos científicos e mais de 30 livros. Todos com textos completos e atualizações diárias. Mais uma vantagem é o desconto de 15% na compra de livros do catálogo do Grupo A, que inclui Artmed e Editora Artes Médicas. A ABO outorga certificado de 180 horas/aula aos aprovados na avaliação final de cada ciclo. Além do Programa de Atualização em Ortodontia, o Pro-Odonto contempla mais cinco especialidades: Prótese, Estética, Prevenção, Cirurgia e Implantodontia. Mais informações: www.sescad.com.br info@sescad.com.br (51) 3025-2550


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FDI revisa declaração sobre clareamento dental

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Assembleia Geral da Federação Dentária Internacional (FDI) revisou, durante a edição deste ano do Congresso Anual da entidade, na Cidade do México, capital mexicana, resolução que trata de materiais para clareamento dental. O documento original foi elaborado durante o FDI’2005, em Montreal, Canadá. A declaração trata como materiais de clareamento aqueles que se destinam a remover descolorações intrínsecas ou extrínsecas dos dentes. Produtos de clareamento dental têm sido utilizados na Odontologia por mais de um século. Em contraste, produtos com o mesmo fim, mas para uso caseiro, com aplicação feita pelo próprio paciente sob supervisão profissional limitada, foram introduzidos ao final da década de 80. Diante desse cenário, a declaração da FDI delimita que existem dois tipos de sistemas profissionais de clareamento atualmente disponíveis para tratamento de dentes naturais: alvejantes prescritos por cirurgiões-dentistas e produtos que são emitidos para pacientes no uso doméstico, sob a supervisão do cirurgião-dentista. Atualmente, os mais comumente usados são preparados de gel de peróxido de hidrogênio ou peróxido de carbamida (ureia). Nos últimos anos, uma variedade de produtos, formulações e sistemas de distribuição foi introduzida aos profissionais e ao público em geral. Há controvérsias em curso, especialmente a respeito da regulamentação ou não dos produtos de clareamento como cosméticos, dispositivos terapêuticos ou alvejantes dentais, o que definiria se a venda deve ser aberta ao público ou limitada ao controle da indicação profissional e de sua supervisão. A FDI defende em sua declaração o uso adequado de procedimentos de clareamento dental, com prescrição e acompanhamento profissional. “O cirurgião-dentista deve realizar exame completo para avaliar as condições de saúde bucal do paciente, considerando seus desejos e necessidades, antes de iniciar qualquer tratamento de clareamento dental.” Segundo a declaração, “estudos revisados​​ indicam que os produtos contendo peróxido de clareamento são seguros e eficazes quando usados sob a supervisão de um cirurgião-dentista e de acordo com as instruções para uso profissional. Esta técnica é a prática da Odontologia e não deve ser realizada por aqueles que não são profissionais”. O

documento segue declarando que “por razões de segurança pública, a venda indiscriminada desses produtos não é apoiada”. Orientações Ainda segundo a declaração da FDI sobre clareamento dental, cirurgião-dentista e paciente devem considerar o seguinte: l Produtos com este fim podem variar em sua formulação, concentração, dosagem e método de tratamento l Para maximizar os benefícios e minimizar os riscos, pacientes devem procurar orientação profissional para determinar se o clareamento é adequado à sua condição específica l A maioria dos efeitos colaterais comuns do clareamento dental é transitória, como sensibilidade nos dentes e irritação dos tecidos durante ou imediatamente após o tratamento l Alta concentração de produtos de peróxido de hidrogênio não deve ser utilizada sem proteção gengival l Para aplicação caseira, é preferido o uso de quantidades mínimas de baixa dose de peróxido de carbamida e de peróxido de hidrogênio, o que é facilitado pelo uso de bandejas customizadas que reduzem a quantidade utilizada l A ativação dos agentes clareado-

