Ananda Viana | Portfólio de Arquitetura

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FORMAÇÃO ACADÊMICA set. 2020 - atualmente. Pós-Graduação | MBA em Gestão de Projetos

Universidade de São Paulo - Esalq/USP

fev. 2014- jul. 2020

Graduação | Arquitetura e Urbanismo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - FAUUSP

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL jun 2021- atualmente

- Colaboração na concepção e desenvolvimento de projetos de arquitetura e interiores residenciais, produzindo desenhos técnicos e modelando as maquetes digitais - Realização de levantamentos técnicos - Contato com clientes e fornecedores

ANANDA DE SOUZA VIANA 26/06/1996 (25 anos), brasileira anandadsv@gmail.com +55 11 94443-5857

Arquiteta Júnior Daniela Dantas Arquitetura

ago 2020 - jun 2021

Arquiteta Júnior Carolina Penna Arquitetos - Detalhamento de projetos executivos utilizando archicad - Produção e tratamento de imagens eletrônicas - Contato com clientes e fornecedores - Auxílio na compatibilização de projetos - Desenvolvimento de apresentações para clientes

R. Herbert Frazer, 963 Interlagos, São Paulo, SP jul 2019 - jun. 2020

Estagiária Carolina Penna Arquitetos - Auxílio no desenvolvimento de projetos executivos utilizando Archicad - Realização de levantamentos técnicos - Pesquisa de materiais - Contato com clientes e fornecedores

abr 2018 - jun. 2019

Estagiária Grinover Associados Arquitetura e Design - Auxílio no desenvolvimento de projeto básico utilizando AutoCad - Detalhamento de marcenaria (AutoCad e SketchUp) - Desenvolvimento de apresentações - Desenvolvimento de biblioteca paramétrica utilizando Revit

ATIVIDADES EXTRACURRICULARES 2019

Participação no concurso Projetar 031 - Imagine Parque Minhocão

2018

Participação no concurso Projetar 027 - Habitação social no Largo do Paissandú

2017

Participação no 3º Prêmio Cura - Rios Urbanos: Como as cidades têm tratado seus rios?

FERRAMENTAS DIGITAIS AutoCad SketchUp V-Ray Photoshop Illustrator Indesign Revit Archicad QGIS

HABILIDADES Trabalho em equipe Proavitivade Criatividade

IDIOMAS Português (nativo) Inglês (avançado) Espanhol (básico)


SUMÁRIO

R I O

J U R U B AT U B A 05

CORUMBÉ 21


A L M E I DA

DA 17

S I LVA

LU Z 26


RIO JURUBATUBA Experiência de desenho urbano e resgate da escala do pedestre FAUUSP | 2020 - Trabalho Final de Graduação Orientador: Prof. Dr. Fábio Mariz Gonçalves

5


Proposta de redesenho urbano das margens do Rio Jurubatuba, pautada pelo estabelecimento de melhor relação entre cidade e rio, pela priorização do espaço do pedestre no desenho do espaço público, pelo adequado aproveitamento das infraestruturas existentes, e pela promoção da diversidade de usos e de usuários no território. Buscase reestruturar um espaço cujo traçado deriva de seu recente passado industrial, adequando-o à nova realidade econômica da cidade de São Paulo - na qual atividades produtivas cedem espaço às administrativas e de serviços -, e também às demandas da população por espaços livres, transporte público e moradia digna e próxima dos postos de trabalho.

A região do Rio Jurubatuba, objeto de estudo desse trabalho, caracteriza-se como território com grande potencial de transformação: grandes quadras industriais vêm dando lugar a outros usos, principalmente comerciais e residenciais. Sua proximidade com o centro comercial do Largo 13 de Maio, e mesmo com a região da Avenida Luís Carlos Berrini, indicam sua vocação para se tornar um polo de desenvolvimento econômico mais ao sul da cidade. Por esta razão, foi escolhida como recorte para discutir as dinâmicas e processos de formação da cidade atual e para ensaiar em desenho a cidade que desejamos para o futuro.

6


A

10 9

9

A

PROGRAMA DOS PARQUES: 1 - Centro cultural | 2 - Centro de convenções | 3 - Quadras poliesportivas | 4 - Campo de futebol e pistas de corrida | 5 - Ginásio 6 - Piscina coberta | 7 - Pisci

D I R E T R I Z E S

E

PA R Â M E T R O S

Rio Jurubatuba Macroárea de estruturação Metropolitana (MEM)

