Museu de
Centro livre de artes de goiAnia
Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Artes e Arquitetura Trabalho de Conclusão de Curso II Ana Luíza Name Ribeiro Barbosa Turma C09
sumario
Introdução
1 - Temática: Cultura e Educação
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1.1 - Cultura Híbrida e Complexidade
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1.2 - Arte-Educação
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1.3 - Ação educativa em museus
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1.4 - Estudos de Caso
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2 - Localização e Estudo do Lugar
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2.1 - MAG, CLA e o Bosque dos Buritis
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2.2 - Assembléia Legislativa
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2.3 - Quadra 08
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2.4 - Grande Hotel
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2.5 - Levantamento de Dados
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3 - Os projetos
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3.1 - Museu de Arte de Goiânia
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3.2 - Centro Livre de Artes
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Referências Bibliográficas
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1.2.1 - Espaços educativos 1.2.2 - O Currículo Oculto 1.3.1 - Expografias
1.4.1 - Praça das Artes 1.4.2 - Museu Rodin 1.4.3 - Museu Real Ontário
introducao
O projeto visa ao conforto, à qualidade e a uma maior visibilidade de duas instituições
dotadas de grande importância social e artística, no âmbito municipal: o Museu de Arte de Goiânia (MAG) e o Centro Livre de Artes (CLA). E, para isso, surge a proposta de relocar ambas as instituições hoje localizadas no Bosque dos Buritis, Setor Oeste, Goiânia-GO. A realocação é necessária, devido à impossibilidade de crescimento dos espaços físicos destas instituições, uma vez que o Bosque é uma área de preservação ambiental. A proposta é que a área ocupada pela edicação que abriga o MAG, o CLA e um estacionamento seja efetivamente destinada à preservação ambiental. Como o Museu já apresenta uma identidade histórica no Bosque dos Buritis, a proposta é que ele seja mantido ali, porém, passando a ocupar a edicação que abriga hoje a Assembleia Legislativa de Goiás, que será realocada para sua nova sede, próxima ao Estádio Serra Dourada. Ao mesmo tempo que o Centro Livre de Artes(CLA) se transferirá para a quadra 08 do Setor Central, Goiânia-GO, cujo viés é cultural devido a presença do edifício do Grande Hotel. Deste modo, tanto o Grande Hotel quanto o edifício da Assembleia Legislativa terão suas arquiteturas, respectivamente Art Decó e modernista, mantidas e preservadas. Goiânia carece de instituições de arte-educação voltadas para a população de baixa renda . Requalicar e repaginar aquelas que já são conhecidas e reconhecidas por grande parte desta população é de grande importância, para garantir-lhes uma maior visibilidade e maior acessibilidade. Mudar o CLA para o centro da cidade possibilitará a ampliação do atendimento ao
Fonte: Site da Universidad Nebrija
público ao qual ela se destina. Em primeiro lugar, serão tratadas as temáticas abrangentes do trabalho: Cultura e Educação na esfera da arte-educação. A cultura é de notável relevância na sociedade, varia de lugar pra lugar, mas, sempre fazendo parte da identidade de um certo povo ou grupo de pessoas. Steven Hall arma que ela está em todos os lugares e está em constante movimento e transformação. A arte é uma lente que ajuda a ver o mundo. A cidade sem arte é uma cidade sem vida. Ela é líquida, pois assume diversas formas, e assim como a cultura está em todos os lugares e em constante movimento e transformação. A educação artística será tratada do ponto de vista de Ana Mae Barbosa, baseando-se em um tripé: arte comunitária, estudo da imagem e inuência do meio ambiente. Em segundo lugar, será feito um diagnóstico dos lugares e das instituições em questão em relação a dados históricos, dados atuais e demanda por meio de dados bibliográcos, mapas e imagens. E, em um terceiro e último momento, serão apresentados os projetos do MAG e do CLA por intermédio das plantas, cortes, fachadas, perspectivas e os detalhamentos necessários.
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1-TEMaTICA
CULTURA E EDUCAcaO
TEMA
Centro Livre de Artes E Museu de Arte de Goiania
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CULTURA
1.1 - Cultura Híbrida e Complexidade A cultura é a junção de conhecimentos, de aspectos da vida social, da arte que as pessoas aprendem e desenvolvem pelo contato social e das experiências adquiridas no decorrer da vida. Pode-se dizer que o que difere uma sociedade da outra é a identidade cultural. Ela abrange a arquitetura, a música, a arte cênica, a dança, e até mesmo a arte visual em seus múltiplos aspectos. As pessoas utilizam-se da arte em inúmeros aspectos do cotidiano. É fundamental para a humanidade a compreensão das diferenças entre povos de culturas diferentes, é necessário saber entender as diferenças que ocorrem dentro do mesmo sistema. (LARAIA, 2001). A cultura varia com a localização geográca e histórica do objeto a ser analisado. Assim, pode-se concluir que a cultura é uma identidade. De acordo com HALL (2005, p.14) “As sociedades modernas são, portanto, por denição, sociedades de mudança constante rápida e permanente”. Como a cultura acompanha a evolução e mudanças de cada sociedade, ela também é mutável.
A identidade é algo formado, ao longo do tempo, através de processos inconscientes, e não algo inato, existente na consciência no momento do nascimento. Existe sempre algo “imaginário” ou fantasiado sobre sua unidade. Ela permanece sempre incompleta, está sempre “em processo”, sempre “sendo formada”. (HALL, 2005, p. 38).
E, da mesma forma, podemos abordar a arte, que desde os primórdios da humanidade, sempre esteve presente, seja como comunicação, decoração, arquitetura ou como uma simples forma de se expressar e está sempre em constante movimento. A partir desta análise, a cultura, a arte e a arquitetura são fundamentais para a identidade de um determinado povo. Não obstante, o capitalismo trouxe consigo uma espetacularização dessa cultura na sociedade. E, “quanto mais aumentam a racionalização e a mecanização do processo de trabalho, tanto mais a atividade do trabalhador perde seu caráter de atividade para tornar-se uma atitude contemplativa” (DEBORD, 1997, p.27). Desta forma, as pessoas passam a dar importância às aparências ao invés de produzirem apenas para satisfação própria. O status quo começa a ter grande valor. As obras, as artes e a arquitetura passaram a ser tratadas como mercadoria. E, da mesma forma, podemos abordar a arte, que desde os primórdios da humanidade, sempre esteve presente, seja como comunicação, decoração, arquitetura ou como uma simples forma de se expressar e está sempre em constante movimento. A partir desta análise, a cultura, a arte e a arquitetura são fundamentais para a identidade de um determinado povo. 3
Não obstante, o capitalismo trouxe consigo uma espetacularização dessa cultura na sociedade. E, “quanto mais aumentam a racionalização e a mecanização do processo de trabalho, tanto mais a atividade do trabalhador perde seu caráter de atividade para tornar-se uma atitude contemplativa” (DEBORD, 1997, p.27). Desta forma, as pessoas passam a dar importância às aparências ao invés de produzirem apenas para satisfação própria. O status quo começa a ter grande valor. As obras, as artes e a arquitetura passaram a ser tratadas como mercadoria. No intuito de mostrar que não surgiu hoje essa espetacularização, na própria época monárquica, a maioria das produções artísticas eram voltadas para o gosto monárquico, ou seja, a estética de acordo com o gosto dos monarcas e burgueses era o que vendia. Além disto, um artista não poderia simplesmente inovar, pois “a introdução do novo, do inusitado, fazia com que decaísse o padrão de qualidade das exposições, em consequência da quantidade imposta pelo espírito da novidade, próprio do progresso industrial”. (CASTILLO, 2005). De acordo com Baudelaire apud CASTILLO (2005, p.30), a partir da segunda metade do século XIX, as exposições se aguravam conceitualmente desconcertantes. O impulso industrial fez surgir novas técnicas e materiais, induzindo a arte a se transformar em algo inseparável de sua utilidade e função e a arte como mercadoria passando a ganhar mais força. A partir da reprodutibilidade técnica, as exposições transformaram-se em verdadeiras alegorias para a imagem burguesa de massa. O dilema da espetacularização se intensica com o passar dos anos e com o desenvolvimento de novas tecnologias. Segundo CATILLO, 2005, muitas das grandes mostras artísticas atuais continuam sendo impulsionadas por discursos de razões políticas, sociais e econômicas. Até os dias atuais as políticas socioeconômicas interferem nos limites institucionais da arte, inuenciando assim, não apenas a escolha das obras e dos espaços, como também a frequência das apresentações e a quantidade de visitantes. Theodor Adorno (1903-1969), um lósofo e sociólogo alemão, é responsável por falar da indústria cultural que seria uma cultura imposta pelas indústrias e empresas e não algo que surgiu espontaneamente nas massas, e também arma “... as pessoas aceitam e consomem o que a indústria cultural lhes oferece para o tempo livre, mas com um tipo de reserva, de forma semelhante à maneira como mesmo os mais ingênuos não consideram reais os episódios oferecidos pelo teatro e pelo cinema" segundo ele próprio (apud SILVA, 2016). A indústria cultural se trata da propagação da cultura para a população e como ela é tratada e mascarada pela mídia. As pessoas produzem e consomem de acordo com a ditadura midiática. Dessa forma, há uma estandardização e padronização da estética. Porém, aquela estandardização que o Adorno conhecia foi deslocada.
