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Inteligência artificial chega próxima à 'Singularidade PG. 03 Fusão de estrelas de Nêuntros é observada em luz Pg. 07 Escavações descobrem templo de 3 mil anos no Egito Pg. 13

iceberg DE 1 trilhão de toneladas que se desprendeu

quais serão as consequências? Pg. 09


Índice lens

Inteligência artificial chega próxima à Singularidade

PG. 03

Unisociesc Tecnologia e Educação Superior Tecnólogo Design Gráfico Projeto Gráfico - Noite Professor: Luis Eduardo Adaptação do Projeto Gráfico: Ananda Santana Programação: Ananda Santana Colaboradores desta edição: Ananda Santana

Todas as matérias, reportagens e imagens aqui apresentadas são selecionadas de fontes diversas, indicando abaixo:

Fusão de estrelas de Nêuntros é observada em luz

Pg. 07

https://istoe.com.br/iceberg-gigante-se-forma-na-antartica/ http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI161886-17770,00-IMAGENS+DE+SATELITE+MOSTRAM+MOMENTO+EM+QUE+ICEBERG+SE+DESPRENDE+DE+GELEIRA.html http://gizmodo.uol.com.br/avanco-inteligencia-artificial-singularidade/ http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ mundo/2017/07/12/interna_mundo,608937/iceberg-de-um-trilhao-de-toneladas-se-desprende-da-antartida.shtml

Iceberg de 1 trilhão de toneladas que se desprendeu

Pg. 09

http://www.bbc.com/portuguese/geral-40592966 https://istoe.com.br/o-iceberg-que-pode-mudar-o-clima/ http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/10/templo-de-3-mil-anos-do-farao-ramses-ii-e-encontrado-no-egito.html http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2017/10/fusao-de-estrelas-de-neutrons-e-observada-em-luz-e-ondas-gravitacionais.html

Este trabalho é de uso exclusivamente acadêmico e sem fins comerciais.

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Escavações descobrem templo de 3 mil anos no Egito

Pg. 13



Google aproxima inteligência artificial da singularidade

Lens CIência Inteligência Artificial

Computador transformou a si mesmo no melhor competidor de jogo de tabuleiro do mundo

C

hegará um dia em que as máquinas ficarão cada vez mais inteligentes e autossuficientes, sendo capazes de criar máquinas ainda mais inteligentes e autossuficientes, em um ciclo constante que superarará em muito a capacidade do intelecto humano. Essa teoria não é nova. Foi formulada pelo matemático britânico, Irving John Good, ainda no ano de 1965. A suposição de Good ganhou até nome. É a singularidade. E graças a um experimento do projeto DeepMind, do Google, com um jogo chinês de 2.5 mil anos, parece que é questão de tempo para ser concretizada. O Go é um jogo para duas pessoas que consiste em posicionar as peças de modo a conquistar a maior parte do tabuleiro. Apesar das regras simples, assim como o xadrez, requer estratégia avançada para jogar. O sul-coreano Lee Sedol era o rei da modalidade. Aos 34 anos, ele joga profissionalmente desde os 12, conquistando o campeonato mundial 18 vezes. Mas isso somente até março de 2016, quando ganhou um concorrente à altura: o AlphaGo e sua inteligência artificial. Não é primeira vez que um computador bate um humano em um jogo. Em 1952 o primeiro game gráfico de computador foi criado a partir do jogo da velha. Em 1997 o Deep Blue, um supercomputador da IBM, ficou famoso por vencer o campeão mundial de xadrez, Garry Kasparov. A máquina também já superou pessoas em partidas de damas, Banco Imobiliário e Detetive. Para fazer isso, se utilizam de algoritmos que, com base em cálculos matemáticos, analisam todas as op-

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Lee Sedol (à direita) analisando os movimentos d


