Intervenção de um Centro Cultural no antigo prédio da EFLAE de Bonfim Paulista

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Ana Luiza Cardoso Junqueira Marzola

INTERVENÇÃO

CENTRO CULTURAL

2020

NO ANTIGO EDIFÍCIO DA EFLAE DE BONFIM PAULISTA Centro Universitário Moura Lacerda


INTERVENÇÃO NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BONFIM PAULISTA CENTRO CULTURAL

Ana Luiza Cardoso Junqueira Marzola

Plano de trabalho apresentado ao Centro Universitário Moura Lacerda como parte dos requisitos para obtenção do grau de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo.

Orientador: Prof. Domingos Guimaraes

CENTRO UNIVERSITÁRIO MOURA LACERDA, TRABALHO FINAL DE CURSO BACHARELADO EM ARQUITETURA E URBANISMO.

RIBEIRÃO PRETO 2020 CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA


AGRADECIMENTOS

Agradeço à minha familia, minha mãe, meu pai e meu irmão pelo suporte emocional e apoio durante todos os momentos de altos e baixos do trabalho final de curso, e por me ensinarem a ser grata por tudo o que passo. Agradeço meu Orientados Domingos José Lopes Guimarães pela dedicação e ensinamentos durante o desenvolvimento do trabalho e durante a minha Graduação. Agradeço à Aimée Prado, Clara Taveira, Larissa Quaglio, Mariana Oliveira, Anna Helena Junqueira e Marina Junqueira por todo companheirismo e por serem ótimas ouvintes nos momentos de desabafo ao longo desta graduação. Por fim, agradeço a todos que me ajudaram de alguma forma e contribuliram para a construção deste trabalho, como por exemplo, a profesora Rita de Cassia Fantini de Lima que acompanhou meu trabalho desde a primeira entrega para a correção.

3


RESUMO

A falta da valorização e reconhecimento dos Patrimônios Indutriais está presente no distrito histórico de Bonfim Paulista. Muitos desconhecem o valor e representatividade que esses edifícios carregam. Devido a isso, o antigo prédio da Empresa de luz, força água e esgoto (ELFAE) se tornou o ponto de partida deste trabalho, com o intuito de criar um espaço habitavel e com um novo uso para que sua história não seja esquecida. O novo uso foi concluido através do estudo do entorno e da demanda de um equipamento que disponibilize atividades extracurriculares culturais na região, com isso, o trabalho busca desenvolver um Centro Cultural.

Palavras Chaves: Pratrimônio Industrial. Bonfim Paulista. Centro Cultural.

CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA


INTRODUÇÃO

05

LEVANTAMENTO TEÓRICO

CAPÍTULO

CAPÍTULO

CAPÍTULO

SUMÁRIO

12

2.1- A CARTA DE VENEZA E SUA IMPORTÂNCIA 14 2.2- O PATRIMONIO INDUSTRIAL 18 2.3- A HISTÓRIA DA CPFL E A RELAÇÃO DE VICTOR DUBUGRAS 20 2.4- A SUBESTAÇÃO ELFAE DE BONFIM PAULISTA 24 2.5- O EDIFÍCIO ATUALMENTE 28 2.6- A INTERVENÇÃO NO PATRIMONIO 32

LEVANTAMENTO DO ENTORNO 3.1- USO DO SOLO 34 3.1- GABARITO 36 3.2- FIGURAFUNDO 38 3.3- HIERARQUIA VIÁRIA 40 3.4- TOPOGRAFIA 42 3.5- DECLIVIDADE E ÁREA VERDE 42 3.6- EQUIPAMENTO 44

5

26


05

CAPÍTULO

CAPÍTULO

04

LEITURA PROJETUAL

47

4.1- 2º LUGAR NO CONCURSO PORTO DIGITAL PARA REQUALIFICAÇÃO DA ANTIGA SEDE DO DIÁRIO DE PERNAMBUCO 48 4.1.1- CONSIDERAÇÕES FINAIS 55 4.2- CENTRO CULTURAL DE LAMPA – CHILE 56 4.2.1- CONSIDERAÇÕES FINAIS 63 4.3- MUSEU DO PÃO - RIO GRANDE DO SUL 64 4.3.1- CONSIDERAÇÕES FINAIS 70

CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA

REFERENCIA DE PROGRAMA

71

5.1- O SESC DE RIBEIRÃO PRETO – SP 72 5.1.1- CONSIDERAÇÕES FINAIS 77


CAPÍTULO

08

CAPÍTULO

07

CAPÍTULO

06

PROJETO 77

DESENHO TÉCNICO 92

FONTES DAS IMAGENS E REFERENCIAS 109

6.1- INTRODUÇÃO DO ESTUDO PARA O PROGRAMA 78 6.2- MEMORIAL JUSTIFICATIVO 79 6.2.1- ORGANOGRAMA 80 6.2.2- PLANO DE MASSAS 81 6.2.3- FLUXOGRAMA 82 6.2.4- CONCEITO 83

7.1- SITUAÇÃO 93 7.2- MPLANTAÇÃO 95 7.3- PLANTA 96 7.3.1- PLANTA 97 7.4- COBERTURA 98 7.5- CORTES 99 7.6- ELEVAÇÕES 101 7.7- DETALHAMENTOS 104

8.1- FONTES DAS IMAGENS 110 8.2- REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 115

7


INTRODUÇÃO

CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA


A

preocupação em preservar nossa identidade histórica e cultural é fundamental para o enriquecimento da cultura e formação de uma sociedade e como esta preservação influência em novos olhares para o patrimônio cultural. Porém no Brasil os interesses econômicos se sobrepõem aos interesses de preservação e, geralmente o patrimônio não é conservado e, consequentemente, sua memória não é preservada. Isso se dá principalmente pela falta de incentivo de uma educação patrimonial por parte do poder público e, com isso, seus valores passam despercebidos. Nota-se que isso acontece em Bonfim Paulista, pois como cita Marcelo Carlucci:

A

academia

e

iniciativa

para a sua população um legado de um passado que está muito vivo no presente” (GUIMARÃES, 2012. p.56). Carrega consigo muitas comemorações e tradições, sendo muitas delas culturais e religiosas, como por exemplo a Romaria de Nossa Senhora Aparecida, a comemoração de Cosme e Damião, a festa de carnaval, as características arquitetônicas de época ainda presente em muitos usos, o modo de viver de muitos moradores e entre outros. Um exemplo de arquitetura de época é o edifício da antiga Subestação de Força Luz, Água e Esgoto escolhido como tema para este trabalho “Sua tipologia estilística/arquitetônica é única” (GUIMARAES, pag.70 2012, apud, LIMA).

privada

[...] é imperativo ter acesso a essa

compartilham a percepção de que Bonfim

fonte de pesquisa para qualificar com

é um lugar que pede uma intervenção,

solidez a tipologia arquitetônica da

um projeto, uma postura, pois há ali

CPFL de Bonfim Paulista, enquadrada

valores a serem resgatados ou mantidos,

na cultura eclética paulista do início do

os moradores e usuários locais divergem

século XX [...] (GUIMARÃES, p.71, 2012).

quanto aos objetivos e princípios dessa intervenção. (CARLUCCI, p.6, 2015).

“Bonfim é um local cheio de bens culturais que são

Ele se localiza na Rua Major Francisco Gandra nº 291 em Bonfim Paulista e é um dos marcos da arquitetura indústrial do início do séc XX. Hoje

9


01

Edifício pré-existente. Fonte: Autoral, 2020

é um edifício sem uso, privado, que se encontra esquecido/abandonado, sendo considerada uma propriedade que não cumpre sua função social. E devido isso, o imóvel não colabora com as necessidades de usos locais, sendo elas de cunho social ou não, e ainda está degradado, com má iluminação, que acaba CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA

gerando um impacto negativo para a população local.

A falta do cumprimento função social da propriedade, de modo geral, é muito frequente nas cidades brasileiras. A


ausência de uma política urbana, que promova a reabilitação dos espaços consolidados e, que faça cumprir a

está situado se tornou um problema, pois é íngreme e devido a isso, sua calçada se torna não acessível, pois o desnível foi resolvido por escadas.

função social da propriedade e da cidade traz um ônus significativo para a sociedade. (SILVA, 2017, Cap.1).

Por causa dessas circunstâncias, a finalidade é estabelecer um uso para este espaço que não está cumprindo a sua função social em um local que necessita de requalificação e mais atenção da sociedade, pois se encontra imêmore, vinculado ao centro histórico e “apontado pela população como importante para a identidade de Bonfim Paulista” (OLIVEIRA, 2012) em um trabalho que buscou levantar os bens inventariados de Bonfim Paulista da Rede de Cooperação Identidades Culturais. Este então, está sujeito a várias vocações que poderiam suprir a necessidade da população, sendo elas lazer, comercial, equipamento entre outras.

Devido a toda essa problemática, o principal objetivo é a requalificação do edifício pré-existente, procurando uma maior interação da população. A intenção é contribuir para o conhecimento e sistematização de informações de um dos edifícios pertencentes ao Centro histórico, e oferecer aos órgãos públicos e instituições acadêmicas e pesquisas informações sobre o assunto tratado no Trabalho final de curso. Além disso intervir no edifício, de modo que gere um impacto positivo e contribua para o bemestar e melhor qualidade de vida da população local, preservando a cultura, a história e a memória.

O Processo de esquecimento em que o edifício está, causou a falta de manutenção que acabou deixando as fachadas e cobertura danificadas, tijolos e pisos lascados e trincas. Além disso, a topografia em que ele

11


LEVANTAMENTO TEÓRICO

CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA


02

13


Kühl nos lembra que,

2.1 - A CARTA DE VENEZA E SUA IMPORTÂNCIA

Em maio de 1964 durante o segundo Congresso Internacional de Arquitetos e são

técnicos do Monumentos Históricos, o

documentos importantes à preservação

Conselho Internacional de Monumentos

do

e

e Sítios (ICOMOS), elaborou a Carta

cultural, que contém desde conceitos a

de Veneza, com o foco na carência de

medidas para ações administrativas com

um plano internacional para conservar

diretrizes de documentação, promoção

e restaurar os bens culturais numa ação

da preservação de bens, planos de

interdisciplinar. [...]. (KÜHL 2010).

As

cartas

patrimônio

patrimoniais

histórico,

artístico

conservação, manutenção e restauro de um patrimônio (RAMOS, apud IPHAN, 2015).

A carta de Veneza é uma carta patrimonial, mas não foi a pioneira, em 1931 com a Carta de Atenas, já havia uma propagação de um movimento de estudos sobre a Restauração e Conservação de Bens Culturais, e depois dela ainda surgiram a Recomendação de Nova Délhi (1956) e a Recomendação de Paris (1962).

CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA

A carta é constituída por 16 artigos com o objetivo de indicar medidas de conservação, restauração para a salvaguardar os bens que são registrados como patrimônios. Deve sempre ser

a

Devidamente

reinterpretada

realidade

contemporânea,

para [...]

considerando sua base teórica e também


suas limitações, analisando-a de maneira

03

não-restritiva [...]” (KÜHL, 2010).

Há muito tempo, filósofos como Ruskin, enfatizam a importância da preservação dos patrimônios e trazem medidas de conservação e restauro. Entretanto, A carta de Veneza é o meio mais contemporâneo e menos normativo. Na época que a Carta de Veneza foi constituída, no Brasil, a “Carta era citada com frequência, mas não analisada na mesma medida” (KÜHL, 2010). Depois, quando houve um interesse e uma conscientização maior da população através da educação e da mídia com notícias de televisão, jornais e revistas e também de mestres percursores das problemáticas desses patrimônios, como Hugues de VarineBoham, mais pessoas passam a compreender o motivo de salvaguardar os bens móveis e imóveis e consequentemente esses passaram a ter maior relevância.

Carta de Veneza Fonte: site Tarsotodesco/wix

Um outro ponto que ajudou na preservação desses patrimônios, foi a movimentação da economia em cidades turísticas, essas que são sustentadas através de bens culturais paisagísticos e arquitetônicos. Assim, ao longo da história, as pessoas passaram a tratar dos

15


patrimônios históricos com mais assiduidade e assim foram introduzidos na cultura brasileira e nossa história passou a ser conservada e hoje temos muito patrimônios para vivenciar.

(GUIMARÃES). No entanto, como aponta o artigo 5º e 7º carta de Veneza, a conservação.

