Mídia jornal gazeta 29 03 14

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geral

sábado e domingo 29 e 30 de março de 2014

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Gazeta do Sul

SANTA CRUZ  n n Membros da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis (Coomcat) usaram o veículo no Bairro Goiás nessa sexta-feira

Michelle Treichel

exijam algum tipo de habilitação, possivelmente de uma categoria * michelle@gazetadosul.com.br menor, como ACC, já que o veículo é lento. Para circulação em A Cooperativa de Catadores lugares fechados, não há necesde Materiais Recicláveis (Coom- sidade de emplacamento. “Nosso foco é oferecer a nocat) começou efetivamente nessa sexta-feira os testes com o carri- vidade para vários tipos de funnho do Projeto Cavalo de Lata. ções e não somente para a coleAcompanhados do engenheiro ta seletiva”, antecipa. O veículo de produção Jason Duani Var- pode ser aproveitado para movigas, os catadores percorreram as mentação de cargas na cidade e ruas do Bairro Goiás para apren- no campo. Inicialmente, a proder as funcionalidades do mode- dução em escala será feita em lo enquanto realizavam a cole- parceria com a empresa Marc’s ta seletiva. O protótipo continu- Automação, de Charqueadas. ará sendo testado nas segundas Para catador Fagner Jandrey, o Cavalo de Lata e sextas-feiras, dentro da pro- Nesta etapa serão realizadas é fundamental para melhorar posta da Coleta avaliações a fim de a qualidade de Seletiva Solidátrabalho da caria. “Esta etapa verificar o desempenho tegoria, que poserve para mos- do equipamento. Protótipo derá prestar um trar o equipa- continuará sendo testado mento e ver o nas segundas e sextas-feiras serviço ainda mais eficiente que ainda precisa ser melho- por meio da Coleta Solidária para a comunidade, além de rado”, explica ser uma alternaDuani. O idealizador do projeto argu- tiva para a tração animal. O presidente da Coomcat resmenta que o carrinho que circula pelas ruas não é o modelo final, salta que a ideia é buscar o apoio mas serve para testar peças, re- de parceiros para viabilizar a sistência e desempenho. O novo compra dos veículos pela coopee definitivo Cavalo de Lata deve rativa. “O Brasil todo já abraçou começar a ser vendido em breve. essa ideia, mas queremos que o “Já protocolamos o pedido de Cavalo de Lata comece por aqui, homologação junto ao Detran.” onde foi criado”, argumenta. O apoio da comunidade é ciA tendência é que os futuros exemplares sejam emplacados e tado como fundamental para es-

Bruno Pedry

Cavalo de Lata passa por testes nas ruas

n n Uso

do carrinho oferece mais praticidade e se torna uma alternativa para a tração com força animal

timular mudanças e assegurar resultados efetivos dentro da Coleta Solidária. “A aceitação do nosso trabalho tem sido muito positiva e espero que possa ser ampliada ainda mais com as inovações que estão chegando”, comenta.

Novas fronteiras A proposta do Cavalo de Lata é levada pelos idealizadores a diversos lugares e tem atraído a atenção da iniciativa pública e privada em vários lugares do Brasil. Recentemente o protótipo esteve na Feira do Polo Naval 2014, que aconteceu de 11 a 14 de março, em Rio Grande. Durante a semana, o veículo também participou da 14ª Expoagro Afubra, cumprindo agenda de viagens, eventos e visitas já previstas para este ano. A publicitária Ana Paula Knak, uma das entusiastas do trabalho, acredita que o envolvimento das pessoas é determinante em favor do projeto. “Não adianta termos Cavalo de Lata nas ruas

se a comunidade não separar o lixo certinho para quando o carrinho passar ou se achar que o veículo é lento e atrapalha o trânsito. Precisamos ter consciência que para qualquer mudança é preciso a colaboração de todos”, argumenta. Mais informações sobre o trabalho podem ser acessadas na página www.facebook.com/CavaloLata. n

no portal www.gaz.com.br

trabalho

Vigilantes decretam estado de greve Em assembleias realizadas nas noites da última quarta e quintafeira, mais de 200 vigilantes, de Santa Cruz do Sul e região decidiram decretar estado de greve. O motivo, segundo o presidente do sindicato da categoria, Paulo Rogério de Lara, é o impasse gerado, sobretudo, por algumas cláusulas do dissídio coletivo. “A patronal colocou questões na convenção que alteram nosso regime de trabalho e modificam escalas. Se aceitarmos isso, inúmeros postos de trabalho se-

rão fechados e os salários rebaixados”, justificou. A previsão é de que na próxima semana haja um novo encontro entre sindicato patronal e vigilantes e que nesta oportunidade as negociações avancem. Conforme o sindicalista, o índice de reajuste, que chega a 8,53%, já é ponto superado. Caso o sindicato patronal não recue na questão das escalas dos trabalhadores, uma nova reunião deverá ser chamada pela entidade. n

COMERCIÁRIOS  n n Por decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, o piso mínimo regional para os comerciários gaúchos, equivalente a R$ 908,12, voltou a ser reestabelecido, depois de alguns meses suspenso por conta de uma ação movida pela Fecomércio/RS. A decisão foi do desembargador Armínio da Rosa, que mudou seu entendimento após agravo regimental interposto pelo governo do Estado. “Embora boa parte das nossas convenções coletivas estejam além do piso mínimo regional, ele é um balizador importante”, explica o presidente do Sindicato dos Comerciários de Santa Cruz e Região, Afonso Schwengber. n


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