Concepções de arte pública e de museu na experiência da Unidade Experimental do Museu de Arte Modern

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Ocupando-se do estímulo de liberdade e a expansão da ludicidade humana, o museu deveria transformar o lazer em atividade criadora. Frederico Morais relaciona tal ideia ao conceito de “crelazer”, termo cunhado por H lio Oiticica, em que defendia que o mundo se cria no nosso lazer, em torno dele, como resultado do êxtase dos desejos humanos. O ato de criar ganha importância. O museu torna-se ação criadora um propositor de situações artísticas que se multiplicam no espaço-tempo da cidade. (MORAIS, 1975, p.60). No artigo “Do Bloco Escola aos Domingos da liberdade”,

riação: M M como museu

ssica Gogan analisa a trajet ria educacional do M M Rio desde sua

criação até os eventos conhecidos como Domingos da Criação, organizados por rederico Morais em 1971, mostrando que o “DN experimental” da instituição poderia ir muito além do que seus idealizadores imaginavam. Durante os anos de atuação no M M carioca, at

1973, a preocupação de

rederico Morais “foi sempre a de

considerar, sobretudo, o comportamento do público, interessado mais na maneira de levar a obra de arte a ele do que exatamente no que lhe oferecer”. Morais estava interessado em investigar sobre o que os trabalhadores faziam em seus dias de folga. O crítico queria saber o que é o tempo livre e como as pessoas o percebiam.

3.5 Domingos da Criação (1971) Inicialmente pensado para ser o evento “ rte no Domingo”, o happening “Domingos da

riação” foi palco do emblemático acontecimento ambiental realizado

nos jardins do MAM Rio. O evento recebeu a singular proposta artística e educativa, que foi dividida em seis domingos, entre janeiro e agosto de 1971. O caso dos domingos da criação representa o sucesso da proposta pedagógica da Unidade Experimental do MAM carioca. A série de manifestações evidencia o alcance da dimensão pública da arte disposta no espaço da cidade e, faz refletir sobre a ideia de continuidade como posto pelo crítico de artes Roberto Pontual. Em nosso caso, a presente dissertação não tem por objetivo esgotar com detalhes cada acontecimento dos Domingos, pois entendemos que, até o momento, este assunto tem sido amplamente discutido em artigos, dissertações, teses e publicações tais como: “Domingos da riação: uma coleção po tica do experimental em arte e educação” (2017), de

ssica Gogan e

rederico Morais; “Os sentidos

experimentais dos Domingos da

riação” (2019), de

nna Luísa Veliago

osta; “

experiência dos Domingos da Criação no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro”


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REFERÊNCIAS

21min
pages 193-204

3.5 Curtir o MAM (1973

7min
pages 181-184

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

14min
pages 185-192

3.7 Atividade/Criatividade (1971

6min
pages 171-173

3.7 Circumambulatio (1972

6min
pages 174-180

3.6 O Curso Popular de Arte (1969 - 1972

1min
page 170

3.5 Domingos da Criação (1971

6min
pages 167-169

3.4 Plano-piloto da futura cidade lúdica

6min
pages 164-166

2.8 JAC - Jovem Arte Contemporânea (1973

9min
pages 144-150

2.7 Playgrounds (1969

7min
pages 134-143

3.3 Um laboratório de vanguarda

3min
pages 162-163

3. A UNIDADE EXPERIMENTAL

3min
pages 151-153

3.1 Histórico

14min
pages 154-160

2.6 Arte no Aterro: um mês de arte pública (1968

21min
pages 122-133

3.2 Objetivos

1min
page 161

2.4 Ações participativas: a virada neoconcreta

16min
pages 110-119

2.5 Intervenções Didáticas

4min
pages 120-121

2.3 O experimental em questão

4min
pages 108-109

2.1.1 O Governo Militar e o panorama cultural no Brasil

6min
pages 87-89

2.2 O Experimentalismo Neoconcreto

6min
pages 105-107

2.1.2 As Artes Plásticas e a Ditadura Civil-militar no Brasil

13min
pages 90-104

2.1 História pública e furor de arquivo

14min
pages 80-86

BRASILEIRO

1min
page 79

1.4 Sobre a definição de museu e a nova museologia

1hr
pages 43-72

1. CONCEPÇÕES DE ARTE PÚBLICA E DE MUSEU

2min
page 30

1.1 Arte pública

16min
pages 31-38

a arte popular

10min
pages 73-78

1.2 Arte pública contemporânea

2min
page 39

INTRODUÇÃO

22min
pages 18-29

1.3 Arte extramuros

5min
pages 40-42

5 “O museu levado ao povo”: A política cultural brasileira entre a arte de elite e

1min
page 11
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