MARKETING DE RELACIONAMENTO
EDIÇÃO 04 | ANO 1
G
randes e pequenas empresas têm consciência da importância de realizar ações de marketing para captar clientes e aumentar as vendas, isto é fato. Mas estamos na era do relacionamento, onde vender não é o suficiente, é preciso relacionar-se com os clientes. Somente conquistando o cliente em todas as etapas da venda será possível criar uma relação de confiança entre as partes, onde o cliente saberá que pode contar com a empresa, quando precisar. A ideia principal do marketing de relacionamento é manter-se em contato constante com os clientes, oferecendo-lhes ajuda, conteúdo, informações e esclarecendo dúvidas. O contato constante, feito de forma correta, faz com que a marca seja fixada na mente dos consumidores. É fato que as empresas focadas em relacionamento com seu público tendem a ter melhores resultados em geral, pois elas contam com clientes fixos e que muitas vezes se tornam advogados e defensores da marca. Exemplos de grandes empresas podem ser citados, como é o caso da Coca-Cola. Você já viu alguma propaganda da marca vendendo o produto? Nunca! A Coca-Cola trabalha todas as suas ações visando relacionar-se com seus clientes, trazendo conceitos de bem estar, felicidade, amizades... relacionamento. Trazer o sentimento para a marca é a melhor maneira de humanizar a mesma e torná-la mais próxima de seu público. Entretanto, neste cenário, muitos especialistas alertam a necessidade de tomar alguns cuidados: não basta entrar em todas as redes sociais e abandoná-las lá. Defina tempo para se dedicar a elas e criar conteúdo relevantes para seus clientes. Os consumidores tem utilizado cada vez mais as redes sociais, especialmente para pesquisarem sobre produtos e ser viços. Cultivar o relacionamento com cada cliente de forma pessoal e exclusiva (seja através das redes sociais, pós venda, envio de campanhas por e-mail) eventos, geração de conteúdo ou quaisquer outras ações), certamente é o plano ideal para destacar-se em meio à concorrência e fixar sua marca na mente dos clientes, tornando-se referência para eles.
MKT NEWS
por Eduardo Faria
“Estou me sentindo satisfeito com o curso, pois ganhei bastante bagagem teórica para exercitar na prática!” Valério Robson da Silva 37 anos, 4ºsemestre Dicas para ser um bom profissional
por Felipe Rufino
Ter bastante curiosidade Os profissionais de marketing não desligam: mesmo quando estão passeando no shopping no tempo livre ou folheando uma revista na cama, ficam analisando comportamentos e tendências de consumo. Por que tal produto foi um sucesso, e o outro um fracasso? “Você tem que gostar de bater perna na rua, de entrar nas lojas e ficar analisando o ambiente e os clientes. Se viajar para outra cidade, deve ficar com o radar sempre ligado”, afirma o gerente de marketing do Boticário. Saber se comunicar bem As pessoas que trabalham nessa área transitam mais que a média dos colegas nos outros setores da empresa. A interação com a equipe financeira, jurídica e com os técnicos que criam produtos ou serviços é intensa. Sem falar do contato com a agência de publicidade, que tem outra cabeça. Se isso for uma barreira, vale procurar livros e cursos no mercado para treinar! Desenvolver familiaridade com números Cada vez mais as empresas exigem desses profissionais a capacidade de mensurar tudo relacionado a seu universo – como o impacto das campanhas nas redes sociais, por exemplo – e a justificar suas ideias em números. E não adianta contar com a área financeira. O próprio setor deve ser capaz de fazer seus cálculos. Falar bem pelo menos um outro idioma Se a própria palavra “marketing” não ganhou tradução do inglês em português, imagine outras que aparecem no cotidiano desse profissional. “Briefing”, “brainstorm”, “marketplace”, “mailing”, “branding”, “franchising”… É obrigação saber algumas expressões em inglês. E, no caso do Brasil, é importante saber espanhol também.
Entender de redes sociais O profissional de marketing precisa saber como as redes funcionam, o que é um grande desafio, pois as regras mudam todo ano, e a publicidade cada vez mais migra para a internet. Além de monitorar constantemente a atividade do público nas redes e as interações com a página da marca, é necessário fazer presente na vida do consumidor levando conteúdo de qualidade para ele.
Marketing Político
por Felipe Rufino
Antes de entendermos o que é marketing político, é importante conhecermos o conceito de marketing. Marketing é a ciência que estuda o comportamento dos agentes componentes do mercado, através de pesquisas, diagnósticos e prognósticos. Isso visando o correto posicionamento de um produto ao seu consumidor potencial. Já o marketing político se vale da essência da conceituação referida ao marketing, só que em outro contexto, o político-eleitoral. A definição brasileira consagrada e mais admitida é a do cientista político Rubens Figueiredo, ele fala que “o marketing político é um conjunto de técnicas e procedimentos que tem como objetivos adequar um(a) candidato(a) ao seu eleitorado potencial, procurando fazê-lo, num primeiro momento, conhecido do maior número de eleitores possível e, em seguida, mostrando-o diferente de seus adversários, obviamente melhor do que eles”. Em outras palavras é buscar entender os anseios e necessidades recorrentes do eleitorado em determinado momento e adequar o discurso do(a) candidato(a) para não fugir das preocupações da sociedade. O marketing político é divido em pelo menos três tipos: o Eleitoral, que é realizado no período da campanha eleitoral com dia e hora para início e fim, sendo utilizado por quem não possui mandato ou deseja se reeleger; o Pós-eleitoral, que é o uso permanente das ferramentas de comunicação por quem já possui um mandato, visando manter sua imagem associada a uma boa administração, objetivando a ampliação de seu poder; e o Partidário, como o nome diz, trabalha a imagem dos partidos políticos. O marketing político tem ganhado status de ciência, passando a ser estudo por entidades e profissionais de nosso país, e aos poucos vem ganhando espaço nas grades curriculares de graduação e cursos de especialização.
Editor-Chefe: Gustavo Prieto | Repórters: Eduardo Faria e Felipe Rufino | Diagramação: Ana Guedes | Revisão: Ana Guedes