Portfólio 2017

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P O R T F Ó L I O Ana Luiza Prata Arquiteta Urbanista


C U R R I C U L U M V I TA E H A B I L I D A D E S E C A PA C I TA Ç Õ E S


Ana Luiza Prata arquitetura • urbanismo • paisagismo

FORMAÇÃO ACADÊMICA Universidade Presbiteriana Mackenzie I 2011 - 2017 I Arquitetura e Urbanismo

BRASIL

University College Dublin (UCD) Arquitetura e Paisagismo

IRLANDA

I 2015 - 2016 I

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Hoppe & Ribeiro Arquitetura Atividade: Adequações de projetos do modelo executivo para o modelo da prefeitura, e vice e versa. Criação de maquetes 3D com renderização.

INFORMAÇÕES

I 2013 - 2014 I

Nome: Ana Luiza Prata Ramos Idade: 25 I 03 I 92 - 24 anos Estado civil: Solteira

Ranieri Arquitetura Atividade: Desenhos de projetos executivos

e projetos para aprovação na

prefeitura. Detalhamento de projetos residenciais e comerciais. Criação de maquetes 3D com renderização.

CONTATO

I 2014 - 2015 I

E-mail: anaprataramos@gmail.com

CURSOS COMPLEMENTARES

Celular:

(11) 97447-5764

AutoCAD 2012 Básico - Projetos em 2D” - SENAC

Telefone:

(11) 4437-3869

Carga horária: 42 horas I Certificado reconhecido pela Autodesk.

Endereço:

Santo André - SP

2012

IDIOMAS Inglês Espanhol Italiano

SOFTWARES AutoCad SkecthUp V-Ray Photoshop Revit 3DS-Max InDEsign

INTERESSES

Oficina de modelos como instrumento de projeto” - USP Carga horária: 36 horas I Ministrado por Marcos Acayaba e equipe 2014 Combo LabI: Sketchup, V-Ray e Photoshop - LabIDEIAS Carga horária: 45 horas 2014 Curso de Extensão Arquitetura & Construção Materiais,Produtose Aplicações Carga horária: 110 horas I Módulo 1: “Sistemas Construtivos à Base de Cimento” - Ministrado pela ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland) I Módulo 2: PVC - Ministrado pelo Instituto do PVC I Módulo 3: Vidro - Ministrado pela Abravidro I Módulo 4: Produtos em Aço para Construção Civil - Ministrado pela ABCEM (Associação Brasileira da Construção Metálica) I Módulo5: Alumínio - Ministrado pela ABAL (Associação Brasileira do Alumínio) 2014

PREMIAÇÕES

Arquitetura

3º Lugar em Concurso Público Nacional organizado pela CODHAB

Urbanismo

Projeto: Edifícios de uso misto para Sol Nascente (DF) 2017

Fotografia Filmes Música Arte Design Gráfico Interiores

1º Lugar em concurso interno da Universidade Presbiteriana Mackenzie em parceria com a ABCP. Projeto: Habitação de Interesse Social (HIS) com uso extensivo de concreto. 2014


PORTFÓLIO 2017


ÍNDICE TRABALHOS SELECIONADOS

Ed if í c io Mis to - So l Nas ce nte

(Te rce iro lugar - Co n c u rs o Na c i o n a l CODH A B - 2 0 1 7 )

Parq ue Lin e ar Tiq uat ira 2014

Co n junto Hab it ac io n al 2015

Com pl exo Es t ud ant il U FA B C

(Trabalho Fi n a l de Gra du a ç ã o - 2 0 1 6 )


SOL NASCENTE Concurso arquitetônico organizado pela CODHAB (Coordenadoria de Habitação) para a reurbanização da região de Sol Nascente - DF. A proposta cria edifícios mistos, compostos por habitações com térreos comerciais levando em consideração acessibilidade e sustentabilidade

Diagrama de Permeabilidade P r o j e t o : Arquitetônico A u t o r : Ana Luiza Prata, Daniel Kendi, Felipe Figueiredo, Luisa Andres, Rafael Chung A n o : 2017


- A proposta parte da busca do máximo aproveitamento e racionalização da quadra;

- Definição de eixos de permeabilidade, configurando dois edifícios por quadra;

- Abertura no térreo a fim de conectar as quadras. Subdivisão em blocos para proporcionar ventilação cruzada;

- Posicionamento dos eixos verticais de circulação a partir dos vazios gerados pelo afastamento dos blocos.