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[ [ A arte é líquida
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Fonte: Site Fatos Curiosos
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A internet atua hoje como principal forma de massicação da cultura, da arte e dos espaços onde elas são expostas à população. O principal desao dos artistas é, então, fugir dessa padronização globalizada, no intuito de se expressar livremente sem seguir princípios e normas determinadas pela própria sociedade. A chave desta inovação é a imaginação. E, aliada à natureza, estariam para a arte assim como as palavras e o dicionário estão para a poesia (CASTILLO, 2005). A criação artística se alimenta de inuências e de conuências e, com a globalização de informações e cultura ela vem se tornando mais diversicada e mestiça. Segundo Edgar Morin, “é necessário precisar aqui que uma cultura rica é uma cultura que, ao mesmo tempo, é preservada e íntegra. É uma cultura ao mesmo tempo aberta e fechada.” Neste sentido, surge o hibridismo cultural. A hibridização cultural não é um fenômeno recente, pois um forte exemplo foi a constituição da cultura greco-romana que na Idade Medieval ocorreu uma incorporação mútua das duas culturas proporcionando a fusão delas entre si. As diásporas, viagens, colonizações e agors a facilidade tecnológica, unem os povos de forma que suas tradições culturais sofrem uma miscigenação tendo como fruto a hibridização (BURKE, 2003). Em um mundo cada vez mais complexo e globalizado é cada vez mais difícil perceber as conexões, as causas e os efeitos de urna ação ou omissão. O aumento da complexidade da divisão do trabalho social em uma economia em escala global e a manutenção da concepção disciplinar, compartimentada, da nossa educação, das ciências e da nossa maneira de ver o mundo. As principais escolas artísticas de Goiânia voltadas para o público social são: o Basileu França, o Centro Cultural Gustav Ritter e o Centro Livre de Artes. As duas primeiras são seletivas e não conseguem atender a demanda dos alunos ao criar os processos de seleção. Já o CLA é uma das poucas escolas a apresentar uma forma de ingresso sem a necessidade de processos seletivos. É mais aberto à população, porém é o que apresenta piores condições de infra-estrutura. A arte-educação de forma clara e efetiva pode preparar os seres humanos, que são capazes de desenvolver sensibilidade e criatividade através da compreensão da arte no decorrer de suas vidas. Apesar de ser um produto da fantasia e da imaginação, a arte não está separada da economia, política e dos padrões sociais que operam na sociedade. Ideias, emoções, linguagens diferem de tempos em tempos e de lugar para lugar e não existe visão desinuenciada e isolada (BARBOSA,1989).
A arte social no Brasil é caracterizada pela existência dos festivais de rua, danças de rua, o grate e cultos religiosos. Algumas são marginalizadas pelas pessoas das classes sociais mais altas uma vez que há uma falta de comunicação entre a cultura de classe alta e a popular, pois esta última não tem o mesmo acesso e as mesmas oportunidades de quem usufrui da linguagem erudita da arte. Complexus signica o que foi tecido junto; de fato, há complexidade quando elementos diferentes são inseparáveis constitutivos do todo (como o econômico, o político, o sociológico, o psicológico, o afetivo, o mitológico), e há um tecido interdependente, interativo e inter-retroativo entre o objeto de conhecimento e seu contexto, as partes e o todo, o todo e as partes, as partes entre si. Por isso, a complexidade é a união entre a unidade e a multiplicidade (MORIN,2000,p.38).
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imagem
Educação artística:
arte comunitária
meio ambiente
Desde o surgimento de Goiânia há um veio direcionado às artes . Essa produção artística* evoluiu ao longo dos anos fazendo surgir artistas de renome para a cidade como Marcelo Solá, Rodrigo Godá, Carlos Sena, Siron Franco e Antônio Poteiro.
Exposição de Goiânia
Batismo Cultural de Goiânia
1942
Sociedade Pró Arte de Goiás
1945
Goiânia entra no cenário nacional Escola Goiana de das artes Belas Artes
1950 1952
4 exposições pela EGBA
Faculdade de Belas Artes da UFG
1954
Instituto de Belas Artes de Goiás
1962
EGBA passa a ser faculdade de Artes e Arquitetura da PUC
1969-72 *[...]a produção artística em Goiás,
Número de Escolas voltadas para a Arte aumenta consideravelmente
1973-agora
sua apresentação e exposição, está dirigida aos próprios artistas, numa e s p é c i e d e r e t r oa l ime ntação endógena (estudantes de artes e áreas ans, prossionais de artes e
2010
Centro Cultural UFG
áreas ans e professores). A ausência de horizontes claros na prossão faz artistas sempre assumirem outras prossões paralelas (MÁXIMO, 2016).
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arte-educacao O ensino das artes passou a ser obrigatório em escolas primárias e secundárias somente desde 1971 quando houve uma reformulação da educação brasileira através de um documento chamado “Diretrizes e Bases da Educação”. E, na época da ditadura militar, era a única aula na qual crianças poderiam desenvolver a sua criatividade. Não havia cursos em faculdades voltados para as artes. No entanto, um movimento bastante ativo desvinculado de instituições conhecido como Movimento Escolinhas de Arte se difundiu no país no intuito de desenvolver a auto-expressão de crianças dentro das artes além de oferecer cursos de arte-educação para professores e artistas. Em 1973 surgiu um curso de licenciatura em Educação Artística foi implementado nas universidades, porém a sua duração era de apenas dois anos para preparar o estudante em todas as modalidades artísticas possíveis. Incluindo visuais, cênicas, dança e música. Poucas eram/são as universidades onde há uma melhor e maior especicidade de ensino (BARBOSA, 1989). A arte tem papel importante na formação cultural do ser humano, uma vez que desenvolve habilidades intelectuais, biológicas, perceptivas e emocionais. A educação artística auxilia a integração do indivíduo de forma positiva no seu meio social e no seu momento histórico. O princípio básico de uma educação artística é despertar no aluno a espontaneidade, a autoliberação e a originalidade. Apreciação artística e história da arte não têm lugar na escola. As únicas imagens na sala de aula são as imagens ruins dos livros didáticos, as imagens das folhas de colorir, e no melhor dos casos, as imagens produzidas pelas próprias crianças(BARBOSA, 1989).
A maior parte das aulas de artes não proporcionam um contato maior dos estudantes com as artes, não são levados ou convidados a participarem de exposições, apresentações artísticas, performances, entre outras atividades e passeios que levam o estudante a estudar/analisar arte através da própria arte. A atual situação da educação geral no Brasil é dramática. Mais de 50% das crianças abandonam a escola no primeiro ano (sete anos de idade, antes da alfabetização ser completada). O que evidencia que se a própria educação está decitária, imagina-se então a situação da educação criativa.
A maior parte das escolas artísticas é particular e as que são voltadas para o público social demandam processos seletivos e audições para o ingresso, excluindo infelizmente grande parte da população que não possui condições para pagar uma escola particular. Todos têm o direito de estudar artes, e por isso, a relevância desta temática. 9
Centro Cultural UFG, Fonte: Archdaily
Faculdade de Arquitetura PUC-GO; Fonte: Guia do Estudante
Teatro Goiânia; Fonte:Portal do Servidor
Centro Cultural Oscar Niemeyer; Fonte:O Popular
Faculdade de Arquitetura UFG; Fonte: Site da UFG
Escola Gustav Ritter de Goiânia; Fonte: O Popular
Teatro Escola Basileu França de Goiânia; Fonte: Curta Mais
Vila Cora Coralina; Fonte: Site Skyscraper City
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Circo Laheto; Fonte: Curta Mais
Centro Livre de Artes de Goiânia; Fonte: Curta Mais
Centro Cultural Martim Cererê; Fonte: Site Apontador
Equipamentos Culturais Beco da Codorna Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro Teatro Goiânia
Beco da Codorna; Fonte: Curta mais
Teatro Rio Vermelho
Canopus Escola de Fotograa
Vila Cultural Cora Coralina
Parque Zoológico de Goiânia
Vila Cultural Cora Coralina; Fonte: Curta mais
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Grande Hotel - Secretaria de Ptatrimônio Histórico
Centro Convenções de Goiânia/Teatro Rio Vermelho; Fonte: Wikipedia
Museu da Imagem e do Som Centro Livre de Artes/Museu de Arte de Goiânia
Museu do Pedro Ludovico 0
250
500
