Ana Luiza Ceolin | Portfolio 2018

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ANA LUIZA CEOLIN portfรณlio | arquitetura | 2018



índice

4

CV

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UNIFESP LESTE canteiro experimental [2017]

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EDIFÍCIO EM MADEIRA projeto de estrutura: habitação [2017]

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CASA DE CULTURA RUA GRAVATAÍ equipamento cultural [2015]

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PARQUE DOS BÚFALOS habitação social [2015]


ANA LUIZA CEOLIN São Paulo, SP 13.12.1992 anaceolinluiza@gmail.com +55 (11) 98975-1550

FORMAÇÃO ACADÊMICA FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - FAUUSP

2013 2019

Previsão de conclusão em julho/2019.

IDIOMAS Português: nativo Inglês: avançado

softwares AutoCAD: avançado SketchUp: avançado Revit: básico QGIS: básico DIALux: intermediário

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Photoshop: avançado Indesign: avançado Illustrator: intermediário Pacote Office: intermediário


CV curriculum vitae experiência profissional 2016 2018

MINGRONE ILUMINAÇÃO & CONSULTORIA [nov. 2016 - abr. 2018] Estágio em escritório de projetos de luminotécnica. Funções desempenhadas: produção de desenhos técnicos, de anteprojeto à projeto executivo; modelagem em software de cálculo de iluminação (DIALux); auxílio no desenvolvimento de caderno de especificações técnicas de luminárias e suporte em reuniões com arquitetos e clientes.

atividades complementares 2017

SELF-MADE CITY IN INTERNATIONAL COMPARISON [jul. 2017] FAU-USP (BRA) + UNIVERSITY TU GRAZ (AUT) + BTU-COTTBUS (GER) Participação na 3ª edição do Workshop junto a alunos e professores das três universidades, com foco em produções auto-organizadas e espaços comuns dentro de cidades. Proposta da equipe: parque integrado à Ocupação 9 de Julho - e futura habitação social - no centro de São Paulo.

2017

WORKSHOP OBJETOS DE CIMENTO [mar. 2017] Ministrado um workshop para a semana dos calouros da USP sobre Concreto Reforçado com Fibras no Laboratório de Ensaios e Modelos (LAME). Produção de um cobogó de CRF projetado durante a bolsa de pesquisa de extensão.

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA [set. 2016 - jun. 2017] 2016 2017

Pesquisa sobre o material CRC (Concreto Reforçado com Fibras) para produção de painel artístico para revitalização da praça do Instituto de Ciências Biomédicas da USP (ICB). Orientação: Prof. Arthur Hunold Lara.

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UNIFESP LESTE

canteiro experimental A proposta de criação de um canteiro experimental no futuro campus da UNIFESP Leste já fazia parte do programa original da universidade, este gerado a partir de um projeto políticopedagógico preocupado em não separar os saberes do pensar e do fazer. No entanto, frente à nova situação na qual o campus passa a se inserir, com o corte abrupto das verbas destinadas à construção do mesmo, a necessidade do canteiro experimental se faz ainda mais urgente. A instalação do canteiro em um dos galpões da antiga fábrica que ocupava o terreno é uma forma de não apenas ocupar e dar uso ao lote cedido pela prefeitura antes do corte de verba, mas também de dar continuidade à luta dos trabalhadores que reivindicam uma universidade pública na região da Zona Leste desde a década de 90. Dessa forma, o canteiro, além de espaço de experimentação e aprendizado, também se responsabiliza pela construção da própria universidade.

optativa de projeto IV (2017/2) orientador Alexandre Delijaicov

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avenida dos trabalhadores

terreno cedido pela PMSP para construção do novo campus


estudo do lugar

visita ao terreno cedido pela PMSP para a UNIFESP Leste

galpão escolhido como objeto de intervenção

vista do galpão médio para a Zona Leste

8

espaço interno do galpão médio


distribuição do programa político pedagógico de corte de verbas, os

ocupados por diferentes partes do programa, sendo

galpões existentes da antiga fábrica da Gazarra

que o segundo abrigaria o canteiro experimental,

foram

dos

sendo este responsável pelo aprendizado prático e

político-

pela produção de componentes que pudessem ser

pedagógico da universidade, de forma a viabilizar

utilizados para a montagem das estruturas materiais

a implementação do campus previamente à etapa

do campus.