A região do Rio Jurubatuba é dotada de grande potencial de transformação e possui vocação para se tornar um polo de desenvolvimento econômico no sul da capital, argumento que se sustenta pela presença eixos de transporte POPULAÇÃO DENTRO DA ÁREA DE PROTEÇÃO AOS MANANCIAIS: 4 público de massa, pela1.441.993 proximidade com as centralidades da Av. Luís Carlos Berrini (parte do atual centro financeiro da cidade), e do Largo 13 de Maio, importante centro comercial; e também pelo fato de estar inserida dentro da Macroárea de Estruturação Metropolitana (MEM). Por EMPREGOS FORMAIS DENTRO DA ÁREA DE PROTEÇÃO AOS essa razão, uma das premissas deste projeto é promover o adensamento 5 MANANCIAIS: 250.000 construtivo, habitacional e de empregos da região, de forma a aproveitar a infraestrutura já existente e dialogar com a realidade da cidade e suas demandas. 0,2 EMPREGOS POR HABITANTE

7

U R B A N Í S T I C O S

Dessa forma, foi adotado o coeficiente de aproveitamento (CA) =4 para todas as quadras do projeto, ao invés do variável entre 1,5 e 4 proposto pelo PIU Arco Jurubatuba. É importante ressaltar que essa proposta faz sentido se associada ao melhoramento da infraestrutura de transporte existente e pela qualificação dos espaços livres públicos, conforme falado anteriormente. Quanto ao zoneamento, todas as quadras são classificadas como Zona Mista, pois entende-se que a diversidade de usos é fundamental para a vitalidade e bom funcionamento da vida urbana. Visando estimular essa diversidade, juntamente com a existência de fachadas ativas, propõese que a área construída dos térreos não seja computável caso seu uso seja comercial e se a construção ocupar faixa de até 30m para o interior da quadra, partindo do alinhamento da rua, conforme a Imagem 16, a seguir. Visando estimular o uso do transporte público e a não ocupação do térreo por vagas de garagem, propõe-se que estas sejam não computáveis se posicionadas no primeiro piso acima do térreo, resultando em, aproximadamente, 50% dos apartamentos com 1 vaga de garagem e 50% sem vaga, conforme imagens 19 e 20. A eventual construção de mais vagas de estacionamento será computada na área construída. A opção por não computar vagas acima do térreo visa estimular também a não impermeabilização do solo ocasionada pelo construção de subsolos. Por se tratar de uma região de várzea, propõe-se que as faixas lindeiras ao Rio Jurubatuba em ambas as margens não sejam impermeabilizadas, de modo a contribuir para a drenagem e minimizar o risco de enchentes, tão comum nas várzeas dos rios Tietê e Pinheiros nas épocas chuvosas. Por essa razão, tanto a área atualmente vazia da margem leste, quanto uma faixa de 30m a partir dos trilhos da CPTM, na margem esquerda, foram delimitadas como áreas de parque. Em alinhamento com essa proposta, definiu-se taxa de ocupação (TO) máxima de 70%, que, associada ao incentivo da ocupação das bordas das quadras, possibilita o surgimento de pátios vegetados que também contribuem com a drenagem


B

C

7 1

8

2 9

3

4 5

6

9

9

9

9

C B

ina pública | 8 - Praça Camafeu | 9 - Vestiários/Sanitários | 10 - Restaurante

C A

=

4

Possibilitando adensamento populacional 1 piso de estacionamentose implantado no primeiro piso, liberando o térreo

U S O S

N Ã O

C O M P U T Á V E I S

Térreo comercial até o limite de 30m a partir do alinhamento da calçada Uso condominial acima do térreo

TO

M A X

=

7 0 %

Possibilitando pátios internos e maior permeabilidade do solo

8


Edificação existente

Via peatonal elevada sobre trilhos da cptm

Rio jurubatuba VLT proposto

Passarela sobre o rio juruba Arquibancada Deck 01

5

Edificação Existente Via peatonal Elevada sobre Trilhos da cptm

Córrego zavuvus Rio Jurubatuba

Via peatonal elevada Linha 9 da cptm 01

9

5


Av. Eusébio Stevaux

Av. Nações Unidas

Córrego Poli

VLT proposto

Edif. Existente

10

0

50

atuba

CORTE A 0

10

50

Edificação Existente

Av. Nações Unidas

Córrego Zavuvus

Av . Eusébio Stevaux

VLT proposto

Córrego Poli

0

10

50

CORTE B 0

10

50

10


RUAS TRANSVERSAIS PRINCIPAIS

11


Edifícios de uso misto

Ciclovia

4

VLT

1 1,9 3

13

Córrego poli

3

3

5

6

29

5

VLT

3

3

Faixa exclusiva para ônibus

3 1,9 1 4

13 29

74

0

10

15

12


AV. DAS NAÇÕES UNIDAS

13


Edifícios de uso misto Faixa esclusiva

5

1 3,25

8,75

VLT

2 1 2,25

2,5

6,45

Ciclovia

2,5 2,25 1 2

8,75

3,25

1

5

58

0

10

15

14


AV. EUSÉBIO STEVAUX

15


Edifícios de uso misto

Ciclovia

4,5 1 2

3,5

Córrego Poli (atualmente coberto)

2 1

4,6

1 2 3,5

2

1 4,5

30,6

0

10

15

16


A L M E I DA

DA

S I LVA

habitação social no Largo Paissandú Proposta para o Concurso 027 - Projetar.Org | 2018 Co-autores: Amanda Fonsceca, Ariane Daher, Carolina Nossig e Flavia Sonoda.