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atitudes comportamentos valores orientações respeito amor criatividade solidariedade tolerância gener moderação atitudes comportamentos valores orientações respeito amor criatividade solidariedade toler igualdade moderação atitudes comportamentos valores orientações respeito amor criatividade solidarie paciência igualdade moderação atitudes comportamentos valores orientações respeito amor criativ honestidade ética paciência igualdade moderação atitudes comportamentos valores orientações respei sinceridade honestidade ética paciência igualdade moderação atitudes comportamentos valores ori responsabilidade sinceridade honestidade ética paciência igualdade moderação atitudes comportamen cooperação responsabilidade sinceridade honestidade ética paciência igualdade moderação atitudes co humildade cooperação responsabilidade sinceridade honestidade ética paciência igualdade moderaçã generosidade humildade cooperação responsabilidade sinceridade honestidade ética paciência igualda tolerância generosidade humildade cooperação responsabilidade sinceridade honestidade ética paciê solidariedade tolerância generosidade humildade cooperação responsabilidade sinceridade honestidad criatividade solidariedade tolerância generosidade humildade cooperação responsabilidade sincerida respeito amor criatividade solidariedade tolerância generosidade humildade cooperação responsabilid orientações respeito amor criatividade solidariedade tolerância generosidade humildade cooper comportamentos valores orientações respeito amor criatividade solidariedade tolerância generosidade h atitudes comportamentos valores orientações respeito amor criatividade solidariedade tolerância gener moderação atitudes comportamentos valores orientações respeito amor criatividade solidariedade toler igualdade moderação atitudes comportamentos valores orientações respeito amor criatividade solidarie paciência igualdade moderação atitudes comportamentos valores orientações respeito amor criativ honestidade ética paciência igualdade moderação atitudes comportamentos valores orientações respei sinceridade honestidade ética paciência igualdade moderação atitudes comportamentos valores ori responsabilidade sinceridade honestidade ética paciência igualdade moderação atitudes comportamen cooperação responsabilidade sinceridade honestidade ética paciência igualdade moderação atitudes co humildade cooperação responsabilidade sinceridade honestidade ética paciência igualdade moderaçã generosidade humildade cooperação responsabilidade sinceridade honestidade ética paciência igualdad tolerância generosidade humildade cooperação responsabilidade sinceridade honestidade ética paciê solidariedade tolerância generosidade humildade cooperação responsabilidade sinceridade honestidad criatividade solidariedade tolerância generosidade humildade cooperação responsabilidade sincerida respeito amor criatividade solidariedade tolerância generosidade humildade cooperação responsabilid orientações respeito amor criatividade solidariedade tolerância generosidade humildade cooper comportamentos valores orientações respeito amor criatividade solidariedade tolerância generosidade h atitudes comportamentos valores orientações respeito amor criatividade solidariedade tolerância gener moderação atitudes comportamentos valores orientações respeito amor criatividade solidariedade toler igualdade moderação atitudes comportamentos valores orientações respeito amor criatividade solidarie paciência igualdade moderação atitudes comportamentos valores orientações respeito amor criativ honestidade ética paciência igualdade moderação atitudes comportamentos valores orientações respei sinceridade honestidade ética paciência igualdade moderação atitudes comportamentos valores orie responsabilidade sinceridade honestidade ética paciência igualdade moderação atitudes comportamen cooperação responsabilidade sinceridade honestidade ética paciência igualdade moderação atitudes co humildade cooperação responsabilidade sinceridade honestidade ética paciência igualdade moderaçã generosidade humildade cooperação responsabilidade sinceridade honestidade ética paciência igualdad tolerância generosidade humildade cooperação responsabilidade sinceridade honestidade ética paciênci
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enerosidade humildade cooperação responsabilidade sinceridade honestidade ética paciência igualdade olerância generosidade humildade cooperação responsabilidade sinceridade honestidade ética paciência ariedade tolerância generosidade humildade cooperação responsabilidade sinceridade honestidade ética atividade solidariedade tolerância generosidade humildade cooperação responsabilidade sinceridade peito amor criatividade solidariedade tolerância generosidade humildade cooperação responsabilidade orientações respeito amor criatividade solidariedade tolerância generosidade humildade cooperação mentos valores orientações respeito amor criatividade solidariedade tolerância generosidade humildade s comportamentos valores orientações respeito amor criatividade solidariedade tolerância generosidade ração atitudes comportamentos valores orientações respeito amor criatividade solidariedade tolerância ldade moderação atitudes comportamentos valores orientações respeito amor criatividade solidariedade aciência igualdade moderação atitudes comportamentos valores orientações respeito amor criatividade idade ética paciência igualdade moderação atitudes comportamentos valores orientações respeito amor idade honestidade ética paciência igualdade moderação atitudes comportamentos valores orientações ilidade sinceridade honestidade ética paciência igualdade moderação atitudes comportamentos valores peração responsabilidade sinceridade honestidade ética paciência igualdade moderação atitudes e humildade cooperação responsabilidade sinceridade honestidade ética paciência igualdade moderação nerosidade humildade cooperação responsabilidade sinceridade honestidade ética paciência igualdade olerância generosidade humildade cooperação responsabilidade sinceridade honestidade ética paciência ariedade tolerância generosidade humildade cooperação responsabilidade sinceridade honestidade ética atividade solidariedade tolerância generosidade humildade cooperação responsabilidade sinceridade peito amor criatividade solidariedade tolerância generosidade humildade cooperação responsabilidade orientações respeito amor criatividade solidariedade tolerância generosidade humildade cooperação mentos valores orientações respeito amor criatividade solidariedade tolerância generosidade humildade s comportamentos valores orientações respeito amor criatividade solidariedade tolerância generosidade ração atitudes comportamentos valores orientações respeito amor criatividade solidariedade tolerância ldade moderação atitudes comportamentos valores orientações respeito amor criatividade solidariedade ciência igualdade moderação atitudes comportamentos valores orientações respeito amor criatividade idade ética paciência igualdade moderação atitudes comportamentos valores orientações respeito amor idade honestidade ética paciência igualdade moderação atitudes comportamentos valores orientações ilidade sinceridade honestidade ética paciência igualdade moderação atitudes comportamentos valores peração responsabilidade sinceridade honestidade ética paciência igualdade moderação atitudes e humildade cooperação responsabilidade sinceridade honestidade ética paciência igualdade moderação nerosidade humildade cooperação responsabilidade sinceridade honestidade ética paciência igualdade olerância generosidade humildade cooperação responsabilidade sinceridade honestidade ética paciência ariedade tolerância generosidade humildade cooperação responsabilidade sinceridade honestidade ética atividade solidariedade tolerância generosidade humildade cooperação responsabilidade sinceridade peito amor criatividade solidariedade tolerância generosidade humildade cooperação responsabilidade orientações respeito amor criatividade solidariedade tolerância generosidade humildade cooperação mentos valores orientações respeito amor criatividade solidariedade tolerância generosidade humildade s comportamentos valores orientações respeito amor criatividade solidariedade tolerância generosidade ração atitudes comportamentos valores orientações respeito amor criatividade solidariedade tolerância ldade moderação atitudes comportamentos valores orientações respeito amor criatividade solidariedade ência igualdade moderação
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ACAo Educativa em Museus O Museu não tem como único m a exibição de obras de arte. Ele pode prover ações que proporcionam a interação e comunicação dos seus usuários com a arte. Dessa forma, o interesse pela obra de arte é ampliado e as ações educativas facilitam sua apreensão e compreensão pelo público, gerando respeito e valorização do bem cultural. A ideia é que os museus não precisam viver de passado, mas pelo contrário, para que se mantenham de fato vivos precisam apresentar elementos não só construtivos mas também funcionais que sejam atrativos à população. Para isso, atividades devem ser implantadas em conjugação museuescola tendo como produto incentivos às crianças e adolescentes despertando assim um maior interesse diante das artes. Não somente na intenção de chamar o público para o museu, mas de construir informação, possibilitando que as pessoas que ali estejam reconheçam e compreendam a história que estes locais trazem consigo. O museu dever ser todos e para todos. Ele é um bem cultural que deve ser apropriado e utilizado para não cair no esquecimento e descaso. As pessoas só dão valor à alguma coisa quando elas conhecem e criam um apreço por elas. As visitas aos museus devem render frutos como uma nova percepção do mundo, dos objetos, das pessoas à nossa volta. A arte, ela mexe com as pessoas, com o sensível de cada um. Alguns tipos de arte encantam uns mais que outros mas sempre vai ter um tipo de arte e uma interpretação e sensação para cada pessoa. O Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) promove todos os anos, a Semana Nacional de Museus, no intuito de comemorar o Dia Internacional dos Museus (18 de maio), onde as instituições, de todo o Brasil, são estimuladas a criarem ações educativas junto a sua comunidade. O tema geral é proposto, porém cada museu, dentro da sua própria realidade, propõe ações nas mais diferentes formas (WAZENKESKI, COSTA, 2016). As instituições e os espaços que desempenham a função de museu em Goiânia segundo informações do Guia de Museus Brasileiros, são as seguintes: Museu Antropológico da UFG; Museu de Arte de Goiânia; Museu da Imagem e do Som de Goiás; Museu Goiano Professor Zoroastro Artiaga; Museu de Zoologia e Ornitologia / Jardim Zoológico de Goiânia; Hidasi Instituto – Museu da Biodiversidade; Centro Cultural Jesco Puttkamer; Museu Pedro Ludovico Teixeira; Museu de Arte Contemporânea; Museu Carpológico / Jardim Botânico de Goiânia; Instituto Histórico e Geográco de Goiás; Memorial do Cerrado; Planetário da UFG; Centro Cultural da UFG; Vila Cultural Cora Coralina e o Museu de Morfologia do ICB. Toda vez que as pessoas se reúnem para construir e dividir novos conhecimentos, que investigam pra conhecer melhor, que procuram entender e transformar a realidade que nos cerca, estamos falando de uma ação educativa (WAZENKESKI; COSTA, 2016).