res por calor, luz ou laser permanece controversa, e o cirurgião-dentista deve continuar a rever a base de evidências para esses procedimentos, pois podem ter efeitos adversos sobre o tecido pulpar l Os efeitos a longo prazo de concentrações mais elevadas (> 6% H2O2 ou equivalente) de agentes clareadores sobre a polpa dental, a dentina, o esmalte e os tecidos moles da bucais ainda não são totalmente compreendidos. Eles têm o potencial de causar danos e devem ser usados ​​com cautela A revisão da declaração usou como referências os estudos Terapias Externas de Clareamento com Ativação por Calor, Luz ou Laser – Revisão Sistemática (Dent Mater, 2007); Clareamento – Análise Crítica dos Aspectos Biológicos (Biol Med, 2003); O Clareamento de Dentes: uma Revisão da Literatura (J Dent, 2006); e Revisão dos Efeitos Adversos e Questões de Segurança (Br Dent J, 2006), além de informações do Comitê Científico dos Produtos de Consumo, reunidas no estudo Opinião sobre Peróxido de Hidrogênio em sua Forma Livre ou Quando Lançado em Produtos de Higiene Bucal e de Clareamento Dental. Mais informações: www.fdiworldental.org

Brasil: de olho em irregularidades

No Brasil, o clareamento dental tem recebido atenção especial das entidades odontológicas, como a própria ABO Nacional que tem denunciado ao CFO irregularidades na propaganda odontológica, principalmente sobre ofertas feitas em sites de compras coletivas que anunciam preços para clareamento e a própria técnica sem orientação do cirurgião-dentista. De acordo com a Lei 5081/66, que regulamenta o exercício da Odontologia, não é permitido ao CD “anunciar preços e modalidades de pagamento”, o que ocorre em on-lines comerciais. O CFO acompanha os casos e toma as medidas cabíveis, caso a caso. As punições valem tanto para o site que anuncia as ofertas, como para o cirurgião-dentista que anuncia.


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INFORMAÇÃO

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Comunicação ABO: 300% de retorno positivo

área de Comunicação da ABO Nacional apresentou neste ano resultado 300% positivo em relação à divulgação de notícias de interesse nas mídias impressas e eletrônicas. Todos os assuntos (releases ABO) sobre Odontologia e saúde bucal encaminhados à imprensa durante o ano foram aproveitados pelo menos três vezes pelos diversos veículos de comunicação, em ações pró-ativas – ou seja, fruto do trabalho de fazer chegar às mãos dos jornalistas informações de qualidade. A este resultado soma-se também o atendimento reativo a pelo menos 78 pedidos de jornalistas dos meios de comunicação de todo o Brasil para entrevistas com fontes qualificadas da ABO sobre outros assuntos pautados diretamente pelos jornais, revistas, rádios, TVs e portais. Eles têm a ABO como referência para subsidiar com cre-

dibilidade os temas que viram notícia e que são, na verdade, também consequência do envio periódico de notícias e do bom e ágil atendimento às solicitações externas, sem deixar nenhum jornalista sem resposta ou, como deve ser, com ótimas respostas. A equipe de Comunicação da ABO é formada por profissionais especializados, com pós-graduação em Jornalismo Científico, sob o gerenciamento da Edita Comunicação Integrada – que presta serviço à ABO Nacional e é responsável, além da Assessoria de Imprensa, pela criação, produção e edição dos noticiosos da ABO, como o JABO, a Revista ABO Nacional, o JABO Futuro Profissional/Colgate e publicações especiais da entidade em espanhol e em inglês. Acompanhe nas ilustrações o detalhamento de alguns dos resultados obtidos durante o ano.

Web Sala de Imprensa disponibiliza on-line, no Portal ABO, todos os releases distribuídos, o que facilita o acesso da mídia às informações da ABO bem como estreita os laços da entidade com os jornalistas através da Assessoria de Imprensa.

Assessoria de Imprensa

Reativas: 150 notícias publicadas, com base em entrevistas com fontes/consultores da ABO

Pró-ativas: 13 releases = 39 notícias publicadas – aproveitamento de 300%

Atendimento a solicitações da mídia para entrevistas e informações sobre Odontologia: 78 casos

Solicitações atendidas Textos/ conteúdos/ pesquisas para atendimento à Diretoria e à imprensa: 32

Atendimento a pedidos de Seções e empresas ligadas à ABO: 58 casos

Publicações

Redes sociais

JABO: 144 páginas produzidas e editadas

Através da fanpage da Edita Comunicação Integrada no site de relacionamento Facebook as informações divulgadas pela Assessoria de Imprensa sobre a ABO ganham a visibilidade incomensurável da internet.