Diante das condições selecionados

principais

para

componentes

a

do

alocação

programa

de construção de novos edifícios, evitando que o terreno ficasse desocupado e sem uso. A partir disso, foi proposto dentro do grupo da disciplina de projeto que os galpões grande e médio fossem galpão grande (15.000 m2) salas de aula, de leitura, refeitório, oficinas, laboratórios, estúdios etc.

av. dos trabalhadores

galpão pequeno contaminado/a ser demolido

galpão médio (3.400 m2) canteiro experimental (oficinas, depósito de materiais e ferramentas, sanitários, horta, espaço de convivência, salão de trabalho e exposição)

N

imagem de satélite de parte da área do terreno

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viabilização do canteiro experimental

processo de construção como processo de aprendizagem

aproveitamento da estrutura existente do galpão (pilares, treliças metálicas e cobertura)

remoção das paredes e telhas verticais: aberturas para circulação de ar, entrada de luz e vista para a Zona Leste

montagem e construção dentro do galpão pelos próprios estudantes: módulos de estrutura simplificada

isométricas do estado atual do galpão médio e do projeto do canteiro consolidado

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faseamento da construção

ampliação do canteiro conforme a demanda legenda sentido da ampliação do canteiro: acréscimo de 1 módulo de oficina para cada lado e ampliação do mezanino acima deles circulação do galpão: perimetral e criação de uma via interna entre as oficinas isométrica esquemática da implantação do canteiro no galpão médio

consolidação do canteiro

oficina

oficina

oficina

oficina

oficina

oficina

wc

copa e convivência

praça de trabalho

depósito

mezanino de trabalho

wc

depósito

oficina

oficina

oficina

oficina

oficina

oficina

mezanino de trabalho

etapa final com todos os módulos e mezanino completos

N 0 2

5

10m

planta do térreo

planta do primeiro pavimento

escala gráfica

escala gráfica

11


módulos estruturais uso diversificado

oficina

área de convivência e copa

depósito

banheiros

12


módulo oficina

montagem simples e modular moldura metálica com vidro para entrada de luz nas oficinas

painéis de vedação (drywall, placa cimentícia, OSB etc.) fixados na estrutura metálica

detalhe em planta

portão metálico de enrolar estrutura metálica: vigas e pilares de secção “I” com encaixe simples isométrica do módulo oficina

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vista da fachada frontal

praรงa de trabalho entre as oficinas

14


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EDIFÍCIO EM MADEIRA projeto de estrutura: habitação

Para a optativa de Estrutura no Projeto do Edifício, foi proposto que fizéssemos um edifício habitacional de até 4 pavimentos utilizando painéis de qualquer espécie e em qualquer aplicação. Para tanto, o grupo elegeu o CLT (Cross Laminated Timber) como objeto de trabalho. O CLT é um material estrutural por natureza devido à sua laminação cruzada. Além disso, a sua aplicação corrente na arquitetura vem acompanhada da precisão da indústria mecânica, saindo da fábrica já com os recortes previstos em projeto, o que torna o seu uso racional e ágil. Ele aparece no projeto nas funções de laje e parede, oferecendo estrutura para os apartamentos individualmente para que estes se encaixem no esqueleto estrutural formado pelas treliças de madeira interligadas através de vigas metálicas. O foco do projeto, muito mais do que sua aplicação em um terreno real, foi a escolha dos materiais, a estruturação do edifício e a compreensão de como se dão suas ligações e de que forma ele seria construído. Assim, o edifício não se encontra implantado em algum lugar da cidade. optativa de estrutura no projeto de arquitetura (2017/2) orientadora Anália Amorim equipe Ana Luiza Ceolin Henrique Fontana Marianna Fuji Nathália Mir

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@ flyingarchitecture.com


modelo tridimensional do edifĂ­cio

18


19


faseamento da construção etapas de montagem do edifício

1. a laje de concreto do pavimento térreo se apóia sobre a fundação de sapatas corridas e recebe as ligações metálicas para encaixe da estrutura de madeira