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Museu do Amanhã Fonte: Site do Museu
De acordo com uma pesquisa realizada pela REM Goiás, uma pequena quantidade de museus dispõe de setor educativo e são estes os que oferecem maior variedade de serviços educativos, com qualidade. Entre os serviços educativos listados (mediação/monitoria; formação para multiplicadores; elaboração de materiais pedagógicos; atendimento à pesquisa e programações culturais regulares), todas as instituições declararam oferecer mediação. No entanto, observa-se que a formação adequada de pessoal para tal atividade é equivalente à presença ou ausência de setor educativo. Ou seja, poucas são asinstituições que oferecem formação/capacitação aos mediadores com cursos, leituras e debates, entre outros. Em relação às diculdades, temos: a ausência de projetos que envolvam escolas afastadas da região central; diculdades na adaptação da maioria das instituições ao atendimento a públicos com necessidades visuais ou auditivas; ausência de atividades educativas na instituição para além da mediação; carência de recursos humanos, nanceiros e de infra-estrutura; baixa capacidade comunicacional da exposição; carência de recursos nanceiros às escolas, impossibilitando muitas visitas; carência de apoio das Secretarias de Educação no intermédio museu-escola. No entanto, na tentativa de reverter esse quadro, as instituições apresentaram muitos projetos para ações educativas ainda em planejamento, assim como para a acessibilidade física e sensorial, disponibilidade para parcerias com secretarias e órgãos públicos ou privados com vista à melhoria do atendimento ao público, em especial o escolar, participação de editais de fomento à cultura e à educação para que algumas diculdades nanceiras possam ser supridas e parcerias com instituições de ensino superior para recrutamento de recursos humanos(SANTOS, KUNZLER, CÂNDIDO, 2013/2014). 16
ExpografIas O termo expograa foi proposto em 1993, e se refere a colocação em exposição de tudo aquilo que diz respeito à ambientação. Ela visa a pesquisa de uma linguagem e de uma expressão el para traduzir o programa cientíco de uma exposição. Então, o prossional responsável pela expograa vai buscar relações formais para expressar o conteúdo proposto pela curadoria. Se o curador está falando de determinado assunto, o prossional deve buscar a melhor maneira de apresentar os conceitos deste assunto. E isso pode ser expressado de várias maneiras, entre elas: 17
MASP Fonte: Archdaily
– pelo ambiente criado em uma exposição; – pelas cores das paredes (por exemplo: cada cor traduzindo emoções que remetem ao que é dito na exposição); – pela tipograa escolhida; – pela proporção entre os elementos; – pela cenograa (por exemplo um uso estudado da iluminação provocando a dramaticidade necessária à certa exposição). Dessa forma, a expograa têm um papel importante no fator comunicar. Ela traduz de uma forma criativa as sensações, o que a arte exposta quer causar nos visitantes da exposição. É uma forma de arte e de arquitetura de extrema relevância para os museus. 18
estudos de caso Praça das Artes Fonte: Archdaily
Ficha Técnica Escritório Brasil Arquitetura Autores Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz Ano do Projeto 2012
Área 28.500 m² Local Av. São João, 281 - Centro São Paulo - SP, Brasil Fotos Nelson Kon
A edicação do Antigo Conservatório Dramático Musical de São Paulo, que se encontrava incrustado no coração de uma região degradada do centro da cidade, é um importante marco histórico e arquitetônico e abriga uma rara sala de recitais, que há décadas estava inutilizada. O Projeto Praça das Artes restaurou e reabilitou este edifício, e vinculou-o a um complexo de novas construções e espaços de circulação e estar que abrigam as instalações para o funcionamento das Escolas e dos Corpos Artísticos do Teatro Municipal. O novo conjunto integra as sedes das Orquestras Sinfônica Municipal e Experimental de Repertório, dos Corais Lírico e Paulistano, do Balé da Cidade e do Quarteto de Cordas. Abriga também as Escolas Municipais de Música e de Dança, o Museu do Teatro, o Centro de Documentação Artística, além de restaurantes, estacionamento subterrâneo e áreas de convivência. 19
múltiplos acessos garantindo a permeabilidade Implantação Fonte: Archdaily
A implantação desse equipamento cultural, além de atender à histórica carência de espaços área central da cidade, uma vez que o rico e complexo programa de uso, focado nas atividades prossionais e educacionais de música e dança, está fortemente marcado por funções de caráter público, convivência e vida urbana. O contraste na materialidade e na diferente temporalidade dos edifícios, as aberturas em peles de vidro, de formatos regulares e disposição irregular, porém com ritmo e harmonia e o mais importante: a permeabilidade criada numa quadra já consolidada e edicada caracterizam a sua importância e referência. circulação vertical circulação horizontal linear a permeabilidade é trabalhada a partir dos cheios e vazios criados na quadra na qual foi inserido o projeto
Praça das Artes Fonte: Archdaily
como se percebe a partir do diagrama acima, o conjunto é formado por formas paralelogramas trabalhadas através de subtração e adição de sólidos e compostas por justaposição
compatibilidade formal com o contexto no qual foi inserido 20
Praça das Artes
para o funcionamento do Teatro, desempenha papel indutor estratégico na requalicação da
Museu Rodin Fonte: Brasil Arquitetura
Ficha Técnica Escritório Brasil Arquitetura Autores Francisco fanucci, Marcelo Ferraz e Cícero Ferraz Cruz Ano do Projeto 2003 Área 3055 m2 Local R. da Graça, 284 - Graça, Salvador - BA Fotos Nelson Kon e Acervo Brasil Arquitetura
Criar uma lial do Museu Rodin em Salvador, a primeira fora da frança, pressupunha o cumprimento de uma série de exigências. a primeira delas era encontrar uma sede que pudesse ter signicado cultural para a cidade e que atendesse a todos os requisitos técnicos para acolher as cerca de setenta peças originais em gesso, parte do acervo do museu em Paris. Tanto o restauro do palacete como as novas intervenções tiveram como objetivo dotar a edicação da infra-estrutura necessária, adequando os espaços às atividades previstas para o museu: ação educativa e recepção, localizadas no pavimento térreo; áreas de exposição para as peças da coleção Rodin, previstas para os dois pavimentos superiores; atividades administrativas instaladas no sótão, recuperado para o uso e com nova escada de acesso.
equilíbrio na forma
Museu Rodin Fonte: Brasil Arquitetura
forma em paralelogramo a partir de uma composição de planos desconectados
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Para acolher a reserva técnica, os espaços para exposições temporárias e um café-restaurante, foi previsto um anexo com a mesma área construída do palacete. A principal solução de continuidade do conjunto é representada por uma passarela de concreto protendido, sem pilares de apoio, com 3 m de altura, braço que se estende na direção do novo edifício. É notável a diferença proporcionada pelo contraste da materialidade e da forma do edifício de importância histórica e do anexo feito próximo à ele. A passarela criada funciona como um elemento de ligação dos dois edifícios como pode se perceber nas imagens acima. Dois edifícios, dois momentos históricos que conversam num jardim centenário, denem um espaço cultural que se
anexo ao Palacete pré-existente
pretende ponto de encontro e área de convívio.
hierarquia formal
Esquemas - Museu Rodin Fonte: Brasil Arquitetura
passarelas: elementos conectivos com o outro anexo
Na imagem do meio, em vermelho pode-se perceber a estrutura sólida no formato de paralelogramo com revestimento letado anexada ao edifício pré-existente de arquitetura neo-clássica. A imagem à esquerda mostra os eixos e estruturas de ligação do edifício antigo com o novo. O edifício se conecta com seu entorno através da forma e materialidade e com ele mesmo (Palacete das Artes- edifício pré existente) através de uma passarela. Há forma cívica na composição do edifício representada pela praça (vazio) entre o anexo criado e o palacete (cheios), garantindo assim uma permeabilidade e melhor visibilidade ao conjunto.
22
Museu Rodin
Museu Rodin Fonte: Brasil Arquitetura
Foto: Elliot Lewis Photography; Fonte: Studio Libeskind
A extensão ao Museu Real de Ontário (ROM), nomeado agora o cristal de Michael Lee-Chin, situado em um dos cruzamentos mais importantes no centro de Toronto. É o maior museu do Canadá e atrai mais de um milhão de visitantes por ano. Seu novo nome é derivado dos cinco volumes que se entrecruzam, revestidos de metal, que remetem a cristais inspirados nas formas cristalinas das galerias de mineralogia da ROM. Libeskind criou uma estrutura de formas prismáticas organicamente interligadas transformando este lugar importante de Toronto, e todo o complexo do museu, em um farol luminoso. Com a expansão, foi criada uma nova entrada de grupo no Queen's Park onde os visitantes entram num espectacular átrio no
Ficha Técnica Escritório Studio Libeskind Autores Daniel Libeskind Ano do Projeto 2007 Área 9.290,30m² Local 100 Queens Park, Toronto, ON M5S 2C6, Canadá
qual os dois temas do Museu, Natureza e Cultura, são claramente exibidos através de escadas que se entrelaçam levando às exposições acima.
Implantação Fonte: Google Maps
Edifício e entorno Fonte: Google Maps
23
O projeto consegue atrair vislumbres para cima, para baixo, para galerias e até para a rua. O grande átrio de entrada, o Gloria Hyacinth Chen Court, separa o antigo edifício histórico do novo, proporcionando uma visão quase completa das fachadas restauradas dos edifícios históricos. O espaço local para todos os tipos de eventos públicos.
Museu Real Ontário
Tribunal de Chen também serve como um
Inaugurada em junho de 2007, a extensão oferece 10.000 m² de espaço de exposição novo, uma nova entrada e lobby, uma loja de varejo de rua e três novos restaurantes. O
estúdio Daniel Libeskind também renovou dez galerias no edifício histórico existente como parte do projeto.
A relação antigo-novo é muito bem expressa pela forma subtraída e materialidade da extensão com o prédio antigo do museu, mas apesar do forte contraste, a obra não perde a sua harmonia.
; Fonte: Acervo Pessoal
a forma da extensão é caracterizada por ser uma junção de formas irregulares aglutinadas entre si
; Fonte: Acervo Pessoal
a extensão apresenta rasgos em sua estrutura garantindo assim a iluminação natural da edicação como destacado na imagem ao lado
24
25
2- LOCALIZAcaO E
ESTUDO DO LUGAR
26
Mapa de Goiânia N
2 1
0
1000 2000 3000
Fonte: Acervo Pessoal
LEGENDA Área Proposta de Intervenção
1 Setor Oeste 2 Setor Central
27
N
4
1
2
3
LEGENDA
Fonte: Google Earth
Áreas Estudadas 1 Bosque dos Buritis 2 Assembléia Legislativa de Goiás 3 CLA e MAG 4 Quadra do Grande Hotel
A intervenção proposta de uma Nova Sede tanto para o Centro Livre de Artes quanto para o Museu de Arte de Goiânia tem como objetivo resolver as problemáticas descobertas através de pesquisas realizadas. Esta intervenção acontece na cidade de Goiânia, Goiás. E, as áreas estudadas são o Setor Oeste (onde hoje se encontra o CLA, o MAG e a Assembléia) e o Setor Central, mais especicamente na quadra do Grande Hotel, onde será trabalhada a função cultural no local ao levar o CLA para lá, devido ao público para o qual é voltado e considerando o seu crescimento de demanda atual e futura. Já o MAG se manterá no Bosque devido à sua história e identidade no local, além de não ser um polo gerador de trânsito, onde as vias são estreitas e há falta de estacionamento. No entanto, ele será transferido à sede da Assembléia por ser um local mais amplo e adequado para a guarda do acervo das obras artísticas regionais e municipais que ele abriga e abrigará. Dessa forma, foram realizados levantamentos de dados, apresentados logo a seguir, concernentes ao uso do solo, gabarito, cheios e vazios e as vias de importância da região no intuito de sustentar a proposta realizada.
28
2.1 - MAG, CLA e o Bosque dos Buritis
.