ções de jogada e definem um movimento. Essa estratégia, no entanto, não funciona no GO. O tabuleiro de xadrez, por exemplo, é formado com quadros de 8x8, o que permite 20 opções de jogada a cada vez. O número formações possíveis no tabuleiro é de 1050 (10 seguidos por 50 zeros). Já no jogo chinês, o tabuleiro é de 19x19, com 200 opções de movimento a cada jogada. São 10171 posições possíveis. O que torna praticamente impossível prever as jogadas. O AlphaGO seguiu por um caminho diferente. Duas redes neurais artificiais funcionam de forma simultânea. Enquanto uma decide o próximo movimento, a outra tenta prever o ganhador do jogo. Elas então são combinadas com um algoritmo que toma decisões com base em processos já feitos, em um processo de aprendizado da máquina. Os programadores então forneceram dados de mais de 30 milhões de movimentos realizados por jogadores humanos, além de treinar a si mesmo em 494 partidas com outros computadores. Dessa forma, precisou de 3,5 horas para bater o campeão

do oponente AlphaGo (Foto: Divulgação/Google)

A suposição de Good ganhou até nome. É a singularidade. E graças a um experimento do projeto DeepMind, do Google, com um jogo chinês de 2.5 mil anos, parece que é questão de tempo para ser concretizada. mundial na primeira de uma série de cinco partidas, com apenas uma vitória para o time dos humanos. O experimento não parou por aí. Uma nova versão do AlphaGO, o Master, ganhou 60 de 61 partidas online contra alguns dos melhores jogadores do mundo. Mas foi na mais recente versão, o AphaGo Zero, que as coisas ficaram realmente interessantes. De acordo com uma publicação na revista Nature, a nova versão tem uma diferença fundamental das outras: ele não recebeu informações de milhares de partidas. Os únicos dados referentes ao jogo fornecido pela equipe de pesquisadores foram as regras do jogo. Eles também juntaram as duas redes neurais em uma só, o que facilitou o processo de aprendizado profundo.

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“A época em que humanos poderão ter conversas significativas com uma inteligência artificial sempre pareceu muito distante, coisa de ficção científica. Mas para jogadores de Go, esse dia já chegou.” Deixaram o computador trabalhando por conta, sem nenhum tipo de contribuição humana. Assim a máquina passou a disputar partidas aleatórias contra si mesma. Foram 4,9 milhões de jogos em três dias. “Essa técnica é mais poderosa que as outras versões por que não está mais restrita ao conhecimento humano”, afirmou a equipe do DeepMind na publicação. Em outras palavras, o computador aprende sozinho com base em sua própria experiência. A partir do quarto dia, começaram as disputas com as versões anteriores do AlphaGO.

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E deu goleada. O AlphaGO Zero venceu todas as cem partidas disputadas, demonstrando uma grande vantagem em relação às versões anteriores. Apresentou uma série de estratégias nunca antes vistas e uma grande criatividade no movimento das peças, tornando o conhecimento humano no assunto completamente obsoleto. É verdade que é só um jogo, e ainda falta um grande caminho para a famigerada singularidade, mas é fato que a teoria de Irving John Good nunca esteve tão perto de se tornar realidade.



Fusão de estre é observada em luz e ondas gravitacionais

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o longo dos últimos dois meses, dezenas de observatórios na Terra e no espaço se uniram em uma colaboração intensa e silenciosa para desenvolver um estudo sem precedentes na história da astrofísica. Os resultados promissores deste formidável esforço internacional acabam de ser divulgados, no início da tarde desta segunda-feira (16/10). Em múltiplas conferências, comunicados à imprensa e artigos científicos, equipes do mundo todo anunciaram uma descoberta de importância histórica: pela primeira vez, astrônomos do observatório Ligo, nos Estados Unidos, em parceria com o detector europeu Virgo, captaram ondas gravitacionais originadas a partir do encontro de duas estrelas de nêutrons. O anúncio vem poucos dias após os criadores do Ligo, Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne, terem ganho o Nobel de Física de 2017. Prova de que o projeto não apenas ganhou maturidade, como também já ocupa um papel central da pesquisa astronômica do século 21.

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Pesquisa histórica mobilizou dezenas de observatórios terrestres e espaciais — o resultado foi um dos eventos astrofísicos mais bem documentados de todos os tempos.


elaS de nêutrons pelo observatório ligo

Ciência Espaço astronomia

Assim que souberam que a fusão estava ocorrendo, os cientistas do Ligo alertaram colegas em cerca de 70 observatórios diferentes para que apontassem seus telescópios para lá — e coletassem dados em luz visível e nas mais diversas faixas do espectro eletromagnético. Foi a primeira vez que um evento cósmico cataclísmico pôde ser estudado nos mínimos detalhes a partir de dois mensageiros distintos: as ondas gravitacionais e os fótons. “Esta detecção abriu verdadeiramente as portas para uma nova maneira de fazer astrofísica”, diz em comunicado Laura Cadonati, porta-voz da Colaboração Científica Ligo, que reúne mais de 1,2 mil cientistas de vários países. “Espero que seja lembrado como um dos eventos astrofísicos mais estudados na história.” Até hoje, os pesquisadores haviam conseguido fazer quatro detecções de ondas gravitacionais — todas vindas da fusão de buracos negros. Mas já estava mais do que na hora de explorar outros fenômenos.