É

sempre

favorecida

por

sua

destinação a uma função útil à sociedade,

O turismo contribuiu para a valorização uma grande parte desses patrimônios, porém, a importância da renda não pode se sobressair da importância da história e do local do patrimônio.

[...] mas não pode e nem deve alterar à disposição ou a decoração dos edifícios [...], assim, “os elementos de escultura, pintura ou decoração que são parte integrante do monumento não lhes

O conceito de patrimônio era, como hoje contaminado por uma forte conotação econômica, que contribuía para a sua ambivalência. (CHOAY, P. 121, 2006).

A carta de Veneza é um documento que trata sobre a conservação e restauro de maneira mais contemporâneo e menos normativo e assim podemos adapta-las para a realidade dos nosso sítio e contexto histórico. Ao ler e analisa-la, podemos perceber que ela nos possibilita de fazer algumas modificações para que monumento possa ter um novo uso, “para que ela não fique engessada” CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA

podem ser retirados a não ser que essa medida seja a única capaz de assegurar sua conservação”. (IPHAN, 2015).


Já em questão do Restauro, o patrimônio:

Será

sempre

acompanhada

de

percebida um

e

estudo

arqueológico e histórico do monumento. [...] Os elementos destinados a substituir as partes faltantes devem integrarse

harmoniosamente

distinguindo-se,

todavia,

ao

conjunto,

das

partes

originais a fim de que a restauração não falsifique o documento de arte e história. [...] Os acréscimos só poderão ser tolerados na medida em que respeitarem todas as partes interessantes do edifício, seu esquema tradicional, o equilíbrio de sua composição e suas relações com o meio ambiente. (IPHAN, 2015)

17


2.2 - O PATRIMÔNIO INSDUSTRIAL

É

considerado patrimônio industrial,

“[...] todos os bens materiais e imateriais da cultura industrial que possuem valor histórico, cultural estético, tecnológico, social

e

científico.

todos

os

vestígios

Ele

representa

relacionados

a

indústria, as oficinas, às fábricas, às minas e aos locais de processamento e refinação, os interpostos e armazéns, centros de produção, transmissão e utilização de energia, os meios de transporte e todas as suas estruturas e

infraestruturas,

como

maquinaria,

arquivos documentais e iconográficos , os próprios objetivos produzidos e os locais onde se desenvolveram atividades sociais relacionadas com a indústria, tais como habitações, locais de culto ou de educação.” (TELLES, p. 11. 2010).

CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA

O edifício estudado, a antiga Subestação ELFAE de Bonfim Paulista, entra na categoria de patrimônio industrial como uma “empresa que fornecia energia”, e de acordo com Covino, esses patrimônios “devem ser vistos não só como repertório tecnológico mas como momento central de uma série de relações com o ambiente físico e humano, que vem se transformando pelo desenvolvimento industrial” (TELLES, p. 12 Apud, COVINO, p. 221,1980). Ou seja, todos o seu contexto histórico, maquinários, características arquitetônicas e etc., devem ser protegidas e salvaguardadas. Porém, nem sempre os Patrimônios Industriais foram respeitados e valorizados como deveriam, só após a criação do TICHIH (The Internacional Committee for the Conservation of the Industrial Heritage), “uma organização mundial para a arqueologia industrial” (TELLES, p. 15. 2010), em 1978, é que o respeito por esses patrimônios passou a ser introduzido e mais respeitados pela sociedade. Mas, Atualmente esses patrimônios são considerados menores e “ a disposição da sociedade para tombamentos ainda caduca em preconceito quando o assunto se refere ao nosso passado industrial” (TELLES, p. 15. 2010).


Em Bomfim Paulista, há muitos patrimônios históricos industriais além do antigo prédio da Subestação ELFAE. Há também a antiga fábrica de Macarrão/ Beneficiadora de arroz, a edificação do antigo poste telefônico, entre outros. Esses são identificados e mais compreendidos pela população mais antiga do distrito, por isso há a necessidade de uma conscientização dos mais novos para que possam entender a importância desses para a sua identidade histórica.

19


serviços para iniciativa privada. Em 3 de dezembro de 1903, a concorrência

2.3 - A HISTÓRIA DA CPFL E A RELAÇÃO DE VICTOR DUBUGRAS

foi ganha pelo engenheiro civil Flávio de Mendonça Uchoa que fundou a Empresa de Águas e Esgotos de Ribeirão Preto e

B

aseando-se no mestrado de Rita de Cássia Fantini de Lima , o arquiteto Victor Dubugras é uma figura essencial para esse projeto, pois foi o personagem que desenvolveu uma grande parte do seu trabalho no Brasil em meados do século XIX e XX chegando até a cidade de Ribeirão Preto, a antiga terra do café, onde o arquiteto desenvolveu alguns projetos para a empresa de Luz, Força, Água e Esgoto de Ribeirão Preto (ELFAE), tanto na cidade quanto para sua região.

se tornou um dos principais agentes do processo de modernização da cidade”. (LIMA, p. 281 , 2018).

Alguns anos depois houve a uma crise na empresa (ELFAE),

[Por causa do] “crescimento da cidade e a demanda gerada pelas fazendas de café [...] [houve a] fusão entre [...] duas

Ribeirão Preto no final do século XIX, era uma cidade de ruas empoeiradas, sem calçadas, iluminada por candeeiros e lampiões a querosene e com água servida por chafarizes. O serviço de águas e esgotos iniciado em 1889 pelo governo do Estado, por ocasião da epidemia de febre amarela, foi entregue ao governo municipal, que abriu uma concorrência pública

para

arrendamento

desses

CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA

empresas, a de Água e Luz administrada por Uchoa e a de Força e Luz dos acionistas paulistanos. Flávio Uchoa, que no início ele era um representante da família Prado, passa a ser sócio da Empresa, tornando-se o segundo maior acionista [...] (LIMA, p. 282, 2018. Tradução Nossa).


“ Sob sua direção, em dois anos, de

novas

áreas

nas

cidades

vizinhas

1909 a 1911, a ELFAE construirá uma

e,

série de edifícios voltados aos serviços

Salles Oliveira, Jardinópolis, Bomfim

de força e luz, procurando adequar

Paulista,Guatapará,

os serviços as novas demandas.. A

Cravinhos, à partir do projeto modelo de

ampliação da capacidade de geração

Dubugras de 1911. Nessa época a ELFAE

de energia obrigou a Empresa a adquirir

tornou-se uma das mais importantes

várias

desses

Empresas do Estado de São Paulo, com

serviços nas cidades vizinhas, onde

linhas de força servindo a quase todas as

foram propostos novos edifícios. Esses

cidades da Alta Mogiana [...]

áreas

e

concessões

construídas

as

subestações Sertãozinho

de e

projetos que foram desenvolvidos para a ELFAE, são em sua maioria de autoria de Victor Dubugras, formando um conjunto de obras que por suas especificidades,

Dubugras desenvolveu os seguintes projetos para a Empresa:

representam possivelmente um exemplo único na carreira do arquiteto. ” (LIMA, p. 282 , 2018).

1909 – Edifício destinado à Empresa Luz-Força-Água e Esgotos de Ribeirão Preto prédio onde funcionava escritório

A partir de então, Ribeirão Preto e região e a indústria cafeeira se tornaram dependentes da empresa e essa desencadeou o desenvolvimento econômico da Cidade.

central e almoxarifado.

1910 – Edifício destinado a uma subestação transformadora em Ribeirão

Para receber e distribuir a energia gerada pela nova usina foram adquiridas

Preto, projeto anexo ao edifício de escritórios,

destinado

a

receber

maquinário da Empresa.

21

o


1910 – Edifício para os Escritórios

nossa

região

na

maior

produtora

Filiais da Empresa Luz-Força-Água e

mundial do grão, e Ribeirão Preto numa

Esgotos de Ribeirão Preto- provavelmente

das cidades mais importantes e bem

um projeto-modelo

estruturadas do Brasil. (LIMA, p 286 , 2018).

1910 – Habitações do pessoal técnico da ELFAE.

1911 – Subestação para a ELFAE, de Ribeirão Preto - projeto modelo para ser implantado nas várias cidades onde a Empresa distribuía os serviços. (LIMA, p. 283, 2018.).

A empresa teve seu fim em 1955 quando esses serviços passaram ser responsabilidade da prefeitura.

Encerra-se assim essa Empresa, que no começo do século vinte foi responsável pela mudança nas feições da cidade, assim como colaborou imensamente com as fazendas produtoras de café no fornecimento de energia, transformando CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA


04

Subestação de Bonfim Paulista Fonte: arquivo (APHRP- Album da ELFAE) encontrado no trabalho de Rita de Cássi Fantini Lima

23


2.4 - A SUBESTAÇÃO ELFAE DE BONFIM PAULISTA

Na pesquisa sobre o material da ELFAE, encontramos fotos das seis subestações

que

foram

construídas

em outras cidades, onde três seguem

Com o aumento da distribuição de energia a ELFAE sentiu necessidade de desenvolver outros projetos para as cidades onde a empresa atuava. Esse também foram desenvolvidos por Victor Dubugras, porem agora são “ propostos como um projeto-modelo” e deveriam constituir uma identidade para a empresa.

“ Essas subestações seguem um projeto

padrão

proposto

por

Victor

Dubugras em 1911, cujo programa é definido pela casa do encarregado, área de atendimento ao público, localizado no bloco com um único pavimento e o sobrado que abriga o maquinário. Nesse projeto podemos notar uma simplicidade das soluções, resultante de um desenho que responde estritamente as questões funcionais. Não há na proposta qualquer ornamento que desvie o edifício desse seu caráter.

CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA

o programa original e as outras são constituídas apenas pelo bloco que abrigava o maquinário. (LIMA, p. 308 , 2018).

LIMA Também cita em seu texto que :

“A Subestação de Bonfim Paulista é a que mais se aproxima do projeto original de Victor Dubugras, e pelas fotos da época, podemos notar que a única diferença entre a construção e o projeto, são as aberturas no térreo da subestação, adotadas devido a construção do novo piso.[...] com poucas alterações externas como

aberturas,

acessos,

e

uma

platibanda, mas que não comprometem a essência do projeto original e podem ser facilmente revertidas. É importante ressaltar que o edifício mantém a mesma


05

Frente da Subestação de Bonfim Paulista Fonte: Autoral,2020

25


relação com o entorno desde a época

estruturais, quase totalmente despojadas

de sua construção, pois comparando

de elementos decorativos. (...) Trata-

as fotos antigas e as atuais podemos

se, sem dúvida, do mais significativo

ver que a os edifícios vizinhos mantém

conjunto de exemplos proto-modernistas,

a mesma volumetria e implantação.

todos precoces, talvez os mais antigos

Isso torna esses edifícios ainda mais

da América Latina.”( REIS, p. 62. 1997).

importantes pois é possível compreender sua ambiência original, ainda que a proposta e Dubugras não contemplasse o entorno por se tratar de um projeto modelo. (LIMA , p. 312 e 315, 2018).

A característica arquitetônica encontrada na Obra do projeto modelo de Victor Dubugras, revela seu lado Proto-moderno racionalista, como firma REIS...

