VIAJANDO SOBRE AZUL

Page 1

Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão

Área de Formação: 341 —Comércio

UFCD: Sociedade, Tecnologia e Ciência, A — Fundamentos

Itinerário de Formação: 341024 — Técnico Comercial

Formador: Prof. Rui Botelho

Modalidade: - Educação e Formação de Adultos — n/s

Nome:

ANA TRINDADE RODRIGUES

Nº 05

Data:

23-11-2014


Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão

Indice

Índice

02

Espaço—A última fronteira

03

A criação

A Via-Láctea

04 05

A sua estrutura

06

Um pouco de história

07

Buracos Negros

08

Nas proximidades

09

O Sistema Solar

10

A origem

11

Os limites

12

Na órbita da Estrela

13

Os planetas

14

As luas

15

Corpos menores

16

Comparação dos corpos menores

17

Colisão planetária

18

Colisão Intergaláctica

19

O fim do Sistema Solar

20

O Fim do Mundo

21

Ameaça interna

22

Créditos

24

02


Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão

Espaço — A Última Fronteira Desde tempos imemoriais que o Homem se questiona onde estamos e qual o tamanho do Mundo. Até hoje ainda não temos as respostas todas sobre esta grande maravilha que é o Universo, e como quando tudo terá começado. Nem como tudo irá acabar. Comecemos a nossa “mágica” viagem pela Via-Láctea...

Onde estamos? 03


Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão

A criação O Big-Bang Esta gigantesca explosão, que ocorreu entre 15 e 10 bilhões de anos atrás, é chamada de Big Bang. Toda a matéria que existe formou-se numa fração de segundo, num espaço infinitamente pequeno, e estendeu-se a uma velocidade incrivel de maneira simultânea. À medida que o Universao se expandia, as temperaturas altas da matéria expelida diminuiam. Ao arrefecer, as diminutas partículas fundamentais combinaram-se e formaram prótons e neutrons que por sua vez formaram os átomos dos gases hidrogénio e hélio. Esses gases formam, na atualidade, a maior parte do Universo. Segundo estudos atuais, o Universo continuam a expandir-se. Talvez ,um dia,esse movimento se detenha, ocorrendo uma contração final que é chamada pelos cientistas de Big Crunch.

Timeline do Big-Bang Big-Bang

As etapas da Criação

Estrelas

Sol

Primeiros Terra em lava Oceanos

Uma pequena timeline onde se representa em passos largos as etapas mais relevantes da chamada criação do Universo. Aconteceu há milhões de anos.

Onde estamos? 04


Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão

A Via-Láctea A Via-Láctea é uma galáxia – que por sua vez é um amplo conjunto de estrelas, incluindo uma grande variedade de gases e poeiras astrais – na qual está situado o Sistema Solar, do qual o nosso Planeta é um dos astros integrantes. Este corpo de formato espiral engloba pelo menos duzentos bilhões de estrelas, embora alguns acreditem que o número destas esferas pode chegar a quatrocentos bilhões . Vista da Terra, aparece como uma faixa brilhante e difusa que circunda toda a esfera celeste, recortada por nuvens moleculares que lhe conferem um intrincado aspeto irregular e recortado.

O que é a Via Láctea Os gregos da era clássica foram os responsáveis pela criação da expressão Via Láctea, pois eles concebiam esta estrutura como um ‘Caminho de Leite’ que atravessava o Cosmos. Não é possível até nossos dias conhecer completamente a ViaLáctea, pois, apesar de toda a moderna tecnologia espacial, ainda é difícil perceber visualmente os recantos mais distantes deste corpo. Isto ocorre porque há muita poeira ao longo deste ‘Caminho de Leite’, o que impede a percepção nítida de seu interior. Sua visibilidade é severamente comprometida pela poluição luminosa. Com poucas exceções, todos os objetos visíveis a olho nu pertencem a essa galáxia.

Vista lateral da galáxia

Da Via-Láctea são bem conhecidas, portanto, sua extensão e as coordenadas do Sol nesta vasta estrutura, dados estes que foram obtidos há 80 anos. Os estudiosos determinaram também a localização do núcleo da Via-Láctea, o qual está situado na constelação de Sagitário. É possível distinguir nesta área tanto nebulosas quanto grupos de estrelas. Observando-se do ponto de vista do Sistema Solar do qual a Terra faz parte, pode-se encontrar nesta galáxia sua faixa mais luminosa.

