Revista DGE by Anderson Joseph

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SUMÁRIO EDITORIAL

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ALFABETO VISUAL

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Signo, Marca, Sinal Ponto Linha Proporção Superfície e Textura

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CONTRASTE VISUAL Cor Tom Escala

MENSAGEM VISUAL Representacional Abstração Simbolismo

TÉCNICAS VISUAIS Instabilidade Simetria Assimetria Simplicidade Complexidade Unidade Fragmentação

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EDITORIAL Os assuntos e imagens aqui abordados serão mostrados através da arte, jogos eletronicos, Hq’s e também outros gêneros , pois o papel do Designer Gráfico abrange muitos deles. Design não é um assunto sobre o qual a maioria das pessoas conversa corriqueiramente. Usamos esta palavra várias vezes, ali, entre o futebol e a música, quando dizemos que um carro tem um novo design ou que alguém faz web design, vez ou outra ela aparece meio involuntariamente no vocabulário. Mas será que a maioria das pessoas sabe qual a função do design? Não que cada ser humano tenha que ser um conhecedor do assunto, porém, tendo uma noção clara da função e das capacidades do design ele passa a ser um aliado, mais uma ferramenta disponível para a solução de problemas do cotidiano. Como uma explicação rápida, podemos considerar que fazer design gráfico (que é nossa área mais específica) é projetar linguagens, ou seja, pensar detalhadamente como comunicar não só de forma eficiente, como também inteligível e estética, gerando uma melhor experiência nesta relação.


ALFABETO ALFABETO VISUAL VISUAL ALFABETO VISUAL PARA USAR, FAZER E COMPREENDER AS DIVERSAS LINGUAGENS

Todas as linguagens têm um sistema próprio de organização. A linguagem visual também possui seu código, ou seja, os elementos que servem para formar suas mensagens. Compreendemos e usufruímos melhor essas mensagens quando conhecemos seus elementos constituintes, as estratégias que o autor utilizou e o funcionamento desses recursos sobre nossa sensibilidade, ou seja, o “alfabeto” visual.


Signo, Signo, Marca, Marca, Sinal Sinal Quando andamos sobre a areia, vamos deixando nossos rastros, marcas dos nossos pés, nossos sinais. Quando nosso corpo, ou um instrumento, entra em contato com uma superfície, produzimos marcas. Estas, por sua vez, podem ser voluntárias ou involuntárias. Quando temos a intenção de transmitir ideias, essas marcas são chamadas de signos. O signo é uma forma associada a uma ideia. Pelos signos nós nos comunicamos com os outros, e transmitimos nossas mensagens. Produzimos signos no cotidiano quando, por exemplo, fazemos marcas nos nossos cadernos, com o objetivo de chamarmos a atenção para algum ponto importante; quando desenhamos no gesso da perna de um amigo acidentado para dizer que lhe temos muita afeição; quando marcamos um cimento fresco para a posteridade; quando criamos códigos secretos de comunicação com outras pessoas... Quando produzimos nossos sinais voluntários, não espontâneos, para comunicar ideias, de acordo com a superfície, escolhemos instrumentos, como o lápis, o pincel, o giz, a caneta... Esses últimos produzem o que chamamos de marcas gráficas, que têm várias configurações. Vamos conhecê-las para percebê-las melhor e para utilizá-las em nossas mensagens visuais.

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Ponto

Um ponto numa página em branco parece pouco, mas é muito diferenciador de uma página em branco. A utilização do ponto como marca gráfica é infinita. É o sinal gráfico mínimo e elementar. Caracteriza-se por uma localização em um espaço. Quando os pontos são multiplicados, seu poder de expressão e de comunicação amplia-se. Eles podem criar ideias, comunicar sensações, dar ideia de movimento, ritmo, luz, sombra, volume, atmosfera. Quando colocados em fila, por exemplo, criam a ideia de linha.

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Linha Linha

O mundo em que vivemos nos oferece vários exemplos de linha: linha do horizonte, linha divisória entre estados, linha definida pela margem de um rio, linha de contorno dos objetos... A linha é uma marca contínua ou com aparência de contínua. Quando é traçada com a ajuda de qualquer instrumento sobre uma superfície, chama-se linha gráfica e é o sinal mais versátil, pois pode sugerir movimento e ritmo, comunicar sentimentos e sensações.

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Os artistas exploram as possibilidades expressivas das linhas, principalmente pela maneira como realizam o contorno das figuras, transmitindo dinamismo, velocidade, Ă­mpeto, harmonia, musicalidade, violĂŞncia, agressividade, medo, dor... As linhas definem as figuras e as formas.

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Proporção Se observarmos com atenção as dimensões (altura e largura) de uma árvore, veremos que há relações entre esses dois dados. Se desejamos desenhá-la, temos que observar essas relações. São as suas proporções, ou seja, as relações matemáticas que existem entre suas medidas. Essas relações continuam iguais mesmo que o nosso desenho seja reduzido para o tamanho de um selo ou ampliado para o tamanho de uma parede.

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Quando não respeitamos as proporções, nossos desenhos ou trabalhos podem apresentar problemas. Mas há artistas que exploram justamente a falta de proporção ou a quebra das proporções para darem aos seus trabalhos um clima estranho e inquietante.