Bosque dos Buritis O Bosque dos Buritis é um parque urbano situado no Setor Oeste de Goiânia. Ele é um dos mais antigos patrimônios paisagísticos da cidade. O Bosque possui 141.500 m², além de apresentar uma variedade enorme de fauna e ora. Ainda conta com três lagoas articiais abastecidas pelo córrego Buriti e por vários canais subterrâneos. Desde a ocupação da cidade até os dias atuais, a área vem experimentando muitas interferências que desguram suas características originais como, a vegetação nativa foi em certas partes substituída por plantas exóticas, restando somente 10% da vegetação original. Já foram implantados no Bosque: calçadão de cooper, alambrado, calçamento interno, meios-os, lagos, cascatas, lanchonetes. No local, se encontra os edifícios do Centro Livre de Artes, o Museu de Arte de Goiânia, um estacionamento que serve para ambos e duas obras importantes: o Monumento à Paz Mundial, que abriga terras provenientes dos mais diversos países e uma fonte que chega a atingir 50 metros de altura. É um ambiente propício à apreciação e contemplação. Um meio ambiente de certa forma preservado e valorizado numa região de clima ameno e úmido. As pessoas realizam caminhadas, corridas, andam de bicicleta, observam a paisagem, sendo também um local onde diversas relações sociais acontecem. Os usuários desta área estão sempre a procura do lazer contemplativo ou ativo. Grande parte do movimento das pessoas que frequentam o Bosque dos Buritis é devido aos moradores de seu entorno, às pessoas que passam pelas vias do local para chegar ao seu destino, aos usuários e trabalhadores da Assembléia Legislativa de Goiás sediada lá próximo e aos que visitam o Museu de Artes de Goiânia e aos alunos do Centro Livre de Artes. Segundo o Plano de Manejo do Bosque dos Buritis, o período de maior uxo de pessoas é o vespertino, seguido pelo matutino; a faixa etária predominante é de 41 a 60 anos seguido por 31 a 40 anos; as atividades mais comuns realizadas no bosque são: passear no período matutino seguido pelo vespertino para lazer e atividades culturais; a frequência de visita é esporádica; a distância da moradia inuencia, pois quem mora nos edifícios residenciais próximos ao parque são os que mais o utilizam.
Movimentação no Bosque e entorno imediato
6:30-9:30 9:30-12:30 12:30-15:30 15:30-18:30 18:30-21:30 Segunda, Quarta e Quinta
6:30-9:30 9:30-12:30 12:30-15:30 15:30-18:30 18:30-21:30
6:30-9:30 9:30-12:30 12:30-15:30 15:30-18:30 18:30-21:30 Terça e Sexta (feira do Ateneu)
29
Sábado, Domingo e Feriados
Monumento à Paz , Bosque dos Buritis Fonte: Acervo Pessoal
CLA Fonte: Teth Musse
2.1.1 - Usuários O Centro Livre de Artes hoje tem capacidade para 1000 alunos e funciona hoje com 1584 alunos (dado retirado na escola de alunos matriculados no primeiro semestre de 2017) ultrapassando assim a sua capacidade. Segundo previsões, se o Centro Livre de Artes tivesse a capacidade para atender 3.000 alunos seria facilmente ocupado, devido à grande procura mesmo em um local sem muita visibilidade e de pouco conhecimento das pessoas por parte de veículos midiáticos. A previsão de alunos seria ainda maior em um local mais amplo e de maior visibilidade e conhecimento das pessoas. O público alvo do MAG é constituído por pesquisadores, estudantes, turistas, professores e a comunidade em geral, atendendo aproximadamente 25.000 usuários, estimativa anual (exceto em exposições de grande porte, que alcança média de 50.000 usuários).
Planta Humanizada do Bosque dos Buritis
3
Bosque/MAG Fonte: Acervo pessoal
2
Devido à diversidade de atividades e serviços
1
encontrados tanto no MAG quanto no Centro Livre de Artes, o usuário dos novos edifícios a serem propostos é
1- CLA/MAG 2- Estacionamento uso local 3- Assembléia Legislativa de Goiás
caracterizado por pertencer a diversicados níveis sociais e também sem uma classicação etária pré-estabelecida. 0
50
100
30
Exposição Sandro Torres, MAG Fonte: Acervo Pessoal
Exposição Sandro Torres, MAG Fonte: Acervo Pessoal
MAG O Museu de Arte de Goiânia (MAG) foi inaugurado em 20 de outubro de 1970 no Bosque dos Buritis. Criado pela lei nº 4188, de 28 de agosto de 1969, é o primeiro museu público municipal de artes plásticas da região Centro Oeste. Ele constitui-se uma instituição voltada para o público de caráter permanente e patrimonial, sem ns lucrativos e a serviço da sociedade. Tem como objetivos abrigar as obras de seu acervo, além de estimular e divulgar a produção artística municipal visando promover o intercâmbio cultural. O MAG é um dos museus mais antigos da região e possui uma certa identidade no âmbito regional e atua no cenário artístico contemporâneo. Desde sua criação, apresenta a característica de ser livre em relação às artes, atendendo-as em todas as suas diversas formas. Pode-se dizer que ele adota uma prática museológica pluralista, determinada pelo tipo de acervo que possui, pelas exposições temporárias que abriga e por abarcar públicos e produções artísticas com demandas diferenciadas. No entanto, durante a década de 90, o Museu passou a perder gradualmente seu espaço, tanto para a área administrativa da Secretaria de Cultura, tanto para o Centro Livre de Artes. E já no m desta década, seu espaço físico está reduzido apenas à área de exposição, uma sala para reserva técnica, diretoria, restauração e ação educativa. Na tentativa de melhorar as suas condições de atendimento ao público é iniciada uma reforma, com recursos obtidos da ajuda de alunos das ocinas de artes do MAG. E também, nessa época nasce em 1997 a Associação dos Amigos do MAG (AAMAG) com o intuito de apoiar e incentivar as atividades do Museu. Apesar dessas diversas tentativas de melhorar seu espaço, nenhuma foi 100% efetiva garantindo uma melhor condição e visibilidade do seu espaço. Atualmente, o seu acervo é composto por 1042 obras sendo elas de desenho, pintura, escultura, objetos, fotograa e gravura de artistas . Já foi sede de mais de 3000 eventos, entre exposições, cursos, palestras, recitais, lançamentos de livros, entre outros. A cada ano acontecem em média 8 exposições e passam em torno de 4000 pessoas/exposição. Apresenta 2 salas de exposição: a Amaury Menezes reservada para a exposição do acervo e a Reinado Barbalho para eventos e exposição. Possui também setores de intercâmbio e exposições, conservação e restauração, reserva técnica e na área de ação educativa: ocinas de artes plásticas e uma biblioteca especializada. 31
Exposição Sandro Torres, MAG Fonte: Acervo Pessoal
CLA O Centro Livre de Artes é uma instituição pertencente à Secretaria Municipal de Cultura de Goiânia, sua inauguração se deu em 1975, na sede do Colégio São Domingos, na Praça da Igreja São Judas Tadeu, Setor Coimbra. Visando ampliar as modalidades de ensino, o espaço físico e o atendimento à população, em janeiro de 1977, a Escola Municipal de Música José Ricardo, como era chamada na época, foi transferida para o Chafariz, na Praça Universitária, onde atualmente se encontra a Biblioteca Pública Municipal Marieta Telles Machado. Na década de 80, devido à sua necessidade de crescer, a Escola de Música José Ricardo de Castro foi transferida para o espaço do Bosque dos Buritis, no Setor Oeste, ocupando o mesmo prédio em que já se encontrava o Museu de Arte de Goiânia. É uma das poucas escolas a apresentar uma forma de ingresso sem a necessidade de processos seletivos. O Centro abrange uma série de modalidades artísticas dentro de música, artes plásticas, artes cênicas, ocinas integradas e danças. Além de ser sede de diversos projetos e organizações artísticas. É uma instituição municipal de ensino, que apresenta suas ações em uma proposta consistente de integração e valorização da arte e da cultura goiana. A vivência artística, de acordo com pesquisas in loco e relatada pelo Projeto Político e Pedagógico do CLA, tem contribuído na formação cultural e prossional, assim como para o bem estar dos seus usuários. O ensino ministrado na instituição é satisfatório ao trazer experiências artísticas para as suas rotinas. Entretanto, é sentida a ausência de locais para exposições e apresentações que não acontecem no Centro Livre de Artes. As apresentações acontecem em qualquer outro local que se encontre disponível. Além disso, são necessárias mais ocinas, laboratórios com computadores, biblioteca com recursos e variedade para estudo; equipamento áudio-visual, além de bebedouros e uma melhor e maior quantidade de banheiros. O Centro tem um bom método de ensino, o que lhe falta é condições físicas e uma boa infraestrutura para a concretização destes métodos.
despertar incentivar ensinar 32
Assembleia Legi
Na década de 60, o edifício foi implantado no terreno até então pertencente ao estado, razão pela qual não existe nenhum documento de doação e pela qual foi permitida a sua implantação, porém com a alteração na Lei nº 7.875 de 23 de outubro de 1974, que alterou o artigo 1º da Lei 7.653 de 19 de junho de 1973 o local passou a ser de poder do Município de Goiânia restabelecendo o local como Área de Patrimônio Ambiental. Com essa mudança, as atividades relativas a Assembléia, que com todos os seus anexos abrigam cerca de 11,4% (aproximadamente 14,23 mil m²) do Patrimônio Ambiental serão transportadas para a nova sede a qual encontra-se em fase de construção atualmente (iniciado no ano de 2006) no Park Lozandes, próximo ao viaduto do Estádio Serra Dourada. O Edifício da Assembleia Legislativa original, projeto dos arquitetos Eurico Calixto de Godoi e Elder Rocha Lima é característico de uma Arquitetura Moderna, garantindo assim seu valor arquitetônico e permanência, apesar da transferência da Assembléia. No projeto, este era composto por pilotis sob o 1º e 2º pavimentos além da cobertura, porém modicado em obra, o 2º pavimento foi excluído. O volume do edifício é prismático com janelas em ta sob pilares cilíndricos, aspecto bastante parecido com o projeto da Casa de Savoye feita por Le Corbusier garantindo sua linguagem modernista. A composição da edicação conta ainda com mais três anexos sem relevante valor arquitetônico construídos posteriormente para complementação, se tratando de formas primárias com esquadrias comuns e divisões internas em gesso acartonado ou divisórias navais.