Fotografia da Via-Láctea

Entretanto, a dinâmica de rotação da galáxia revela que sua massa é muito maior do que a de toda a matéria observável, sendo este componente adicional denominado matéria escura, cuja natureza se desconhece.

05


Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão

A sua estrutura Estruturalmente a Via-Láctea é composta por seis campos: núcleo, bulbo central, disco, os braços espirais, o componente esférico e o halo. A parte nuclear encontra-se no centro deste corpo, sob o formato de uma esfera achatada, constituída por astros mais velhos, revelando portanto um tom mais avermelhado se for comparada ao disco. O bulbo, também ele uma esfera, está localizado em volta do núcleo; o disco é o componente mais fácil de ser visualizado nesta galáxia; são quatro os braços espirais, cada um deles assumindo uma cor diferente – ciano, violeta, verde e rosa; o componente esférico é o resultado da junção do núcleo e e do bulbo central, Vista da galáxia, onde se podem perceber as distâncias, em anos-luz e só pode ser percebido indiretamente; o halo, de formato circular, cinge o componente esférico e é composto por partículas extremamente estimuladas por temperaturas muito elevadas, e também por anãs vermelhas, anãs brancas e conjuntos globulares. Anãs brancas Anã branca é o objeto celeste resultante do processo evolutivo de estrelas (…) o que significa dizer que cerca de 98% de todas as estrelas evoluirão até a fase de anã branca. Entretanto, somente 6% dos objetos nas vizinhanças do Sol são anãs brancas. Como as anãs brancas esfriam vagarosamente, seriam necessários centenas de bilhões de anos para que uma anã branca esfriasse o suficiente para deixar de ser visível, se transformando em anãs negras

Anãs vermelhas As anãs vermelhas são estrelas de muito baixa massa, inferior a 40% da massa do Sol. A sua temperatura à superfície é relativamente baixa e a energia é gerada a um ritmo lento pela fusão nuclear do hidrogênio em hélio. Estas estrelas emitem pouca luz. Até mesmo a anã vermelha maior tem somente cerca de 10% da luminosidade do Sol.

Centro da Galáxia

Vista lateral da galáxia, com a nossa posição em relação ao centro da Galáxia

06


Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão

Um pouco de História Há tempos a humanidade procurou descrever a natureza da galáxia, sendo esta referida em inúmeras lendas e mitos entre vários povos. Ainda não há consenso sobre como ocorreu o processo que resultou na forma atual da Via Láctea. A nossa galáxia possivelmente começou a se originar há mais de treze bilhões de anos quando iniciou o colapso da matéria que compunha o universo primordial. Constatou-se que a faixa brilhante de aspeto leitoso se tratava na verdade de um grande conjunto de estrelas a partir das observações de Galileu Galilei utilizando um telescópio.

Possível aspeto, sob forma artística, da origem da galáxia

GALILEU GALILEI

O que fez Descobriu a lei dos corpos e enunciou o principio da inércia e melhorou significativamente o telescópio refrator e com ele descobriu as manchas solares, as montanhas da Lua, quatro dos satélites de Júpiter, os anéis de Saturno e as estrelas da Via Láctea. Estas descobertas contribuíram decisivamente na defesa do heliocentrismo.

Entretanto, nos últimos dois séculos, a conceção científica da Via Láctea passou de uma simples nuvem de estrelas na qual o Sol situava-se próximo ao centro para uma grande galáxia espiral complexa e dinâmica, da qual nossa estrela é somente uma das bilhões existentes.

Esse conhecimento só foi possível graças aos avanços tecnológicos de observação, que permitiram sondar estruturas além das nuvens moleculares. A análise da abundância de elementos mais pesados como oxigênio e magnésio mostra que sua distribuição varia gradualmente conforme a distância ao centro galáctico, sendo mais abundantes em sua parte mais interna. Telescópio Hubble

Isto sugere que teria se formado de dentro para fora.

07


Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão

Buracos Negros Existe no centro galáctico somente um buraco negro supermassivo, com milhões de vezes a massa do Sol. A galáxia possui ainda milhões de buracos negros originados no fim da vida de estrelas supermassivas, possuindo massas de algumas dezenas de massas solares. Entretanto, somente algumas dezenas foram identificados até o momento. Muitos deles vagam pela galáxia e só podem ser identificados quando interagem com outras estrelas ou poeira interestelar.