2. treliça de madeira (tora de secção quadrada) é montada sobre os encaixes engastados na fundação e são conectadas por outra peça metálica em “X” que receberá as vigas metálicas, nas quais serão apoiadas as lajes de painel de CLT e placa cimentícia dos pavimentos

3. a construção das paredes de CLT do pavimento é finalizada antes da continuação da montagem da estrutura, para possibilitar o trabalho de movimentação das peças pelo guindaste na obra

4. sucessão de montagem dos pavimentos até

a

montagem

das

últimas

vigas,

que receberão a cobertura do edifício, respeitando a ordem de finalizar as paredes de um pavimento antes de prosseguir para as vigas que receberão as lajes do próximo

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componentes

especificação dos componentes básicos vigas de aço em perfil ”I” (comprimento: 12m)

estrutura

toras de madeira com secção quadrada (0.40m) (comprimento: 4.35m)

conexões em aço

(esqueleto de sustentação)

placas de concreto pré-moldado (espessura: 180mm)

placas de CLT (espessura: 180mm)

lajes

placas estruturais de CLT (espessura: 150mm)

paredes internas de CLT com preenchimento para isolamento acústico (espessura: 80mm)

paredes

21


detalhe 1

detalhe 2

0 0.5

corte transversal sem escala

22

2m


detalhes construtivos ligações metal-madeira

calha central viga metálica de secção “I” piso de CLT

telha metálica terça

platibanda

0

50cm

detalhe 1 - cobertura escala gráfica

0

50cm

detalhe 2 - ligação metálica da treliça escala gráfica

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CASA DE CULTURA RUA GRAVATAÍ equipamento culturaL

Pensando na necessidade de criação de espaços de uso público na cidade, a Rua Gravataí foi escolhida para a implantação de uma casa de cultura, tanto porque ela, tendo seu espaço apropriado pelos moradores, é por si só um palco de manifestações culturais, quanto pela sua proximidade com a Praça Roosevelt, Parque e Rua Augusta e centro, locais intensamente ocupados e usufruídos socialmente. O programa foi pensado de forma a criar espaços diversos voltados para o uso cultural, como exposições, oficinas, apresentações e leitura e a planta do projeto torna possível que os espaços projetados sejam ocupados para além das suas funções originais, permitindo que a apropriação do edifício aconteça de forma flexível e aberta.

disciplina de projeto IV (2015/2) orientador Antonio Barossi

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praรงa roosevelt parque augusta

rua augusta


concepção estrutural A estrutura se organiza a partir de eixos espaçados

5.0

10.0

10.0

10.0

5.0

circulação se dá por meio de escadas que circulam

7.5

às bordas e as torres estruturais no centro. A

3.0

em 10 e 7.5m, nos quais se poiscionam os pilares

essa estrutura central, dando acesso ora à laje da redor do programa do edifício. Uma região lindeira

WC 10

esquerda, ora à da direita, criando um passeio ao

elevadores

se extravase em balanços.

estrutura

3.0

diferentes em cada andar, o programa do edifício

7.5

aos pilares é desenhada para que, de maneiras

área dedicada à criação de balanços

área de circulação (escadas)

01 2

corte A escala gráfica

26

5

10m


distribuição do programa O programa conta com a presença de 4 grandes salões - exposições, apresentações, oficinas e leitura - e dois terraços para atividades,

distribuídos

pelos

andares

conforme se circula o edifício por meio de suas amplas escadas. No térreo, além do saguão de entrada, um bar-café volta sua entrada para a rua, de modo a continuar aberto além das horas de funcionamento da Casa de Cultura.

bar & café

exposições

apresentações + foyer

leitura

oficinas

terraço

+24.00m

+18.70m

+13.40m

+8.40m

+3.70m

0.00m

01 2

5

10m

corte B escala gráfica

27


B

10

rua caio prado

2

9

6

3 1

7

8

5

A

4

N N 01

rua gravataí

2

5

10m

planta do pavimento térreo escala gráfica

B

12

rua caio prado

A

11 A

+ 24.00 m | cobertura

N N

rua gravataí

28

01

2

5

+ 18.70 m | leitura

10m + 13.40 m | oficinas

planta do primeiro pavimento + 8.40 m | apresentações

escala gráfica

+ 3.70 m | exposições 0.00 m | entrada & adm.