“proto-modernista,

no

mesmo

momento em que surgia na Europa.(...) Em seus projetos, o arquiteto tendia a incorporar características que estavam sendo adotadas nas obras com estrutura em concreto armado. Eram sempre edifícios

de

geometrizadas,

forma

acentuadamente

destacando

partes

CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA

Escada helicoidal Inglesa. Fonte: F. C. Gimenes)

06


07

Planta original da Subestação de Bonfim Paulista assinada por Victor Dubugras Fonte: arquivo (APHRP- Album da ELFAE)

27


2.5 - O EDIFÍCIO ATUALMENTE

08

O

edifício está localizado na esquina da Rua Major Francisco Gandra com a Rua Coronel Luiz da Cunha do Distrito de Bonfim Paulista em um bairro predominantemente residencial, sua relação com o entorno continua a mesma, o desnível resolvido por escada frontal, hoje causa um problema para acessibilidade. Pelo lado externo podemos observar algumas alterações da planta original pois a porta e uma das janelas laterais (antiga casa da família que trabalhava na empresa) não existem nos dias de hoje. E ainda a planta original tem a sala do maquinário menor do que nos dias de hoje, portanto houve um uma ampliação da planta original. Hoje em dia, ele está sem uso e devido a isso, não tem manutenção necessária. Suas janelas de vidro estão quebradas e seus cacos ainda podem ser encontrados na calçada e a pintura na parede desgastada e violada por pichações. Devido a chuvas e os desgastes naturais que ela causa, o teto do pré-existente está quebrado e em algumas partes o edifício está descoberto, prejudicando o seu interior. Além disso o mato da calçada invade o passeio junto com o acumulo de lixo que dificultam o acesso. CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA

Relação do edifício com rua Fonte: Autoral, 2020


2.25

BH

5.00

2.15

3.50

3.50

2.40 1.25

Copa

Sala de jantar 12,25 m²

Dormitório 12,25 m² 3.50

Recepção 29,97 m²

Largura da parede = 30 cm

10.88

4.00

Atendimento ao cliente Casa do encarregado

7.40

3.50

Largura da parede = 15 cm

7.65

Cozinha 8,57 m²

3.75

2.45

09 Planta original do Victor Dugubras - ESC:1/200

Área do Maquinário

Sala do Maquinário 80,45 m²

Dormitório 12,25 m² 3.50

4.18

No projeto original tinha mais uma janela e uma entrada com escada para o acesso pela lateral. Podemos ver na planta térreo executada que esse acesso não existe mais, nem a janela e porta. No projeto original tinha duas janelas em cada dormitório. Já na planta térreo atual podemos obeservar que há só uma janela em cada quarto. Na Planta executada houve uma ampliação na sala do maquinário. Hoje a área é de 111,40 m².

2.25 2.25

BH

Dormitório 12,25 m² 3.50

Dormitório 12,25 m²

Recepção 29,97 m²

Janelas do térreo na sala do maquinário antigamente não existiam.

Escada Metálica helicoidal Inglesa.

7.40

5.00

15.07

4.00

7.65

2.15

3.50

2.40 1.25

Copa

Sala de jantar 12,25 m² 3.50

2.45

Cozinha 8,57 m² 3.50

3.75

Planta Executada- ESC: 1/200

Sala do Maquinário 111,40m² 80,45 m² Planta original e executada gerada no Autocad baseada no arquivo de Victor Dubugras da FAUUSP. Fonte: Arquivo Pessoal 22

29


10

Janelas dos dormitรณrios vistas de fora. Fonte: Autoral, 2020


11

Com

Vista Executada- ESC: 1/200

as

imagens

das

elevações originais e as executadas podemos notar as mudanças nas elevações da fachada frontal e lateral do edifício da subestação. Observa-se que hoje há presença de frontões na casa

dos

encarregados.

A planta original não tinha sido

Vista Original- ESC:1/200

Chaminé

Duas Janela venezianas em cada quarto.

Janela, porta e escada lateral de acesso da casa do encarregado

pesada

com

esse

frontão, apenas o frontão na entrada da recepção. Ainda, podemos notar que tinha

uma

chaminé

em

cima do telhado para um que o ar quente saisse e Ausência das janelas metálicas do térreo

houvesse

um

melhor

conforto térmico. Já nas elevações executadas, não existe mais essa chaminé.

Elevação original e executada gerada no Autocad baseada no arquivo de Victor Dubugras da FAUUSP. Fonte: Arquivo Pessoal

31


2.6 - A INTERVENÇÃO NO PATRIMÔNIO

A

s minhas intenções para a intervenção no edifício da Subestação ELFAE de Bonfim Paulista, é a valorização, com medidas de limpeza e manutenção, pois o edifício encontra-se em boas condições e não precisa ser restaurado. Com essas medidas sua característica arquitetônica única produzida por Victor Dublarás será resguardada, sua concepção arquitetônica não se alterará, tornando-o habitável e seguro para um novo uso. Além disso, viso a importância de conscientizar a população do distrito com sua identidade histórica e cultural, para que seu passado seja preservado e vivenciado em outras gerações.


LEVANTAMENTO DO ENTORNO

33


3.1 - USO DO SOLO E GABARITO

P

odemos observar que a área de estudo é predominantemente residencial e concentra seus comércios nas vias principais localizadas no centro histórico de Bonfim onde está a praça Barão do Rio Branco. Nota-se que a presença de comércio e serviços presentes nessa região atendem as necessidades cotidianas da população local e do entorno. Além disso, por estarem predominantemente localizados no entorno da via principal, acabam causando um deslocamento diário das pessoas. Devido a isso, acabam contribuindo para o aumento do fluxo nessas vias, principalmente em horários de pico dificultando o acesso devido a falta de lugar para estacionar.

Legenda: Habitação Comércio Serviço Institucional Área Verde

O edifício pré-existente se localizada em uma área Sem Uso predominantemente residencial e por estar sem uso Vazio e sem manutenção e cuidados acaba prejudicando a Habitação Habitação Serviço Vazio Serviço Vazio Córrego Preto Córrego Ribeirão Preto Área verde CórregoRibeirão Ribeirão Preto população local, principalmente pela quantidadeÁrea de verde Comércio Comércio Institucional Institucional Sem Uso SemTerreno do pré-existente Uso Terreno Terrenodo depré-existente Intervenção mato presente na sua calçada. CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA


N 0

50

100

200

300m

Mapa 1. Fonte: Arquivo pessoal gerado com o mapa de lotes da prefeitura.

35


Zona Subzona Identificação

RECUOS FRONTAL

M

ZM-1A

Zona mista de baixa densidade -1A

Até 10m

N.A.

Via Local (H/3) (LV/2), MIN. 5,0M

LATERAIS E FUNDO

Via Coletora Até 10m e Avenidas (H/3) (LV/2), MIN. 5,0M

(H/3) (LV/2), MIN. 10,0M

H≤4M 4MH≤10M H≥10M

N.A.

2,00

H/3, MIN. 4,0M

Tabela 1. Fonte: Arquivo pessoal. Tabela gerada com informações do site da prefeitura de Ribeirão Preto

O desenho dos lotes mostra forte subordinação à testada, pois, lembrando o lote urbano usual do período colonial,

A campo de estudo se caracteriza como horizontal devido a predominância térreas, isso é favorável para uma maior iluminação e radiação solar e ventilação no bairro.

se apresentam bem mais comprimidos que largos, como se buscassem o fundo de vale, onde se localiza o curso d’agua. Por outo lado o predomínio de habitações (volumes em amarelo) acontece em espaços contíguos ao eixo comercial, como

consequência

natural

destes”.

(Carlucci, p.40, 2015).

CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA

Nossa área esta localiza entre dois macrozoneamentos, a ZUC (Zona de urbanização controlada) e ZPM (Zona de proteção máxima) e de acordo com a revisão da lei de parcelamento, uso e ocupação do solo de Ribeirão Preto, podemos identificar a área como ZM-1A ( Zona Mista de Baixa Densidade - 1A). Devido a isso temos que considerar as medidas mostradas na tabela 1.


N 0 Pavimento 1 1Pavimento

Pavimentos 22Pavimentos

50

100

200

300m

Terreno prÊ-existente Terreno do de intervenção Mapa 2. Fonte: Arquivo pessoal gerado com o mapa de lotes da prefeitura.

37


3.2 - FIGURAFUNDO

P

odemos observar que os lotes próximos a praça Barão do Rio Branco, apresentam edificações que não se preocupavam com recuos. Alí naquela área as edificações são predominantemente comerciais e serviços o mostra a citação da edificação no terreno diferente das que estão localizadas depois do Córrego. Essas são predominantemente residenciais, um tipologia que Já se preocupa com os espaços de áreas permeáveis, áreas destinas ao quintal etc. Nota-se que são quadras pouco densas se comparas aos centro de cidades Grandes. Algumas quadras ainda tem presença se chácaras que ocupam uma boa área delas além de comércios como SM Materiais de construções que ocupam quase 70% da quadra. A urbanização que levou um aumento na população de Bonfim não atingiu diretamente em relação aos mapas de ocupação da área estudada neste trabalho, outros campos foram mais atingidos, como o aumento fluxo em determinadas vias, a diminuição de área verde etc. CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA


N 0

50

100

200

300m

Mapa 2. Fonte: Arquivo pessoal gerado com o mapa de lotes da prefeitura.

39


3.3 - HIERARQUIA VIÁRIA

S

egue explicando Ghirardello (1999,p.144) :

“Ao iniciar-se o arruamento desses povoados, foi tomada por base, em todos os casos, a longa reta originada pela linha da ferrovia, ou mesmo, os limites de divisa da esplanada(...). Verifica-se a ferrovia além de possibilitar a vida econômica ao futuro povoado, gerou seu próprio desenho urbano.”

A vias principais de Bonfim (Rodovia José Fregonezi e a Rua professor Felisberto Almada) apresentam um grande fluxo de carros, principalmente pelo fato de serem vias que ligam Ribeirão à Bonfim e à Cravinhos. Um outro ponto que leva a esse alto fluxo é porque apresentam polos geradores de tráfegos como pro exemplo os principais comércios cotidianos, e grandes comércio como posto de gasolina e supermercados, terminal rodoviários etc. Além disso são vias de duas mão que não comportam o grande número de veículos CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA

devido a urbanização sofrida com o passar dos anos. Já as vias coletoras ( por ligarem os principais polos apresentam um médio fluxo pois são essas que levam a população até esses equipamentos. E as vias locais e de acesso tem um fluxo mais baixo pois são vias “terciárias” que funcionam para apenas como acesso ou passagem para a rua coletora.


AR

AB

RU

IBA

TAL

EA

D ÃO

OF .

LIZ BE RT O AL

A

NH

DA

CU

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200

TO

100

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ER

RA

A

RU

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DA

BA

AI

.

A RU

DR

R SA

N

300m

Mapa 4. Fonte: Arquivo pessoal gerado com o mapa de lotes da prefeitura.

0

50

100

200

300m

Mapa 5. Fonte: Arquivo pessoal gerado com o mapa de lotes da prefeitura.

Via Local

Córrego Ribeirão Preto

PR

ND

.M

DR

R.

A

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50

A

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GA

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RU

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CU

A

NO

RE

R JO CO

ST

Terreno do pré-existente Via de Acesso Terreno do pré-existente Via de Acesso Via Local Via Coletora Via Principal Córrego Ribeirão Preto Via Coletora Via Principal Córrego Ribeirão Preto Terreno do pré-existente Via de Acesso Alto Fluxo Local Terreno do pré-existente Via de Acesso Alto Fluxo Médio Fluxo Via Coletora Principal Córrego Ribeirão Preto Médio Fluxo Via Coletora Córrego Ribeirão Preto Terreno do pré-existente Via de Acesso ia de Acesso Baixo Fluxo Via Local Alto Fluxo

ia Coletora

MA IR

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RU

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O GÃ

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Médio Fluxo Via Principal

Via Coletora

Alto Fluxo Alto Fluxo Médio Fluxo Médio Fluxo Baixo Fluxo Baixo Fluxo

Baixo Fluxo Baixo Fluxo

Terreno do pré-existente

Alto Fluxo

Córrego Ribeirão Preto

Médio Fluxo

Baixo Fluxo

41


565

Podemos analisar com o mapa de área verde que o Córrego presente na área é o mais prejudicado mais não tem uma área de APP adequada para seu leito devido a ocupação das residências do local que invadem a sua área.

CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA

580

585 590 580 595 575 600 570

0

50

100

200

565

560

560

565

570

575

580

585

590

N 595

N

ota-se que por causa do fundo de vale presente na área existe uma declividade em relação ao Córrego Ribeirão Preto. Em geral a declividade oscila entre 20% e 3% causando uma topografia elevada nas. extremidades do mapa e mais acentuada no centro. Essa declividade torna-se mais acentuada quando chega próximo ao terreno do edifício pré-existente, causando um problema ao acesso do edifício que na época, resolveu o com escadas que dificultam a passagem pelo passeio.

575

600

3.4 - TOPOGRAFIA, DECLIVIDADE E ÁREA VERDE

570

300m

Mapa 6. Fonte: Arquivo pessoal gerado com o mapa de lotes da prefeitura.