Interação entre um buraco negro e outras estrelas

O Centro galático O centro galáctico, a região mais densamente povoada da galáxia, contém cerca de dez bilhões de estrelas . O centro galáctico está voltado para a parte inferior. O centro galáctico é possivelmente a origem de estrelas hipervelozes, cuja velocidade excede quinhentos quilômetros por segundo, fazendo com que percam sua ligação gravitacional com a galáxia. Tamanha velocidade surge da interação entre uma estrela e um buraco negro, cujo resultado é o ganho de velocidade da primeira. O núcleo da Via Láctea se encontra a cerca de 26 mil anos-luz do Sistema Solar, na direção da constelação de Sagitário. Esta região é caracterizada por um bojo central alongado, que possui cerca de 27 mil anos-luz de uma extremidade a outra. O exato centro da galáxia abriga um possível buraco negro denominado Sagittarius A. O movimento de nuvens de gases e de estrelas ao seu redor permitiu calcular a sua massa como sendo quatro milhões de vezes superior à massa do Sol, concentrada somente em uma pequena região, o que evidencia se tratar, na verdade, de um buraco negro supermassivo. Vista superior da galáxia, com a nossa posição

Estudos indicam que as nuvens moleculares ao redor deste objeto estão sendo atraídas e, a medida que se aproximam do intenso campo gravitacional do buraco negro, passam a formar um disco de acreção e emitem grande quantidade de radiação. Embora não possa ser observado diretamente, observações radio astronómicas levantam ainda mais evidências de sua existência. A presença de buracos negros em núcleos de galáxias semelhantes à Via Láctea é bastante comum.

Representação do exato centro da galáxia

08


Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão

Nas proximidades Algumas galáxias de menor porte orbitam a Via Láctea, sendo, portanto galáxias satélite. A mais próxima delas é a Galáxia Anã do Cão Maior, situada a cerca de 42 mil anos-luz do centro galáctico, seguida pela Galáxia Anã Elíptica de Sagitário. A Grande Nuvem de Magalhães e a Pequena Nuvem de Magalhães são as maiores dentre as galáxias satélite da Via Láctea. Ambas são visíveis a olho nu no hemisfério sul celeste como manchas brilhantes, sendo que a Grande Nuvem de Magalhães é a galáxia mais brilhante vista da Terra depois da própria Via Láctea. Ambas são estruturas irregulares e apresentam regiões de intensa formação estelar. Uma corrente de gases existe ligando as nuvens de Magalhães entre si e também com a Via Láctea, sendo sugerido que teria origem na interação gravitacional entre as galáxias. Embora sua massa seja insignificante comparada com toda a Via Láctea, a interação com a matéria escura circundante faz com que os efeitos gravitacionais das galáxias satélite sejam amplificados a ponto de influenciar a forma do disco galáctico enquanto descrevem sua órbita ao redor do centro da galáxia.

A galáxia mais próxima da Via-Láctea

Grande Nuvem de Magalhães Pequena Nuvem de Magalhães

Vizinhança A Grande e a Pequena Nuvem de Magalhães são apenas visíveis no hemisfério Sul foram descobertas pelo navegador português. São facilmente visíveis a olho nu.

A Grande Nuvem, apesar do nome, é mais pequena que a nossa galáxia, e está mais próxima de nós. Andrómeda é apena visível no hemisfério Norte, é semelhante à nossa mas mais pequena.

Andrómeda

09


Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão

O Sistema Solar O Sistema Solar é constituído não só por planetas, com os seus satélites, mas também por milhares de asteroides e milhões de cometas. O Sistema Solar, é o sistema dominado por uma estrela central, o Sol, e pelos corpos que se movem em órbita, à sua volta. Neste conjunto, estão incluídos nove planetas: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Úrano, Neptuno e Plutão, os seus 61 satélites naturais, milhares de asteroides, cometas, meteoritos e poeira interplanetária. O Sistema Solar, de acordo com a teoria mais aceita hoje em dia, teve origem a partir de uma nuvem molecular que, por alguma perturbação gravitacional, entrou em colapso e formou a estrela central, enquanto seus remanescentes geraram os demais corpos.

Representação do Sistema Solar

O Sol é a fonte mais rica de energia eletromagnética do Sistema Solar, sendo também a estrela mais próxima. A seguir ao Sol, a estrela que se encontra mais próxima do Sistema, chama-se Próxima de Centauro.

Representação artística do Sistema Solar

Além da órbita do último planeta, a temperatura é suficientemente baixa para permitir a existência de fragmentos de gelo, e esporadicamente são desviados para o interior do sistema onde, pela ação do calor do Sol, se transformam em cometas.