rua caio prado

B

13

14

A

15

N N

rua gravataí

01

2

5

10m

planta do segundo pavimento escala gráfica

pavimento térreo 1. hall de entrada | 217 m 2 2. bicicletário interno | 43 m 2 3. loja | 27 m 2 4. café & bar | 91 m 2 5. cozinha do café & bar | 11 m 2 6. área administrativa | 215 m 2 7. copa da admn. e funcionários. | 12 m 2 8. depósito do salão de apresentações | 25 m 2 9. praça interna | 76 m 2 10. bicicletário externo | 71 m 2

primeiro pavimento

segundo pavimento

11. salão de exposições | 285 m 2 13. foyer | 288 m 2 2 12. escada & arquibancada | 75 m 14. salão de apresentações | 312 m2 15. depósito do salão | 38 m 2

29


B

rua caio prado

17

16

A

18

NN 01

rua gravataí

2

5

10m

planta do terceiro pavimento escala gráfica

B

20

21

rua caio prado

19

22

A

N N

rua gravataí

30

01

2

5

10m

planta do quarto pavimento escala gráfica


rua caio prado

B

A

N N

rua gravataí

01

2

5

10m

planta de cobertura escala gráfica

terceiro pavimento 16. salão de oficinas | 279 m 2 17. terraço coberto | 202 m 2 18. terraço descoberto | 200 m 2

quarto pavimento 19. salão de leitura | 279 m 2 20. déposito do salão de leitura | 21 m 2 21. déposito do salão de oficinas | 21 m 2 22. terraço descoberto | 286 m 2

31


modelo esquemĂĄtico tridimensional do edifĂ­cio

32


33


PARQUE DOS BÚFALOS habitação social

O terreno do projeto se localiza na região sul da cidade de São Paulo, dentro da subprefeitura de Cidade Ademar, e tem seu acesso pela Estrada do Alvarenga, uma via de suma importância na região e que foi redesenhada e alargada como parte do projeto, devido ao seu intenso uso e elevado volume de veículos. Antes ocupado por uma antiga garagem de ônibus, o lote agora passa a ser apropriado por um complexo edificado misto, voltado para o uso da comunidade local e a ser habitado pela população da Favela da Fumaça, realocada da área de preservação do Parque dos Búfalos para essas novas unidades habitacionais. Os usos propostos pelo projeto se relacionam com o CEU Alvarenga, um pólo cultural e educacional para a região, oferecendo espaços de lazer e atividade, além de um incremento às necessidades na área de saúde com a proposta de criação de uma UBS e uma casa de repouso no terreno.

disciplina de projeto III (2015/1) orientador Alvaro Puntoni equipe Amanda Vieira Ana Luiza Ceolin Beatriz Coelho Julia Lopes

34


ceu alvarenga

favela da fumaça

parque dos bĂşfalos


7

B

A

A

B

1

LEGENDA 1. unidade básica de saúde 2. casa de repouso 3. travessia para ciclistas e pedestres 4. prolongamento da via interna para acesso ao bairro

5. lagoa proposta pelo programa da disciplina 6. espelho d’água 7. estrada do alvarenga redesenhada blocos residenciais A – G

B

C


5 3 2

6 A

C

D

E

F

G

4


corte longitudinal AA escala grรกfica

corte transversal BB escala grรกfica

38


0

0

5

5

10

10

20 m

20 m

39


3m

3m

3m

3m

3m

unidade

6m

habitacional de 5 mรณdulos (90m 2)

unidade habitacional de 4 mรณdulos (72m 2)

unidade habitacional de 3 mรณdulos (54m 2)

planta das unidades habitacionais

40


unidades habitacionais 3 tipologias modulares

planta do 3 o pavimento, bloco D escala grรกfica

modelo esquemรกtico do bloco D sem escala

41


corte esquemรกtico do bloco D sem escala

42


unidades habitacionais 3 tipologias modulares

térreo

circulação

comercial

vertical

unidade de

unidade de

unidade de

5 módulos

4 módulos

3 módulos

(90m 2)

(90m 2)

(90m 2)

terraço de uso comum

43


anaceolinluiza@gmail.com +55 (11) 98975-1550


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