Legenda: 605 600 600 600

580 580 580 580

600 600 600

575 575 575 575

595 595 595

570 570 570 570

590 590 590 590

565 565 565 565

585 585 585 585

560 560 560 560

Terreno de Intervenção Terreno do pré-existente Terreno dodopré-existente Terreno pré-existente Córrego Ribeirão Preto Córrego Ribeirão Preto Córrego Ribeirão Preto Córrego Ribeirão Preto Sentido do vento Sentido do vento Sentido dodo vento Sentido vento


565 570 575 580 585 590 580

595

575 600 570

0

50

100

200

8% 8% até 12% até 12 3% % até 8% 8% até 12%

0

580

0

575

5

570

0

565

0

300m

Mapa 7. Fonte: Data/Geo/Mapa da declividade do estado de SP. Gerado com o mapa de lotes da prefeitura.

Legenda:

N

565

560

560

565

570

575

580

585

590

595

600

N

50

100

200

300m

Mapa 8. Fonte: Arquivo pessoal gerado com o mapa de lotes da prefeitura.

Legenda: Terreno do pré-existente

Terreno do pré-existente 3% até 3%8% até 8 %

Árvores

Terreno do Intervenção pré-existente Terreno de Córrego Ribeirão Preto

43 Sentido do vento


3.6 - EQUIPAMENTO

A

maioria dos equipamentos estão localizados no centro histórico do Distrito na Rua Professor Felisberto Almada, principalmente o de lazer, o qual sua maior parte são praças que se situam ali. Já em relação ao equipamentos voltados a educação encontramos uma boa variedade, inclusive sua maior parte está localizado próximo a área de intervenção, porém não existem aqueles que complementam essa educação com atividades extracurriculares. Os pontos de ônibus estão bem distribuídos, assim os leva-e-traz e ônibus circulares conseguem disponibilizar um bom acesso por toda a área. Além disso podemos notar ao frequentar o Distrito que os moradores tem costume de usar a bicicleta e em sua maioria são crianças, jovens e adultos. Através do mapa pode-se observar que há penas uma UBDS presente, porém essa consegue atender a demanda e apresenta boa qualidade por ser bem abastecida. Ainda podemos notar que ao lado da área há um lote destinado ao lazer pois ali há um campo simples feito pelos moradores locais onde os moradores locais se divertem.

CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA

Legenda: Escola 2º2º grau. Escolapública públicade de1º1ºe e grau. Escala Distrito. Escala Distrito Escola pública de InfantilEscola pública de Infantil Creche e Pré-Escola Escola pública de 1º e 2º grau. CrecheBairro e Pré-Escola. Escala Bairro Escala

Escala Distrito

Escola pública de InfantilEscola públicaEscala de InfantilEscola pública de Infantil - Pré-Escola. Bairro Pré-Escola Creche e Pré-Escola Escala Bairro

Escala Bairro

Escola particular de língua Inglesa EscolaDistrito particular de lingua Inglesa. Escala Escola pública deDistrito InfantilEscala

Pré-Escola Escala Bairro

Igreja

Banco

Ingreja

Igreja Matriz

EscolaBanco particular de língua Inglesa UBDS Escala Distrito

Igreja Matriz Lazer

Terminal UBDS

Igreja

Subestação de energia

Lazer

Terminal

Posto de Gasolina

Igreja Matriz Supermercado

Posto de Gasolina Ponto de Ônibus

Lote de Intervenção Supermercado Lazer

Área reduzida do estudo

Banco UBDS Terminal

Subestação Subestaçãode de energia energia

Ponto de Ônibus

Posto de Gasolina

Supermercado

Ponto de Ônibus

Lote de Intervenç

Área Reduzida do estudo

Área reduzida do estudo


JD. EMĂ?LIA

A

JD.ZANETI

D B

C D

N

0

50

100

200

300m

Mapa 9. Fonte: Arquivo pessoal gerado com o mapa de lotes da prefeitura.

45


Através do mapa pode-se observar que há penas uma UBDS presente, porém essa consegue atender a demanda e apresenta boa qualidade por ser bem abastecida. Ainda podemos notar que ao lado da área há um lote destinado ao lazer pois ali há um campo simples feito pelos moradores locais onde os moradores locais se divertem.

O lugar sugerido para essa subestação esta mostrado no mapa a seguir : 14

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a nh u C da z i Lu el.

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12

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Campinho de futebol. Fonte: Autoral.

13 Fonte: Arquivo pessoal gerado com o mapa de lotes da prefeitura.

Lotede deintervenção intervenção Lote

Sem Sem Uso uso Habitação Habitação

Lote Lotesugerido sugeridopara paraaasubestação subestaçãode deenergia energia Subestação de energia da CPFL Atual. Fonte: Autoral

CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA

Campinho Futebol Capinho dede Futebol


LEITURAS PROJETUAIS

47


4.1 - 2º LUGAR NO CONCURSO PORTO DIGITAL PARA REQUALIFICAÇÃO DA ANTIGA SEDE DO DIÁRIO DE PERNAMBUCO

O

palacete em si, fica na praça da independência em Recife, foi construído em 1903, faz parte da história do povo pernambucano, durante o século XX foi palco de grandes acontecimentos políticos. Devido a isso, o prédio tem “significativa representatividade, no âmbito da preservação do patrimônio cultural material e imaterial para a Cidade do Recife e Estado de Pernambuco” como aponta o site Jorge Passos, pois “relata materialmente o processo de ocupação e estruturação urbana da cidade do Recife”. (SOUZA, apud, S.Z ARQUITETURA ). Com o projeto de conservação e restauro do patrimônio, o conjunto se tornará uma “empresa de tecnologia e economia criativa”, se tornando uma “parte das ações externas do Núcleo de Gestão do Porto digital - NGPD” com aponta o Eduardo Souza no site do Archdaly.

CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA

A equipe de arquitetos S.Z. Arquitetura, propõe um anexo que dialoga com a edificação histórica já existente, sem se sobressair do patrimônio existente, mas sim ressaltando, evidenciando a diferença de tempos em que foram construídos.

15

Proposta do 2º lugar. Fonte: ArchDaily Brasil


PROGRAMA 16

Planta Pavimento Térreo. Arquivo modificado pela autora do trabalho Fonte: ArchDaily Brasil.

Áreas Áreas deApoio apoio (Sala (Sala Áreas Áreas de de Áreas apoio apoio de (Sala de (Sala apoio do gerador, gerador, trafos, do do gerador, gerador, do trafos, trafos, (Sala do gerardor,trafos, sala do do OBGBT, OBGBT, eOBGBT, eOBGBT, sala sala do do ee sala trafos, OBGBT, e Banheiro Feminino, Banheiro Banheiro Feminino, Feminino, Banheiro Feminino, Banheiro Femino, servidor servidor servidor servidor Praça Central PraçaCentral Central Praça PraçaCentral Central Praça eP.N.E. P.N.E. Masculino MasculinoMasculino eMasculino eMasculino P.N.E. P.N.E. eeP.NE. sala do servidor.

Circulação Circulação CirculaçãoCirculação Galeriaseelojas lojas Circulação Galerias Galeriaseelojas Galerias lojas Gafé Café Café

Café Café

Bicicletário Bicicletário Bicicletário Bicicletário Circulação

49


17

19

Planta do 1ยบ pavimento do projeto. Arquivo modificado pela autora do trabalho Fonte: ArchDaily Brasil.

Planta do 3ยบ Pavimento. Arquivo modificado pela autora do trabalho Fonte: Archdaily Brasil

18

20

Planta do 2ยบ pavimento do projeto. Arquivo modificado pela autora do trabalho. Fonte: ArchDaily Brasil.

Planta do 4ยบ Pavimento. Arquivo modificado pela autora do trabalho Fonte: Archdaily Brasil

CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRร DIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA


21

22

Galerias e lojas

Circulação

Planta do 5º e 6º Pavimento. Arquivo modificado pela autora do trabalho. Fonte: Archdaily Brasil Praça Central Café

Áreas de apoio (Sala do gerador, trafos, OBGBT, e sala Brasil do Corte. Arquivo modificado pela autora do trabalho Fonte: Archdaily Banheiro Feminino, servidor Masculino e P.N.E. Bicicletário

Áreas Áreas de apoio de apoio (Sala(Sala Bicicletário Copa Circulação CirculaçãoBicicletário Auditório Bicicletário Galerias ee lojas Circulação Cooworking Galerias Galerias lojas e lojas Recepção Áreas de apoio Cooworking gerador, gerador, trafos, trafos, do (Sala do Circulação Galerias e lojas do gerador,OBGBT, trafos, e sala e sala OBGBT, do do e servidor sala dodo gerardor, trafos, OBGBT, Banheiro Banheiro Feminino, Feminino, deApoio apoio Áreasde (Sala Bicicletário servidor Áreas (Sala Café CaféCafé Praça Praça Central Central Praça Central Sala comerciais Sala do sino Circulação Banheiro Feminino, Restaurante Praça Alta Galerias e lojas Masculino Masculino e P.N.E. e P.N.E. servidor Café Praça Central do gerador, trafos, Masculino e P.N.E. OBGBT, e sala do servidor. Áreas de apoio (Sala OBGBT, e sala do Bicicletário Circulação Galerias e lojas Copa Copa Banheiro Feminino, Copa Auditório Auditório Auditório Sala do Relógio Sala Multiuso do gerador, trafos, servidor Recepção Recepção Praça Central Café Cooworking Cooworking Copa Auditório Masculino e P.N.E. OBGBT,Recepção Recepção Cooworking e sala do Banheiro Feminino, servidor Praça Central Café Copa Masculino e P.N.E. Sala Comerciais SalaSala comerciais comerciais SalaSala do sino do sino Restaurante Auditório Restaurante Restaurante Praça Alta Alta Sala Recepção Cooworking Praça Sala comerciais Salado doSino sino Restaurante Praça Alta

Copa culação

Áreas de apoio (Sala Bicicletário Auditório Cooworking SalaSala doRelógio Relógio do Relógio Sala Sala Multiuso Multiuso Sala Multiuso Sala do trafos, Sala comerciais Restaurante Alta Sala do Relógio Sala Multiuso do gerador,Praça OBGBT, e sala do Banheiro Feminino, servidor Banheiro Femino, comerciais aSala Central Restaurante Praça Alta Praça Alta Masculino e P.N.E. Sala do Relógio Sala Multiuso Masculino e P.NE. do Sala Relógio Sala Multiuso tório Recepção Cooworking

staurante

Praça Alta

Sala do sino

Recepção Sala do sino Sala do sino

51


CIRCULAÇÃO

23

P

odemos observar que a nas plantas temos 4 pontos circulação verticais (A,B,C) , sendo que três são escadas (B, C e D) e uma que é elevador (A). Horizontal é resolvida com passarelas. Esse são responsáveis por todo acesso aos andares. O térreo é acessível pelas fachas Sul e Leste, é público e livre, menos a parte de apoio ao edifício que é destinada aos trabalhadores, encarregados do edifício, carga e descarga. Há um bicicletário para os funcionários, proprietário de salas e trabalhadores nessa área de apoio. O 4º andar é o nível público onde se encontra a praça alta, permitindo que todos possam desfrutar da vista, do restaurante e conhecer a sala do sino e do relógio, pertencentes ao patrimônio. Já para os outros pavimentos ( 1º,2º, 3º, 5º e 6º), há uma recepção no térreo para os clientes, e visitantes das salas comercias, uso do coo-working Pré-existência e auditório. Além de controlar, a recepção do térreo consegue auxiliar qualquer visitante. Anexo Pré-existência

Circulação Vertical

Anexo

Circulação Vertical/Horizontal de acesso à praça alta

CirculaçãoNOVertical CENTRO CULTURAL ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA Circulação Vertical/Horizontal

A C

B

D

D

A

B

C

Circulação Fonte: Archdaily Brasil

FLUXO / ACESSO

E

stá localizado na AV. Dantas Barreto com Rua Nova Praça da Independência nº 12, Santo Antônio, em Recife. Com essa Imagem podemos entendes melhror o fluxo e acessos de pedestres, automóveis, bicicleta e carga e descarga.


AV .D

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sB

ar

re to

23

Fachada Sul

Fachada leste Pedestre Pedestre

Rua Praça Independência

Pedestre Pedestre Pedestre Pedestre

Carro Carro

Acessos e fluxos. Aquivo Alterado pela autora do trabalho. Fonte: Archdaily Brasil

Carro

trabalhadores

Bicicleta, carga e trabalhadores Bicicleta, Cargae descarga e descaga e

Bicicleta, carga e descarga e trabalhadores

SUSTENTABILIDADE

P

ara o edifício foi pensado um sistema de sustentabilidade onde há placas fotovoltaicas (gerar energia solar), um paisagismo pensado para melhorar a sensação térmica do edifício, bandejas de luz que direcionam a luz natural para que chegue a todos os pavimentos. Além disso tem coleta e seleção de lixos,

tem um sistema para utilização de água da chuva para a manutenção diária do edifício e a utilização de lâmpadas LED que ajudam na diminuição de custos de luz. Os átrios criados no edifício além de proporcionar visibilidade são um dos Fatores responsáveis para a melhor circulação de ventilação natural.