Planeta Terra Pode-se observar aqui o nosso planeta Terra,, também é conhecido por planeta azul. A maioria da sua superfície é composta por água, elemento essencial à vida. Diâmetro: 12.756 Kms Temperatura máx: 58º Temperatura min: -88º

10


Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão

A origem do Sistema Solar As teorias que buscam explicar como ocorreu a formação do Sistema Solar começaram a surgir no século XVI, a partir da observação mais acurada do movimento dos corpos. Ao longo do tempo, algumas dessas hipóteses foram ganhando importância. Descartes, por exemplo, sugeriu que o Sol e os planetas surgiram a partir de um vórtice existente no universo primordial. A teoria da captura dos protoplanetas, por seu lado, sugere que estes corpos coalesceram de uma nuvem molecular e, posteriormente, foram capturados pela gravidade do recém-formado Sol, juntaram-se e formaram os planetas. Uma variante deste conceito propõe que os protoplanetas foram capturados pelo Sol a uma estrela de baixa densidade que passou nas proximidades. Laplace foi o responsável por O Universo segundo Descartes desenvolver a hipótese de que o Sol ter-se-ia formado a partir de uma nuvem que girava e se contraía e, ao seu redor, os restantes materiais se condensaram nos demais corpos. Essa teoria, geralmente referida como hipótese nebular, passou por algumas adaptações e se tornou a mais aceita no meio científico, especialmente após observações recentes da composição de meteoritos, que conservam características do período em que se formaram, nos primórdios do Sistema Solar.

Pierre Simon Laplace (1749—1827)

O matemático e astrónomo francês usou técnicas matemáticas complexas para mostrar que aparentes irregularidades nos movimentos da Lua e dos planetas eram, de facto, parte de um muito Longo e regular ciclo. Isso mostrou que, de facto, o Sistema Solar é efetivamente estável, como foi dito pela Lei de Newton da gravitação e movimento. As contribuições de Laplace para a Física, tiveram muito impacto, e a sua teoria da origem do Sistema Solar foi aceite durante muitos anos. Laplace

11


Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão

Os limites do Sistema Solar É difícil estabelecer uma fronteira que defina onde termina o Sistema Solar e começa o espaço interestelar. Algumas abordagens possíveis, como a intensidade da luz e da gravidade do Sol, não são viáveis. Contudo, chegou-se à conclusão de que a melhor forma de delimitar o Sistema Solar é estipular onde cessa a influência do vento solar (que forma uma área semelhante a uma bolha, chamada heliosfera, na qual está contida a maior parte dos componentes do sistema) por entre a nuvem de matéria do meio interestelar.

Heliosfera Região do espaço dominada pelo plasma e pelo campo magnético do Sol, e tem um formato semelhante a uma bolha, com um lado mais curto e outro mais alongado. A maior parte da matéria que a preenche é proveniente do Sol e espalha-se em todas as direções através dos ventos solares.

Os ventos Solares O vento solar consiste em uma corrente de partículas, primariamente prótons e elétrons, além de partículas alfa e outras em quantidade reduzida, que deixam o Sol em todas as direções com velocidades superiores a 1,5 milhão de quilômetros por hora. O motivo pelo qual essas partículas são ejetadas com velocidades tão grandes ainda é desconhecido. O vento solar não se propaga uniformemente, mas em fluxos de maior ou menor intensidade, como se fossem ondas que permeiam toda a heliosfera. Esses fluxos que formam a corrente heliosférica difusa são originados pelas mudanças periódicas da polaridade do Sol a cada onze anos aproximadamente, que alteram a propagação dessas partículas através de todo o Sistema Solar.

12


Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão

Na órbita da Estrela Os planetas clássicos são corpos celestes que estão à volta do Sol. Têm uma massa suficiente para que a própria gravidade seja suficiente para atrair à sua superficie todos os corpos celestes na vizinhança da sua órbita. Os planetas anões são corpos celestes que estão em órbita à volta dos Sol. Têm massa suficiente para que as forças da gravidade lhe permitam assumir a forma esférica. Não atraíram pequenos corpos celestes na vizinhança, à volta da sua órbita. Plutão passa incluir-se neste grupo. Dos cinco planetas anões, Ceres é o que se localiza mais próximo do centro do Sistema Solar, enquanto Plutão, se encontra além da órbita de Neptuno. Os quatro planetas mais próximos do Sol possuem em comum uma crosta sólida e rochosa, razão pela qual se classificam no grupo dos planetas telúricos. Mais afastados, os quatro gigantes gasosos, são os componentes de maior massa do sistema logo após o próprio Sol.

