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CONCLUSÃO
from Atlas de Análise da Forma Urbana e da Paisagem II _ Montevidéu, Santiago do Chile e Medellín.
by DPUR | FAU | UFRJ - Análise da Forma Urbana e da Paisagem II
CONCLUSÃO CONCLUSÃO
Dessa maneira, como foi possível ver nesse Atlas, Montevideo passou por vários processos de altos e baixos que marcam não só em sua história, mas também de forma física nas cidades, essa bem clara em seu traçado urbano, que por conta de sua rigidez reflete na distribuição de usos, arborização e setorização econômica.
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De início a cidade de Montevideo aparenta ser sem hierarquias, no qual o traçado rígido torna tudo mais horizontal de alguma forma, sendo pela vivencia ou pelo próprio direito a cidade. Mas olhando a fundo é visível uma sutil, porém presente disparidade econômica que vem influenciando as pessoas a saírem de Montevideo e procurarem abrigo em outras cidades. Assim, também em decorrência da própria política local, a cidade também se distribui de forma diferenciada, tentando fazer o uso e domínio de seu território de modo mais democrático com sua nova divisão administrativa de seus munícipios.
No bairro da Cidade Velha, acontece algo semelhante. Em um primeiro momento, parece igualitário, com seu traçado urbano regular e riqueza histórica espalhada pelo território. Contudo, após uma análise aprofundada, percebe-se que a emigração, característica de Montevideo como um todo, na Cidade Velha, é exacerbada a ponto de apresentar casas abandonadas. Os motivos são diversos e expostos durante o passar dos anos, como apresentados neste Atlas. Contudo, uma união do poder local com as cooperativas sociais busca reverter esse processo, sintetizado no Plan Especial Ciudad Vieja de Montevideo. Além disso, esses órgãos têm a consciência que algumas medidas diminuem a migração populacional, enquanto outras estimulam esse movimento, porém são capazes de realizar a análise crítica necessária para minimizar efeitos negativos.