53


25

Imagem 30. Diagrama de sistema de sustentabilidade Fonte: Archdaily Brasil.

CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA


4.1.1- CONSIDERAÇÕES FINAIS

A

s soluções que há nesse projeto e que busco trazer para o meu projeto é a criação de um anexo para atender a demanda do novo programa, porém a arquitetura pensada não se sobressai do volume existente, mantem uma linguagem das janelas presente no patrimônio e o desenho dos módulos dos bises criando um alinhamento desses. Além disso, os brises em chapas metálicas pintados em cor clara permitiu que não houvesses um contraste entre os dois volumes conectando-os e ao mesmo tempo disponibiliza melhor conforto térmico e iluminação natural. Um outro ponto é a ligação dos dois edifico através de uma circulação pensada em rampas e escadas que permitem com que se torne por dentro um só. Além disso a materialidade escolhida foi muito bem pensada para se contrastar as épocas em que os diferentes projetos foram construídos e a evolução da tecnologia. O sistema de sustentabilidade projetado para o complexo permite gastos menores com o uso de placas solares, captação da água da chuva, brises, e bandejas de luz que ajudam na iluminação natural e trazem conforto térmico para o edifício.

55


26

4.2 - CENTRO CULTURAL DE LAMPA CHILE

O

projeto se localiza na Rua Sgto Aldea 1026 em Lampa, a região Metropolitana do Chile. Este trabalho propõem uma infraestrutura cultural para crianças, jovens e adultos. As equipes (EMA Arquitectos e KMAA Arquitectos) tem o objetivo de desenvolver um espaço para o encontro comunitário com infraestrutura adequada contendo um programa que será estruturado de acordo com o que a população sente falta. O conceito do trabalho garante uma integração do interior com o exterior, valorizando as paisagens agrícolas e tradições em um espaço acessível para todos. Para ter a relação de interior com o exterior sem perder total privacidade, os arquitetos pensaram em paredes de tijolos vazados em curvas que criam um filtro visual com o centro cultural gerando jardins e enfatizando a fluidez que eles pensavam para o projeto.

Entrada do projeto. Fonte: Archdaily Brasil

27

O programa é composto por salas de exposições, oficinas artísticas, pátios e um auditório”. Como aponta archidaily. Parede de tijolo vazado. Fonte: Archdaily Brasil

CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA


28

Área de apoio ao auditório (foyer, camarim e coxia).

Sala de exposição Estacionamento

Restaurante

Auditório

Banheiro P.N.E.

Bicicletário

Banheiros Feminino

Portaria

e Masculino ADM

Praça Central (Pátio) Jardins internos com bancos Área de apoio ao centro cultural (almoxarifado, banheiro de funcionário). Sala de gravação, fotografia, Sala de Oficinas de artes, pintura, música teatro, Ballet e Dança moderna.

Planta do Centro Cultural de Lampa Fonte: ArchiDalily Brasil

57


Com a distribuição da planta conseguimos observar que a circulação que se distribui no entorno de todos o programa de forma linear e disponibiliza um passeio livremente por todo o edifício. Ela é praticamente toda horizontal por ter um edifício com apenas um pavimento, se tornando vertical na circulação interna do auditório. O auditório é disponível não apenas para a apresentações desenvolvidas pelas oficinas, como também para atividade de fora do centro. Não só o auditório, mas todas as atividades das oficinas são disponíveis para o público Os meios de transportes para o acessos do edifício são de Veículos (estacionamento no local com vaga para cadeirantes), a pé e de bicicleta (com bicicletário). Para obter um controle de carga e descargas do auditório foi realizado um acesso separado para que haja um controle através de uma portaria. Os shafitis e os elementos vazados colaboram para uma maior ventilação iluminação natural e confortável pelo edifício. Como podemos ver os elementos vazados também são posicionados estrategicamente para filtrar a incidência solar e não apenas com o intuito de integrar CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA

o interior com o exterior de uma forma mais filtrada. 29

Frente Fonte: Archdaily Brasil

30

Auditório e Circulação Fonte: ArchDaily Brasil


31

Shafits

Elementos vazados

Sol nascente

Bicicleta Sol poente

Pedestres VeĂ­culos

Carga e descarga Diagrama modificado. Fonte: Archdaily Brasil

59


E ainda essas paredes vazadas durante a noite criam uma espécie de luminária que valorizam ainda mais a arquitetura.Observa-se que eles trouxeram a valorização da vegetação através de jardins por todo o seu entorno com o intuito de criar espaços coletivos e de descansos ao ar livre para as pessoas que frequentam. Assim as salas são todas voltadas para esses jardins para que as pessoa que estão tendo aula possam observar a natureza e também para que as pessoas que estão do lado de fora da sala consigam observar as aulas e as oficinas que ali acontecem.

33

32 Realação das salas com o verde. Fonte: Archdaily Brasil.

Parede de tijolo vazado e praça central. Fonte:ArchDaily Brasil

CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA

O Centro cultural foi feito com uma associação de sistema de concreto armado em vigas e pilares, mas também podemos observar alguns pilares metálicos que devem servir como uma estrutura secundaria. A laje também em concreto armado com cobertura (telha não especificada) e platibandas. Já vedações em vidros, alvenaria e as paredes de tijolos de barro vazados que funcionam também como um tipo de brises. No auditório sua cobertura foi feita com um sistema de associação de sistemas estruturais metálicos em viga, pilares e treliça.


37 34

A

A Estrutura do audit. Fonte: Youtube

35

38

B

Corte Fonte:Archdaly

C

B

C

Pilares. Fonte: Youtube

39 D Elevação Norte Fonte: archdaily

C Shafit. Fonte: Archdaily

36

C

40

D Elevação Sul Fonte: archdaily

Estrutura Fonte: Youtube

61


A forma do edifício é toda geométrica. Os módulos são sempre retangulares sendo quebrados apenas pela vedação de tijolos vazados que criam uma leveza. Os módulos das salas que também são retangulares se repetem e assim o programa vai se distribuindo com apenas algumas mudanças para adequar melhor a cada oficina ( teatro, dança, música e exposição).

41

O edifício foi pensado para que sua implantação não ultrapassasse a escala urbana local (horizontalidade), e a escala humana por isso a topografia foi adequada para que conseguisse manter “o mesmo nível do contexto urbano”.

Esquema Fonte: Ema-Arquitectos- tumblr

CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA


4.1.2- CONSIDERAÇÕES FINAIS

A

s soluções que busco trazer para o meu projeto é a arquitetura modular e as possibilidades de adaptar os espaços pensados para as salas das oficinas, além disso o objetivo de melhorar a qualidade de vida do local disponibilizando um espaço com um programa voltado a cultura, artes e lazer pensado de acordo com a necessidade locais. A materialidade e as soluções arquitetônicas pensadas tem o objetivo de trazer um conforto térmico para o complexo diminuindo a incidência solar e permitindo a permeabilidade de ventos com o uso de tijolo de barro vazado. Além disso, os tijolos vazados conseguem criar uma relação de interno e externo filtrando a visualização externa gerando curiosidade para que passa por perto e com a ajuda da praça central cria um grande convite de entrada e ao mesmo tempo disponibiliza uma certa privacidade. Outra solução é o uso da bicicleta, e a disponibilidade de um bicicletário para incentivar o uso. Também a valorização da vegetação e a relação dela com e edifício.

63


42

4.3 - MUSEU DO PÃO- ILÓPOLIS, RIO GRANDE DO SUL

C

omo aponta o Archdaily, “no final do século XIX e inicio do século XX, o Brasil recebeu uma grande quantidade de imigrantes”. Assim, para se instalarem no pais, alguns dos descendentes italianos construíram o Moinho Colognese na cidade de Ilópolis para a produção de farinha. É considerado um dos mais relevantes monumentos históricos nacionais, pois “são frutos do conhecimento e da engenhosidade trazida pelo imigrante e do encontro”. Com o passar do tempo, as ações externas e o abandono da construção, degredaram o moinho todo construído em madeira e para preservar essa história surgiu o interesse de recupera-lo. A equipe do Brasil Arquitetura (escritório de São Paulo) foi a escolhida para fazer o projeto. Eles decidiram fazer um anexo com um Museu que contasse a historia do Pão e uma Escola de Padeiros, para dar um novo uso e ajudar na sustentabilidade do novo complexo. O sucesso do processo incentivou a criação de uma rota turístico/cultural dos moinhos da Serra Gaúcha valorizando a riqueza cultural e histórica da região. CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA

Museu do Pão Fonte : Archdaily Brasil

43

complexo do pão 2.Fonte : Archdaily Brasil


44

Nova madeira

Pilotis adequando o edifício ao passeio.

45

Localização. Fonte : Google/maps

Ele se localiza na esquina da rua padre José da silva Koling com a Rua Sete de Abril na cidade de Ilópolis, Rio Grande do Sul. O moinho foi todo construído em madeira Araucária e polida a mão. Ele é elevado por pilotis que permitem que o edifício se adéque a topografia existente de maneira que fique no nível da calçada, com isso gera um subsolo. Sua estrutura é toda aparente, até a de sustentação da cobertura. As janelas também são estruturadas por madeiras e tem seu fechamento de vidro. Onde a madeira precisou ser trocada utilizaram uma

Adequação do museu. Fonte : Archdaily Brasil

com um outro tratamento, de cor mais clara que se diferenciou da original do edifício. A antigas máquinas foram restauradas e hoje funcionam como antigamente e produzem farinha, que é utilizada até nas oficinas de panificação.

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Para o anexo do volume do museu e da escola, as paredes foram feitas em concreto aparente. Sua forma foi desenhada com os veios da madeira imitando as do do moinho para que o concreto seco ficasse tatuado. Alguns fechamentos são feitos de vidro e para barrar a incidência solar em determinadas horas desagradáveis foram feitas chapas de madeira móveis. O anexo também foi construído em pilotis para que se adequasse a topografia e não houvesse movimentação de terra. Os passeios são conectados ao volume do museu através de passarela. Os pilotis do museu são os que mais chama atenção, pois são um tipo de pilar árvore que e se tornam mais um objeto a se visualizar e conhecer no museu. Sua materialidade é totalmente diferente da do existente com o intuito de unir a tradição e modernidade e esse contraste já ganhou até premio Nacional que a levou a ser umas das arquiteturas nacionais mais conhecida no mundo todo.

Chapas de madeira que funcionam como brises. 46

Imagem da materialidade. Fonte : Archdaily Brasil

passarela

Concreto feito com a forma com desenhos da madeira araucária.

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Museu do Anexo. Fonte : Archdaily Brasil

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48

49

Módulos do anexo. Fonte : Archdaily Brasil

Museu do pão. Fonte : Archdaily Brasil

O programa como já dito, foi dividido em 3 volumes onde um deles é o pre-existente, com 4 pavimentos, que hoje tem seu uso recuperado e funciona com a mesma função (produção de farinha) e conta com uma bodega. Já os outros dois são novos usos onde um abriga um museu que conta a história do pão, narra a história da imigração italiana para a serra gaúcha, expõem artefatos que fazem a produção da farinha e explica a importância do pão para a religião e festas. Já a oficina de panificação, resgata e ensina a culinária tradicional, e tem o objetivo na capacitação de jovens e adultos para auxiliar o desenvolvimento da região.

50

Sala de culinária. Fonte : Archdaily Brasil

67


51

Sol poente

A

A

Sol nascente

Planta Térreo. Fonte : Archdaily Brasil

Museu do Pão

Escola de Padeiros

Banheiros com P.N.E

Bodega

Lago

Moinho Colognese

Circulação

Máquinas antiga utilizadas para o

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funcionamento do moinho.


52 Escola de Padeiros em vista

Pilares de de madeira

Passarelas suspensas por pilotis

Corte AA- Sem escala Corte longitudinal. Fonte : Archdaily Brasil

Museu do Pão

Moinho Colognese

Pilotis finalizados em concreto no subsolo

Bodega

Circulação

Sustentação em mão francesa da passarela que circunda o volume da escola de padeiros.