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iceberg DE 1 trilhão de toneladas que se desprendeu U

m iceberg de um trilhão de toneladas, um dos maiores já registrados, se desprendeu de um bloco de gelo gigantesco na Antártica, anunciaram nesta quarta-feira (12/7) os cientistas da Universidade de Swansea, no Reino Unido. “O desprendimento aconteceu entre segunda-feira e quarta-feira”, afirmaram os cientistas, que monitoravam a evolução do bloco de gelo de 5.800 quilômetros quadrados (55 vezes a superfície de Paris). Com espessura de 350 metros, o iceberg, que será batizado provavelmente de “A68”, não provocará um impacto no nível dos oceanos porque já flutuava sobre a água. O iceberg era parte de uma gigantesca barreira de gelo, “Larsen C”, que retém geleiras capazes de elevar em 10 cm o nível dos oceanos caso acabem no Oceano Antártico, segundo os pesquisadores. Privado deste enorme bloco de gelo, Larsen C é “potencialmente menos

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Com espessura de 350 metros, o iceberg, que será batizado provavelmente de “A68”, não provocará um impacto no nível dos oceanos porque já flutuava sobre a água. estável”, ressaltam. “Larsen C” poderia seguir o exemplo de “Larsen B”, outra barreira de gelo que se desintegrou de forma espetacular em 2002. O “Larsen C” tinha, há vários anos, uma fissura enorme que se alargou nos últimos meses (apenas em dezembro aumentou 18 km). No início de julho estava unido à Antártica ao longo de somente cinco quilômetros. A formação de icebergs é um processo natural, mas o aumento da temperatura acelera o mesmo, segundo os cientistas.


Ciência Iceberg Desde 1995, o fenômeno de derretimento e formação de icebergs gigantescos vem sendo monitorado nas plataformas Larsen por pesquisadores do Projeto Midas, das universidades de Swansea e Aberystwyth, no País de Gales. Segundo eles, a Larsen A foi a primeira a ter entrado em colapso. Ela deu início a uma fenda de centenas de quilômetros ao longo do eixo norte-sul da península. Em 2002, foi a vez da plataforma Larsen B, que se rompeu de maneira súbita, alongando a fenda. Em julho, a rachadura atingiu 200 quilômetros de comprimento. Isso fez com que o iceberg tenha ficado preso à plataforma por uma faixa de gelo de 4,5 quilômetros. Na semana passada finalmente, o bloco de gelo se descolou. As consequências de icebergs à deriva são imprevisíveis. Mas os cientistas já verificam mudanças ambientais notáveis na Antártida, como o aumento de 3 graus centígrados desde 1950, um grau maior do que a média de aquecimento do planeta. Assim, os cientistas temem que o surgimento de novos e maiores blocos se deva ao aquecimento global que está se acelerando, principalmente no hemisfério Sul, alterando violentamente a configuração do continente. Segundo o professor Adrian Luckman, um dos pesquisadores que estão à frente do Projeto Midas, esse tipo de acontecimento está se tornando mais frequente e acelerado. Já é possível verificar que a área de gelo que resta na península possui o menor tamanho já verificado. “Mapas terão de ser redesenhados”, disse ao “The New York Times”. “O A68 é