Revista ABO Nacional: 60 páginas de entrevistas e 256 páginas editadas

Destaques na mídia JORNAL DA TARDE Reportagem de 1 página sobre planos odontológicos Entrevista: presidente da ABO Nacional

O DIA Saúde: matéria sobre dente de leite Fonte ABO/Rodrigo Bueno de Moraes/SP

REVISTA MEN’S HEALTH Matéria sobre como escovar corretamente os dentes Fonte ABO/Felipe Arcas/SP

AGORA SÃO PAULO EditoriaViva Bem: 1 página sobre bruxismo infantil Fonte ABO/ Francisco Pereira Jr./RJ

TV RECORD Higiene bucal – fio dental Fonte ABO/Rodrigo Bueno de Moraes/SP

FOLHA DE S. PAULO Saúde: 1 página sobre clareamento dental Fonte ABO/ Mauro Piragibe/RJ

RÁDIO ESTADÃO ESPN Corte de vagas em cursos de Odontologia Fonte presidente da ABO Nacional


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Comitê da ONU discute uso de amálgama

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Comitê Internacional de Negociações sobre Mercúrio da Organização das Nações Unidas (ONU) reuniu-se entre os últimos dias 31 de outubro e 4 de novembro, em Nairóbi (Quênia), para discutir o uso do amálgama dental. A conferência foi a terceira de uma série de cinco sessões programadas após decisão do Programa Ambiental da ONU, com o objetivo de desenvolver um instrumento global legalmente vinculativo sobre o mercúrio. A Odontologia mundial é representada nas discussões pela Federação Dentária Internacional (FDI), com equipe coordenada pelo presidente do Comitê de Prática Dental da entidade, Stuart Johnston, e pela Associação Internacional de Pesquisa Odontológica (IADR), cuja equipe é coordenada pelo diretor executivo da entidade, Christopher Fox. Os dois grupos seguiram pauta definida durante o FDI’2011, realizado em setembro, na Cidade do México, quando uma equipe de trabalho destacada especialmente para deliberar sobre questões referentes ao amálgama delineou os principais

problemas que o cirurgião-dentista enfrenta ao lidar com os parâmetros do setor. Durante a sessão do Comitê Internacional de Negociações sobre Mercúrio da ONU, os governos foram convidados a apresentar seus pontos de vista sobre a proposta de uma abordagem mais abrangente que adeque juridicamente o uso do mercúrio, assim como questões

referentes à sua emissão por setores de petróleo e gás e sobre o uso do mercúrio como conservante médico. A agenda da conferência inclui ainda discussões destas propostas em conjunto com normas técnicas, além de palestras de demonstração. Mais informações: www.unep.org

Conferência global analisa determinantes sociais da saúde Há, atualmente, um buraco de 36 anos entre a expectativa de vida entre países: uma criança nascida em Malawi chegará apenas aos 47 anos, enquanto que no Japão a criança viverá até os 83 anos de idade. No Chade, uma em cada 50 crianças morre antes de alcançar os 5 anos, enquanto na Europa 13 crianças em mil perdem a vida na mesma idade. A cada dia, 21 mil crianças morrem vítimas de pneumonia, malária, diarreia e outras doenças antes do quinto aniversário. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS, ou WHO na sigla em inglês), não há razão biológica ou genética que justifique

essas alarmantes diferenças de saúde e de oportunidades de vida. Para debater esta questão, representantes de mais de 100 governantes de todo o mundo reuniram-se no Rio de Janeiro, em outubro, para analisar como as condições sociais, econômicas e de desenvolvimento poderão ser diminuídas e reduzidas as desigualdades resultantes, principalmente, da crise financeira mundial. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e a diretora geral da OMS, Margareth Chan, entre outras autoridades, participaram do evento, que definiu como conclusão a Declaração Política do Rio sobre