Máquinas antiga utilizadas para o funcionamento do moinho.

53

Passarela suspensa por pilotis. Fonte : Archdaily

54

Bodega. Fonte : Archdaily Brasil

69


4.3.1 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

55

A

s soluções que busco trazer para o meu projeto é além da intenção de criar um complexo com um programa que permita a sustentação dele e valorização da história como também a materialidade e como a situação do novo volume foi estudada para a topografia existente. A diferença dos dois volumes através da materialidade é o que distinguem, mas também aproxima os dois pois não se destaca ,mais do que o patrimônio existente e nem se sobressai.

Relação dos dois volumes. Fonte : Archdaily Brasil

56

Um outro ponto é a forma com que eles ligaram esse complexo com a calçada e o entorno buscando através de soluções arquitetônicas para um bom conforto térmico. O programa do edifício traz atividades que buscam valorizar a historia do patrimônio e acrescentar para que a memoria não seja esquecida. CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA

Desenho de perspectiva. Fonte : Archdaily Brasil


REFERÊNCIA PARA O PROGRAMA

71


5.1- O SESC DE RIBEIRÃO PRETO - SP

C

onforme diz o próprio site do SESC, a rede tem o objetivo de criar oportunidades para que pessoas desenvolvam todo o seu potencial, por meio do acesso à cultura, educação, saúde, esporte, lazer e assistência. São centenas de unidades dedicadas a oferecer serviços e ações que melhoram a qualidade de vida dos brasileiros, em especial dos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo. Suas sedes procuram “estar sempre sintonizado com o público, atendendo às demandas conforme as características de cada localidade. A diversidade do brasileiro e a imensidão do país se reflete em sua atuação”. Muitas atividades são abertas à população em geral, mas só a credencial plena poderá dar acesso à toda a programação e aos serviços do SESC, incluindo os centros de férias, os consultórios e os cursos. A credencial plena é uma carteira destinada aos trabalhadores do CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA

comércio, serviços, turismo, aposentados, com carteira de trabalho assinada em empresas que pagam a contribuição para manter o SESC. 57

Fachada do Sesc de RP. Fonte: acidadeon.com

PROGRAMA

C

omo já dito, o seu programa é composto por cultura, educação, saúde, esporte, lazer e assistência. No SESC Ribeirão, temos atividades como Espaço de Tecnologias (18 computadores com recursos multimídia conectados à Internet), Biblioteca (grande acervo [8.000 livros, jornais e revistas] que disponibiliza empréstimos, espaço de leitura e espaço literário infantil), ambiente de brincar interno e externo, salas de expressão corporal


(Aula de danças e teatro), ginástica multifuncional (Academia com várias aulas de exercícios), ginásio poliesportivo coberto com 2 quadras e arquibancada acessível para quem tem mobilidade reduzida (aulas de Vôlei, Basquete, futsal, handbol, basquete e ginástica), parque aquático (piscinas semiolímpica, descobertas e climatizadas com aulas de natação, hidroginástica e atividades diversificadas), 4 consultórios (Clinicas odontológicas e atividades educativas sobre a saúde bucal), auditório (Para apresentações artísticas, palestras, seminários e outros eventos com 202 lugares), galpão cultural (Espaço para shows e espetáculos), sala de multiuso, oficinas culturais (Curumim - programa que oferece gratuitamente ações culturais, corporais e ambientais, para crianças de 07 a 12 anos, com foco no seu desenvolvimento integral), áreas de exposição, cafeteria/restaurante (comedoria), Turismo social (Excursões rodoviárias e pela cidade), Administração (credencial, salas de reunião, central de atendimento) área de poio com fraldário, vestiário e banheiros, depósitos, almoxarifado, área de descanso dos trabalhadores), loja Sesc (linhas de produtos, livros CDS e DVDS publicados) e vários programas de cunhos social como por exemplo, o Mesa Brasil (programa permanente de combate à fome e ao desperdício).

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Oficina cultural- Curumim. Fonte: sescsp.org.br/Unidades/ Ribeirão Preto

59

Biblioteca. Fonte: Autoral

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Midiateca. Fonte Sescsp.org.br/unidades/ Ribeirão Preto

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Circulação Recepção

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ADM / Credenciamento Consultórios Restaurante/Café Auditório Área Comum Biblioteca Espaço de tecnologias Espaço de exposição Salas de atividades Vestiário, Banheiro feminino, masculino, Fraldário e P.N.E. Bar piscina Área técnica da piscina Área de apoio Galpão Cultural

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Planta. Fonte: Rogério Leite Borges. Arquivo modificado


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Circulação ADM / Credenciamento Salas de atividades Vestiário, Banheiro feminino, masculino, fraldário e P.N.E.

Área de apoio ( depósitos, almoxarifados etc) Ginásio poliesportivo Academia

Planta segundo Pavimento. Fonte: Rogério Leite Borges. Arquivo modificado

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5.1.1 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

B

aseado no programa do SESC de Ribeirão Preto e na forma com que eles setorizam seu programa em atividade de lazer, educação e cultura. Busco me basear e focar o meu programa nas atividades de Cultura. Assim, as oficinas serão pensadas para que atenda essa área. Um exemplo de projeto que serviu de inspiração é o Curumim realizado pelo SESC.

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PROJETO

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6.1 - INTRODUÇÃO DO ESTUDO PARA O PROGRAMA

C

onsiderando-se análises de levantamento do entorno, foi possível perceber que há uma necessidade de equipamento que complementem as escolas existente com atividades extracurriculares. Com isso foi realizada uma conversa para o levantamento de uma pesquisa com base na importância dessas atividade e a Diretora Cristiane Maria Taveira da escola estadual Dr. Francisco da Cunha Junqueira, de Bonfim Paulista, e de acordo com ela, essas atividade culturais, artísticas e educacionais, são: [...] Importantes para todos os envolvidos na educação [...], importantes para os alunos extravasarem sua criatividade, seus conflitos e isso impacta diretamente no desempenho do aluno, porque ele passa a ser visto de forma mais global e humana, pois o humano não é apenas conteúdo curricular. Assim essas pessoas passam a ter condições de refletir e de se ver como cidadão. (Entrevistada Cristiane Maria Campos Verardo Taveira; 3, de junho de 2020). CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA


63

6.2 - MEMORIAL JUSTIFICATIVO

D

evido a importância dessas atividades, a falta delas e a necessidade de valorização do patrimônio que o Distrito pede, a antiga Subestação da CPFL transformará seu uso e dará lugar a um Centro cultural com o intuito de melhoria da qualidade vida da população local. As atividades extracurriculares serão voltadas a cultura, e atenderão o público de crianças, adolescentes e idosos. O programa proposto disponibiliza o lazer através da cultura em várias Oficinas, uma biblioteca com acervo de livro para empréstimos, oficinas de leitura e espaço para estudo com acesso à internet, área para exposições temporárias e uma fixa onde essa trata sobre a história do patrimônio e do Distrito Bonfim paulista. Os espaços pra oficinas e os pátios serão adaptáveis para que ocorra palestras e bate-bapos. Ainda, o programa conta com os espaços de apoios como banheiros femininos, masculinos e P.L.C., administração, copa, depósito. Além disso foi pensada uma praça central que integra os ambientes.

Perspectiva com organização do anexo com o pré-existente - Fonte autoral.

Pré-existente Praça Central Anexo

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6.2.1 – ORGANOGRAMA Exposição Fixa da antiga subestação e história de Bonfim.

Circulação vertical e horizontal

Biblioteca (acervo de livros/ espaço multimídia para estudos / oficina da leitura)

Oficinas

Quiosque

Banheiro Feminino, masculino e P.L.C.

Paraciclos

Exposições temporárias

Cobertura

Praça central

Recepção

Exposições temporárias

Depósito.

ADM

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Render do Organograma com a distribuição do programa- Fonte autoral.

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6.2.2 – PLANO DE MASSAS SITUAÇÕES ACESSOS

AÇÕES Manter o acesso pelas duas ruas Dois principais : Rua Majór Francisco Gandra e Rua Coronel Luiz da Cunha Um Secundário: Pela praça na Rua Coronel Luiz da Cunha Praça Central.

CONVIVÊNCIA

Área do café. Área para exposição temporárias e fixas.

CONFORTO ACESSIBILIDADE

ADAPTABILIDADE

Amplos pés-direitos sem fechamento total com a cobertura para melhor circulação de ventos e iluminação natural. Rampas acessíveis que ligam os diferentes níveis, Elevadores e Banheiros P.c.L. As atividade das oficinas podem acontecer tanto nos pátios quanto nas salas e na praça central. Os Espaços das oficinas agrupadas podem se apliar com o auxilio de divisórias móveis e acúticamente tratadas. O mobiliário pensado para a sala de exposição temporária podem ser organizados de formas diferentes de acordo com cada exposição.

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6.2.3- FLUXOGRAMA Sala de Reunião

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Depósitos

ADM

RUA CORONEL LUIZ DA CUNHA

Pátio 3 W.C.

Copa

Oficinas

recepção

Pátio 2

Alimentação

Pátio 1

W.C.

Bicicletário Praça central

Exposições fixas

recepção

Exposição temporária

RUA MAJÓR FRANCISCO GANDRA CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA

Biblioteca e espaço multimídia

Fluxograma- Fonte autoral.


6.2.4 CONCEITO

O

conceito do projeto visa:

Integração do ambiente externo com o interno. Integração entre o novo com o existente. Adaptabilidade. Leveza. Distinguibilidade.

acústicos as oficinas podem ser facilmente se multiplicar de tamanho, dessa forma, direntes tipos de oficinas podem acontecer em mesma salas e inclusive nos pátios internos e na praça central. A soluções arquitetonicas para A materialidade do anexo foi pensada com resoluções arquitetonicas leves como por exemplo a laje premoldada de isopor, as estruturas metálicas e etc. Além disso, como cada módulo tem a sua cobertura, a cobertura da circulação está solta dos módulos para que transmitisse a sensação de leveza, permitisse uma circulação maior dos ventos e uma vizualização do edfício da Antiga Subestação.

A integração entre o novo e o existente se da através de uma praça central onde suas circulações e os dois volumes se conectam por uma cobertura metálica, mas podem ser distinguidos não penas pela materialidade, e cores como também por distribuição volumétrica e estilo arquitetônico. Os pátios abertos e em níveis diferentes permitem a visualização do antigo edifício da CPFL e integram o ambiente interno com o externo. Para o anexo foi pensada a adaptabilidade e o jogo de volumes proporcionados pela arquitetura modular, assim, os módulos conseguem ser utilizados de diversas formas, e com o auxilio de painéis divisórios, móveis e

83


Devido a necessidade da valorização do patrimônio, o antigo prédio da CPFL foi o ponto de partida deste projeto pela representatividade na história de Bonfim Paulista. Devido a isso, técnicas de manutenção e limpeza serão necessárias, para que o edifício se torne um lugar habitável, pois ele encontra-se em boas condições e não é preciso fazer um restauro, porém há grande quantidade de bolor devido a humidade. Considerando que o conjunto prioriza e incentiva a utilização de bicicleta, que já é muito utilizada no distrito, não há um projeto de estacionamento, mas tem o espaço destinado caso futuramente seja necessário. Por isso, os acessos são de bicicleta e pedestre e esses se dividem em dois principais, sendo um direto pelo edifício pré-existente e um pelo anexo e um secundário pela praça central. A praça central tem o objetivo que criar uma área de convívio para a população local, contribuindo com área verde. É um espaço que serve também como extensão para as atividades desenvolvidas nas oficinas e exposições, também um espaço de integração do conjunto criando uma harmonia entre eles. CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA

A incidência solar no final do dia é intensa na em algumas fachadas do edifíco, devido a isso, a praça central colabora para o conforto térmico, pois a vegetação ajuda à diminuir a sesação termica, aumenta a circulação da ventilação e também controla a poluição sonora. Ainda, a cobertura independente e a vedação através do brise metálico presente no pátio 1 proporciona uma ventilação cruzada. As venezianas presentem em algumas janelas serão de extrema importância o controle de radição direta. O volume do complexo é divido em dois: O volume do existente e o volume do anexo. O volume do existente será mantido com pequenas modificações, como uma circulação vencida por elevador, para tornar o espaço acessível para todos. Já o anexo foi pensado com o conceito de arquitetura modular, assim será possível tornar o espaço adaptável pois os módulos poderão ser multiplicados e divididos com o auxilio de divisórias acústicas criando diferentes tamanhos de ambientes de acordo com a necessidade de cada área, assim esses módulos poderão receber diferentes tipos de oficinais com necessidade de espaços diferentes.