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Rachadura no segmento Larsen C da Antártida já era registrada em novembro de 2016. O iceberg se desprendeu totalmente em 12 de julho de 2017

um dos maiores icebergs já registrados. Ele poderá continuar como um único bloco, mas é bem possível que se desfaça em pedaços. O fato é que algumas parte da geleira pode se manter no local ao longo de décadas, enquanto outras partes podem flutuar rumo ao Norte e entrar em águas mais quentes.” Ainda não há evidências que associem o desprendimento de geleiras ao aquecimento. Mas os cientistas estimam que locais quentes como as ilhas Maldivas ou mesmo o litoral sul da América do Sul poderão ser atingidos por geleiras. Como resultado, além das alterações de temperatura na água e na atmosfera, poderá haver um aumento do nível do oceano. Segundo os pesquisadores, o descolamento está acontecendo no inverno, quando a cobertura de gelo é mais estável na Antártida. Quando chegar o verão, é possível que o derretimento acelere de forma dramática. A probabilidade é que a plataforma de gelo siga o exemplo das Larsen A e B, que se soltaram em 1995 e 2002, respectivamente, e passaram a encolher rapidamente. A previsão é que desapareçam por completo até o fim da década. O derretimento da Larsen C poderia ser catastrófico, com o nível do mar do planeta subindo, pelo menos, dez centímetros. “Como a plataforma de gelo está ajudando a segurar o gelo da península antártica, o gelo se soltará mais rapidamente”, afirmou Nathan Kurtz, cientista da Nasa que lidera a operação Icebridge, para o jornal Washington Post.

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Imagens feitas pela NASA com a ajuda dos satélites Landsat 8 e Terra, mostram que o iceberg já se distanciou um pouco da Larsen C, soltando inúmeros pedaços menores de gelo pela região.



Ciência Egito

Templo de 3 mil anos do faraó Ramsés II encontrado no Egito Construção possui um grande salão principal, santuário e ambientes de armazenagem

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esquisadores descobriram um templo que pertenceu a Ramsés II, o terceiro faraó da 19ª dinastia egípcia. A exploração aconteceu no sítio arqueológico Abusir, na cidade de Gizé. O Ministério de Antiguidades do Egito declarou que o templo é a única prova que o faraó habitou a região, há cerca de 3 mil anos. A construção está entre margens fluviais do Rio Nilo e da planície aluvial — formação geológica plana ou levemente inclinada. O templo tem as dimensões de 32 por 50 metros.

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Arqueólogos tchecos e egípcios estavam em busca do templo desde 2012, quando vestígios indicaram que o local existia e poderia estar na região de exploração. A escavação revelou um grande átrio — sala principal — ao lado de dois prédios de armazenagem. As paredes do átrio foram alinhadas com colunas de pedras e cercadas com tijolos feitos de lama. A escavação revelou um grande átrio — sala principal — ao lado de dois prédios de armazenagem.


Sinais de tintas indicam que pelo menos alguns locais do ambiente eram azuis. Os pesquisadores acharam restos que aparentam ser uma rampa ou escada que leva até um santuário, que é dividido em três câmaras paralelas. A escavação revelou um grande átrio — sala principal — ao lado de dois prédios de armazenagem. As paredes do átrio foram alinhadas com colunas de pedras e cercadas com tijolos feitos de lama. Sinais de tintas indicam que pelo menos alguns locais do ambiente eram azuis. Os pesquisadores acharam restos que aparentam ser uma rampa ou escada que leva até um santuário, que é dividido em três câmaras paralelas. O templo estava coberto de areia e pedras, sendo que alguns grãos e cascalhos possuiam fragmentos de várias cores. O líder da equipe tcheca, Miroslav Barta, disse que esses itens eram usados como decoração. “A descoberta do templo de Ramsés II nos dá provas únicas de atividades religiosas e de contruçções do faraó na área de Mênfis, e ao mesmo tempo nos mostra que o culto ao deus do Sol Rá [ou Ré] era feito em Abusir da quinta dinastia até o Império Novo”, disse Barta. (Com informações de IFL Science)

Sinais de tintas indicam que pelo menos alguns locais do ambiente eram azuis. Os pesquisadores acharam restos que aparentam ser uma rampa ou escada que leva até um santuário, que é dividido em três câmaras paralelas. O templo estava coberto de areia e pedras, sendo que alguns grãos e cascalhos possuiam fragmentos de várias cores. O líder da equipe tcheca, Miroslav Barta, disse que esses itens eram usados como decoração. “A descoberta do templo de Ramsés II nos dá provas únicas de atividades religiosas e de contruçções do faraó na área de Mênfis, e ao mesmo tempo nos mostra que o culto ao deus do Sol Rá [ou Ré] era feito em Abusir da quinta dinastia até o Império Novo”, disse Barta. (Com informações de IFL Science)

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