N
Planta de Implantação Assembléia Fonte: Assembléia
33
AssemblĂŠia Fonte: Acervo Pessoal
slativa de goias
34
Quadra 08 - Setor Central A planta da quadra 08 apresentada aqui, mostra a conguração atual das edicações presentes na quadra 08 do Setor Central de Goiânia. Através das cores mostradas na legenda, é determinada a intervenção proposta para a quadra em cada edicação: em amarelo as que serão demolidas, em vermelho as que serão mantidas porém, sofrerão alteração de uso, e em cinza claro as que permanecerão sem alterações. As imagens das edicações presentes na quadra foram obtidas a partir do diagnóstico do lugar.
Edifício Banco do Estado de Goiás; Fonte: Simone de Oliveira, 1990
Vista da Av. Anhanguera; Fonte: Acervo Pessoal
Vista da Rua 3; Fonte: Google Earth
Vista da Rua 7; Fonte: Google Earth
Comércio chinês - vista da Av. Goiás; Fonte: Acervo Pessoal
35
Edifício Banco do Estado de Goiás; Fonte: Acervo Pessoal
O Edifício do Banco do Estado foi projetado por Eurico de Godói e Élder Rocha Lima na década de 60, apresenta arquitetura modernista e é de importância arquitetônica e histórica para a cidade de Goiânia, assim como o Edifício da Assembléia Legislativa de Goiás apresentado anteriormente. Hoje funciona o banco Itaú no seu térreo e acima dele funcionavam salas comerciais que estão abandonadas e sem uso já há algum tempo. A proposta projetual é que o Banco seja mantido e os pavimentos acima passem a ser destinados à apartamentos para residentes artísticos conjugando com o Centro Livre de Artes instalado na quadra. Edifício misto hotel e comércio
N Edifício abandonado (acima Itaú)
Wendel Joiás
Edifício (Banco Itaú) relevância comercial
Pequenos cafés Café Central (aproveitado)
AV. ANHANGUERA
Comércio chinês
Pequenos comércios RUA 7
AV. GOIÁS
Comércio edifício em péssima condição, fachada tem
3o Cartório de Registro Civil - arquitetura decitária
Estacionamento Estacionamento
Edifício - Oi Atende relevância comercial
RUA 3
Grande Hotel bem tombado
Edifício Previdência Social Mapa da Intervenção na quadra
0
20
50
LEGENDA demolir permanecer alteração de uso
O Café Central é de relevância histórica para a cidade de Goiânia, surgiu desde a década de 40. Ele foi por muitos anos ponto importante de encontro das pessoas da cidade porém, foi perdendo clientes no decorrer do tempo com o crescimento da cidade. Assim, perdeu parte de seu espaço físico para uma joalheria e uma lan house. A proposta projetual é incorporá-lo ao Centro Livre de Artes, mais especicamente, ao térreo do Teatro que será proposto para o centro da quadra . 36
Prédio do Grande Hotel, década 1950, Av. Goiás, entre a Rua 3 e Av. Anhanguera Fotógrafo: Hélio de Oliveira
Grande Hotel O Grande Hotel é parte da história e memória da cidade, é um edifício em Art Decó e um dos primeiros a ser construído. O seu projeto original foi feito pelo arquiteto e urbanista Attílio Corrêa Lima, porém sofreu algumas alterações realizadas pelos irmãos Coimbra Bueno e também em sua execução. Na época, havia uma urgência pelo Hotel devido à falta de hospedagem na cidade para políticos e outros visitantes ilustres. O projeto original do edifício era composto por 3 pavimentos com 60 quartos, uma sala de estar na entrada principal, lavanderia, copa-cozinha, despensa, administração, rouparia, banheiros coletivos, depósito, escada e elevador (DINIZ, 2007). No entanto, ele infelizmente não tem a relevância nem a importância devida por parte da população. Durante alguns anos até 2009, desempenhava um papel cultural ao ser local onde aulas de dança, por exemplo, eram ministradas. Porém, essas aulas tiveram m quando houve uma mudança na prefeitura. Segundo a recepcionista do local, até hoje aparecem pessoas interessadas nas aulas que não mais existem por lá. Hoje ele é sede do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, apresenta uma biblioteca inutilizada, a SMT e um escritório do próprio edifício.
37
Fotos Atuais do Grande Hotel Fonte: Acervo Pessoal
Plantas Atuais do Grande Hotel Fonte: PatrimĂ´nio HistĂłrico
38
Mapa de Acesso Local N
a
aíb
n ara P . Av
a
guer
nhan Av. A
3
da
Bu
ritis
an
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Av .T oc
Av. A ra
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Ala
iás
a
Rua
s Rua
10
Rua
rcina a Ge a n o D ir Rua es Teixe g r o B
1
0
is
ss Av. A
100 200
nd
ubria
tea Cha
LEGENDA Vias Arteriais de 1a categoria Vias Arteriais de 2a categoria Vias Coletoras/Locais Quadras Locais de Intervenção
Depreende-se do mapa acima a facilidade de acesso tanto para o Bosque quanto para o Centro, além de serem regiões centrais, vias arteriais as cortam e as conectam com todo resto da cidade. Porém, há a Rua 1 e a Rua 29(entorno do Bosque) são vias locais de pequenas dimensões e utilizadas para estacionamento de quem faz uso de algum equipamento próximo, e onde passa um grande uxo de carros para o qual não foram projetadas, sendo assim, um pólo gerador de tráfego ali seria um grande problema. 39
Mapa Cadastral
0
100
200
LEGENDA Cheios Vazios Cheios - Locais de Intervenção
40
Mapa de Uso do Solo N
LEGENDA
0
100 200
*Misto 1 - comércio, serviço e habitação Misto 2 - comércio e serviço
Cultural/Lazer Misto 1* Estacionamento Institucional Habitação Comércio Serviços Habitação Misto 2* Abandonado/sem uso
O uso predominante do solo no centro de Goiânia é de comércio e serviços, enquanto que no Setor Oeste essa predominãncia de comércios é substituída pela residencial (edifícios, principalmente), a questão do Bosque agregar valor aos imóveis do seu entorno é válida, garantindo um público de maior poder aquisitivo que o que frequenta/trabalha no centro, uma vez que são comércios e serviços de pequenas dimensões em sua maioria.
Edifício Itaú entorno do Bosque Fonte: Acervo pessoal
41
Mapa de Gabarito N
LEGENDA 1- 2 pvtos 3 - 5 pvtos 6 - 8 pvtos 9 pvtos ou + 0
Escritório Advocacia Fonte: Acervo pessoal
Pequenos comércios - Centro Fonte: Acervo pessoal
42
100 200
Av. Goiás Fonte: Acervo pessoal
43
3- OS PROJETOS
CLA E MAG
44
Museu de Arte de Goiania N
Fonte: Arquivo Pessoal
2
Anexos da Assembleia
Edifício Original da Assembleia - relevância arquitetônica
1
MAG/CLA
LEGENDA
LEGENDA
demolir permanecer alteração de uso
1 Espaço de conscientização ambiental 2 MAG 45
Fonte: Arquivo Pessoal
A proposta referente ao Bosque dos Buritis é manter em vigor a ideia de preservação e conservação da área vigente. A Assembleia Legislativa sairá do edifício localizado no Bosque e irá para a nova sede próxima ao Paço Municipal. O edifício no qual a Assembleia está localizada apresenta grande valor arquitetônico e, visando a mantê-lo, propõe-se a transferência do Museu de Arte de Goiânia para o local, uma vez que ele já tem história no Bosque e não se apresenta como um pólo gerador de tráfego e poluição para a região. Ele ganhará maior visibilidade e maiores espaços para suas atividades e uma melhor reserva técnica para suas obras. O local hoje está enclausurado dentro do Bosque, não há visão do Bosque nem interação ativa com o mesmo. Dentro do Bosque, o Orquidário e a lanchonete serão mantidos e, como diretriz, o edifício que hoje abriga o Museu de Arte de Goiânia e o Centro Livre de Artes se tornar-se-à um espaço destinado à conscientização da preservação ambiental.
Diagrama relação área/setor
Fonte: Arquivo Pessoal
MAG
LEGENDA apoio estacionamento administração serviços recepção exposição 0
10
20
Museu de Arte de Goiânia - Programa de Necessidades SETOR
ÁREA COMPARTIMENTO ATIVIDADES USUÁRIOS ÁREA ÚTIL CONSTRUÍDA Acesso
30
60m²
Higiene
1
3m²
Informar
4
15m²
Estar
Aguardar
10
30m²
Café
Alimentar
30
60m²
Escritório Administrativo
Administrar
15
45m²
Sala de Funcionários
Estar
10
30m²
Banheiro Masc. e Fem.
Higiene
5
40m²
Copa
Estar/Alimentar
3
10m²
Reserva Técnica
Guardar
2
100m²
Arquivo
Guardar
2
50m²
DML
Guardar
2
10m²
Área de Serviço
Limpeza
2
20m²
Segurar
5
15m²
Esposição Temporária 1
Observar
100
300m²
Esposição Temporária 2
Observar
100
300m²
Esposição Temporária 3
Observar
100
300m²
Esposição Permanente
Observar
100
300m²
Salão Interativo
Interagir
80
200m²
Auditório
Palestrar
40
150m²
Restaurantes
Alimentar
60
200m²
Banheiro Masc. e Fem.