66

1

CIRCULAÇÃO

A circulação principal que une o anexo com o préexistente foi pensada em forma de um eixo linear. Porem também existem as circulações laterais, essas são através de rampas acessíveis para pessoas com mobilidade reduzida. 67

COBERTURAS

2 DISTRIBUIÇÃO DOS MÓDULOS

Esquema da circulação – fonte: Autoral

Legenda: Volume no anexo e do edifício da CPFL

3

Eixo linear principal Circulação

Esquema 1- Fonte autoral.

85


Os eixos de distribuição dos módulos foram estabelecidos depois que o eixo de circulação principal foi definido. Portanto o eixo se replica paralelamente ao da circulação buscando um ritimo com os pilares do antigo edifício da ELFAE.

A topografia no terreno hoje em dia já não é a original pois ali era a subestação de energia e por isso já foi modificada. Hoje o terreno é dividido em dois níveis sendo que um está a 1 metro acima do outro.

68

A planta para o anexo foi pensada em três níveis diferentes (pátio 1, pátio 2 e pátio 3), porém para que a circulação não precise avançar grandes vão e se torne algo indesejado, ocorrerá cortes para que haja uma adequação melhor com o projeto desejado. Isso causará circulações internas e laterais por pequenas escadas e rampas acessíveis para pessoas com mobilidade reduzida.

Esquema de eixos – fonte: Autoral

Circulação Antigo edifício da EFLAE

CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA

A relação de privado, público e semipúblico foi pensada da seguinte forma, a parte privada abriga a administração, depósito e sala de reunião, banheiro dos funcionários e copa, já na parte pública esta a praça central e o café. E o resto do programa, como as salas das oficinas, banheiro, áreas de exposições e recepções são semipúblicas para que haja um controle e mais segurança para o ambiente.


69 Coberturas

1 tio

ça

ce

ntr

al

Pra

tio

2

Pátio 3

A montagem dos módulos será realizada por painéis de concreto moldados in loco, e para que fosse desenvolvidas pequenas quantidades de formas, há uma família de aberturas, dessa forma, as portas ou janelas tem as mesmas dimensões porem sistemas de aberturas e acabamentos diferentes. Assim a produção fica mais barata e mais rápida. A materialidade do anexo se consiste em pilares e vigas, guarda-corpo, escadas e coberturas metálicas, vedações em concreto e Brises metálicos e aberturas com caixilhos de aluminio. Isso o diferencia do existente sem se destacar.

Esquema 2 (níveis- Fonte autoral.

-Pilares metálicos aparentes - Perfil H -Vigas metálicas aparentes- Perfil I -Estrutura metálica da cobertura no anexo- Perfil C com forro de gesso. -Cobertura da Praça- Pergolado Metálico com vigas de perfil I e pilares com perfil circular vazado. -Telhas termoacústicas. -Brise de algumas aberturas- Metalbrise – HunterDouglas. -Brise fachada- Sessão de Metálica com acabamento amadeirado. -Painel de vedação- concreto pré-moldado in loco. -Laje do segundo pavimento do anexo– Pré-Moldada com blocos de Isopor.

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Cobogó da recepção- Parametre de RunterDouglas. -Painel de exposição - MDF. -Divisórias articuladas arkflex (efficient) das oficinasMiolo: Lã de rocha ou lã de vidro c/ mantas de polímero acústico. As soluções arquitetônicas do anexo do complexo foram pensadas de maneira que se diferenciasse do existente. Devido a isso toda sua estrutura está aparente para que crie um rítimo com o volume, com o rítimo de eixos e os pilares aparentes do pré-existente. Além disso, todo o acabamento é simples para que não interfira e não se sobresaia do antigo edifício. Um outro ponto pensado é o funcionamento das receções. Para um controle melhor das circulações dos alunos, as cores do caixilhos das janelas e portas mudam de acordo com cada módulo, assim cada sala tem sua cor facilitando para os alunos encontrarem quando forem fazer alguma atividade e também para a recepção direciona-los.

O bloco de oficinas agrupados são completamente adaptáveis devido as divisórias articuladas e acústicas. Com isso podemos ter sala maiores de acordo com qualquer necessidade que o programa precise. Além disso estão a 49 centímetros mais alto do que o pátio 1. Essa diferença de nível para essas salas foram estrategicamente pensadas para se tornarem uma espécie de palco quando tiverem a necessidade de alguma apresentação ou show. Para esse tipo de atividade que atrai um público maior, banquinhos unitários foram pensados para que atendesse o público. Esses bancos tem peso leve para que possa ser transportado com facilidade, mas também apresente uma forma e estética que combine com o mobiliários usados na praça central. 70

Banco – fonte: Autoral CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA


Para o mobiliário da praça, foi pensado nos módulos desenvolvidos pelo escritorio Estúdio Módulo que ganhou o primeiro lugar no Concurso Público Nacional de Ideias para Elementos de Mobiliário Urbano de São Paulo. De acordo do o SOUZA, Eduardo no Archidaily,

Bebedouro - “Desenho vindo da volumetria monolítica, mas sua geometria se adapta ao uso”. Proporciona dois níveis mais baixo para ser acessível por deficientes físicos e também para cães. 72

Bancos – “A família de bancos parte do módulo de um bloco único em concreto, que varia em tamanho, podendo ser individual ou coletivo, e que a partir do acréscimo de acessórios atende às diferentes necessidades”. Fonte: Archdaily, Estúdio Módulo

Paraciclos- “Peças individuais que quando implantadas em série permitem a retirada individual da bicicleta com conforto. Composto por perfis tubulares de aço galvanizado”.

71

73

Fonte: Archdaily, Estúdio Módulo

Fonte: Archdaily, Estúdio Módulo

89


Lixeiras- impede a entrada de água e é resistente ao fogo, podendo ser acessada pelas duas laterais. 74

O paineis de MDF escolhidos para a sala de exposição temporária, serão importantes pois, por serem móveis proporcionam variedades de plantas diferentes com isso o espaço pode ser alterado de cordo com a exposição que tiver acontecendo. Será possivel ver melhor esse paineis na planta e no corte.

A caixa d´agua do antigo edifício da EFLAE será trocada por uma atual e de acorco com a demanda necessária para atender o volume. Já a do anexo ficará em cima da caixa do elevador. Suas paredes são estruturais, assim suportam o peso da caixa’ agua. Lixo- Fonte: Archdaily, Estúdio Módulo

Quiosque - “elemento de volumetria monolítica com estrutura de steel frame, fechamento em alumínio, e ambientes internos em placas de madeira OSB reciclada. ” É Totalmente adaptável para as atividade podendo ter “balcão, espaço para microcomputador, cadeira, lavatório, armazenamento de bancos e elementos de apoio para cada atividade específica”.

CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA

De acorco com o levantamento do enterno, há um Campinho de futebol próximo ao complexo do centro cultural, devido a isso, ao uso rotineiro por meio de moradores locais e as condições precarias que o campo se encontra o complexo manterá o campo em manutenção, extenderá a praça central com os móbiliários do concurso do estúdio módulo ao terreno do campo, criando mais uma área de socialização e também disponibilizará bola para o incentivo da prática ao esporte e uma vída mais saudável.


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07 DESENHOS TÉCNICOS

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7.1.- SITUAÇÃO

Área construida existente Terreno de intervenção Campo de futebol, que será mantido em manutenção com o complexo.

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ZONA DE URBANIZAÇÃO CONTROLADA TO (Taxa de Ocupação)= Área do terreno x 75% = 1.095,28 x 75%= 821,46 Área de projeção ocupada = 743.72 CA (Coeficiente de Aproveitamento)= 2 x Área do terreno = 2x 1.095.28 = 2.190,56 Área aproveitada= 861.42 Área Permeável (área verde) = 20% Área do terreno 20% x 1.095,3 = 219,056 Área permeável deixada = 249,47

RECUOS FRONTAL Até 10m

Via Local

N.A.

(H/3) (LV/2), MIN. 5,0M

Via Coletora e Avenidas (H/3) (LV/2), MIN. 5,0M

Ambientes

LATERAIS E FUNDO Até 10m

H≤4M 4MH≤10M H≥10M

(H/3) (LV/2), MIN. 10,0M

N.A.

2,00

TABELA DE ÁREA Edifício pré-existente

Nível +0,05 Nível +0,03 Nível +4,24 Exposições fixas 61,15 m² 107,71 m² Exposições temporárias 96,42 m² Biblioteca Recepção 29,97 m² 11,29 m² Oficinas quiosque Adiministração Copa Depósito Banheiro Sala de Reunião Circulação TOTAL DA COLUNA= TOTAL PARCIAL =

H/3, MIN. 4,0M

Edifício Anexo

Praça Central

Subtotal

60,92m²

61,15 m² 107,71 m² 96,42 m² 44,50 m² 157,69 m² 6,00 m² 32,00 m² 10,58 m² 32,00 m² 22,60m² 16,00 m² 275,44 m²

60,92m²

TOTAL=

Nível +0,68 Nível +1,19 Nível +4,47

14,53 m² 146,40 m² 6,00 m² 32,00 m² 10,58 m² 32,00 m² 17,20 m²

5,40 m² 16,00 m²

8,45 m²

4,26 m²

38,42 m²

173,12 m² 319,25m²

107,71 m²

120,67 m²

81,14 m²

143,20m²

258.05m² 481.25m²

80,00 m²

861,42 m²


7.2.- IMPLANTAÇÃO

Sol da tarde Sol da manhã Sentido do vendo Sentido da água pluvial Acesso secundário Acesso principal Acesso para o campinho de futebol existente Área Verde Campinho de futebol.

95


7.3.- PLANTA DE NÍVEL 0,00| + 0,05| + 0,68| +1,19

Painel de Concreto Estrutural Alvenaria Grama

1- Copa 2- Oficinas 3- Recepção 4- Quiosque (Estúdio Módulo) 5- Banheiros

6- Exposição Fixa sobre o a história edifício e Bonfim Paulista. 7- Exposições Temporárias. 13- Praça Central


7.3.1.- PLANTA DE NÍVEL + 4,73 | + 4,34

Painel de Concreto Estrutural Alvenaria Grama

2- Oficinas 8- Biblioteca 9- Depósito 10- ADM 11- ADM 12- Sala de Reunião 13- Praça Central

97


7.4.- COBERTURA

Painel de Concreto Estrutural Alvenaria Grama


7.5.- CORTES

Painel de concreto Acabamento em madeira Metรกlico

Terra

Isopor

Vidro Concreto

99


Painel de concreto Acabamento em madeira Metรกlico

Terra Vidro Concreto

Isopor


7.6.- ELEVAÇÕES

Alvenaria

Vidro

Madeira

Concreto aparente

Metálico

Pintura amarela do antigo edifício.

101



Alvenaria

Vidro

Madeira

Concreto aparente

MetĂĄlico

Pintura amarela do antigo edifĂ­cio.

103


7.7.-DETALHAMENTOS


105



75

Divisรณria articula. Fonte: arkflex.