Determinantes Sociais da Saúde em que defende a adoção de melhor governança em prol da saúde e do desenvolvimento e continuar reorientando o setor saúde com vistas a reduzir as desigualdades de saúde entre os povos. Mais informações: O documento na íntegra pode ser lido em: http://www.who.int/sdhconference/ declaration/en/


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CONSULTÓRIO

Descarte adequado para o material contaminado O risco de contaminação é constante nos consultórios odontológicos. Para evitar isso, alguns cuidados devem ser tomados pelo cirurgião-dentista e seu pessoal auxiliar na hora de descartar os resíduos sólidos e líquidos utilizados no dia a dia

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descarte correto de material deve ser uma preocupação constante do cirurgião-dentista. A Odontologia abrange uma variedade de procedimentos, que podem ir de um simples exame até uma cirurgia mais complexa. Estes procedimentos implicam em contato com materiais que podem estar contaminados, havendo possibilidade de transmissão de infecções, tanto de paciente para paciente, como dos profissionais para pacientes ou dos pacientes para os profissionais. Tomando alguns cuidados, principalmente nos descartes de resíduos sólidos e líquidos, é possível evitar o risco de contaminação e preservar a sua saúde e a do seu paciente. Efetivas medidas de controle de infecção, como leis, normas e portarias, visam quebrar ou minimizar o risco de transmissão de infecções na prática da Odontologia. Várias revisões sobre o assunto e recomendações de consenso têm sido publicadas a fim de orientar os profissionais nessa prática. Essas precauções e recomendações têm contribuído para a diminuição dos riscos de transmissão de infecções na prática odontológica. O descarte correto de resíduos sólidos e líquidos é fundamental neste processo. Em estabelecimentos odontológicos podem ser encontrados resíduos de diferentes tipos, como resíduos contaminados (algodão ou gazes sujas de sangue, pus, saliva, guardanapos, tubetes plásticos de medicamentos, luvas, máscaras etc.); resíduos perfurocortantes (agulhas, lâminas de bisturi, vidros

contaminados quebrados, instrumentos cortantes etc.); resíduos alimentares, secos e especiais para reaproveitamento (vidros, plásticos e latas não contaminadas, papéis, caixas de papelão, invólucros de medicamentos ou materiais etc.). Cada tipo de resíduo deve ser selecionado adequadamente. Como descartar Um passo importante é separar o lixo contaminado do lixo comum. Os contaminados devem ser separados, identificados e colocados em sacos plásticos resistentes, prevenindo seu espalhamento para o ambiente. Os resíduos perfurocortantes têm que ser colocados em recipientes rígidos com boca pequena e resistentes, com tampa vedável, rotulados com o símbolo de risco biológico. Devem permanecer imersos em Hipoclorito de Sódio a 1%, até limite da capacidade do recipiente. O ideal também é que estejam localizados próximos a sua fonte, para evitar que o transporte deste tipo de material cause acidentes no trajeto. Seu destino final deve ser a vala séptica ou célula especial em aterro sanitário. Os resíduos alimentares, secos ou para reaproveitamento devem ser colocados separados em sacos plásticos de diferentes cores ou adequadamente identificados para não serem confundidos com os demais. Já os resíduos sólidos contaminados e não contaminados devem ser coletados pelo órgão municipal responsável, para seu adequado destino e aproveitamento. Para isso, todos os serviços de Odontologia devem contatar o serviço de limpeza pública de sua cidade e solicitar o cadastro para coleta especial. Se o seu município não dispõe de coleta desta natureza, solicite à Delegacia Regional do CRO o envio de ofício à Vigilância Sanitária Municipal, à Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores e aos órgãos de defesa do meio ambiente para que tomem as providências cabíveis para implantar o serviço na sua cidade. Líquidos e secreções succionadas durante os procedimentos dentários devem ser drenados di-