Planetas Clássicos

Planetas Anões

A ordem dos planetas clássicos e dos planetas anões

Planetas telúricos Os quatro planetas mais próximos do Sol constituem o grupo dos planetas telúricos e têm como características comuns a presença de crostas sólidas formadas sobretudo por silicatos, além de núcleos cuja composição possui elevada percentagem de ferro. Mercúrio Vénus Terra

Marte

Durante o período de formação planetária, a ausência de gelo na região mais interior do sistema e a massa modesta desses corpos não favoreceram a retenção de gases da nebulosa solar, razão pela qual são essencialmente rochosos.

Planetas gasosos Os quatro maiores e mais afastados planetas do Sistema Solar formam o grupo dos gigantes gasosos, todos com dimensões consideravelmente superiores às da Terra. Formados principalmente por hidrogênio e hélio, possuem baixa densidade. Apesar de estarem afastados do Sol, o calor irradiado de seus interiores aliado a sua composição gasosa faz com que suas atmosferas sejam extremamente espessas e turbulentas, não existindo uma superfície definida em tais corpos.

Neptuno Úrano

Júpiter Saturno

13


Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão

Os Planetas O Sistema Solar, de acordo com a teoria mais aceita hoje em dia, teve origem a partir de uma nuvem molecular que, por alguma perturbação gravitacional, entrou em colapso e formou a estrela central, enquanto seus remanescentes geraram os demais corpos. Neptuno

O Sol

. A extremamente violenta atmosfera netuniana, com ventos cuja velocidade excede nove vezes a dos mais intensos que ocorrem na Terra, apresenta relevante percentagem de metano, responsável por sua coloração azulada. escura,

Úrano A atmosfera de Úrano, formada principalmente de hidrogênio e hélio, além de uma pequena quantidade de metano (responsável pela coloração azul-esverdeada) e água, mostrase dinâmica conforme as mudanças de estação do planeta.

Saturno Saturno, com seus notáveis anéis, é o segundo maior planeta do Sistema Solar. Sua atmosfera, em função do calor irradiado do interior de Saturno, apresenta-se em constante turbulência, com ventos de mais de 1 800 quilômetros por hora que criam bandas visíveis nas suas camadas superiores em tons de amarelo e dourado.

Júpiter O maior e mais massivo planeta do Sistema Solar exibe peculiares faixas multicoloridas criadas por fortíssimos ventos que percorrem faixas longitudinais na parte superior de sua atmosfera. Nas camadas gasosas inferiores do planeta, a pressão atmosférica é suficiente para liquefazer o hidrogênio.

O Sistema Solar é constituído não só por planetas, com os seus satélites, mas também por milhares de asteroides e milhões de cometas. Compreende o conjunto constituído pelo Sol e todos os corpos celestes que estão sob seu domínio gravitacional. A estrela central, maior componente do sistema gera a sua energia através da fusão de hidrogênio em hélio, dois de seus principais constituintes. Essa estrela chama-se Sol. O Sol brilha devido à reação de fusão nuclear no seu núcleo, onde se estima uma temperatura cerca de 15.000.000ºC, responsável pelo vento solar que se espalha com grande velocidade.

Marte

O Sol está a cerca de 150 milhões de km da Terra

Nas camadas gasosas inferiores do planeta, a pressão atmosférica é suficiente para liquefazer o hidrogênio. . Com metade do tamanho da Terra, apresenta acidentes geográficos notáveis, como o Monte Olimpo, o maior vulcão extinto do Sistema Solar, com altitude três vezes maior do que a do Monte Everest

Terra

Seu núcleo é constituído principalmente por ferro, ao redor do qual encontra-se uma camada de rochas fundidas, por sua vez cercada por uma crosta relativamente fina e dividida em placas tectônicas em constante movimento, responsáveis pelas atividades sísmica e vulcânica na Terra.

Vénus Apesar de o núcleo ferroso de Vênus ser similar ao da Terra, a rotação extremamente lenta de Vênus não permite a existência de um campo magnético. A atmosfera venusiana, extraordinariamente espessa e violenta, é composta primariamente por dióxido de carbono e vapores de ácido sulfúrico na forma de nuvens permanentes que envolvem todo o planeta.

Mercúrio O planeta mais próximo do Sol, que gasta somente oitenta e oito dias para completar seu período de translação, possui uma aparência acinzentada com inúmeras marcas de impactos que lembram a superfície lunar. Mercúrio possui uma atmosfera extremamente rarefeita, formada somente de partículas retidas do vento solar que logo se perdem devido à intensa radiação oriunda da estrela.