107



109



111



113


08 FONTE DAS IMAGENS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA


FONTE DAS IMAGENS Imagem 1: Foto da perspectiva do edifício estudado (EFLAE. Fonte: Autoral - Ana Luiza Marzola, 2020- Pag.10 Imagem 2: Foto da frente perspectivada edifício pré-existente. Fonte: Autoral - Ana Luiza Marzola, 2020 - Pag.13 Imagem 3: Carta de Veneza Fonte: https://tarsotodesco.wixsite.com /arquitetura /single-post /Giovanni-Carbonara-Giuseppe-Basile-Cartade-Veneza-Max-Dvorak. – Pag. 15 Imagem 4: Subestação de Bonfim Paulista antigamente. Fonte: F. Gimenes ,econtrada no trabalho da Rita de Cássia Fantini de Lima – Pag. 23 Imagem 5: Frente da Subestação de Bonfim Paulista atualmente Fonte: Autoral- Ana Luiza Marzola, 2020 – Pag. 25 Imagem 6 : Escada helicoidal inglesa Fonte: F. Gimenes encontrada no trabalho da Rita de Cássia Fantini de Lima.). Pág. 26 Imagem 7: Planta e elevação original da Subestação de Bonfim Paulista assinada por Victor Dubugras Fonte: arquivo (APHRP- Album da ELFAE)– Pag. 27 Imagem 8: relação da antiga Subestação de Bonfim Paulista com a rua (escada) Fonte: Autoral- Ana Luiza Marzola, 2020 – Pag. 28 Imagem 9 : Planta Original e Executada gerada no Autocad baseada no arquivo de Victor Dubugras da FAUUSP. Fonte: Arquivo PessoalAna Luiza Marzola. Pag. 29 agem 10 : Janelas dos dormitórios vistas de fora. Fonte: Autoral, 2020. Pág. 30 Imagem 11 : Elevação Original e Executada gerada no Autocad baseada no arquivo de Victor Dubugras da FAUUSP. Fonte= Arquivo Pessoal- Ana Luiza Marzola. Pág. 31 Imagem 12 : Campinho de futebol.Fonte: Autoral, 2020. Pág. 46 Imagens 13: Subestação de energia da CPFL. Fonte: Autoral. Pág. 46 Imagem 14: Mapa de localização, Fonte : Autoral gerada com o mapa de lotes da Prefeitura de Riberão Preto, 2020. Pag. 46 Imagem 15. 2º lugar no concurso porto digital para a requalificação da antiga sede do diário de Pernambuco. Fonte: https://www.archdaily.com. br/br/806464/2o-lugar-no-concurso-porto-digital-para-requalificacao-da-antiga-sede-do-diario-de-pernambuco-em-recife. Pág. 48 Imagem 16: Planta térreo do projeto. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/806464/2o-lugar-no-concurso-porto-digital-para-requalificacaoda-antiga-sede-do-diario-de-pernambuco-em-recife. Pág. 49 Imagem 17. Planta do 1º pavimento do projeto. Fonte: //https://www.archdaily.com.br/br/806464/2o-lugar-no-concurso-porto-digital-pararequalificacao-da-antiga-sede-do-diario-de-pernambuco-em-recife. Pág. 50 Imagem 18. Planta do 2º pavimento do projeto. Fonte: //https://www.archdaily.com.br/br/806464/2o-lugar-no-concurso-porto-digital-pararequalificacao-da-antiga-sede-do-diario-de-pernambuco-em-recife. Pág. 50 Imagem 19. Planta do 3º pavimento do projeto. Fonte: //https://www.archdaily.com.br/br/806464/2o-lugar-no-concurso-porto-digital-para-

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requalificacao-da-antiga-sede-do-diario-de-pernambuco-em-recife. Pág. 50 Imagem 20. Planta do 4º pavimento do projeto. Fonte: //https://www.archdaily.com.br/br/806464/2o-lugar-no-concurso-porto-digital-pararequalificacao-da-antiga-sede-do-diario-de-pernambuco-em-recife. Pág.50 Imagem 21. Planta do 5º e 6º pavimento do projeto. Fonte: //https://www.archdaily.com.br/br/806464/2o-lugar-no-concurso-porto-digitalpara-requalificacao-da-antiga-sede-do-diario-de-pernambuco-em-recife. Pág. 51 Imagem 22. Corte DD do projeto. Fonte: //https://www.archdaily.com.br/br/806464/2o-lugar-no-concurso-porto-digital-para-requalificacaoda-antiga-sede-do-diario-de-pernambuco-em-recife. Pág. 51 Imagem 23. Circulação. Fonte: //https://www.archdaily.com.br/br/806464/2o-lugar-no-concurso-porto-digital-para-requalificacao-da-antigasede-do-diario-de-pernambuco-em-recife. Pág. 52 Imagem 24. Acessos e Fluxos. Fonte: //https://www.archdaily.com.br/br/806464/2o-lugar-no-concurso-porto-digital-para-requalificacao-daantiga-sede-do-diario-de-pernambuco-em-recife. Pág. 53 Imagem 25. Diagrama de sistema de sustentabilidade. Fonte: //https://www.archdaily.com.br/br/806464/2o-lugar-no-concurso-porto-digitalpara-requalificacao-da-antiga-sede-do-diario-de-pernambuco-em-recife. Pág. 54 Imagem 26. Entrada do projeto. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/923412/centroccultural-de-lampa-ema-arquitectos-plus-kmaaarquitectos. Pág. 56 Imagem 27. Parede de tijolo Vazado. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/923412/centroccultural-de-lampa-ema-arquitectos-plus-kmaaarquitectos. Pág. 56 Imagem 28. Planta do Centro Cultural de Lampa Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/923412/centroccultural-de-lampa-ema-arquitectosplus-kmaa-arquitectos. Pág. 57 Imagem 29. Frente Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/923412/centroccultural-de-lampa-ema-arquitectos-plus-kmaa-arquitectos. Pág. 58 Imagem 30. Auditório e Circulação Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/923412/centroccultural-de-lampa-ema-arquitectos-plus-kmaaarquitectos. Pág. 59 Imagem 31. Diagrama modificado pelo grupo. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/923412/centroccultural-de-lampa-ema-arquitectosplus-kmaa-arquitectos. Pág. 59 Imagem 32. Parede de tijolo Vazado. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/923412/centroccultural-de-lampa-ema-arquitectos-plus-kmaaarquitectos. Pág. 60 Imagem 33. Relação das salas com o verde. Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/923412/centroccultural-de-lampa-ema-arquitectos-pluskmaa-arquitectos. Pág. 60 Imagem 34. Corte Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/923412/centroccultural-de-lampa-ema-arquitectos-plus-kmaa-arquitectos.Pág. CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA


61 Imagem 35. Elevações Norte . Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/923412/centroccultural-de-lampa-ema-arquitectos-plus-kmaaarquitectos. Pág.61 Imagem 36. Elevações Norte . Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/923412/centroccultural-de-lampa-ema-arquitectos-plus-kmaaarquitectos. Pág.61 Imagem 37. Estrutura do Auditório. Fonte: Youtube.com.br//watch ?v=Z Cvm 4odPhrg. Pág. 61 Imagem 38. Alvenaria e pilares. Fonte: Youtube.com.br//watch?v=Z Cvm4odPhrg. Pág. 61 Imagem 39. Shafit. Fonte: archdaily.com.br/ Centro Cultural Lampa/ fotografo Marcelo Cáceres. Pág. 61 Imagem 40. Estrutura. Fonte: Youtube.com.br//watch ?v=Z Cvm 4odPhrg/ Centro cultural Lampa- Vídeo Minilampa. Pág. 61 Imagem 41. Fonte: https://ema-arquitectos.tumblr.com/# /Centro Cultural Lampa/ Pág. 62 Imagem 42. Museu do Pão Fonte : https://www.archdaily.com.br/br/01-8579/museu-do-pao-moinho-colognese-brasil-arquitetura. Pág. 64 Imagem 43. Complexo do Pão Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/01-8579/museu-do-pao-moinho-colognese-brasil-arquitetura.Pág. 64 Imagem 44. Localização. Fonte: https://www.google.com.br/maps/place/Il%C3%B3polis,+RS,+95990-000/@-28.9261922,-52.1265896,301m/ data=!3m1!1e3!4m5!3m4!1s0x951d0f21c7c4146b:0xb3cc27f9fec6644c!8m2!3d-28.9287437!4d-52.1263298. Pág. 65 Imagem 45. Adequação do Museu. Fonte : https://www.archdaily.com.br/br/01-8579/museu-do-pao-moinho-colognese-brasil-arquitetura. Pág. 65 Imagem 46. Imagem da materialidade. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-8579/museu-do-pao-moinho-colognese-brasil-arquitetura. Pág. 66 Imagem 47. Museu do Anexo. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-8579/museu-do-pao-moinho-colognese-brasil-arquitetura. Pág. 66 Imagem 48. Módulos do anexo. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-8579/museu-do-pao-moinho-colognese-brasil-arquitetura. Pág. 67 Imagem 49. Museu do pão. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-8579/museu-do-pao-moinho-colognese-brasil-arquitetura. Pág. 67 Imagem 50. Sala de Culinária. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-8579/museu-do-pao-moinho-colognese-brasil-arquitetura. Pág. 67 Imagem 51. Planta Térreo. Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/01-8579/museu-do-pao-moinho-colognese-brasil-arquitetura. Pág. 68

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Imagem 52. Corte Longitudinal. Fonte : https://www.archdaily.com.br/br/01-8579/museu-do-pao-moinho-colognese-brasil-arquitetura. Pág. 69 Imagem 53 Passarelas suspensa por pilotis. Fonte : https://www.archdaily.com.br/br/01-8579/museu-do-pao-moinho-colognese-brasilarquitetura. Pág. 69 Imagem 54 Bodega. Fonte : https://www.archdaily.com.br/br/01-8579/museu-do-pao-moinho-colognese-brasil-arquitetura. Pág. 69 Imagem 55. Relação dos dois volumes. Fonte : https://www.archdaily.com.br/br/01-8579/museu-do-pao-moinho-colognese-brasilarquitetura. Pág. .70 Imagem 56. Desenho de perspectiva. Fonte : https://www.archdaily.com.br/br/01-8579/museu-do-pao-moinho-colognese-brasil-arquitetura. Pág. 70 Imagem 57. Fachada do Sesc RP. Fonte:https://www.acidadeon.com/ribeiraopreto/lazerecultura/ NOT,0,0,1316355,mais+espaco+e+moderna+arquitetura.aspx. Pag. 72 Imagem 58. Oficina cultural- Curumim . Fonte https://www.sescsp.org.br/unidades/19 _RIBEIRAO+PRETO/#/content=facilidades/ facilityId=374 . Pág. 73 Imagem 59 Biblioteca. Fonte: Autoral pag. 73 Imagem 60. Mídiateca. Fonte https://www.sescsp.org.br/unidades/19 _RIBEIRAO+PRETO/#/content=facilidades/facilityId=374. Pág. 73 Imagem 61. Planta. Fonte: Enviada pelo professor Rogério Leite Borges. Arquivo modificado . Pág. 74 Imagem 62. Planta segundo pavimento. Fonte: Enviada pelo professor Rogério Leite Borges. Arquivo modificado. Pág. 75 Imagem 63. perspectiva com organização do anexo com o preexistente. Fonte: Autoral. Pág. 79 Imagem 64. Render com o Organograma com a distribuição do programa- Fonte autoral. Pág. 80 Imagem 65. Fluxograma. Fonte autoral. Pág. 82 Imagem 66. Esquema 1. Fonte autoral. Pág. 85 Imagem 67. Circulação – fonte: Autoral. Pag.85 Imagem 68. Esquema de eixos – fonte: Autoral. Pág. 86 Imagem 69. Esquema 2. Fonte autoral. Pág. 87 Imagem 70. Banco versátil. Fonte Autoral. Pag. 88 Imagem 71. Banco estúdio Módulo . Fonte <https://www.archdaily.com.br/br/800719/primeiro-lugar-no-concurso-publico-nacional-de-ideiaspara-elementos-de-mobiliario-urbano-de-sao-paulo-estudio-modulo> . Pág. 89 Imagem 72. Bebedouro estúdio Módulo . Fonte <https://www.archdaily.com.br/br/800719/primeiro-lugar-no-concurso-publico-nacional-deideias-para-elementos-de-mobiliario-urbano-de-sao-paulo-estudio-modulo> . Pág. 89 CENTRO CULTURAL NO ANTIGO PRÉDIO DA ELFAE DE BOMFIM PAULISTA


Imagem 73. Paraciclos estúdio Módulo . Fonte <https://www.archdaily.com.br/br/800719/primeiro-lugar-no-concurso-publico-nacional-deideias-para-elementos-de-mobiliario-urbano-de-sao-paulo-estudio-modulo> . Pág. 89 Imagem 74. Lixeira estúdio Módulo . Fonte <https://www.archdaily.com.br/br/800719/primeiro-lugar-no-concurso-publico-nacional-de-ideiaspara-elementos-de-mobiliario-urbano-de-sao-paulo-estudio-modulo> . Pág. 90 Imagem 75.- Divisória articula. Fonte: http://www.arkflex.com.br/divisorias-efficient.html. Pág.107

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INTERVENÇÃO DE UM CENTRO CULTURAL NA ANTIGA EFALE DE BON APAULISTA | ANA LUIZA CARDOSO JUNQUEIRA MARZOLA | 2020 |


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