A

A

A proposta buscou entender os limites da quadra como potenciais transições entre o espaço público e o privado. Desta forma, ainda que os parcelamentos sejam definidos e delimitados por vias públicas, a continuidade e o estímulo do espaço coletivo são garantidos através de eixos comerciais principiais, que articulam todos os lotes. Sendo assim, a proposta partiu de uma implantação que instiga a associação de todas as quadras para que o caminhar dos residentes possa ser mais natural e acessível, ativando o

PLANTA TÉRREO

comércio e criando alternativas de espaços de uso coletivo. 0

5

10

25

A implantação e a morfologia dos edifícios resulta da racionalização aliada à intenção de garantir a permeabilidade da quadra aos pedestres, assim como ventilação e iluminação natural em toda a quadra.

CORTE A-A 0

5

10

25




UNIDADE TIPO A:

UNIDADE TIPO B:

2 DORMITÓRIOS 54 m²

2 DORMITÓRIOS 68 m²

UNIDADE TIPO C:

UNIDADE TIPO C:

2 DORMITÓRIOS ADAPTADA - 54 m²

2 DORMITÓRIOS ADAPTADA - 68 m²


A

A

Cada bloco de apartamentos possui dois núcleos de escadas que conectam todos os pavimentos. Esses eixos verticais são autoportantes e a mesma estrutura também comporta as caixas d’água na cobertura.

Cada bloco possui acessos pelo térreo,

restritos aos moradores e, seguindo a exigência do edital, a posição dos blocos de elevadores também foi prevista em projeto. Nos pavimentos residenciais, as conexões horizontais são feitas através de passarelas voltadas para o interior da quadra, as quais, além da função de conexão, podem vir a tornar-se espaço de encontro entre os moradores, sendo importantes para a dinâmica do edifício.

PLANTA TIPO 0

5

10

25




EF IC IÊ N C IA E NERGÉTICA: Foram

adotadas

conforto

soluções

ambiental,

de

como

a

ventilação cruzada em todos os ambientes, a iluminação natural através dos caixilhos piso-teto e as cores claras para as fachadas. A eficiência hídrica do conjunto é ampliada através da coleta de águas pluviais para reuso nas bacias

sanitárias,

limpeza

das

áreas comuns e irrigação dos jardins coletivos.



PA R Q U E T I Q U AT I R A A concepção do Parque Linear Tiquatira é baseada na integração, das formas retas e ortogonais do traçado urbano, com as curvas orgânicas e naturais do córrego, criando percursos interessantes para pedestres, trazendo consequentemente, vivacidade à região.

Estruturas Verdes

Estruturas Azuis

Equipamentos Ciclovia Percursos

Entorno Projeto:

Paisagistico

A u t o r : Ana Luiza Prata, Daniel Kendi, Felipe Figueiredo, Lucas Cunha A n o : 2014





O ponto de partida para o traçado do projeto

que escorresse para estes através da topografia da

foi a premissa de eliminar a barreira física que a Av.

região. O redesenho também tem como objetivo

Governador Carvalho Pinto cria entre as áreas que

inserir o mínimo de terrenos ocupados possíveis, e

margeiam o córrego e privilegiar o pedestre, desse

integrar no projeto somente aqueles nos quais estão

modo o programa prevê o rebaixamento da avenida ao

subutilizados as margens do córrego, ampliando

longo da extensão do córrego, e consequentemente

assim o parque e suas interligações.

o alargamento do parque sobre a avenida.

Assim

sendo,

seu

objetivo

principal

é

A nova proposta do córrego tem como

promover maior interação entre a população, bem

princípio seguir o traçado natural, em um desenho

como intensificar seu convívio com a natureza, e

mais sinuoso e orgânico para conter a velocidade

consequentemente criar um vínculo afetivo que

de sua água corrente, além de criar áreas de

estimule a sua utilização, proteção e manutenção. E

contenção nos pontos mais críticos, reduzindo assim

para promover essa nova relação entre os moradores

o alagamento em áreas indesejadas, portanto, os

da região e o parque, foram estipulados equipamentos

novos lagos criados elevariam seus níveis de água

urbanos ao longo deste, como o parque temático

nas épocas de chuva, e acumulariam parte da água

florido, próximo ao Rio Tietê.