retamente para a rede de esgoto sanitária. Algodão, gaze ou qualquer material contendo sangue ou fluidos corpóreos, curativos, resíduos de cirurgias, modelo de gesso, moldagens e kits para exames devem ser acondicionados em sacos plásticos de cor branca leitosa, padronizados, com o símbolo de risco biológico. Estes sacos devem estar contidos dentro de coletores próprios. Seu destino final deve ser a vala séptica ou células especiais em aterro sanitário. Os resíduos de insumos, como cimentos, fenol, formocresol, eugenol, materiais restauradores, restos de revelador e fixador, medicamentos de uso sistêmico e outros, suas embalagens, quando vencidas ou após utilização, devem ser descartadas da mesma forma que os resíduos contaminados, isto é, em recipientes de material rígido, com tampa vedada e destinada ao aterro sanitário industrial. Ao final da jornada de trabalho, é recomendável depositar os resíduos infectantes - isto é, o recipiente contendo perfurocortantes e o saco contendo os demais resíduos - em local apropriado, previamente combinados. Esses materiais não devem ir para a lixeira comum. Descarte de mercúrio O descarte do mercúrio, um dos componentes mais tóxicos do amálgama usado em procedimentos odontológicos, exige um grande cuidado. Apesar do amálgama ser considerado material seguro em declarações da Federação Dentária Internacional (FDI), o mercúrio é o que mais causa preocupação. A intoxicação crônica de mercúrio pelo profissional e sua equipe deve ser evitada. Seus sintomas iniciais são: inquietude, irritabilidade, insônia, sialorreia, gengivite e tremor das mãos. O mercúrio ingerido pelo CD fica alojado no sistema nervoso e renal causando patologias irreparáveis. Como consequência da contaminação, os profissionais podem desenvolver mal de Parkinson, chegando a ter dificuldade de se alimentar e se locomover, e nos casos mais avançados da doença, chegar à deficiência renal aguda por deteriorização do sistema renal. Para evitar a contaminação do

mercúrio no consultório odontológico, o ideal é ter o piso do ambiente impermeável, sem poros e trincas, e de fácil limpeza. Em caso de derrame de mercúrio, o CD deverá lançar sobre ele enxofre em pó que, ao combinar com a substância, formará o sulfeto de mercúrio, que não oferece risco à saúde. O amalgamador deve ficar guardado em local isento de calor, longe do Forno de Pasteur, autoclave e do ar condicionado para evitar a formação e dissipação dos vapores de mercúrio. Cuidados especiais deverão ser tomados no momento de usar o amalgamador. A cápsula deve ser rosqueada, substituída de tempo em

tempo, para evitar escapamento de mercúrio. A sua fixação deve ser perfeita. No caso de suspeita de vazamento pode ser colocada uma fita adesiva envolvendo a cápsula. Após trituramento, deve-se observar se há vestígios de mercúrio na fita. Remove-se a cápsula após a parada completa do motor. A estocagem do mercúrio deve ser feita em frascos inquebráveis e hermeticamente fechados. Os resíduos de amálgama não utilizados nas restaurações ou restos de mercúrio devem ser guardados em recipientes inquebráveis e bem fechados, contendo em seu interior água e fixador de RX.

Uso do amálgama odontológico Alguns cuidados são importantes na hora de descartar o amálgama: Uso da menor relação possível de mercúrio na liga; l Uso de amalgamadores mecânicos seguros, que não apresentem vazamentos de mercúrio; l Uso de isolamento absoluto para evitar queda de amálgama na cavidade bucal. Lembrando que a mucosa do assoalho da cavidade bucal é altamente permeável l

Em casos de remoção de uma restauração de amálgama, os cuidados a serem tomados são: Uso obrigatório de isolamento absoluto; Uso de brocas novas para cortar mais rápido e gerar menor aquecimento; l Uso de água gelada no reservatório de alta rotação, pois se a temperatura for diminuída, menos mercúrio é emanado da restauração; l Uso de máscara, tanto para o profissional, pessoal auxiliar, como para o paciente; l Uso de sucção de alta potência durante o processo de remoção da restauração para que o mercúrio emanado não entre em contato com as pessoas e permaneça no consultório. l l


