6 4 relatório jornalismo digital

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Carteira de Competências

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Descrição da atividade A minha participação no curso “Ateliê de Jornalismo Digital” decorreu no período compreendido entre o dia 30 de Janeiro e o dia 28 de Fevereiro do ano 2012 no Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas (CENJOR), em Belém. As 100 horas de curso, repartidas por aulas de segunda a sexta das 9:00 às 13:00, tiveram uma subdivisão pelos seguintes módulos: Deontologia e Fontes de Informação; Escrita para suportes digitais

com o formador Miguel Crespo; Tratamento de imagem para a Web com o

formador Gonçalo Brito; Tratamento de vídeo para a Web com os formadores Ana Pinto Martinho e Ricardo Sant’Ana; Tratamento de som para a Web com o formador Herlander Rui; e Integração de conteúdos numa plataforma comum

com o formador Gonçalo Brito.

No primeiro módulo, o formador Miguel Crespo, promoveu as aprendizagens relativas à deontologia e fontes de informação, através de uma metodologia teórico-prática. Posto isto, depois de um enquadramento teórico acerca da escrita para suportes digitais, fomos desenvolvendo a escrita para web, a partir de exercícios práticos. No segundo módulo, fizemos vários exercícios práticos no programa Photoshop, de edição para suportes digitais, isto para compreendermos que os tamanhos reais da fotografia se reduzem e a iluminação tem que ser maior no tratamento. Os formadores Ana Pinto Martinho e Ricardo Sant’Ana, no terceiro módulo, começaram por nos ensinar a manipular a câmara de vídeo digital. Aprendemos as funções básicas para o trabalho jornalístico e, também, os planos e a função de cada um na construção do vídeo. Com os conhecimentos consolidados, passámos a trabalhar no programa de edição de vídeo EDIUS, onde fizemos um pequeno vídeo para trabalhar a construção da narrativa audiovisual, bem como a estrutura técnica da mesma. O tratamento de som para web, fez parte do módulo de Herlander Rui, que nos ensinou a trabalhar o som no programa Sound Forge Pro, de maneira a otimizar o som e normalizar para web. Por fim, no módulo de Integração de conteúdos numa plataforma comum com o formador Gonçalo Brito, foram aplicados os conhecimentos, no projeto de criação de um trabalho para web correto jornalisticamente.

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Competências para que a atividade contribuiu COMPETÊNCIAS DA ESE Competências Instrumentais • Comunica de forma eficaz, usando a língua portuguesa para fins sociais, académicos e profissionais. •

Mobiliza literacias múltiplas na compreensão dos fenómenos do mundo atual.

Gere eficazmente a informação relevante para a sua área académica e profissional.

Organiza e planeia o trabalho pessoal.

Competências interpessoais •

Conhece-se a si próprio, reconhecendo as diferenças pessoais, sociais e culturais.

Comunica e interage com os outros promovendo ambientes de trabalho produtivo.

Compreende e exerce o seu papel como cidadão.

Compreende e regula a sua acção de acordo com os princípios éticos e deontológicos da sua profissão.

COMPETÊNCIAS DO CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL •

Conhece e utiliza adequadamente os profissionalmente a atividade jornalística

Domina conhecimentos de várias áreas do saber que permitem a compreensão da complexidade das sociedades e dos contextos e processos onde se inserem os fenómenos comunicacionais.

Conhece e compreende os fenómenos e processos de comunicação nas suas múltiplas dimensões.

Domina diferentes linguagens de comunicação que utiliza com adequação e correção.

Desenvolve atividades de investigação no domínio da comunicação.

Compreende as questões morais, éticas, e legais que sustentam as boas práticas no campo da comunicação.

princípios

técnicos

que

organizam

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Reflexão

A evolução tecnológica das últimas décadas tem vindo a alterar substancialmente o paradigma jornalístico. As tecnologias evoluem e, com elas, evoluem as práticas jornalísticas, que procuram acompanhar o desenvolvimento. “Neste mundo mediado pelas tecnologias digitais, onde a comunicação tem um papel central e a experiência da realidade social é constituída por combinações de imagens e palavras nos textos jornalísticos, revela-se a necessidade de refletir sobre a função do jornalismo como forma de conhecimento na atualidade.” (BECKER, 2009: 98) Neste sentido, revela-se de extrema importância a aprendizagem de técnicas e géneros que nos venham auxiliar a acompanhar a evolução dos tempos. Este curso debruçou-se sobretudo nas questões ligadas à prática correta de jornalismo neste contexto. Com uma metodologia teórico-prática, fomos desenvolvendo, também, capacidades comunicacionais tanto académica, como profissionalmente, dado que muitas vezes tivemos que adaptar os discursos ao contexto. Por outro lado, foi-nos ajudando ainda a reconhecer as nossas diferenças relativamente aos outros, até porque a grande maioria já eram profissionais no ativo há vários anos e apenas procuravam a adaptação à plataforma web. A questão da qualidade do jornalismo on-line põe-se também sob o prisma do aproveitamento das potencialidades da Internet e a da adaptação da linguagem jornalística às características deste novo meio. A participação nesta formação, ajudou-me a reconhecer as formas de expressão deste meio de comunicação, bem como a adequar as formas específicas de expressão a adequar. A verdade é que o trabalho no meio digital, permite-nos uma maior criatividade. Aliás, um bom trabalho neste meio, como nos dizia o formador Gonçalo Brito, é aquele que difere mais dos outros pela criatividade e originalidade. Neste sentido, a prática de tentativas variadas tornou-se bastante produtiva, na medida em que nos possibilitou a aquisição de competências ligadas às tecnologias de informação e comunicação no âmbito da produção multimédia. Eranos possível reconhecer o papel dos materiais e das tecnologias relativas ao processo de produção audiovisual e, sobretudo, a utilizá-los numa perspetiva criativa e reconhecer a incidência da adaptação da linguagem jornalística a este meio. 70


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Trabalhámos, inúmeras vezes em grupo e, mesmo aquelas em que não trabalhámos em grupo, tinham um momento de reflexão conjunta. Isto ajuda-no sempre a compreender que o olhar de fora nem sempre corresponde ao nosso e, muitas vezes é esse mesmo olhar que nos ajuda a ver que se calhar resultaria melhor de uma outra forma. Nos nossos momentos de trabalho, procurávamos utilizar com adequação os princípios técnicos que organizam e orientam a atividade jornalística de acordo com os princípios éticos e deontológicos da profissão, ao compreender e aplicar as questões éticas, morais e legais que sustentam a prática correta desta área, seja neste ou em qualquer outro meio jornalístico. O trabalho final deveria consistir na união de todas as caraterísticas provenientes das aprendizagens em cada um dos módulos. Uma escrita criativa, vinha marcar a grande diferença entre aquilo que já tinha aplicado na ESE e a sua aplicação a outro meio, mais dinâmico e que exige uma maior mobilidade linguística e técnica. O que nos vinha também ajudar a identificar as diferentes fases que o trabalho jornalístico exige e procedimentos técnicos, para que a mensagem do trabalho final resulte com eficácia.

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