Tema 4

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#GERAÇÃO VIVA

Tema 4

ESTILO DE VIDA

Objetivo: Levar cada jovem a compreender que no cristão tudo prega.

O vírus da Aids se transformou em um flagelo que ameaça aniquilar gerações inteiras em algumas partes do mundo. A Aids é fundamentalmente um colapso no sistema imune do corpo. O vírus HIV ataca e incapacita o sistema imune, e, por isso, o corpo se torna vulnerável a várias outras doenças. Um resfriado pode virar pneumonia e uma pequena infecção pode se transformar em ameaça à vida. Muitos doentes de Aids não morrem pela doença em si, mas de complicações relacionadas a ela. O que é verdadeiro sobre o vírus da Aids é verdadeiro em todos os níveis da nossa sociedade. Vivemos numa sociedade infectada pelo mal. Pequenas infecções culturais podem ameaçar a humanidade inteira. Mais há esperança, porque Deus constituiu um sistema imune para a cultura chamada Igreja. A Aids espiritual, ou pecado, ameaça debilitar a sociedade, mas a Igreja, e só a Igreja, pode neutralizar os efeitos destrutivos desse terrível vírus. Leia João 17:14-19. Assim como vai a Igreja, vai a sociedade. Se quisermos comunidades fortes, então é preciso que haja igrejas fortes no coração dessas comunidades. Uma comunidade saudável precisa de um sistema imune para enfrentar o mal que pode e tenta destruir a sociedade. O chamado da Igreja para impactar o mundo é mais desafiador hoje. E o mundo está esperando a Igreja acordar! A Bíblia ensina que o povo de Deus é único. Leia I Pedro 2:9. Isso nos faz diferentes e separados. Isso nos coloca diante de dois extremos perigosos. Algumas igrejas estão de tal modo voltadas para o céu que não são boas aqui na Terra. Elas cantam e oram, enquanto a comunidade do lado de fora continua caindo em decadência moral e social. As pessoas nessas igrejas, amam a Deus, mas não levam esse amor para além das paredes, para a vizinhança. O outro extremo é a Igreja se voltar tanto para a Terra, que elas não agradam mais o Céu. Elas se tornam secularizadas e preocupadas com o aqui e agora. Igrejas como essa são transformadas em Ongs, com uma agenda social e política, mas sem interesse no avanço do Reino. Os dois extremos estão errados.


A Igreja é feita por pessoas que foram chamadas para viver os valores do Céu em meio a um mundo nada celestial. Recebemos instruções do alto, com nossos pés firmemente plantados aqui embaixo. Devemos pensar como seres celestiais e deixar que isso se mostre em nossa caminhada terrena. Estamos esperando pela volta de Jesus, mas temos muito o que fazer enquanto esperamos que Ele venha. Leia Lucas 19:13. Nessa parábola, Jesus estava ensinando como a Igreja pode viver em equilíbrio. Ele disse: “Negociem”. Não era pra ficar sentado, sem fazer nada, esperando o seu senhor voltar. Mas deviam se envolver totalmente nos negócios da vida, sem se esquecer de que ele estava voltando. Leia I Pedro 2:11 e 12. Note a parte celestial dessa exortação. Somos peregrinos aqui. Este mundo é só uma breve parada de 70 ou 80 anos em nosso caminho para casa. Não estamos em casa, e enquanto passamos por este mundo, somos chamados a ser santos, separados, em corpo e em espírito. E mais: nossa vida deve ser tão influente que os não cristãos não possam deixar de glorificar a Deus pelo que veem em nós. Uma coisa é nos sentirmos bem quando deixamos a casa de Deus no sábado. Outra coisa, porém, é viver de domingo a sexta de tal modo que influenciemos a comunidade onde a casa de Deus está localizada. Leia Mateus 5:13-16. Ao declarar que Seu povo é o sal da terra, Jesus estava fazendo uma clara afirmação sobre a condição decaída deste mundo e o papel dos cristãos para impedir a decadência. O sal é usado como conservante há milhares de anos. Usa-se o sal para preservar a carne da deterioração, porque o sal é um agente antibacteriano. Nos tempos bíblicos, os soldados romanos também recebiam seu pagamento em sal. O valor do sal em um mundo sem refrigeração era evidente. O valor do sal se incorporou à linguagem, e o pagamento passou a ser chamado de “salário”. Você já ouviu a expressão: “Fulano não vale o sal que come”? Uma pessoa que não fazia seu trabalho direito, não recebia sua porção completa de sal. Jesus colocou Sua Igreja no mundo para atuar como influência preservadora em um mundo apodrecido. O mal precisa ser reduzido. Mas o sal não terá efeito, se estiver apenas dentro do saleiro. A Igreja reunida na casa de Deus é sal no saleiro. É fácil ser sal no saleiro. Mas quando o culto termina, precisamos sair e penetrar o mal e espalhar o sal preservador do Reino de Deus.


Para que a nossa vizinhança seja melhor, e a nossa família seja mais forte, o sal precisa fazer seu trabalho. Toda Igreja precisa perguntar a si mesma se sua comunidade está melhor, mais forte e espiritualmente saudável porque ela está localizada ali. Jesus disse que se o “sal se tornar insípido, não serve pra nada”. Alguns estranham essa afirmação de Jesus, porque o cloreto de sódio é um composto estável, que não perde seu sabor. Mas nos dias de Jesus, as pessoas misturavam sal com gesso e água, para fazer uma pasta para tapar buracos no teto. A acidez do gesso anulava a salinidade do sal. O sal era pisado pelos homens, porque os tetos eram nivelados, e usados como varanda ou pátio. Essa é uma ilustração gráfica de como o povo de Deus pode tornar-se tão diluído pelo mundo que perdemos nosso impacto, e o mundo caminha sobre nós, sem sentir qualquer efeito. Ao lado das qualidades preservadoras, o sal também produz sede. A qualidade da nossa vida deveria tornar as pessoas tão sedentas do que temos, que elas seriam atraídas para Cristo, como o homem sedento é atraído pela água. O trabalho da Igreja é causar uma sede na cultura que só possa ser saciada pela água viva de Jesus Cristo. Deixe-me perguntar: Há alguém no trabalho, na escola ou na sua vizinhança que ficou sedento porque sua vida é bem salgada para Cristo? Ou você se tornou sal insípido, que está tão misturado com impurezas, que o mundo está andando sobre você? Se essa pergunta lhe incomoda, é porque precisa fazer algo sobre isso. O mundo está de olho em você, para ver que diferença é essa que Jesus faz na vida do crente. O mundo quer ver o que você come. O mundo está de olho para ver como você veste. O mundo está atento para ouvir o que você está ouvindo. O mundo quer ver como você namora. Se você come como o mundo come, veste o que o mundo veste, ouve o que o mundo ouve, namora como o mundo namora, eles farão por caso de você e perguntarão: “Que diferença é essa, se tudo o que ele(a) faz se parece com o que eu faço?” Por que a Igreja é a chave do bem-estar da comunidade? Ser sal significa que temos algo transformador de vidas para oferecer às pessoas em um mundo escuro e decaído.


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