Higiene
10
50m²
Vagas Comuns
Estacionar
40
500m²
Vagas PNE
Estacionar
1
12,50m²
Vagas Idosos
Estacionar
3
37,50m²
Hall de Entrada Recepção
Administração
Serviços
Lavabo Balcão de Informações
Segurança
Exposição
Apoio
Estacionamento
2838,00m²
TOTAL
46
168m²(Área útil) + 15% Área útil
125m²(Área útil) + 15% Área útil
195m²(Área útil) + 15% Área útil
1400m²(Área útil) + 15% Área útil 400m²(Área útil) + 15% Área útil
550m² 3181,20m²
Fluxograma
LEGENDA alimentação ócio interação observação/apreciação administração/manutenção
N
0
10
20
B
LEGENDA RECEPÇÃO E APOIO EXPOSIÇÃO ALIMENTAÇÃO ESTACIONAMENTO - 114 vagas comuns e 4 PNE ADMINISTRAÇÃO ÁREA COMUM/CIRCULAÇÃO AUDITÓRIO/PALESTRAS/CONFERÊNCIAS
N
LEGENDA CONSTRUIR DEMOLIR PERMANECER 47
A
N
9
10
11
11
B
2 1
3
4
3
5 8
7
7
12
6
0
10
20
A LEGENDA 1 - Recepção 2 - Saguão 3 - Sala de Exposição Temporária 4 - Auditório 5 - Administração 6 - Depósito 7 - Reserva Técnica 8 - Apoio 9 - Restaurante 10 - Cozinha Industrial 11 - Café 12 - Estacionamento
planta terreo
N
0
10
20
LEGENDA EXPOSIÇÃO ÁREA COMUM/CIRCULAÇÃO
N
LEGENDA CONSTRUIR DEMOLIR PERMANECER 48
B
A
N
4
1
B
3 2
5
5
0
10
20
A LEGENDA 1 - Sala de Exposição Permanente 2 - Saguão 3 - Sala de Exposição Temporária 4 - Café 5 - Sala de Ações Educativas
planta superior
fachada frontal
p
fachada posterior
fachada lateral direita
fachada lateral esquerda
CORTE AA
0
10
20
CORTE BB
0 49
10
20
A
planta de cobertura
N
B
B
0
A LEGENDA RECEPÇÃO E APOIO EXPOSIÇÃO ALIMENTAÇÃO ADMINISTRAÇÃO ÁREA COMUM/CIRCULAÇÃO
0
0
10
20
10
20
10
20
PERSPECTIVAS
50
centro livre de artes N
Av. Goiás
4
3
5
2
6
Rua 7
Av. Anhanguera
7 8
1 Rua 3
0
Proposta
1 Grande Hotel - CLA 2 Anexo CLA 3 Edifício para residentes artísticos
20
50
5 Praça 6 Teatro 7 Estacionamento subterrâneo
4 Banco Itaú - s/ alteração 8 Edifício OI - s/ alteração 51
Diagrama relação área/setor
CLA LEGENDA administração recepção serviços área comum apoio estacionamento exposição ensino
A intervenção na escala da quadra tem como objetivo trazer maior visibilidade ao Grande Hotel e ao Centro Livre de Artes. Para isto, edicações serão demolidas como mostrado na planta à esquerda, e novos usos serão incorporados ao Grande Hotel, como mostrado nas setorizações acima. Um anexo será criado na quadra para complementar o Grande Hotel e suportar as atividades propostas para o Centro Livre de Artes. Espaços de integração, lazer e entretenimento são propostos para a quadra visando ao bem-estar social dos usuários do CLA e do próprio Setor Central.
Centro Livre de Artes - Programa de Necessidades SETOR
ÁREA COMPARTIMENTO ATIVIDADES USUÁRIOS ÁREA ÚTIL CONSTRUÍDA Acesso
30
60m²
Higiene
1
3m²
Informar
4
15m²
Estar
Aguardar
10
30m²
Café
Alimentar
30
60m²
Escritório Administrativo
Administrar
15
45m²
Sala de Funcionários
Estar
10
30m²
Banheiro Masc. e Fem.
Higiene
10
40m²
Copa
Estar/Alimentar
3
10m²
Biblioteca
Pesquisar
50
100m²
Arquivo
Guardar
2
50m²
DML
Guardar
2
10m²
Área de Serviço
Limpeza
2
20m²
Segurança
Segurar
5
15m²
Esposição Temporária
Observar
100
200m²
Teatro
Assistir/Performar
400
400m²
Salas de Aula - Dança
Dançar
20
(x5)
30m²
Salas de Aula - Música
Tocar
20
(x5)
30m²
Salas de Aula - Fotograa
Fotografar
15
(x2)
20m²
Salas de Aula - Artes Visuais
Criar
20
(x5)
30m²
Salas de Aula - Ocinas Integradas
Aprender
20
(x5)
30m²
Pilates/Yoga
Alongar
20
(x2)
Praça Criativa
Descansar
60
30m² 150m²
Auditório
Palestrar
40
150m²
Restaurantes/Lanchonetes
Alimentar
60
200m²
Banheiro Masc. e Fem.
Higiene
10
40m²
Vagas Comuns
Estacionar
42
525m²
Vagas PNE
Estacionar
1
12,50m²
Vagas Idosos
Estacionar
3
37,50m² 2788,00m²
Hall de Entrada Recepção
Administração
Serviços
Exposição
Ensino
Área Comum Apoio
Estacionamento
Lavabo Balcão de Informações
TOTAL
52
168m²(Área útil) + 15% Área útil
125m²(Área útil) + 15% Área útil
195m²(Área útil) + 15% Área útil
600m²(Área útil) + 15% Área útil
700m²(Área útil) + 15% Área útil
300m²(Área útil) + 15% Área útil 240m²(Área útil) + 15% Área útil
575m² 3252,20m²
Fluxograma
LEGENDA alimentação estudo produção artística performance exercício físico/alongamento administração/manutenção apresentação
IMPLANTAcao
Av. Anhanguera
paisagismo
53
Área total da quadra: 8578,30m² LEGENDA CLA - Á=1740,00m² Anexo CLA - Á=4015,00m² Edifício para Residentes Artísticos - Á=4261,00m² Teatro - Á=2890,00m² Estacionamento subterrâneo Á=3857,00m²
100
340
Área total construída: 16.763m²
200
30
30
200
30
280
30
N
Rua 3
340
Rua 7
280
200
56
46 10
30
Av. Goiás
140
30
Concepção do Projeto A proposta para o edifício do Banco do Estado de Goiás, não consiste em alteração na sua forma, apenas dos espaços destinados às salas comerciais abandonadas (acima do Banco Itaú) que se tornarão apartamentos para residentes artísticos.
circulação linear
O Anexo do CLA apresentará uma materialidade contrastante: o concreto (do Grande Hotel ao seu lado) e uma estrutura metálica juntamente com um fechamento translúcido proporcionado pelo u-glass. A transparência é proposta no intuito de não ser uma arquitetura que ofusque o Art Decó e o modernismo já presentes na quadra.
circulação linear circulação cruzada/livre: permeabilidade
circulação linear 54
A proposta para o Teatro é de um térreo livre, garantindo a permeabilidade na quadra. Assim, a ‘caixa’ de apresentações será elevada do solo, onde serão localizados o palco e as arquibancadas. A capacidade será para 530 pessoas. O edifício caixa em vermelho será sustentado por uma estrutura metálica externa e uma ‘capa’ de vidro fosco, fazendo uma conexão com o material u-glass do anexo da escola. Além do material, haverá uma passarela metálica conectando os permeabilidade na quadra camarins do teatro ao anexo do CLA.
jogo de cheio e vazio: subtração do cubo ‘transparente’, adição do cubo vermelho
permeabilidade na quadra
circulação linear
A ideia proposta para o edifício do Grande Hotel é a de manutenção de sua arquitetura, fazer as restaurações pertinentes e a intervenção em si será feita nos espaços internos da edicação que serão adaptados às necessidades da área administrativa da escola juntamente com as salas de aula de artes visuais, fotograa, ocinas integradas, pilates e yoga e biblioteca.
As formas dos edifícios criados conversam entre si de forma que não há um constraste formal marcante. No entanto, o contraste aparece na materialidade, mas, ainda assim, uma materialidade que garante leveza e harmonia no conjunto como um todo.