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Superfície e Textura

Quando observamos atentamente uma superfície, percebemos que suas características podem ser diferentes da impressão que nos deu à primeira vista. Uma superfície aparentemente lisa pode se mostrar, vista por meio de uma lente, com outra personalidade: enrugada, esponjosa, crespada, aveludada, acetinada, felpuda, granulada, ondulada. Esses aspectos da trama e do entrelaçamento das fibras que constituem a superfície são chamados de textura.

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Cada tipo de textura pode provocar um tipo de sensação. Talvez porque traga alguma lembrança, talvez porque estimule alguma forma de impressão sensorial. A combinação de texturas diferentes num desenho ou numa pintura produz efeitos interessantes e surpreendentes.

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Cor

Imagine o mundo sem as cores, como nos filmes em preto e branco. Qual seria a sensação de viver num mundo assim? Embora os efeitos estéticos alcançados pelo preto e branco sejam muito apreciados, as cores fazem parte da nossa vida, e não podemos nem imaginar o mundo real sem elas.

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As cores podem, também, transmitir ideias ou conceitos. Elas têm uma função simbólica muito importante no nosso dia-a-dia. Quando associada a uma ideia, numa determinada circunstância, a cor funciona como um símbolo.

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Tom Tom

O tom é expressado pelo grau de intensidade de um preenchimento – preto ou colorido – e está intrinsecamente fundamentado na relação luz e sombra.

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Escala Escala

A proximidade de elementos em diferentes tamanhos associados seja pela forma, ou pela cor, ou por ambas, passa uma forte idÊia de escala pela possibilidade de comparação que permitem.

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MENSAGEM VISUAL

Redução de detalhes visuais ao seu mínimo irredutível, simplificação radical, ou seja, ser simples. Refere-se a um grupo, ideia, atividade comercial, instituição ou partido político. Não pode por defenição, conter grande quantidade de informação pormonorizada.

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" Para ser eficaz, um simbolo nĂŁo deve apenas ser visto e reconhecido, deve tambĂŠm ser lembrado, e mesmo reproduzido. " Dondis A Donis

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Representacional

É o que vemos e identificamos baseados no meio ambiente e na experiência, a realidade é a experiencia visual básica. Quanto mais representacional, mais especifica é, ou seja, é uma comunicação forte e direta dos detalhes.

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" A visão é o único elemento necessário á compreensão visual." Dondis A Donis

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Abstração

A qualidade sinestésica de um fato visual reduzido a seus componentes visuais básicos e elementares, enfatizando os meios mais diretos, emocionais e mesmo primitivos da criação de mensagens. É uma redução do que vemos até ao básico e elementar.

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" Em termos visuais a abstração é uma simplificação que busca um significado mais intenso e condensado." Dondis A Donis

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Simbolismo São sistemas de simbolos codificados criados arbitrariamente pelo homem com atribuição de significados. Um símbolo para ser efectivo não se deve apenas ver e conhecer, mas também recordar e reproduzir com facilidade, pelo que se deve possuir pouca informação detalhada.

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O símbolo é símples e deve referir-se a um grupo, uma idéia, um negócio, uma instotuição, uma organização política etc...

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TÉCNICAS VISUAIS As técnicas oferecem ao designer uma grande variedade de meios para a expressão visual do conteúdo. Existem como polaridades de um con$nuum, ou como abordagens desiguais e antagônicas do significado. As técnicas visuais não devem ser pensadas em termos de opções mutuamente excludentes para construção ou a análise de tudo aquilo que vemos. Os extremos de significado podem ser transformados em graus menores de intensidade, a exemplo da gradação de tons de cinza entre o branco e o preto.

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As sutilezas compositiva de que dispõe o designer deve-se em parte à multiplicidade de opções, mas as técnicas visuais também são combináveis e interatuantes em sua utilização compositiva. É preciso esclarecer um ponto : as polaridades técnicas nunca devem ser sutis a ponto de comprometer a clareza do resultado.

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Instabilidade Instabilidade

A instabilidade é a ausência de equilíbrio e uma formulação visual extremamente inquietante e provocadora.

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Simetria

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Simetria é equilíbrio axial. É uma formulação visual totalmente resolvida, em que cada unidade situada de um lado de uma linha central é rigorosamente repetida do outro lado. Trata-se de uma concepção visual caracterizada pela lógica e pela simplicidade absolutas, mas que torna-se estática e mesmo enfadonha.


Assimetria

Os gregos veriam na assimentria um equilíbrio precário, mas na verdade, o equilíbrio pode ser obtido através da variação de elementos e posições, que equivale a um equilíbrio de compensação. Nesse tipo de design, o equilíbrio é complicado, uma vez que requer um ajuste de muitas forças.

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Simplicidade

A ordem contribui enormemente para a síntese visual da simplicidade, uma técnica visual que envolve a imediatez e a uniformidade da forma elementar, livre de complicações ou elaborações secundárias.

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Complexidade A complexidade compreende uma dificuldade visual constituída por inúmeras unidades e forças elementares, e resulta num difícil processo de organização do significado no âmbito de um determinado padrão.

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Unidade

A unidade é um equilíbrio adequado de elementos diversos em uma totalidade que se percebe visualmente. A junção de muitas unidades deve harminizar--se de modo tão completo que passe a ser vista e considerada como uma única coisa.

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Fragmentação

A fragmentação é a decomposição dos elementos e unidades de um design em partes separadas, que se relacionam entre si mas conservam seu caráter individual.

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