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O projeto do Edifício Almeida da Silva tem como desafio a concepção de um projeto de habitação de interesse social no espaço um dia ocupado por essa emblemática obra arquitetônica - destruída em 2018 por um trágico incêndio. Esse desafio foi encarado a partir de duas óticas: a preservação da memória arquitetônica e social preexistente e a incorporação das necessidades de seus novos usuários.

reflexão sobre a problemática habitacional na cidade de São Paulo. Como memória da ocupação, o nome dos falecidos no incêndio faria parte da exposição, buscando lembrar das pessoas que ali viveram - também presente no nome do edifício, homenagem à família dos gêmeos Wendel e Werner. Já como lembrança da identidade arquitetônica do edifício Wilton Paes, fotos e cartazes preencheriam as paredes. A famosa escada helicoidal Partindo dessas premissas, criamos duas lâminas habitacionais atingindo seria a peça principal como escultura que pode ser vista da rua, através dos o gabarito de 81m, embasadas por um programa que complementa as caixilhos que também foram feitos com base no edíficio tombado. necessidades de seus usuários e dialoga com a cidade: um edifício de HIS, A circulação vertical foi posicionada em um bloco contíguo à empena que conta com uma oficina de reciclagem de papel, um memorial e uma cega vizinha com o objetivo de posicionar as lâminas habitacionais na praça coberta. Os programas escolhidos para acompanhar o programa melhor orientação NO-SE, garantindo condições adequadas de insolação habitação levam em conta o contexto, principalmente social, no qual o e ventilação às unidades, as quais são acessadas por passarelas metálicas edifício está inserido; a oficina de reciclagem foi pensada como local de interconectadas que assumem também o papel de travamento estrutural aprendizado aos moradores e não-moradores e como local de produção - o e dão unidade ao conjunto. As unidades foram pensadas, por sua vez, que criaria uma renda para essas pessoas através da comercialização do que de modo que as áreas molhadas ficassem nas paredes voltadas para a for produzido nas feiras locais e ainda contribuiria para a conscientização circulação horizontal e as áreas secas, que permitem as maiores janelas, sobre a questão do lixo e de como tratá-lo. fossem voltadas para a rua em uma das lâminas e para a Igreja Evangélica O memorial, proposto à meio nível do abaixo do térreo, pretende rememorar de São Paulo na outra. Isso cria uma fachada de grandes janelas no sentido a história do edifício anteriormente ali presente sem deixar que a história horizontal e que criam um ritmo nessa direção. A fachada também foi tratada da tragédia - humana e urbana - seja esquecida, nos convidando a uma com cores de modo a ressaltar esse ritmo e dar vida ao espaço criado.

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DIAGRAMA GERAL

Caixa de ciculação vertical Estrutura em concreto armado

Circulação horizontal

Térreo com fruição pública Programa público

UNIDADES TIPO 0

19

5

10


0 1

5

10

2020


C O R U M B É

reintegração de recursos hídricos naturais ao cenário urbano FAUUSP e Proposta para o 3º Prêmio Cura | 2017 Co-autores: Amanda Fonsceca, Ariane Daher, Débora Piacente e Taís Galvão.

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A Região do córrego do Corumbé (popularmente conhecido como Carombé) está localizada no distrito da Brasilândia, na subprefeitura da Freguesia do Ó, zona Norte de São Paulo, fazendo parte da Bacia do Bananal. Está inserida dentro de um contexto urbano precário, com moradias em sua várzea e em cima do córrego. O projeto desenvolvido busca uma solução de união harmônica entre habitação, córrego e áreas livres públicas, com uma relação mais integrada com a água. As soluções aqui empregadas partem do princípio de atender as demandas da comunidade gerando o menor impacto social, ambiental e econômico possível. Entendemos o córrego do Corumbé como parte de um sistema hídrico mais amplo, de modo que as soluções de drenagem e infraestrutura nele empregadas interferem em todo o sistema, embora visem resolver problemas de caráter local.

Embora esteja estabelecido no CONAMA os 30m de afastamento necessário entre o córrego e o ambiente construído, optamos por uma proposta que busca equilibrar as necessidades ambientais e as demandas da realidade urbana já existente. A área liberada a partir das remoções foi tratada de modo a ser completamente permeável: a faixa a ser utilizada para circulação, mais próxima das habitações, é recoberta por piso drentante e a área lindeira ao córrego é vegetada.