14


Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão

As Luas A nossa e as outras Um satélite natural ou lua é um astro que circula em torno de um planeta principal, isto é, não orbita em torno de uma estrela. Poe exemplo, a Lua é um satélite da Terra. Porém, algumas luas são maiores que alguns planetas principais, como Ganímedes e Titã, satélites de Júpiter e Saturno, respetivamente, que são maiores que Mercúrio. Assim sendo estes satélites, se orbitassem o Sol, seriam mundos de pleno direito.

Apesar disso, existem outros satélites que são muito menores e têm menos de 5 km de diâmetro, como várias luas do planeta Júpiter. Comparação dos diâmetros dos corpos celestes do Solar

Caronte, a lua de Plutão tem mais ou menos metade do diâmetro deste último. Mercúrio e Vénus são os únicos planetas do Sistema Solar que não têm luas.

A nossa Lua Devido aos seus movimentos em órbita da Terra e à sua própria rotação, o reflexo da luz solar varia.

A essas variações chamam-se Fases da Lua, ou lunares. Os seus nomes são Lua Nova, Quarto Crescente, Lua cheia e Quarto Minguante.

A Lua A Lua foi visitada pela primeira vez pela sonda Soviética Luna 2 em 1959. É o único corpo extraterrestre que foi visitado por humanos. A Lua não tem atmosfera. Mas dados recolhidos sugerem a existência de gelo nalgumas crateras profundas, perto do Pólo sul da Lua, que estão sempre à sombra. Sem atmosfera ou campo magnético, a superfície da Lua está exposta diretamente ao vento solar. A superfície da Lua está coberta de crateras, cicatrizes de impacto frequentes durante o início da história do Sistema Solar.

Reflexo da luz solar na superfície da Lua Visto da Terra

Devido ao facto de ter uma rotação síncrona, apenas podemos observar um dos lados. O lado negro só pode ser visto em pequenas porções perto do limbo devido à libração.

15


Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão

Corpos menores O Sistema Solar é constituído não só por planetas, com os seus satélites, mas também por milhares de asteroides e milhões de cometas. O cometa é um desses corpos menores que quando se aproxima do Sol passa a exibir uma atmosfera difusa, denominada coma, e nalguns casos apresenta uma cauda, ambas causadas pelos efeitos da radiação solar e dos ventos solares.

Meteoros Esporadicamente a Terra intercepta regiões do espaço onde cometas e asteroides que por ali passaram deixaram uma trilha de detri-

Considerados fragmentos remanescentes da formação do Sistema Solar rochosos, cujas dimensões variam entre algumas dezenas de metros e um quilómetro.

A cauda pode ter vários milhões de comprimento. É semelhante a um asteroide mas composto principalmente por gelo. No nosso sistema solar, as órbitas dos cometas estende-se para lá da órbita de Plutão.

Meteoro observado por sonda

Cometa apresentando uma cauda

Asteroides

tos, ocasionando um surto de atividade denominado chuva de meteoros, durante a qual se podem contabilizar centenas ou até mesmo, em certos casos, milhares de meteoros por hora.

A maioria dos asteroides movemse entre as órbitas de Marte e Júpiter, formando um anel a que se dá o nome de Cintura de Asteroides. Colisões de asteroides com a Terra foram responsáveis por significativas alterações na história geológica e na evolução da vida da Terra.

Estrelas Cadentes Frequentemente penetram na atmosfera terrestre com enorme velocidade (dezenas de quilômetros por segundo), provocando sua combustão e vaporização mas não atingindo, na maioria das vezes, a superfície de nosso planeta, caracterizando um meteoro ou, na cultura popular, estrela cadente, já que ao entrar na atmosfera deixa um intenso rastro luminoso.

Cometa Meteoro Cometas e Meteoros têm visuais muito parecidos, mas são fenómenos muito diferentes.

Meteoroides Alguns meteoroides mais densos ou de maiores dimensões eventualmente conseguem atravessar a atmosfera, mesmo que fragmentados durante o processo, e chegar à superfície terrestre, passando a ser denominados meteoritos. Sua origem pode ser diversa, derivando de cometas, asteroides ou até mesmo de Marte ou da Lua. São classificados segundo quatro categorias principais, de acordo com sua estrutura e composição: condritos (mais comuns), acondritos, ferrosos e ferrososrochosos.

Chuva de meteoros

Esse fenômeno ocorre com relativa frequência, sendo que em muitas noites é possível avistar alguns meteoros.