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MULHER

Câncer de mama: a prevenção está em suas mãos Dedicada a cuidar da saúde de seus pacientes e da família, a cirurgiã-dentista não pode descuidar da sua própria saúde. A principal causa de morte entre mulheres no Brasil, o câncer de mama, pode ser evitado com cuidados simples, como o autoexame, a visita regular ao ginecologista e a mamografia

As

mulheres brasileiras possuem um grande inimigo: o câncer de mama. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), anualmente surgem, em média, 49 mil novos casos da doença. De acordo com um estudo publicado recentemente no periódico americano Cancer Epidemiology, Biomakers & Prevention, mulheres que estão na fase conhecida como pós-menopausa, são obesas e sedentárias e têm chances 35% maiores de desenvolver câncer de mama triplo-negativo. O tipo de tumor é uma das formas mais agressivas da doença. Os resultados mostraram que as mulheres que apresentavam os índices mais altos de IMC tinham 35% mais chances de desenvolver o câncer de mama triplo-negativo e eram 39% mais propensas a enfrentar outros tipos de tumor no seio. O câncer de mama está associado também à menarca precoce e menopausa tardia; mulheres que nunca amamentaram; tabagismo; ingestão crônica de bebida alcoólica; terapia de reposição hormonal por mais de 10 anos; histórico da doença na família, entre outros. Para as mulheres, o diagnóstico da doença é um trauma, já que os seios fazem parte da identidade feminina. Muitas temem a doença, mas apenas uma em cinco sabe identificar seus sintomas, de acordo com uma pesquisa feita na Inglaterra, que revela que 83% costumam apalpar as mamas em busca de nódulos ou alterações na textura. No entanto, menos de três entre 10 não procuram verificar alterações de tamanho ou forma, e apenas 5% disse saber que os mamilos podem retrair no caso da ocorrência da doença. Antigamente, os tratamentos eram mais severos – muitas mulheres tinham que retirar as mamas e a mulher sentia-se estigmatizada–, mas,

atualmente, um simples toque pode ajudar no diagnóstico precoce e há técnicas cirúrgicas desenvolvidas especificamente para a reconstrução dessa importante parte do corpo que afeta não só a saúde como a autoestima feminina. Autoexame O autoexame, mesmo dividindo opiniões, é importante, sim. Porém, de forma isolada, não é eficiente para a detecção precoce do tumor e não substitui o exame feito por profissionais. É sempre bom lembrar como fazê-lo: em casa, em frente ao espelho, antes do banho, observe os dois seios, primeiro com os braços caídos, depois com as mãos na cintura fazendo força nas mãos e, por fim, com elas atrás da cabeça, observe tamanho, posição, forma da pele, auréola e mamilo. Faça o mesmo controle com os braços levantados e mantidos atrás da cabeça. Qualquer alteração na superfície ou rugosidade é importante. Também é importante apertar o mamilo suavemente e veja se dá saída a qualquer líquido. Se o mamilo está umbilicado e não era assim, procure orientação médica. Faça o autoexame também no banho, com as mãos ensaboadas. O autoexame deve ser realizado regularmente. Mamografia Mesmo com o autoexame, a avaliação médica periódica ainda é a melhor maneira de detectar o câncer de mama. O exame clínico mais eficiente ainda é a mamografia, que deve ser realizada anualmente a partir dos 40 anos, exceto nas pacientes pertencentes a grupos de maior risco, nas quais deverá ser iniciada aos 35 anos. No caso das mulheres com idade entre 50 e 69 anos, a periodicidade da mamografia pode ser estendida até dois anos. Mesmo com alguns especialistas afirmando que o

exame emite radiação, estudos revelam que a radiação emitida é muito pequena, além de ser realizado com espaçamento temporal necessário para evitar este tipo de efeito colateral. Pesquisa publicada no British Journal of Cancer, que tinha como objetivo avaliar os efeitos dos programas de triagem do câncer de mama por meio de mamografias periódicas, mostrou que 100 mil mulheres que foram acompanhadas num período de 100 anos – compreendendo períodos anteriores e posteriores ao uso da mamografia como triagem para o câncer de mama –, concluiu que houve efeitos positivos na redução da mortalidade relacionada ao câncer de mama nas mulheres que passaram pelo programa de triagem mamográfica com diferentes

doses de radiação, tanto na idade entre 40-50 anos como entre 5060 anos. O estudo mostrou ainda que não houve aumento na incidência de câncer de mama após a instituição da triagem mamográ-

fica periódica para os intervalos pesquisados. O mais importante é estar atenta aos sinais que o seu próprio corpo emite. Oriente as suas pacientes e também preste atenção aos primeiros sinais.


