AGRADECIMENTOS Acredito que, por si só, esse tópico já produziria uma dissertação inteira. Que eu comece então agradecendo aos abandonos. A tudo e a todos que abandonei e que de certa forma também me abandonaram. É preciso abandonar para ressignificar. Agradeço a Universidade Federal de São João del-Rei e ao ensino público do meu país, juntamente com os programas de apoio e financiamento que me possibilitaram chegar até aqui, como o FIES e a FAPEMIG. Sem os investimentos na educação e no acesso a ela, não seria possível concluir essa pesquisa. Agradeço imensamente ao Programa Interdepartamental de Pós-Graduação Interdisciplinar em Artes, Urbanidades e Sustentabilidade e a todos com quem tive contato dentro dele. Obrigada por me possibilitar aprender a sair da zona de conforto e enfrentar novos desafios. Desafios que compartilhei junto dos que caminharam ao meu lado nessa andança, em especial, minha orientadora Adriana Nascimento. Obrigada por abrir as possibilidades existentes dentro da academia e pelo incessante apoio moral, mostrando que podemos ser quem quisermos. Ao meu coorientador, Paulo Caetano, a minha admiração e agradecimento pela confiança na minha escrita e ao apoio e disponibilidade em todos os momentos em que precisei. Às professoras Louise Ganz e Luciana Chagas pelos comentários tecidos na qualificação, essenciais para o amadurecimento dessa pesquisa. Muito obrigada as professoras Simone Cortezão e Maria Ângela Resende por aceitarem o convite da banca de defesa, possibilitando a mim o privilégio de compartilhar esse trabalho com duas profissionais que admiro. Agradeço imensamente ao grupo de pesquisa A.T.A., com quem foi possível descobrir vários novos mundos, construindo questionamentos e experiências, essenciais ao desenvolvimento dessa pesquisa. E a todos do PIPAUS que, direta ou indiretamente contribuíram para o pensamento dessa dissertação. A minha mãe, Codorninha Maria, por me ensinar a gostar das coisas simples e dar atenção às insignificâncias. Sem seu apoio moral, financeiro, emocional e sem os mimos diários nada disso seria possível. Agradeço também a estrela do meu pai, que me acompanha no coração e no desassossego das coisas da vida. Agradeço a todos que, de alguma forma, contribuíram com esse trabalho. Em especial à toda a comunidade do Córrego, desde os comerciantes aos moradores, que me receberam e compartilharam suas histórias ajudando a construir a base sólida dessa pesquisa. Aos artistas e movimentos que enxergaram no abandono do Frigorifico Santa Cruz Ltda. toda a potência que busco demonstrar no trabalho. Em especial, ao Tito que me levou pela primeira vez ao local e sempre esteve presente em todos os momentos que a pesquisa demandou os seus saberes. Agradeço a todos os amigos, em especial Tisa, Lu, Nat, Luquitcha, Vavá, Faela, Bruninha, Puka, Flávio, Mari e tantos outros. Sem o ombro amigo e a paciência daqueles que ajudam a construir meu dia-a-dia nada disso seria possível. A Luma, minha psicóloga que me fez recobrar a confiança e acreditar que precisamos capinar o terreno que ganhamos de nossos pais. Meu muito obrigada ao André, ocupador de casas abandonadas que ocupou meu coração, pela paciência e a firmeza nas dosagens necessárias. E as crianças, em especial ao Ravi, meu amigo que me faz ir além da imaginação, construindo mundos possíveis. Por fim, mas não menos importante, gracias a Jah e a natureza, que colocaram no meu caminho a poesia de Manoel de Barros, mostrando que é possível enriquecer a natureza com a incompletude.