16


Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão

Comparação dos corpos menores Por vezes existe confusão, regra geral, por falta de uma procura de informação detalhada, sobre quais as diferenças entre cometas, asteroides, meteoroide, meteoro e meteorito. Na imagem seguinte pode-se observar as diferenças claramente e de uma maneira interessante.

17


Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão

Colisão Planetária Num raio de treze anos-luz a partir do centro do Sistema Solar existem 25 sistemas estelares e, segundo estimativas, até 32 anos-luz de distância poderão vir a ser confirmados alguns que não foram ainda Perturbações descobertos, por causa de seu brilho extremamente fraco. Num futuro distante a órbita de Mercúrio, por exemplo, tenderá a se tornar cada vez mais excêntrica, levando o planeta a possivelmente cruzar com a órbita de Vênus ou mesmo com a da Terra, perturbando a trajetória de todos os planetas interiores e propiciando, de acordo com cenários projetados, uma colisão de Mercúrio com Vênus em 3,5 bilhões de anos ou a ejeção do primeiro para fora do Sistema Solar. Essas perturbações podem causar, ainda, uma colisão entre o nosso planeta e Mercúrio ou Marte em alguns bilhões de anos, o que varreria completamente qualquer forma de vida ainda presente na Terra. Representação da colisão de Mercúrio com Vénus

Vaporização de Planetas O aumento da temperatura e da luminosidade afetará todos os corpos do Sistema Solar. Os oceanos da Terra serão completamente vaporizados e as temperaturas na superfície do planeta poderão chegar a mais de 1 200°C. O gelo presente nas luas de Júpiter se fundirá e provavelmente se tornará vapor. Em Neptuno as temperaturas serão semelhantes às da Terra atualmente e no Cinturão de Kuiper o calor será suficiente para vaporizar os cometas. O Sol se torna, então, uma anã negra, um objeto frio e escuro que vaga em meio a outras estrelas sem emitir nenhum tipo de radiação, cercado por possíveis remanescentes do que um dia foi o Sistema Solar.

Os gigantes gasosos, por outro lado, não devem sofrer mudanças significativas em suas órbitas devido a esse processo, por conta, sobretudo, de suas massas consideravelmente superiores às dos planetas internos.

Representação da vaporização de um planeta

Caos Uma das questões debatidas entre os cientistas refere-se à estabilidade do Sistema Solar. Sabe-se que os planetas exercem atração gravitacional entre si e, portanto, suas órbitas não são perfeitamente estáveis. Uma vez que essas variações são cumulativas, o Sistema Solar poderá entrar em um período caótico no qual a relativa estabilidade existente hoje não mais prevalecerá. Representação do possível Caos Espacial

18


Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão

Colisão Intergalática Daqui a cerca de quatro bilhões de anos a Via Láctea entrará em um processo de fusão com a Galáxia de Andrômeda, atualmente a 2,5 milhões de anos-luz de distância. Apesar de o Universo estar em expansão, com a maioria das galáxias se afastando umas das outras, as duas exercem interação gravitacional mútua, direcionando-as para uma colisão a uma velocidade de aproximação de cerca de 400 mil quilômetros por hora em relação à Via Láctea. As possibilidades de ocorrerem embates entre as estrelas que as compõem são muito remotas, devido à imensa distância a que se encontram umas das outras; no entanto, serão direcionadas para órbitas aleatórias totalmente diferentes em torno do novo centro galáctico que se formará. Por isso, o Sol e consequentemente os outros corpos do Sistema Solar serão movidos para outra região da galáxia, provavelmente bem mais afastada do centro, mas sem o risco de serem destruídos. A fusão das galáxias levará mais dois bilhões de anos para se completar, e no fim formarão uma imensa galáxia elíptica.

Possível aspeto, sob forma artística, do choque intergaláctico

19


Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão

O fim do Sistema Solar A morte de uma estrela O Sol realiza a fusão do hidrogênio em hélio para produzir energia e se manter estável. Ao longo do tempo, contudo, o consumo de hidrogênio faz as taxas das reações diminuírem e, para retornar ao equilíbrio, o núcleo contrai-se e se torna mais quente. Esse processo provoca o gradual aquecimento da estrela ao longo de bilhões de anos, mantendo-se estável. No entanto, o Sol passará por grandes mudanças quando o hidrogênio, o seu combustível, se tiver exaurido por completo. Em geral as proximidades do Sistema Solar são pouco povoadas por estrelas, a maior parte delas com dimensões e brilho menores que os do Sol e constituintes. Estima-se que pelo menos nos próximos quarenta milhões de anos os planetas devam ocupar aproximadamente suas órbitas atuais. Num dos estágios finais de sua existência o Sol, devido à instabilidade no núcleo, deverá ejetar suas camadas exteriores, que brilharão durante alguns milhares de anos e formarão uma esplendorosa nebulosa planetária semelhante à Nebulosa de Hélix.