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ODONTO S/A

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Escova Colgate 360° Surround

Oral-B lança Pro-Saúde Clinical Protection Sensitive

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Oral-B lança o novo Oral-B Pro-Saude Clinical Protection Sensitive, que tem como principal ingrediente o cloreto estanoso, que associado aos demais princípios ativos do produto, ajuda a bloquear as aberturas dos pequenos túbulos conectados aos nervos do dente, inibindo a movimentação do fluido e impedindo que agentes externos ativem a dor. O componente atua a partir da primeira escovação,segundo a empresa, oferecendo proteção instantânea. Com o uso continuo, reduz significativamente a sensibilidade, de maneira duradoura, pois cria um efeito de barreira, uma espécie de escudo protetor na

superfície do esmalte dos dentes, evitando erosão ácida. Isso é possível graças a associação ao gluconato de sódio, que aumenta a biodisponibilidade do cloreto estanoso. Também presente na fórmula de Oral-B Pro-Saúde Clinical Protection Sensitive, o fluoreto de sódio traz como benefício adicional a proteção superior contra cárie. O ingrediente melhora a remineralização, aumentando a incorporação dos íons de cálcio e fosfato no esmalte e/ou dentina danificados. A estrutura do esmalte formada após a incorporação do fluoreto, a fluoroapatita, aumenta sua resistência contra uma futura desmineralização.

Design inovador da escova permite remoção de bactérias de três maneiras diferentes, limpando ao mesmo tempo dentes, língua, bochechas e gengivas

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Colgate continua apostando no mercado de escova dental, que está em constante ascensão e cresceu 6% nos últimos doze meses, comparado com o mesmo período de 2010. Para isso, está ampliando a sua linha de escovas e apresenta Colgate 360°

Surround. Com design único, a nova escova Colgate remove bactérias de três maneiras diferentes: cerdas surround, que limpam simultaneamente os dois lados dos dentes e alcançam até a linha da gengiva, limpador envolvente e limpador de língua e bochechas. “A tecnologia aplicada ao design, com novos atributos para a escova Colgate 360° Surround, representa um avanço para a categoria e também é uma novidade importante para a saúde bucal do consumidor”, informa Luciana Abe, gerente de Grupo de Complementos da Colgate-Palmolive. Comparada a uma escova de cerdas planas em um estudo de única escovação, a nova escova reduz aproximadamente 88% mais placas entre os dentes e 52% das placas presentes nas gengivas. Com o objetivo de comunicar fortemente o lançamento do produto aos seus consumidores, a Colgate-Palmolive desenvolveu uma campanha exclusiva para a televisão, que já está no ar. Também foram produzidos materiais de ponto de venda e displays para visibilidade, site com informações sobre o produto, além de embalagens promocionais para dar destaque à novidade.

Indústria médicohospitalar cresce 8% Mesmo com a instabilidade na zona do euro e as altas e baixas do dólar, a indústria médico-hospitalar brasileira continua crescendo, assim como as exportações, e não terá grandes impactos em médio prazo. A informação foi dada por Paula Portugal, gerente de Projetos Internacionais da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo). No período de janeiro a junho de 2011, o setor de saúde brasileiro exportou mais de US$ 338 milhões, com taxa de crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram negociados cerca de US$ 312 milhões, somando os segmentos médico-hospitalar, implantes, insumos, laboratórios, odontologia e raio-x. A Abimo também registrou expansão de 15% no volume de importações, passando de US$ 1,6 bilhão de janeiro a junho de 2010, para US$ 1,9 bilhão no mesmo período deste ano.




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