0

CORTE A-A

AMPLIAÇÃO

Praça seca

Marquise Lago: diminuição na velocidade das águas

5

10

20


DE TALHE :

0

Ciclovia

Diversos acessos para pedestres

5

15

30

Retomada do traçado sinuoso do rio

Praça seca

Transposição de Veículos: conexão urbana

DETALHE

0

25

50

100


C O N J U N T O H A B I TA C I O N A L O exercicio de projeto proposto requeria a aplicação e uso extensivo de concreto para construção rápida e sistemática de um conjunto habitacional. A partir dessa diretriz, o projeto baseou-se em módulos estruturais de 5mx5m para criação de 3 tipologias de unidade habitacional: 1 modulo, 1,5x modulo e 2x modulo. 1.

2.

P r o j e t o : Arquitetônico A u t o r : Ana Luiza Prata A n o : 2014

3.


As lâminas são rotacionadas para que as unidades habitacionais estejam dispostas nas fachadas Leste e Norte e as circulações nas fachadas Sul e Norte.

A implantação das lâminas é feita de modo a criar percursos e permitir permeabilidade do pedestre através da quadra.

O deslocamento dos edifícios e a elevação do edifício central através de pilotis, permite a criação de uma praça central de lazer.

A

A

A concepção dos edifícios baseouse na disposição das habitação em forma de lâmina para melhor insolação e conforto ambiental.

0

5

10

25

PLANTA TÉRREO

CORTE A-A

0

2,5

5

12


Det a l h a me nto:

1

2 Painel Alveolar : 15 cm x 5,0 m Unidade 25m²: 5 peças Unidade 37m²: 8 peças Unidade 50m²: 10 peças

3

Pilar Pré Fabricado Com tubo de PVC - 150mm 25x25 cm Unidade 25m²: 4 peças Unidade 37m²: 4 peças Unidade 50m²: 6 peças

4 Viga Calha J - 25 x 50 cm 4 Peças/Unidade na Cobertura

Bloco de Concreto 40 x 10 cm

1

2

Pe rs p ec ti va E xp l o dida:

3

4


Pro ces s o con s tr utivo:

Posicionamento vigas calhas

São

utilizados

Posicionamento painel alveolar: cobertura

elementos

estruturais

Construção das alvenarias de bloco

Posicionamento dos caixilhos e das vigas calha

O uso de vãos reduzidos além ser uma solução

pré fabricados, que resultam em construções

econômica, define lajes que podem ser facilmente

mais rápidas, simples e eficientes, sendo como

readaptadas para outros usos conforme necessidade,

principais elementos: bloco de concreto, pilar

pela disposição da estrutura na periferia das unidades.

pré fabricado (25 x 25 cm), lajes compostas por

A pequena altura das peças estruturais permite

painéis alveolares, vigas e vigas calha em J, para

entrepisos menores, gerando alta economia no volume

as unidades da cobertura.

de materiais.




COMPLEXO ESTUDANTIL Projeto de uma Moradia Estudantil para Universidade Federal do ABC possuindo como principal diretriz a INTEGRAÇÃO do campus urbano com a cidade e sua população.

P r o j e t o : Arquitetônico A u t o r : Ana Luiza Prata A n o : 2016


O projeto do Complexo Estudantil UFABC, implantado

É mantida distâncias de no mínimo 10 metros dos

na Av. do Estado, uma área com cicatrizes urbanas,

edifícios em relação aos limites do terreno com

é composto por um Centro Estudantil projetado

objetivo de afastar os lugares de permanência do

considerando as necessidades acadêmicas, esportivas

entorno industrial, da Av do Estado e da linha férrea

e de convívio, essenciais para o desenvolvimento do

– três elementos geradores de poluição visual e

aluno e as Moradias Estudantis que possuem o papel

auditiva.

de suprir a demanda por uma habitação temporária. Para minimizar o limítes urbanos do entorno, é criada O modelo de ocupação proposto volta as empenas

uma transposição que interliga o campus ao centro

do edifício para os limites do terreno, já que o

comercial da cidade, através de duas transposições

entorno é composto por indústrias e galpões, ambos

para pedestres, uma sobre a linha férrea e outra

sem atrativos.

sobre a Av. do Estado.