Nebulosa de Hélix

Ciclo de vida do Sol

O final da estrela Daqui a 3,5 bilhões de anos, o que um dia foram os oceanos ter-se-á transformado em vastas planícies. E os antigos continentes ter-se-á tornado planaltos. É que, por aquele tempo, o Sol terá aumentado em 40% o seu brilho, secando de vez o planeta e varrendo a atmosfera para o espaço. No auge da catástrofe, a Terra não passará de uma bola incandescente, sem atmosfera. As rochas ter-se-ão derretido e o relevo, se achatado. Daqui a 7 bilhões de anos, ele começará a pulsar aumentando e diminuindo de tamanho em mais de 200 vezes. Seu diâmetro crescerá milhões de quilômetros e engolirá Mercúrio.

Representação da perda de matéria

Em cada expansão ele perderá matéria. Sob menor força gravitacional, os planetas saltarão para órbitas mais distantes.

20


Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão

O Fim do Mundo Frequentemente penetram na atmosfera terrestre com enorme velocidade, minúsculas partículas de poeira e numerosos corpos de dimensões consideravelmente menores que asteroides, denominados meteoroides, provocando a sua combustão e vaporização mas não atingindo, na maioria das vezes, a superfície do planeta. Perigo Iminente Num futuro distante a órbita de Mercúrio, por exemplo, tenderá a se tornar cada vez mais excêntrica, levando o planeta a possivelmente cruzar com a órbita de Vênus ou mesmo com a da Terra, perturbando a trajetória de todos os planetas interiores e propiciando, de acordo com cenários projetados, uma colisão de Mercúrio com Vênus em 3,5 bilhões de anos ou a ejeção do primeiro para fora do Sistema Solar. Essas perturbações podem causar, ainda, uma colisão entre o nosso planeta e Mercúrio ou Marte em alguns bilhões de anos, o que varreria completamente qualquer forma de vida ainda presente na Terra.

Logo após o planeta anão Ceres, Vesta é o maior asteroide do Sistema Solar, com um diâmetro aproximado de 530 quilômetros. A gravidade de Júpiter não só não permite que a distribuição de asteroides numa zona denominada Cinturão de Asteroides seja uniforme, originando espaços relativamente vazios denominados Lacunas de Kirkwood, como também ocasionalmente altera a órbita de alguns desses corpos, direcionando-os para o interior do Sistema Solar. Colisões de asteroides com a Terra foram responsáveis por significativas alterações na história geológica e na evolução da vida em nosso planeta.

21


Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão

Ameaça interna Sobrevivemos a muitas catástrofes no nosso planeta. Já fomos à Lua. Enviamos sondas para muito mais além. Já temos o conhecimento que o Sol vai terminar e, portanto, extinguir a vida no nosso planeta . Já conseguimos prever a colisão da nossa galáxia com outra vizinha, e qual o resultado. Até já falamos no Big-Crunch, ou seja, no fim do Universo, pois assim começou também irá acabar. Com tanto para nos destruir, por vezes devíamos para e olhar para o que se passa internamente, isto é, à superfície do nosso planeta. Quando não temos nada que nos ameace de destruição, o Homem encarrega-se de inventar e construir algo que é passível de acabar com a vida no planeta. Parece que não estamos satisfeitos com buracos na camada de ozono, com o aquecimento global, com o desgelo dos polos e a subida dos oceanos, com a crescente poluição, com os graves desequilíbrios sociais, com as guerras, com as ameaças terroristas, com as doenças ou até com a própria morte natural. Já existem tantas maneiras mudar tão radicalmente que a maioria dos humanos não irá sobreviver. Queremos mais. Queremos destruir mais. Até quando o planeta vai aguentar esta ameaça que somos nós próprios? Até quando conseguiremos adiar uma guerra nuclear? O que queremos mais?

22


Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão

23


Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo

Centro de Formação e Reabilitação Profissional de Alcoitão

Você sabia que: 

Neste instante a Terra gira a mais de 1600 km/h no Equador

Estamos a orbitar o Sol a mais de 107.00 km/h

O Sistema Solar está a orbitar o Centro galáctico a mais de 777.000 km/h

A nossa Galáxia viaja pelo Universo a mais de 2.000.000 km/h

24


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.