Como a região em questão possui loteamento irregular, o cálculo do número de habitações a partir de bases oficiais da prefeitura não é preciso. Por essa razão, optamos por utilizar os dados do SINOPSES IBGE de 2010, por ser a fonte com informações mais recentes sobre a região. Considerando o atraso de 7 anos nos dados, prezou-se por produzir habitações em excedente para obter uma margem de erro segura, garantindo moradias extras. Assim, embora o número calculado de casas removidas seja Um total de 40 casas foram removidas com base numa distância de 6,5m 40, o projeto habitacional desenvolvido possui 96 apartamentos, com a partir do eixo do córrego, para garantir área de mata ciliar e para a no máximo quatro pavimentos (térreo mais três), evitando alterações criação de uma via compartilhada – para a passagem de pedestres, ciclistas drásticas no gabarito da região. Foi pensado de forma escalonada, e motocicletas (demanda averiguada na visita realizada em 11 de maio de utilizando-se da topografia para ser menos impactante ambientalmente. 2017).

22


23


0

10

15

24


0

25

10

15


SUPERFÍCIES PERMEÁVEIS 1- Coberturas verdes com Sistema de captação de água

1

2 - Piso drenante 3 - Vegetação rasteira 4 - Escoramento de margens com gabião

4 2

3

2 3 2

DETALHE COBERTURA VERDE 4 - Substatrato

1- Rufo

5- Manta geotextil (Filtragem)

2- Viga invertida 3 - Tubo perfurado envolto em manta geotextil

1

6 - Camada drenante de argila expandida 7 - Contrapiso de regularização i=2%

2 4

3

8 - Manta asfáltica (Impermeabilização)

5 6 7

9 - Laje em concreto armado

8 9

0

0.1

0.5

26


LU Z

redesenho de quadra urbana FAUUSP | 2017 Co-autores: Luciana Evans e Victor Félix.

27


Neste projeto desenvolvemos o redesenho de uma quadra em frente ao Parque da Luz, delimitada pela Avenida Tiradentes e pela Rua São Caetano, conhecida por seu tradicional comércio de vestidos de noiva. Além do caráter comercial, a proximidade com a Estação da Luz e com equipamentos culturais, como a Pinacoteca, geram intenso fluxo de pedestres na região, o que originou o partido do projeto: permeabilidade. Buscamos criar aberturas em todos os lados da quadra e definir percursos em seu interior, delimitados por comércio, serviços e espaços de permanência. O programa consiste em 719 unidades de habitação de interesse social, uma escola de ensino fundamental, e unidades comerciais no térreo, atingindo CA 4 e respeitando a TO de 70%. Para o projeto de habitação, optamos por criar unidades de

planta livre, de 33 m² e 50 m², de modo a atender as necessidades dos mais diversos tipos de usuários. As unidades se distribuem em 6 lâminas, de 10 e 14 pavimentos, divididas em dois trios, conectados por passarelas que recebem programas complementares ao uso residencial, como lavanderias coletivas e espaços de co-working. O edifício da escola reforça o caráter permeável que quisemos dar ao projeto, pois é suspenso do solo por uma treliça metálica, possibilitando o livre fluxo no térreo e conectando os dois trios de lâminas do projeto habitacional. O programa da escola se estende para dois edifícios pré-existentes, a serem restaurados para receber uma biblioteca e um FAB-LAB.

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DIAGRAMA DE USOS

Habitação

Co-working/ passarelas

Escola

Comércio e serviços

29


B

A

A

B TÉRREO 0

5

10

25

PAVIMENTO TIPO 0

5

10

25

30


31


CORTE A 0

2

10

32


CORTE B 0 2

33

10


ANDAR E UNIDADES TIPO

CORTE TRANSVERSAL 0

2

10

34


3

1

2

4 13

8

5

12

ESCOLA - TÉRREO

6

6

6

6

6

6

6

6 5

8

12 7

7

ESCOLA - PRIMEIRO PISO

10 6

6

6

6

9

11 5

8 7

12 11

11

7

ESCOLA - SEGUNDO PISO 1 - Sala multiuso 2 - Biblioteca 3 - Vestiários 4 - Sala dos professores / diretoria / secretaria 5 - Circulação vertical 6 - Sala de aula

35

7 - Sanitários 8 - Escada de segurança 9 - Refeitório 10 - Cozinha 11 - Depósito e áreas técnicas 12 - Circulação vertical principal 13 - Hall de entrada

0

5

10


QUADRA - SUBSOLO 0

5

10

36


Ananda Viana anandadsv@gmail.com +55 11 94443-5857

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