IMPLANTAÇÃO

0

20

40

100


USOS:

P RIVAC IDA DE :

Pavimento tipo:

Pavimento tipo:

Unidades Residenciais

Uso Restrito

Segundo Pavimento:

Segundo Pavimento:

Áreas coletivas e Lazer

Uso Restrito - àreas comuns

Primeiro Pavimento:

Primeiro Pavimento:

Centro estudantil

Uso Público

Térreo:

Térreo:

Centro Estudantil

Uso Público

O programa deste Complexo Estudantil pode

A passarela também irá conectar os 3

ser dividido entre restrito, onde apenas moradores

edifícios que compõe o conjunto: o bloco estudantil,

terão acesso, e público, ou seja, de acesso livre a

o bloco cultural e o bloco esportivo, funcionando

toda população.

como um elemento não apenas de ligação urbana, mas distribuidor dos usos públicos. Para evitar

Quanto ao uso público, este foi divido em

três edifícios: cultural, esportivo e estudantil. -

Bloco

estudantil:

com

restrito e privado, têm início no terceiro pavimento. salas,

laboratórios, oficinas, biblioteca, livrarias e demais usos essenciais na formação acadêmica dos alunos. -

Bloco Cultural: com teatro, auditório

e áreas de exposições -

Bloco esportivo: composto por uma

academia e uma quadra poliesportiva

conflitos, as lâminas habitacionais, de uso mais


LEGENDA

T1

01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. 08. 09. 10. 11. 12.

T2

BIBLIOTECA ACESSO MORADIA LIVRARIA E CAFÉ DEPÓSITO RESTAURANTE BANHEIROS RECEPÇÃO E ESPERA FOYER TEATRO VESTIRÁRIOS ACADEMIA QUADRA POLIESPORTIVA

T2

L1

L1

T1

PLANTA TÉRREO

CORTE TRANSVERSAL 2

0

5

10

25


T1

T2

T2

L1

L1

T1

0

PLANTA PAVIMENTO TIPO

0

5

10

5

10

25

25


UNIDADE TIPO A 2 DORMITÓRIOS

P L A NTA AMPLIADA:

UNIDADE TIPO B 2 DORMITÓRIOS Pós Graduação

UNIDADE TIPO A Adaptada


F LU XOS:

Pe destres

Ve í c u l o s

Transp o r te Pú b li co

CORTE LONGITUDINAL 1

0

5

10

25

extremidades, assim são formados vão de 6,0m x 7,0m seguindo as dimensões das unidades habitacionais. Para evitar vãos pequenos no térreo, no pavimento de uso coletivo de moradores são utilizadas vigas de transição. Nas lajes térreas, graças aos grandes vãos e para diminuir a altura das lajes, é a dotada a solução de lajes grelhas. Já a estrutura da transposição é feita com estrutura metálica

Duas treliças metálicas com 4,50 metros de

altura são dispostas na extremidade da passarela,

Quanto a estrutura do complexos, em

relação aos edifícios, esta é composta por pilares e vigas de concreto armado. Na lâmina habitacional, são dispostos dois eixos estruturais longitudinais, com 6 metros de vão e dois de balanço nas duas

funcionando também como fechamento da mesma, recobertas com aço cortain, com o objetivo de remeter ao histórico industrial da região e aos materiais utilizados na arquitetura da Universidade Federal do ABC.


Bloco Esportivo

CORTE TRANSVERSAL 1

Bloco Cultural

Elevador Urbano

Torre Habitacional

Bloco Estudos


Ainda

considerando

a

integração,

era

áreas de uso público, permitindo a conectividade

necessário garantir conectividade visual entre

visual e concreto aparente, como referência aos

o complexo proposto e o entorno,para isso são

edifícios da UFABC. Quanto ao elevador urbano,

considerados dois pontos: gabarito e materialidade.

este possui a cor amarela, como referência às cores da universidade,

Os blocos de uso público, possuem todos

dois pavimentos, totalizando 9 metros de altura.

Por tanto, como explicado acima, as decisões

O objetivo é que estes blocos se alinhem à altura

projetuais foram tomadas de maneira que o projeto

baixa dos galpões do entorno imediato, ampliando

não seja mais um edifício isolado na cidade, mas

a uniformidade visual. Já a lâmina habitacional,

sim um complexo funcional, com cunho social, que

com 9 pavimentos, se alinha aos edifícios altos

integre a malha urbana pré-existente, e se relacione

presentes no bairro Jardim.

com o histórico e o entorno da área no qual foi implantado, com o objetivo de se tornar um lugar

Em relação a plasticidade, os materiais

de convívio urbano.

utilizados para compor os edifícios são: vidro nas

0

5

10

25


VIS TA DA P RAÇ A

V I S TA PA SSA R E LA

B IB L IOTEC A


CO RT E AMPLIADO: Manta de Impermeabilização Asfáltica

Painel Deslizante (1,25 x 2,80m)

Caixilho de Alumínio Basculante (Ventilação cruzada)

Viga de Transição

0

0,5

1

2,5




OBRIGADA! anaprataramos@gmail.com


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