B N
0
10
20
LEGENDA BILHETERIA E SAGUÃO RESERVATÓRIOS INFERIORES
A
ESTACIONAMENTO - 87 vagas comuns e 7 PNE BANHEIROS
Bilheteria do Teatro
55
C N
5 1 23
B
4
6
A
C
0
10
20
LEGENDA 1 - Bilheteria 2 - Sanitário Feminino 3 - Sanitário Masculino 4 - Sanitário Família 5 - Saguão 6 - Estacionamento
planta do subsolo
N
B
6
5 0
10
20
1
LEGENDA RECEPÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E APOIO BANCO ITAÚ EXISTENTE COPA AUDITÓRIO BANHEIROS BIBLIOTECA SALA DE ESTUDOS ACESSO ESTACIONAMENTO EDIFÍCIO OI (EXISTENTE)
A
TEATRO CAFÉ CENTRAL
Café Central
Recepção Anexo CLA
56
4
7
C N
B 15
9
10
7 11
8 3 2
6 7
1
5
2 3
13
12
14
14
C LEGENDA 1 - Recepção 2 - Sanitário Feminino 3 - Sanitário Masculino 4 - Banheiro Serviço 5 - Saguão 6 - Administração 7 - Depósito/DML
1
6
0 8 - Sala de Reuniões 9 - Auditório 10 - Copa 11 - Coordenação 12 - Sala dos Professores 13 - Sala de Estudos 14 - Biblioteca 15 - Café Central
11 7
10
A
10
20
planta do terreo
N
B
0
10
20
LEGENDA CIRCULAÇÃO E APOIO BANCO ITAÚ EXISTENTE VAZIO DANÇA BANHEIROS ACESSO AOS CAMARINS
A
CAMARINS TEATRO EDIFÍCIO OI (EXISTENTE) SALA DE ESTUDOS ARTES VISUAIS PILATES E YOGA Sala de Dança
57
Sala de Artes P
C N 2 6 6 6 6
B
6 3 4
5
1
1
1 9 9
1
1
1
2
5
9 5
5
3
9
9
C
Plásticas
9
7 2 3
9
9
9
4
A
8
0
10
20
LEGENDA 1 - Sala de Dança 2 - Sanitário Feminino 3 - Sanitário Masculino 4 - Espera 5 - Circulação
6 - Camarim 7 - Depósito 8 - Pilates/Yoga 9 - Sala de Artes Visuais 10 - Sala de Estudos
planta do 1 pvto
N
0
10
B
20
15
15
LEGENDA
15
TEATRO APARTAMENTOS CIRCULAÇÃO E APOIO
5 15
15
15
DANÇA 2
15
BANHEIROS AUDITÓRIO
A
FOTOGRAFIA SALA DE ESTUDOS OFICINAS INTEGRADAS EDIFÍCIO OI (EXISTENTE)
Sala de Dança
58
3 15
15
C N
13
6
B 14
1
13
1
1
1
1
1
1
12
11
5
11
10
9
7
2 3
4
9
9
9
8
C
0
LEGENDA 1 - Sala de Dança 2 - Sanitário Feminino 3 - Sanitário Masculino 4 - Espera 5 - Circulação 6 - Teatro 7 - Depósito
8 - Auditório 9 - Sala de Ocina Integrada 10 - Sala de Estudos 11 - Sala de Fotograa 12 - Studio de Fotograa 13 - Saída de Emergência 14 - Acesso Camarins 15 - Apartamento
10
5
A
7
20
planta do 2 pvto
N
B
0
10
20
4
4
LEGENDA
4
TEATRO - ARQ. INFERIOR 428 LUGARES APARTAMENTOS CIRCULAÇÃO E APOIO
5
4
4
4
MÚSICA BANHEIROS
4
4
OFICINAS INTEGRADAS
A
EDIFÍCIO OI (EXISTENTE)
Sala de Música
59
2 3
4
C N
8 6
B
7 8
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
5
A
C
0
10
20
LEGENDA 1 - Sala de Música 2 - Sanitário Feminino 3 - Sanitário Masculino 4 - Apartamento 5 - Circulação 6 - Teatro - Arq. inferior 428 lugares/530 7 - Sala de Controle 8 - Acesso Arq. Superior
planta do 3 pvto
N
B
1 0
10
20
LEGENDA
3
1
TEATRO APARTAMENTOS VAZIO
1
1 1
EDIFÍCIO OI (EXISTENTE)
1 1
A
Perspectiva do Edifício p/ Residentes Artísticos
60
1
C N
B
2
A
C LEGENDA 1 - Apartamento 2 - Teatro 3 - Circulação
0
10
20
planta do 4 pvto
C N
7
6
B 7
4
4 1
5
4 4
4
4
4 4 4
5
4
1 1
4
4
4 4
2
A
4
4
3
0
N
C
N
20
10
LEGENDA
TEATRO - Arq. Superio APARTAMENTOS VAZIO CAFÉ CENTRAL BANHEIROS COZINHA
0
61
10
20
C N
7
6
B 7
1
4
Café Bar Terrária
8
A 0
10
20
C
or 102 lugares Interior do Teatro
LEGENDA 1 - Café - Bar Terrária 2 - Sanitário Feminino 3 - Sanitário Masculino 4 - Apartamento 5 - Circulação 6 - Teatro - Arq. superior 102 lugares/530 7 - Saída de Emergência 8 - Cobertura Policarbonato - Ilum. Zenital 9 - Espelho d’água
plantas do 5/6 pvtos
C
N
7 PAVIMENTO O
B
B
C
1 1
2 1
1
1
1 1
1
A
0
10
20
9 PAVIMENTO O
N
2 1
1
1 1 1
A
1
0
62
10
20
8 PAVIMENTO O
N 1 1
2 1 1
1 1
1
1
A 0
20
10
10 PAVIMENTO O
N
3
0
LEGENDA 1 - Apartamento 2 - Circulação 3 - Cobertura original do edifício
A
10
20
plantas do 7/8/9 pvtos
corte AA
15,00m 12,00m
8,00m 4,00m
0
corte BB 21,00m 16,40m
9,00m 6,00m
-3,00m
63
10
corte CC 9,00m 6,00m 3,00m
20
15,00m 12,00m 8,00m 4,00m
-3,00m
0
0
10
10
20
20
cortes
fachada av. anhanguera
fachada rua 3 64
fachada av. goias
fachada rua 7
FACHADAs
Os vãos serão consideravelmente grandes, necessitando de uma estrutura metálica, pois, com esta, a edicação cará mais leve e menos robusta, em relação à estrutura de concreto, já que é inviável essa opção em concreto. Um sistema de treliças será necessário para a sustentação do volume, sendo este apoiado nas laterais como se fossem pórticos de treliças semelhantes aos existentes no caso do Centro Georges Pompidou em Paris.
LEGENDA VIGAS PILARES TRELIÇAS
No subsolo, nascerão pilares em aço perl I de dimensão 40x40, que chegarão ao volume do teatro 6m acima do térreo. Alguns morrerão na laje do teatro e os outros chegarão à laje de cobertura, 12m de pé direito, como mostrado nas imagens abaixo. Os pilares do subsolo, mostrados em preto, morrerão no térreo e serão conectados entre si através de vigas metálicas perl I com dimensões apresentadas na legenda ao nal da página.
PLANTA ESTRUTURAL TIPO
PLANTA ESTRUTUTAL DO SUBSOLO
PLANTA ESTRUTURAL DO
0
65
10
20
Sistema de Vidro de Canal
esc.: 1/5
esc.: 1/25 Exemplo de aplicação: Museu Nelson-Atkins, Kansas, Steven Holl
As fachadas laterais do Anexo do Centro Livre de Artes serão em alvenaria, pois estarão em conjugação com o Grande Hotel de um lado e o Edifício para Residentes Artísticos do outro, que são em concreto. Já as fachadas frontal, voltada para a Av. Goiás, e posterior, voltada para o teatro e a alça de rua que passa no interior da quadra, serão translúcidas, como no caso do teatro. O sistema construtivo adotado será o u-glas que satisfará o projeto proposto, e está detalhado nas imagens acima.
O DO ANEXO
VIGA EM AÇO PERFIL I
BLOCO 1
O TERRAÇO DO ANEXO
BLOCO 2
Teatro Edifício para residentes artísticos Anexo do Centro Livre de Artes Banco Itaú Reservatório Superior: 103m³ Reservatório Superior: 24m³ Reservatório Inferior: 28m³ Reservatório Inferior: 68,4m³ VIGA EM AÇO PERFIL I ALVEOLADA
BLOCO 3 Centro Livre de Artes - Grande Hotel Reservatório Superior: 28m³ Reservatório Inferior: 25m³
0
10
20
estrutura
66
perspectivAs
referencias bibliograf cas Acervo: catálogo, Museu de Arte de Goiânia. Goiânia: MinC, Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, 1997 BAIOCCHI, N. M. M & KIHARA, K. N. Projeto Bosque dos Buritis. IPLAN, 1988. BARBOSA, A. M. 1983. Relatório de preparação do 14º Festival de Inverno de Campos do Jordão, SP. São Paulo, Secretaria de Estado da Educação. BARBOSA, Ana Mae Tavares Bastos. Arte-Educação no Brasil, Revista Estudos Avançados, Editora USP, v. 3, n. 7,1989. CASTILLO, Sonia Salcedo del. Cenário da Arquitetura da Arte. p. 25 - 114. São Paulo, Martins Fontes, 2005. COSTA, Heloisa Helena Fernandes Gonçalves da; WAZENKESKI, Verlaine Fátima. A importância das ações educativas nos museus. Revista de História e Geograa Ágora, UNISC, 2016. DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo, 1ª edição. p.13-47. Rio de Janeiro, Contraponto Editora, 1997. DINIZ, Anamaria. Goiânia de Attilio Corrêa Lima(1932-1935). Dissertação de Mestrado. Brasília, 2007. HALL, Stuart. A identidade cultural da pós-modernidade, 11ª edição. p. 7- 46. São Paulo, DP&A Editora, 2005. http://brasilarquitetura.com/projetos/museu-rodin-bahia acesso em: 18/03/2017, 19:20 http://libeskind.com/work/royal-ontario-museum/ acesso em: 20/03/2017, 17:50 http://www.arch2o.com/royal-ontario-museum-studio-daniel-libeskind/ acesso em: 20/03/2017, 17:40 http://www.archdaily.com.br/br/626025/praca-das-artes-brasil-arquitetura acesso em: 20/03/2017, 17:10 https://criticaexpograca.wordpress.com/2012/05/25/o-que-e-expograa/ acesso em: 25/03/2017, 10:50 LARAIA, Roque de Barros. Cultura: uni conceito antropológico. 14.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001. 67
MORIN, Edgar. Abertura do Seminário Internacional de Educação e Cultura - SESC Vila Mariana; São Paulo, agosto/2002. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo. Cortez; Brasília. UNESCO, 2000 PERILLO, J. L & GOYAS, P. A. R. G. Proposta de preservação e recuperação ambientalBosque dos Buritis. IPLAN, 1986. Projeto Político Pedagógico. Secretaria Municipal de Goiânia, Centro Livre de Artes. Setembro, 2012. Relatório Geral: aspectos administrativos, técnicos, físicos e projetos implementados, Goiânia: MAG, 2017. SANTOS, Thalita Lorrany Veleda Dos; KUNZLER, Josiane; CÂNDIDO, Manuelina Maria Duarte. Mapeamento das ações educativas em museus de Goiânia: ação da REM-GOIÁS 2013/2014, REM Goiás, 2013/2014. SILVA, Sérgio Amaral. Adorno, a indústria cultural e a internet, Artigo, Revista Filosoa, Editora Escala. http://losoa.uol.com.br/losoa/ideologia-sabedoria/20/artigo151970-1.asp. Acesso em: 02/10/2016.